Fanfic: A Janela - AyA | Tema: AyA/Ponny/Anahí e Alfonso

Capítulo 27: Tenho Você Em Minhas Mãos

Anahi :

Ter passado aqueles dias no hotel junto a Poncho foi maravilhoso. Conversamos bastante e decidimos que, assim que as coisas ficassem menos complicadas, iríamos contar ao pai dele sobre nosso namoro.

O pedido não poderia ter sido de outro jeito, senão numa caminhada tranquila na volta do jantar num restaurante elegante. A lua estava cheia e o céu limpo com algumas estrelas, clima perfeito e Poncho de repente parou como se estivesse esquecido algo.

- O que foi ? Porque paramos ? - perguntei quando nos sentamos em um banco de frente ao mar numa praia próxima ao hotel. fiquei apreensiva pois ele me olhava meio nervoso e agitado.

PONCHO: Quero muito te falar uma coisa. Não sei direito por onde começar. - falou segurando minhas mãos nas suas, percebi o quanto estavam suadas. apenas olhei para ele dando minha total atenção e após respirar fundo várias vezes ele finalmente falou. - Anny, esse pouco tempo que estamos juntos significa muito para mim pois a tempos não me sentia tão confiante para
retomar meu tratamento e graças a você estou praticamente curado. Obrigado por me devolver a vida. - só nessa parte meus olhos já encheram de lágrimas e poderia abraçá-lo naquele instante e nosso beijo falaria por mim tudo que sinto com igual intesidade mas ele me pediu um pouco de paciência. o vi tirar uma pequena caixinha de um dos bolsos da calça, a qual estava muito bem escondida
pois em momento algum havia visto. - Espero que isso te ajude a entender o tamanho do meu amor e carinho por você. - ele abriu a caixinha e um par lindo de alianças reluziam. eram um pouco grossas  na cor prata com uns detalhes delicados em toda extensão. precisei tampar a boca para não dar um grito de felicidade. - Quer namorar comigo ? - suas palavras aqueceram meu coração e nada me faria mais feliz que ser namorada dele eternamente.

- SIM ! SIM ! SIM ! - gritei o mais alto que pude e Poncho abriu um sorriso gigantesco.

Poncho pegou uma das alianças colocando em meu dedo. Coube perfeitamente sob medida. Com minha mão trêmula fiz o mesmo e a aliança brilhava no dedo dele. Beijamos um a mão do outro e logo em seguida nossos lábios estavam unidos numa promessa, que acontecesse o que for, estaríamos juntos. Seria um conto de fadas dos mais lindos se o evento a seguir não nos fizesse tremer de pavor, angustia e sentimentos conflituosos.

xXx: Finalmente !! Olha os pombinhos. - alguém disse perto de nós. em segundos olhamos pro lado e vimos o que eu jurava ter esquecido.

- O que faz aqui ? - minha voz saiu fraca e aquelas lágrimas, antes de pura alegria, molharam meu rosto com toda dor que eu podia sentir.

Vi Alfonso se levantar ficando cara a cara com o inimigo. Tive medo do que aconteceria ali.

PONCHO: Achei que estivesse morto, Eduardo. Perdeu alguma coisa aqui ? - esse tom de desafio foi o suficiente para meu mundo cair. queria apenas sair correndo dali levando Poncho porém a briga estava só no início

EDUARDO: Eu saio por alguns instantes e minha querida filhinha se entrega para o filho dos patrões ? Você não perde tempo, querida. - seu olhar na minha direção me analisava igual um caçador observava sua presa antes de dar o bote. Poncho se pôs a minha frente segurando meus braços em sua cintura tão firme que soube na hora a tensão do momento

PONCHO: Fala logo o que você quer aqui. Não estou com paciência para tipos como o seu. - poucas vezes havia visto ele falar desse jeito. me assustei, porém permaneci calada segurando o choro

EDUARDO: Nossa ! Virou defensor dessa daí agora ? Muito bem.- deu uma pausa para encarar Poncho antes de dar uns passos para trás.

Ficamos sem entender o motivo, porém, como que por passe de mágica, surgiram 3 homens bem mais fortes que Eduardo usando capuzes pretos na cabeça. Fomos encurralados e Poncho tentou de tudo para lutar contra mas acabou sendo atingido. Vê-lo no chão desacordado me fez entrar em desespero e quando me ajoelhei para tentar fazer qualquer coisa, senti um pano com alguma coisa muito forte no meu nariz. Um cheiro semelhante a alcool, me fez aos poucos perder o sentido.
Só ouvi a voz de Eduardo dizer : "Tenho você em minhas mãos." E apaguei no instante seguinte.