Fanfics Brasil - ... Um amor proibido

Fanfic: Um amor proibido | Tema: Harry Potter


Capítulo: ...

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Hey... - falei tentando me afastar. - ainda te devo algumas bebidas, que tal irmos lá pra baixo?


claro... eu... vamos! - Bo gaguejou e tirou as mãos de mim rapidamente. - vamos voltar pra mesa. 


Fomos descendo e eu estava tão quente, que quase dava pra ver a olho nu. Não falamos muito, afinal em três anos, aquela era a primeira vez que acontecia alguma pegação entre nós, mesmo sem termos nos beijado. Eu sabia que se nossas bocas se tocassem eu iria querer mais. 


Quando chegamos na mesa, tocamos nossos copos e viramos algo alcoólico que não faço a menor ideia do que fosse. Ambos olhavamos para o chão e meus sentimentos estavam separados em felicidade por saber que ele também me queria, e pânico por não poder fugir com ele para um canto. 


-aonde vocês estavam? - Brendon perguntou chegando perto. - E aonde está o Daniel com o pedacinho de raiva? 


- a Liah prendeu os dois no quarto. - Bo respondeu prontamente. - vamos dar mais um tempo pra eles.


- Você não vale nada! - se referiu a mim rindo. - mas a idéia foi boa! Mas e vocês dois?


- no corredor. - respondemos em unissono.


- podiam ter me chamado! - resmungou Brendon. - queria ouvir também! 


-Da próxima vez que eles quiserem se matar eu te chamo. - prometi mordendo uma maçã. - Eu vou dar uma volta, guys. 


 Torci para não ser seguida e parece que deu certo. Até eu me sentar embaixo de uma palmeira, num lugar sem muita iluminação. Idiotice minha, porque dava bem de frente para o nosso quarto. Nao fiquei exatamente sozinha, pois via Liz e Dani conversando de pé, perto da janela. Eu estava feliz por terem se acertado, percebi quando ela roubou um beijo dele, mas ainda era doloroso. Morgan, minha madrasta, sempre foi meio maluca e era capaz de descontar em meu pai se soubesse que Bo e eu tinhamos qualquer coisa. Imaginei ela me colocando pra fora ou meu pai brigando com ela para expulsar o próprio filho. Eles queriam a família perfeita, eu só queria ele e agora tudo piorava porque todo o carinho que ele tinha por mim não era como amigo e apenas isso. Minha cabeça ia explodir! 


- ô das trevas... - e la vem o motivo da minha crise existêncial. - por que está ai? Achei que iamos beber.


 - ahn... apenas pensando. E vendo os pombinhos da janela. 


 - queria pedir desculpas. - sentou ao meu lado. - não queria forçar você. É que... é a primeira vez que não tem pressão da minha mãe em cima de mim. 


 - Você nao forçou... - eu olhava para o chão com um meio sorriso. - alem do mais não aconteceu nada, não é?


 - por você, aconteceria? - meu estomago revirou com sua pergunta. 


- temos mesmo que ter essa conversa?  


- estamos de baixo de uma arvore, no escuro, sem ninguém perto, Dani e Liz trancados, Brendon com uma garota e nossos pais em outra cidade. Não vamos ter essa oportunidade tão cedo.


 - tem razão, mas você já sabe a resposta. - disse o olhando, finalmente. - as coisas estao ficando cada vez mais dificeis. 


- não corre de mim, pelo menos. - ele chegou mais perto. 


- Se eu começar não vou mais conseguir parar. - me aproximei de seu pescoço. - o conflito interno vai fazer minha mente explodir! 


- só não me proíbe de te tocar...- fui puxada pra seu colo, num movimento só. - eu preciso disso.


Ele estava sentado com as pernas esticadas, eu em cima, com um joelho de cada lado de seu corpo. Já havia sentado em seu colo, sido carregada por ele e ate tinhamos dormido na mesma cama, mas a atração daquela posição estava acabando com meu lado racional. Encostamos nossos narizes, senti seu coração bater forte. Suas mãos que estavam em minhas costas foram descendo ate estarem em minhas coxas, em cima do jeans justo. Minhas mãos correram por conta própria até os botões daquela camisa, mas não a abri, apenas passei para dentro, tocando a pele de seu peito.


- não sei quanto tempo aguento. - sussurrei. 


- Você está no meu colo... - ele desceu um pouco com os lábios. - Não precisa aguentar nada,eu encaro as consequências depois, mas não sai daqui. 


Suas mãos subiram para minha cintura e me puxaram para mais perto ainda, assim senti sua excitação abaixo de mim. 


- Bo... - disse seu nome baixo, com o resto de fôlego que me restava. 


- tem idéia do quanto é difícil querer tanto alguém e essa pessoa ainda fazer questão de assistir tv em cima de mim? Com aquele short de pijama.


- Você anda sem camisa pela casa, eu tinha que me vingar. - ri, mordendo seu queixo. - 3 anos de tortura.  


- malvada! Ah é?


Ele me olhou com a expressão mais pervertida que ja tinha visto em seu rosto e me puxou para baixo, beijando meu pescoço, o chupando logo em seguida. Revidei arranhando suas costas e mesmo com a pouca luz, vi seus pelos se eriçarem. No meio das carícias, Bo parou, segurou meu queixo e sorriu.


 - Mesmo que não seja por completo, é tão bom ter você tão perto. - Disse-me enquanto respirava fundo. 


-Sempre estou perto... - Saí de cima, sentei ao seu lado novamente e puxei um cigarro. - Não nos desgrudamos desde que cheguei na casa.


- Vem cá. 


Ele roubou meu cigarro e tragou e chegou na frente do meu rosto. Fechou os olhos e soltou a fumaça em minha boca, eu a aspirei com os olhos fechados também e em seguida ouvimos nossos nomes sendo gritados.


- TIREM JA A GENTE DAQUI! - era Liz. Merda de olhos de águia! - SUA PSICOPATA!


- CALMA! - berrei. - vou destrancar a porta. Vem comigo? 


- Vamos. Eles estão bem... Senão ela teria jogado o Daniel lá de cima. 


Chegando na porta, a destranquei e eles estavam de mãos dadas, mas ambos com expressão brava. Virei e coloquei as mãos para trãs.


- Podem me prender! - Disse entre risos. 


- Eu devia te matar! - Dizia uma Liz muito brava me dando tapas no braço. - Pra sua sorte, to com fome demais pra isso! 


- também te amo, coisa linda! 


Ela saiu bufando, puxando Dani que movimentou a boca sem emitir som ``obrigado``. Joguei as chaves no pote e me joguei na cama. 


- Olha só, parece que você vai pro céu. - Bo, de pé em minha frente. - E logo no primeiro dia!


- Claro, fora os dois anos anteriores tentando. Mas pro céu eu não vou não, disso eu tenho certeza!


- Ah, e por que não? - ele me puxou e me sentei. 



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Autor(a): srtaweasley

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-Porque tranquei a porta.  Bo ficou surpreso e seu sorriso foi substituído por um perfeito "o" e virou a cabeça para conferir. Vendo a felicidade de Liz e Dani, eu resolvi que daria a mim esse presente: depois de eles sairem, virei a chave na porta. Ele me olhou e inclinou a cabeça como um cãozinho. - o que pretende? - perguntou, enquanto e ...


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