Fanfic: Um amor proibido | Tema: Harry Potter

 Meus pais se separaram há alguns anos de um jeito não muito agradavel, afinal, meu pai resolveu casar com a melhor amiga de infancia, cuja já tinha três filhos: Daniel, o mais novo e os gemeos Bo e Brendon Meu problema em particular é com ``irmão`` do meio, já que nos tornamos melhores amigos mas eu daria tudo para poder ser mais.
 Em um certo verão, juntamos algumas economias para irmos nós quatro para uma praia passar um fim de semana e aí é que começa essa história.

P.O.V. Liah

Foi uma viajem longa e eu só queria chegar logo no meu quarto de hotel, mas lógico que ele não era só meu. Tinhamos convidado minha melhor amiga para baratear o quarto e também curtir mais. Subimos disputando corrida mas como eu sou eu, tropecei em Elizabeth (liz) e caimos de bunda no corredor começamos a rir uma da cara da outra, acabando com meu mau humor. Chegamos antes por sermos menores( e não estarmos carregando malas) mas logo os garotos nos alcançaram e fomos erguidas do chão. Quando ví estava no ombro de Bo que ria e me fazia pensar como poderia estar me carregando junto com 3 malas, então olhei para baixo e vi suas costas e braços e lembrei de que era porque ele era um deus grego. ``A H TÁ`` disse baixinho. 

 Dani abriu a porta e nós entramos para ver as instalações: duas camas de casal,um sofá relativamente grande, uma porta marrom que presumi ser um banheiro, um armario da mesma cor da porta e duas janelas grandes com cortinas estampadas com folhas azuis mais escuras do que o resto do fundo. 

 - Estamos no quarto certo? - perguntou Brendon jogando sua mala em cima de uma das camas. - Não é o que eu imaginei.

-vai reclamar na recepção então. - Rebateu Liz se jogando de costas no sofá. - Pra mim está ótimo! Eu e a Liah dormimos numa cama e vocês três de conchinha na outra.

-Eu caibo no sofá... - Olhei furtivamente para ela, ja preparando a zoeira. - dou privacidade para você e o Daniel.

Liz me olhou como se eu tivesse dito que ela cometeu um assassinato e eu ri com os meninos, menos Dani que virou um pimentão. Eu juntaria esses dois se pudesse, mas a teimosia deles sempre foi maior.

Depois de um tempinho que nós descansamos, nos vestimos adequadamente e descemos rumo a beira da praia que ficava apenas uma avenida de distância. E enquanto desciamos as escadas confesso que foi minha vez de enrrubescer, afinal, Bo ao meu lado, apenas de bermuda branca e preta com uma estampa do que parecia com folhas de bananeira parecia um anjo, algo inalcançavel mas que ao mesmo tempo estava colocando o braço em meus ombros. 

Tentei dispersar meus pensamentos, até que chegamos na areia e todos estavam rindo da piada de elefante que Brendon havia contado. Eu realmente estava adorando estar alí, mas fiquei mais feliz quando entrei na agua e mergulhei. Era como recarregar as energias de tanto tempo ouvindo brigas entre meus pais pelo telefone e também reprimindo meus sentimentos pelo loiro descabelado que vinha correndo na areia com uma prancha. Espera, o que?

-De onde tirou isso? - perguntei, indo ate a beira, com a agua indo e vindo entre meus pés.

-Aluguei alí! - me respondeu com o sorriso largo de sempre. - Quer uma? Eu pago pra você!

-Nãaaaao! - Dei uma risada incrédula, desde quando ele sabia usar aquilo?- Não tenho equilibrio pra isso, mas... Cada vez que você ficar mais de 5 minutos sem caldos te pago uma bebida mais tarde. 

-Vai falir, gata. 

E pelo jeito eu iria mesmo! Ele era simplesmente incrível com aquilo e eu fiquei olhando, sentada em uma espreguiçadeira pensando ``o que raios ele não saberia fazer? ``, fora cozinhar. E uma lembrança veio em minha mente. 

FLASH BACK ON

Eram umas oito da manhã quando levantei, coloquei uma camiseta qualquer e desci para a cozinha. Era o final de semana em que meu pai e a mãe dos meninos tinham tirado para ir para Las Vegas (não somos ricos, eles são), Brendon dormiu na casa de uma garota e Dani ainda não tinha chegado da faculdade. Esse tipo de situação era a mais complicada pra mim, afinal eramos só Bo e eu, sozinhos, numa casa enorme. Chegando na cozinha o encontrei se protegendo da frigideira de bacon com a tampa de uma grande panela. Abri um sorriso e não pude conter a gargalhada até ele se virar para mim e me olhar daquele jeito qua só ele sabe. Olhei para baixo, mordi o labio de nervoso e cheguei perto daquele monumento de homem apenas vestindo uma calça jeans e meias brancas. 

-Você colocou óleo de mais. - Falei ja virando a frigideira na pia e abrindo a torneira para esfriar, - Pronto, agora não espirra mais. 

-Eu não tenho jeito com isso! - Reclamou colocando a tampa na mesa. - Ainda bem que tenho você! 

Ele me deu um beijo na testa e eu senti aquele choquezinho de sempre quando me tocava, mas alem disso me puxou para um abraço que quase nos fez deixar o bacon queimar. Bo nao me largou, então me virei mesmo com ele e desliguei o fogo, então olhe para cima para tentar encara-lo. 

-Bom apetite! - estavamos nos olhando de perto e eu poderia prestar atenção aos detalhes de seu rosto pra sempre. - Se não pegar logo vai esfriar... 

 Foi então que Daniel entrou com um engradado de cerveja em cada mão.

FLASH BACK OFF

-Quer um babador? - Liz me tirou de meus devaneio. - Trouxe um pra você.

-Um babador? - perguntei ainda lerda, sem tirar os olhos dele.

-Não, retardada! - ela me esticou um cigarro. - Chega a ser bonitinho  o jeito que vocês se olham. Mas tanto doce ta me dando diabetes!

- Ele é só meu melhor amigo. - Respondi no automático. - Tenho carinho de amizade por ele.

- vai repetir até se convencer? - Ela deitou ao meu lado e jogou a cabeça para trás. 

-Até minha lingua cair. Obrigada pelo cigarro! Vou precisar de uns dez maços pra me acalmar.

-O que as mocinha estão fazendo? - Questionou Dani, então logo dei um jeito de sair. 

-Nada a Liz só estava dizendo que você joga bem. - ele, Brendon e mais uns caras estavam jogando futebol ao lado. - Bem eu vou voltar para a agua. 

Ela quis me matar naquele momento, tenho certeza. Mas ela tinha a oportunidade de ficar com o cara que queria e eu não podia deixar ela perder isso. Morgan, minha madrasta, queria ter a família perfeita, Bo mesmo ela não assumindo, era o filho favorito, e pra ajudar, meu melhor amigo, então só nos meus sonhos. Dado esses pensamentos que deram um nó em minha garganta, entrei na agua num lugar mais afastado deles e mergulhei novamente. Sabe-se lá quanto tempo fiquei na agua, mas ja escurecia quando resolvi sair. 

- Aonde você estava sua maluca? - Aquela voz.