Fanfic: Procura-se uma Amante(Rendezvous with Revenge) - (VONDY - ADAPATADA) | Tema: VONDY

- Vou voltar para meu quarto - Dulce gritou, passando ao lado da quadra. Ann concordou, fazendo um gesto com a mão direita.

Quinze minutos mais tarde, Dulce estava no banheiro da suíte, mordendo o lábio inferior ao mesmo tempo que fitava o reflexo no espelho. Já estava olhando para si mesma havia algum tempo.

O biquíni negro parecia mais escandaloso do que nunca. Todo o seu corpo ficava exposto. Não importava o quanto tentasse ajeitá-lo, de alguma forma seus seios generosos davam a nítida impressão de que poderiam saltar da minúscula peça a qualquer momento. A cobertura era mínima, servia apenas para cobrir os mamilos, e com certa dificuldade.

A parte de baixo não era maior. Os dois pequenos triângulos, amarrados ao lado do corpo, deixavam tudo à mostra. Dulce não se atrevia a imaginar como ficava a parte de trás!

Suspirando, abriu a porta do banheiro, mas hesitou um pouco mais antes de sair, voltando para um último exame diante do espelho. Cerrando os dentes de raiva, decidiu trocar de roupa. A cor negra das peças acentuava ainda mais a palidez de sua pele.

- Nunca poderia usar isto em público - murmurou, desanimada. E tinha chegado a pensar em usá-lo na piscina, pra seduzir Christopher diante dos olhos de Natália...

- Eu concordo.

Dulce soluçou de susto, virando-se depressa. Seu coração disparou. Christopher sentara-se, de pernas cruzadas, na cadeira que ficava ao lado da janela. A luz do sol estava às suas costas, o que mantinha o rosto dele na sombra, por isso Dulce não podia saber qual era sua expressão.

Ela sentiu o calor subindo-lhe ao rosto, ao mesmo tempo que olhava ao redor, procurando algo para cobrir-se.

- Eu... não ouvi você entrando - ela balbuciou. - E, afinal de contas, você concorda com o quê? Acho que estou muito bonita! - Dulce sempre ficava incomodada com comentários sobre seu corpo.

- Sabe muito bem que não está muito bonita - Christopher murmurou. - Na verdade, está fantástica.

- Oh...

Christopher ergueu-se devagar, com seu corpo razoavelmente grande bloqueando grande parte dos raios do sol.

- Mas acho que está certa quanto a usar isso em público - ele continuou com voz rouca. - Acho que devia vesti-lo apenas para meus olhos.

Dulce piscou. A atmosfera do quarto ficou carregada por algo parecido com eletricidade, mas que ela sabia ser pura tensão sexual. Também sabia, mesmo sem olhar nos olhos dele, que Christopher a examinava com luxúria, com desejo. Isso provocou um arrepio que percorreu todo seu corpo... uma sensação muito excitante.

Quando ele começou a caminhar em sua direção, Dulce permaneceu no exato lugar onde estava, erguendo o queixo em desafio. O coração martelava com uma força cada vez maior à medida que Christopher se aproximava, mas ela não percebeu o brilho do desejo que esperava ver no rosto dele, apenas um olhar frio e especulativo.

- O que... você está fazendo aqui? - ela perguntou com voz trêmula quando ele estacou à sua frente. - A conferência só acabaria dentro de meia hora.

- Tive uma dor de cabeça - ele explicou, fixando a atenção nos seios fartos de Dulce, que arfavam com violência. - Precisava tomar uma aspirina.

- Oh...

- Mas acho que já passou - ele continuou com calma, até mesmo com frieza, abraçando-a e retirando com um gesto rápido a parte de cima do biquíni.

Dulce não disse uma palavra, apenas olhava para Christopher, chocada, enquanto era dominada por uma estranha sensação. Ele cobriu os lábios dela com um beijo, enquanto sua mão brincava com seus seios. Ela sentia que não conseguiria fazê-lo parar, mesmo que quisesse.

"Mas não quero que ele pare... não era verdade?", perguntou-se. Amava aquele homem como uma louca. Além disso, aquela era a solução perfeita para acabar com a influência sensual que Natália mantinha sobre ele.

Como amante, Christopher agiu como Dulce sempre suspeitara. Perfeito, frio... como uma máquina. E apesar disso tudo, ele era... muito excitante. Os movimentos dele não eram sedutores; pelo contrário, eram sempre objetivos.

Um pensamento perverso ocorreu a Dulce. Tudo era muito diferente do que experimentara com Dillon, que a seduzira com presentes e falsas promessas de amor. Quantas vezes Dillon dissera que a amava enquanto faziam amor?

Mentiras. Apenas mentiras.

Não houve nada disso com Christopher. Ele apenas oferecia sexo e, de uma certa forma, Dulce o admirava por isso. Oh, sim, preferia essa franqueza crua às mentiras de Dillon.

Quando as mãos dele abandonaram seus seios, ela gemeu, desapontada, mas logo sentiu que ele a envolvera de novo, segurando-lhe os quadris com firmeza. Ao mesmo tempo, Christopher voltou a beijá-la, explorando com a língua toda a doçura de seus lábios.

Ela mal podia acreditar no que sentia. Todo o seu corpo tremia ao simples toque dos dedos dele. Arqueou-se, arfando de forma incontrolável.

Depois de puxá-la para um abraço apertado, Christopher ergueu-a do chão e carregou-a para a cama. Depois, despiu-se com gestos precisos... mecânicos.

Por fim, Dulce conseguira recobrar o ritmo da respiração, sem saber ao certo como devia se comportar diante da frieza e do autocontrole dele.

- Por favor, não pare - ela gemeu de forma quase inaudível.

- Oh, meu Deus...

Naquele momento, Christopher colocou a mão entre as pernas de Dulce, abrindo-as devagar e preparando o corpo dela para encaixar-se ao seu.

Os olhos de Dulce ficaram injetados diante da iminente penetração, e, quando ela afinal aconteceu, por algum motivo estranho, Dulce lembrou-se de Dillon. Tudo era tão parecido... mas ao mesmo tempo muito diferente.

A diferença devia estar nela, Dulce concluiu. Depois disso, não conseguiu mais pensar com clareza, sentindo-o dentro de seu corpo, cada vez mais profundamente, até atingir o orgasmo.

Quando abriu os olhos, notou que Christopher a observava com atenção, e aquilo a exasperou. Ele era inumano, seu rosto permanecia controlado como se fosse um androide sem alma. E ela o queria selvagem! Não podia mais suportar aquela performance perfeita e mecânica.

Devia haver um homem apaixonante por trás daquela máscara fria, e Dulce iria encontrá-lo.

Os movimentos dela foram instintivos... suas mãos começaram a acariciá-lo de leve nas costas, ao mesmo tempo que erguia a cabeça e o beijava. Começou tudo com um beijo ávido, explorando cada minúcia da boca masculina; depois bem devagar, seus lábios desceram pelo pescoço, pelos ombros. Mantiveram-se bastante tempo sobre o peito de Christopher, mordiscando-lhe os mamilos, e então...

- Christopher... - ela gemeu, sentindo um desejo incontrolável ao notar que a expressão dele mudara por completo. - Oh, Christopher...

Ele pareceu congelar por um segundo, como se lutasse contra si mesmo, mas, quando os lábios de Dulce desceram, provocando um contato ainda mais sensual, todo o controle caiu por terra.

Christopher deixou escapar um som quase animal, caindo sobre ela com uma determinação selvagem. Não era mais o mesmo homem, a máquina se fora. Dulce sentiu a reação que provocara e entregou-se a ele outra vez, por completo. Seu corpo curvou-se em um arco tenso e sensual, e os dois pareciam respirar ao mesmo tempo. Logo depois, ambos atingiram um orgasmo delirante. A visão de Dulce ficou obscurecida, como se uma nuvem escura tivesse envolvido tudo.

Christopher suspirou, depois abandonou-se na cama, ao lado dela. Abraçou-a, ansioso, como se temesse uma fuga. Depois, ergueu a cabeça e encarou-a com um olhar atormentado.

- Por que você fez isso? - ele murmurou, respirando com muita dificuldade. - Eu queria protegê-la... mantê-la longe de tudo. Não devia ter feito o que fez. Tinha de ter me impedido. Droga, por que não o fez?

Impedi-lo? Será que ele estava brincando? Ela não conseguiria detê-lo mesmo que quisesse.

Dulce deixou escapar um longo suspiro. O calor do momento dava lugar à dura realidade. Ela precisava ser realista. Sabia o que estava fazendo quando decidira fazer amor com Christopher, e o que podia esperar dele depois disso: nada.

Mas aquilo continuava doendo. Quando ela iria aprender?

- Tudo bem, Christopher - Dulce disse num tom bastante calmo. - Se está preocupado quanto a uma possível gravidez, então pode relaxar. Se for outra coisa, esqueça também. Nunca fiz sexo sem proteção antes. Espero que possa dizer o mesmo.

- Não seja tola - ele disse surpreso. - Claro que posso.

Ela quase riu. Queria ter perguntado se fora a primeira vez que ele perdera o controle.

- Tem certeza absoluta de que não pode ficar grávida? - ele perguntou, grave.

A pergunta fazia sentido, mas Dulce não queria discutir o assunto. Estava entorpecida demais pelo que acontecera para pensar com clareza. Naquele momento, tudo o queria era encarar o que tinham acabado de fazer como um ato de amor. Pelo menos ela sentira tudo assim.

- Não existe risco, Christopher. Meu período acabou há poucos dias.

- Posso fazer uma receita para pílulas se você quiser.

- Ora, cale a boca, Christopher! Está estragando este momento.

Ele encarou-a, curioso.

- Que momento?

- Eu e você... abandonando nossa famosa hostilidade.

Christopher pareceu ficar chocado no primeiro instante, depois soltou uma risada.

- Eu devia ter imaginado que sexo com você não seria igual a nada que já tivesse experimentado. Nossa, nunca pensei que pudesse existir algo assim.

- Devo considerar isso um galanteio?

- Não, um cumprimento. Como eu já disse, não acredito em galanteadores. Você é muito boa na cama, sabia disso?

- Não estou na cama. Estou com você.

- Acho que isso devia acontecer de novo num futuro próximo - ele murmurou num tom sombrio.

- Quão próximo?

Houve um momento de silêncio, diante do qual Dulce chegou a ficar preocupada. Em que ele poderia estar pensando?

- Que tal depois do chá? - ele sugeriu, aninhando a cabeça no colo dela.

Dulce suspirou aliviada, franzindo as sobrancelhas.

- Marcamos um jogo de tênis com Henry e Ann, esqueceu?

- Deixe isso comigo - ele murmurou, beijando-a com suavidade em um dos seios. A carícia descomprometida era ainda mais doce, e Dulce reagiu com um gemido de contentamento. - Gosta de fazer amor à tarde? - Ergueu a cabeça e aproximou seus lábios dos dela.

- Sim - foi tudo o que ela conseguiu dizer.

Christopher começou a acariciá-la. Seus dedos de cirurgião tinham mesmo uma sensibilidade única, provocando arrepios de prazer que percorriam a espinha de Dulce.

- E no meio da noite?

Ela assentiu com um murmúrio. Deus, ele estava começando tudo de novo! Aquilo nunca acontecera a Dulce, que sentia-se feliz como num sonho.

- E pela manhã?

- Sim - ela balbuciou.

- O que acha disso antes do almoço? - Ele agora sorria, puxando-a. A proximidade dos corpos deixava Dulce perceber toda a virilidade dele.+

- Sim, Christopher... - ela gemeu extasiada, antes de fechar os olhos e perder todo o controle. Outra vez.

Enfim rolou!! E como rolou não é mesmo... 😈🔥🔥

Por hj é só amores. até amanha,e mais uma vez muito obrigada a todas que acompanham! Um bjoo!!