Fanfics Brasil - Capítulo 25: Impossível Acontecer A Janela - AyA

Fanfic: A Janela - AyA | Tema: AyA/Ponny/Anahí e Alfonso


Capítulo: Capítulo 25: Impossível Acontecer

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Capítulo 25: Impossível Acontecer


 


Alfonso :


Antes mesmo que pudéssemos fazer qualquer coisa, minha mãe simplesmente
paralisou vários segundos. Anny e eu sequer nos atrevemos a nos mexer, mesmo Anny querendo se levantar e sair correndo. Já me escondi e sofri demais por conta de opinião alheia, afinal somos maior de idade temos o direito de fazer com nossa vida o que bem entendermos e tudo que eu queria era assumir esse novo sentimento.


- Fale alguma coisa mãe. Qualquer coisa ! - aquele silêncio todo estava me tirando do sério


ANNY: Calma Poncho. Olhe para ela, está pálida. - sussurrou para mim com medo de ser ouvida


De repente veio a avalanche. Avanlanche essa que colocaria a prova toda a imagem que construí até agora.


NICOLE: Vocês só podem estar brincado ! Alfonso ? Ela é... uma.. - passou a mão nos longos cabelos loiros tentando encontrar a palavra certa que eu já sabia, na verdade, que seria a errada. - Uma empregada ! Como você pôde ? - aquilo nos atingiu com força igual a de um raio. Anny me olhou e lágrimas vieram em seus belos olhos azuis. Tentei abraçá-la porém conseguiu se levantar e fez o que eu mais temia. Saiu correndo porta afora. Tive de ficar ali sem poder ir atrás dela.


- E o que tem isso ? Emprega ou não é uma pessoa que me deu força até agora. Nunca imaginei isso de você, mãe. - começou a me enfurecer mas estava dando uma chance dela se redimir.


NICOLE: Meu filho, você foi criado no meio da sociedade. O que meus amigos vão pensar ? ME DIZ ?? - era a primeira vez que ela gritava assim comigo.


Respirei fundo com certa dificuldade. Me levantei ficando na frente dela, torcendo para não me desequilibrar.


- Escuta aqui, Dona Nicole ! Anahí é uma moça direita e não essas fúteis que a senhora vivia me jogando em cima. Vou ficar com ela SIM ! Estou quase recuperado. Com ou sem seu consentimento... - fui imterrompido por um fato inédito. Minha própria mãe havia me dado um tapa. Ela nunca levantou a mão pra ninguém e resolveu fazer isso justo agora.


NICOLE: No que você se tornou ? NO QUE ?? PORQUE ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO ? COM SEU PAI ? - seus gritos saíram do controle mas eu não iria deixar aquilo por menos.


- MEU PAI VAI FAZER O QUE VOCÊ NÃO QUER, QUE É ME APOIAR ! ADEUS ! - criei força e passei por ela com o pouco de força que consegui. tinha que ir atrás da Anny depressa ou seria tarde demais.


Vi Dona Luisa me chamar diversas vezes querendo saber o porque dos gritos, enquanto meu pai saiu do escritório fazendo a mesma pergunta. Ele apenas me olhou correndo e deduziu, pelo choro histérico que minha mãe iniciou do corredor, que a coisa tinha sido séria.


Demorei alguns minutos para encontrar Anahi. A vi juntando a pouca roupa que tinha, colocando tudo dentro de uma pequena mochila. Seus olhos e rosto estavam completamente inundados e me senti ainda mais culpado. Me aproximei na hora a interrompendo.


- O que está fazendo ? Você não vai a canto algum. - tirei uma peça de roupa da mão dela jogando em cima de sua cama.


ANNY: Me solta Alfonso ! Preciso sair daqui. Sua mãe me odeia ! - sua voz estava quase inaudível devido as lágrimas.


- Vem aqui, vem, meu amor. - a chamei e abracei seu frágil corpo. tremia muito me fazendo chorar junto com ela. - Prometo que tudo isso irá se resolver. - precisava convencer a mim mesmo disso.


ANNY: Tenho medo. - falou com o rosto colado ao meu peito. podia sentir sua angústia, queria tirar isso dela para nos fazer sentir melhor.


Logo meu pai apareceu no pequeno quarto completamente angustiado porém vi o esforço dele em não nos assustar.


LEAN: Meu Deus ! Filho ! Anahi ! - seu desespero fora tamanho


- Eu vou resolver pai. Não se preocupe. - falei sério enquanto ainda consolava Anny que não havia parado de chorar e tremer


LEAN: Não sei porque sua mãe agiu assim. Pedi a D. Luisa para dar aqueles calmantes que ela tomava a um tempo. É verdade o que eu ouvi ? Vocês estão juntos ? - nos olhou com aquele olhar de pai que eu imaginava nem existir nele


Anny apenas assentiu com a cabeça envergonhada e eu concordei. Meu pai se aproximou de nós nos abraçando como se fosse pai de Anny também.


LEAN: Não fique assim, filha. Minha esposa está doente. - falou com pesar e eu o olhei sem entender. Doente ? Como assim ? - Vamos para outro lugar e eu conto tudo a vocês. Não chore mais menina. - entregou um lenço que carregava sempre consigo para que ela assoasse o nariz e limpasse um pouco o rosto.


- Para onde vamos ? Qualquer lugar aqui em casa, mamãe irá nos ver. - não conseguia pensar em mais nada. queria proteger Anny e arrumar uma forma de sair dessa encrenca


LEAN: Vou levar vocês naquela lanchonete que íamos muito quando você era criança. Depois nós vemos. - resolveu por enquanto e apenas pediu a Anny que levasse consigo a mochila pois não era mais viável ela ficar por ali, pois quando minha mãe acordasse daria outro ataque.


Meu pai avisou a Dona Luisa para cuidar de mamãe e pediu que não contasse aonde iríamos. Caso perguntasse, era apenas para mentir dizendo que Anny havia sido mandada embora. Saíamos no carro dele, fui atrás junto a Anny pois ainda chorava um pouco. A lanchonete não era muito longe e isso nos daria um tempo para nos acalmar.


Chegamos após uns 20 minutos. O caminho foi silencioso, permaneci abraçado a Anny que olhava para mim com um olhar totalmente vago. Lhe dava alguns selinhos e beijava sua cabeça tentando a fazer se sentir melhor. Só consegui a fazer parar de chorar mas meu olhar azul favorito permanecia distante.


Entramos no local e felizmente estava vazio. Já éramos conhecidos dos donos, então eles nos receberam com a mesma alegria e vendo nossos rostos preocupados não perguntaram nada.


Sentei com Anny ao meu lado sem deixar de abraçá-la. Meu pai se sentou a nossa frente e pediu água para mim e Anny, e um café para ele. Quando a garçonete saiu, ele começou a falar.


LEAN: Primeiramente me perdoem pelo surto de minha esposa. Eu já havia dito alguma coisa a ela sobre vocês, mas nunca me deixava terminar. Esses últimos meses, após sua cirurgia filho, ela voltou a se sentir mal e praticamente a obriguei para que voltasse ao médico e foi então que ele deu o diagnóstico. - parou uns minutos nos olhando com pena e preocupação. meu interesse
só cresceu, afinal era minha mãe.


- O que o médico disse ? - mesmo com medo eu queria saber a verdade de uma vez


LEAN: A pediu vários exames apenas para confirmar o que já sabíamos. O câncer aumentou novamente com o tempo e como ela interrompeu o tratamento antes do final, terá de fazer outra vez. Perdoe por não ter dito nada. Você estava prestes a fazer uma cirurgia e não queria que ficasse preocupado. - aquilo me atingiu com um baque mas nada importava no momento a não ser saber que ela ficaria bem e continuar ao lado de Anny pois sem sua presença eu com toda certeza iria fracassar.


ANNY: Ela vai se curar ? - perguntou preocupada. apesar de todo desaforo meu anjo tinha um coração lindo. dei um beijo em sua bochecha a fazendo abrir um pequeno sorriso.


Meu pai segurou firme em nossas mãos passando confiança.


LEAN: Basta ela não se entregar e fazer as coisas direito. Obrigado por se preocupar, apesar da vergonha que passou ao escutar aquelas coisas horríveis. - ele falou beijando a mão de Anny e a minha também.


Tomamos nossa água e ele o café. Por alguns minutos a conversa foi sobre para onde levaríamos Anny pelo menos até o dia seguinte. Não queria me separar dela de jeito algum e iria ao fim do mundo se preciso. Papai sugeriu passarmos a noite num antigo hotel de um grande amigo dele, onde nuns tempos dificéis ajudou meu pai quando passou necessidade ao sair da casa do meu avô.


LEAN: É um lugarzinho simples mas muito aconchegante. Peço ao meu amigo o necessário e deixo dinheiro a mais caso precisem de algo. Nesse momento seria o melhor. Você concorda Anahi ? - perguntou e ela assentiu calada.


ANNY: Obrigada, Sr. Lean. - falou depois de um tempinho e meu pai sorriu. era nosso único apoiador.


LEAN: Então vamos ? Está tarde e vocês precisam descansar. - disse chamando a garçonete pagando a conta. aproveitei e peguei a mochila de Anny mesmo com o protesto da mesma de que não queria que eu me esforçasse.


Ficamos no pequeno hotel e papai deu várias explicações ao dono, que o conhecia desde a época de solteiro, que gentilmente aceitou nos ajudar. Disse caso acontecesse algo bastava ligar e ele pediria a Luis, o motorista, que nos buscasse. Pediu desculpas outra vez a Anny e a abraçou como se fosse sua filha, a fazendo chorar mais um pouco. No quarto, tomamos banho separados, ela
trocou de roupa e eu dormi apenas de short. Convencer Anny a se deitar na cama foi tarefa difícil mas pelo trauma todo combinamos de não fazer nada além disso.


Levei alguns minutos para adormecer. Ficava tudo girando em minha mente. Aquela situação era praticamente impossível de acontecer mas infelizmente era a realidade. Esperava que minha mãe se acalmasse e além de apoiar meu relacionamento com Anahí, fosse cuidar da própria saúde. Imaginei se papai conseguiria convencer ela de alguma coisa.



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Autor(a): Angel_rebelde

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 104



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  • anyherreira Postado em 08/01/2018 - 21:25:27

    Que lindo eles tiveram outro bebê, adorei o final , vou sentir falta da sua estória, avisse quando escrever outra.bjus

    • Angel_rebelde Postado em 08/01/2018 - 21:42:22

      Brigadaaaaaaa por curtir *---* Ganharam uma nova integrante heheeh Pode deixar que avisarei sim. =D

  • ginja2011 Postado em 05/01/2018 - 22:21:26

    Que Deus me perdoe, mas sou humana e não anjo, espero que além do Eduardo tenha sido também a tal Diana e Rodrigo! e espero que os dois sejam o fofuxo do Cauã e a Dulce!!

    • Angel_rebelde Postado em 05/01/2018 - 22:35:22

      Diana e Rodrigo também merecem passagem só de ida, afinal foram cúmplices e fizeram vários estragos. Vamos ver quem ficou, certeza q todos ficaram felizes. Continueee por Akiii *---*

  • anyherreira Postado em 05/01/2018 - 21:14:30

    Bem feito pro Eduardo apesar de achar que ele deveria sofrer mais.morrer é pouco para uma pessoa com ele,credito que quem aobreviveu foi o caua e a dul,já to sentindo que a fic ta chegando ao fim,já estou com saudade,vai escrever outras ne adoro suas estórias,posta logo

    • Angel_rebelde Postado em 05/01/2018 - 22:33:47

      Concordo com você ! O que Eduardo fez a morte seria até um prêmio mas melhor isso assim AyA se livra mais rápido. Continuuueee por aquiiii *---* Logo virá o fim mas sempre escreverei outras histórias =D Brigadaa por gostar tanto <3

  • Angel_rebelde Postado em 30/12/2017 - 22:33:28

    anyherreira : Tudo gente vingativa né ? Eduardo e Diana não valem nada mesmo !! Vamoos ver até onde eles vão. Conntinueee acompanhando o

  • anyherreira Postado em 30/12/2017 - 21:50:33

    Que nojo desse edurdo jã não bastou todo o mau que já fez pra anie ainda quer mais,e essa diana não sei de qual deles to com mais raiva,não deixa eles fazerem mau ao pequeno,posta mais

  • Angel_rebelde Postado em 23/12/2017 - 21:38:28

    anyherreira : Será q ela é mesmo inocente ?? Veremoos.... Continuuuee aquiiii pq só vc comenta =/

  • anyherreira Postado em 23/12/2017 - 21:18:15

    Não to gostando nem um pouco dessa estoria da dulce .continua

  • Angel_rebelde Postado em 17/12/2017 - 20:19:51

    anyherreira : Calmaaaa q por enquanto Cauã não tem nem 1 mes ainda heheeheheh. Será q a Dulce vai ajudar ou atrapalhar ? Não perca os próximoooos capítulooosss ô

  • anyherreira Postado em 17/12/2017 - 18:30:26

    eita que esse dois tão com um fogo, se continuar assim não vai demorar muito para o cauã ser promovido a irmão mais velho .kkkk e essa chegada repentina da dulce tomara que ela só queira ajuda como falou pq ela pode muito bem ser cúmplice do edurado,posta logo, estou ansiosa

  • Angel_rebelde Postado em 14/12/2017 - 17:57:23

    ginja2011: Genteeee !! Temos uma serial killer nos comentários. CORRAMMMMM !!!!! >.< Calmaaaaa q a hora dele vai chegar... uhauhauaahauahauahauah 3:D


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