Fanfic: Fica comigo | Tema: original
Rain
Movi Luci as duas dá manhã. Como eu suspeitei haviam fotógrafos na frente dá casa onde o pai de Luci havia feito negócio há poucos dias.
As manchetes dos jornais estavam sendo bem claras. O mundo todo sabia o que havia acontecido. Mas a polícia jurava que está a mantendo o caso em segredo. Grande segredo esse que o mundo todo conhece.
Os boatos que Luci trocaria de casa era grande e haviam jornalistas na frente de quase todos os imóveis pertencentes aos pais de Luci. A levar de madrugada era só um meio das pessoas não a verem. Por isso escolhemos manter a casa toda escura e um dos carros particulares do senhor Hill.
Felizmente a propriedade era toda fechada, haviam mais três seguranças na casa. Um na guarita do lugar e dois fazendo rondas.
Eu ficaria na casa. No andar de baixo, perto das entradas. Com um interfone ligado ao quarto de Luci, caso precisasse que ela sumisse de vista.
O quarto do pânico do lugar era diferente do outro. Haviam duas entradas. Uma saída segura se ela precisasse sair as pressas dá casa.
O sistema de segurança foi desenvolvido pelas empresas Outer. Eram especialistas em tecnologia, e fizeram melhorias no sistema antigo, qual a antiga casa obtinha. As câmeras de seguranças continham baterias que continuariam a funcionar mesmo se os fios fossem cortados.
O segurança abriu o portão assim que viu o carro se aproximar, flashes começam a disparar na direção do carro.
Luci reclamou e abaixou a cabeça, impedindo que tirassem fotos do seu rosto.
Os jornais achavam que Luci tudo sofrido um atentado, que a pessoa morta e as hospitalizado era só um efeito colateral, porque o alvo era Lucinda.
Ela não sabia nada disso, havia feito de tudo durante o dia todo para esconder, qualquer sinal que fosse todos os boatos, pelo menos, pelos próximos dias.
Levei suas coisas até seu quarto, qual foi preparado para chegada de Luci. O quarto tinha a mesma decoração do outro, parecia um pouco maior.
- E Lissa? - Perguntou observando o quarto.
- Ela tem a própria casa.
- Você também tem. - Deu meio sorriso.
- Lissa só vai ficar com você se for extremamente necessário, caso contrário esse trabalho é só meu. - Apontei para o meu peito.
- E quando vai ser extremamente necessário?
- preciso resolver coisas dá empresa, vai ser necessário em algum momento que ela fique com você. E ela não é tão ruim quanto parece. Ela pode ser bem... Simpática quando quer. - Riu.
- Simpática foi a melhor palavra que arrumou?
- Foi. - Acabei sorrindo também.
- Ela tem namorada? - Perguntou puxando suas coisas até o closet.
- Desde quando você se interessa por mulheres? - A segui.
- Não me interesso. Só quero saber mais sobre a sarcástica e obsessividade de Lissa sobre sua bunda. - jogou a mala no chão e olhou pelo closet quase vazio.
- Ela não fala muito sobre sua vida pessoal. Isso é algo só dela. Vai ter que perguntar se quiser saber. - Dei de ombros. - Demorei duas semanas pra descobrir que era lésbica.
- A convidou para sair e levou um fora?
- Não. Eu a vi dando o fora em um cara que contratei. - Ri. - Foi o melhor fora que já vi na vida.
- E você já viu muitos foras na vida? - Luci perguntou sorrindo.
- Qualquer cara já presenciou muitos foras. - Franzi o cenho. - E você, já levou muitos?
- Não. Você sabe que eu não costumo... Ser muito direta. Isso evita muitos foras. - Balançou a cabeça.
- Ninguém dá um fora em uma estrela de cinema. - A não ser eu.
- Ninguém dá um fora em Rain McCartney. - Apontou para mim.
- Isso foi um elogio?
- Olhe só pra você Rain, quem seria a louça de dar um fora em você? - Me olhou de cima a baixo.
- Joenna Johnson, segundo ano. - Suspirei.
- Colégio não conta.
- Claro que conta. - Discordei.
- Claro que não, você deveria ser um carinho bem desengonçado e feio. - Gargalhou.
- Eu era bem bonitinho, tá.
- Se você diz. - Suspirou.
- Tudo bem, Lucinda? - Perguntei e sua cabeça balançou em um não.
- Não. Estou preocupada com Jorge. E o medo. - Desviou seu olhar para a janela. - E se eles voltarem?
- Você vai ficar bem.
- E se você ou Lissa não ficarem?
- Não pode pensar assim.
- E eu devo pensar como, Rain? - Choramingou. - Entraram na minha casa, mataram alguém que eu gostava e dois estão no hospital, Jorge provavelmente vai morrer. E até agora ninguém sabe o que aconteceu, o porque eles entraram e atiraram para todos os lados. Me proibiram de ir visitar os homens que estavam lá para me proteger. Não posso sair de casa sem pessoas me olharem como se eu fosse uma alienígena. E você acha que eu não percebi que andou escondendo os jornais e evitando que eu visse TV? - Começou a elevar a voz. - Eu não sou burra como você acha. O que eles estão falando de mim?
- Está na hora do próximo comprimido. - Murmurei.
- Eu não quero mais tomar essas merdas. Elas me deixam aérea...
- É melhor quando está assim. - Ela jogou a bolsa em mim.
- É como se eu estivesse drogada, impotente de fazer qualquer coisa, eu nem consigo pensar direito com aquela coisa no meu organismo. - Bateu o pé no chão.
- Luci, foi por isso que receitaram os comprimidos. Você está oscilando entre raiva e tristeza. Estão tentando controlar seu humor...
- EU NÃO SOU BIPOLAR. - Berrou para deus e o mundo escutar.
- Ninguém disse que você era. - Dei alguns passos para trás. - Você sofreu um trauma. É normal que esteja oscilando entre raiva e tristeza, você viu uma cena horrível. Ninguém merece ver algo assim. Os médicos só tentaram fazer o melhor para você. - Seus lábios tremeram e eu sabia que ela começaria a chorar. - você ainda tem sessões com aquele doutor? - Balançou a cabeça em um sim. - Está na hora de uma consulta com ele.
- Eu acho que sim. - concordou.
- Tome um banho, engula um comprido e vá dormir, eu vou conversar com o diretor do filme, tentar fazer com que ele te libere por mais alguns dias....
- Não, quanto mais tempo eu levar para voltar, mais dinheiro eles vão ter que gastar. E eu vou ser tratada como a garota que fodeu com o filme. Eu volto as gravações amanhã. De qualquer forma. Só vai ter mais duas semanas de gravações. Logo acaba e eu posso dar outro chilique. - Balançou a cabeça.
- Saiba que eu não concordo.
- Não precisa. - Balancei a cabeça em um sim.
- Tenha uma boa noite. - Virei de costas.
- Você também.
Autor(a): keller
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Luci Meu celular despertou no meio dá manha. Eu ainda me sentia cansada. Mas forcei meu corpo a levantar. Rain não estava em casa. De acordo com Lissa ele precisava resolver qualquer coisa sobre sua empresa e por isso ela está responsável por mim. Recebi uma mensagem dá equipe de gravação me avisando que come&cce ...
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