Fanfic: A Janela - AyA | Tema: AyA/Ponny/Anahí e Alfonso

Capítulo 36 : Finalmente Em Paz

Alfonso

Encontrar Anahi naquela situação foi a pior coisa da minha vida. A ver tão frágil e vulnerável acabou comigo, só sabia pensar que Eduardo pagaria caro por tudo que havia feito a ela e minha família.

Imediatamente após termos entrado no hospital, a levaram para a sala de cirurgia. Não entendi muito bem porque o Dr ficou de explicar assim que voltasse. Meu pai e eu ficamos na sala de espera angustiados, vendo  enfermeiras passando de um lado ao outro sem dar qualquer notícia de Anny.

LEAN: Vai ficar tudo bem filho. Anahi é forte. - meu pai disse me consolando ao me ver chorar calado.

- Ela é tudo para mim. - abaixei a cabeça e mais lágrimas vieram com força.

Após 1 hora de pura angústia, que me pareceram 4 horas, o Dr chegou e olhamos para ele assim que parou na nossa frente.

DR. Willian Levy Bracamontes: Boa tarde. Familiares da Senhorita Anahi  Portilla ? 

- Sou namorado dela e este é meu pai. - falei me levantando junto ao meu pai

DR. Levy: Bom, a Senhorita Portilla teve alguns pequenos ferimentos nos braços e pernas, foi encontrado substâncias perigosas em seu organismo as quais foram indendificadas como remédio para dormir bem fortes. Tivemos que fazer uma lavangem demorada no estômago dela mas creio que irá se recuperar e está nesse momento fazendo mais exames pois tem a suspeita de ter sido vítima de estrupo. - ao ouvir ele dizer isso minhas mãos fecharam com força e eu só
queria que Eduardo estivesse na minha frente naquele momento para mandá-lo ao outro mundo

LEAN: Mas ela vai se recuperar ? Faremos o que for preciso. - ele estava em choque com a notícia.

DR. Levy: O organismo dela é forte. Assim que eu tiver os laudos dos exames retorno aqui. Nesse momento a médica genicologista está colhendo todo material necessário. A mesma vem contar os detalhes. Os Srs podem esperar aqui mesmo. - falando isso ele pediu licença e saiu pelo corredor do hosítal.

Minha vontade era entrar na sala de exames, pegar Anny nos braços e levar ela para longe disso tudo.

- Não acredito que aquele sujo ousou ! - minha raiva era tão grande que só depois percebi o quanto apertei meus dedos com muita força. tentei respirar várias vezes mas o ar não vinha.

LEAN: Fique tranquilo filho. Isso não vai ficar impune. Delegado Fábio vai ficar sabendo disso e nos ajudará a fazer Eduardo e quem o ajudou a pagar por tudo isso. - nunca na vida ouvi meu pai falar tão sério.

- Obrigado pai. - consegui dizer e o abracei em agradecimento ao apoio que estava me dando.

Logo a Genicologista que o Dr. Levy havia citado apareceu para esclarecer o quadro de Anny.

Dra. Jackeline Bracamontes Levy: Boa Tarde. Sou a Dra Jackeline, que está cuidando do caso da menina Portilla. Vim aqui falar com os familiares dela. - nos comprimentou e avisamos que somos praticamente a família dela. - Bom, o exame demorou devido ao abalo psicológico dela então precisei acalmá-la. Fiz todo o procedimento e infelizmente foi encontrado vários vestígios de semêm no útero dela, então realizei uma retirada metódica de todo conteúdo e dei alguns anticoncepcionais para ela tomar. - parou um instante ao ver nossa cara de desespero. - Sinto muito. De verdade. Porém ficará tudo bem, é uma menina muito forte. Parabéns pela namorada meu rapaz. - sorriu e eu agradeci. - Se tiverem alguma dúvida ficarei feliz em esclarecer.- falou parecendo adivinhar nosso pensamento

- Quero saber se tem algum risco dela ter engravidado por que se aquele infeliz... - não conseguia completar a frase sem sentir toda raiva outra vez.

Dra. Jackeline Levy: Felizmente não teve esse risco pois ela veio rapidamente ao hospital. O contato do semêm com o organismo dela foi recente como constatei nos exames.

LEAN: Será que podemos vê-la Dra ? Pelo menos meu filho que está muito preocupado. - pediu e a Dra prontamente autorizou. - Vai lá filho. Diga a ela que eu sinto muito e faremos a justiça prevalecer. - me abraçou e eu segui a Dra. Jackeline até o quarto onde Anny havia sido levada

Entrei em um quarto muito bonito e lá estava meu pequeno anjo distraída olhando a janela do quarto. A Dra Jackeline chamou sua atenção e pude ver a beleza dos olhos azuis tentando disfarçar a tristeza, angústia e medo dos últimos dias.

Nada foi dito, apenas nos abraçamos e choramos juntos. Seu corpo tremia e eu a segurava forte contra o peito para que nunca mais sofresse. Vários minutos se passaram até nos acalmarmos um pouco e lembrar que a Dra ainda estava ali.

- Como se sente ? Me perdoe ! - beijei suas mãos e ela sorriu sem força

ANNY: Um pouco dolorida mas a Dra Jacky que isso já jáp passa. Não precisa pedir perdão. - acariciou meu rosto com certa dificuldade pois estava muito fraquinha

Dra. Jacky Levy: Tem que se recuperar logo menina. Ele é mesmo tudo que você
disse. - falou sorrindo e eu olhei desconfiado para Anny que corou na hora

- Quer dizer que estava falando de mim Dona Anahi ? - apertei o nariz dela de leve e a vi sorri envergonhada

ANNY: Passei muito tempo aqui e acabamos conversando um pouco. Estava muito nervosa na hora do exame.

- Eu entendo. Não se preocupe. - beijei seu nariz e me virei para a Dra - Como iremos fazer agora ? - perguntei preocupado

Dra. Jacky : Anahi precisa ficar em observação e tomar mais alguns medicamentos para inibir o efeito dos tranquilizantes que tomou. Acredito que até o final de semana ela poderá ter alta, pelo menos de minha parte. - falou e olhei Anny sem entender

ANNY: O Dr. Levy que me atendeu é marido dela, amor. - falou e foi então que entendi. - Ele disse que preciso ser monitorada mais um tempo então vou demorar a ter alta e também preciso prestar depoimento. Seu Lean já avisou a Polícia.

- Vejo que está bem informada !

ANNY: Bobo - me deu leve tapinha e sorriu cansada

Dra. Jacky Levy: Agora que está tudo mais calmo vou precisar ir. Qualquer incômodo ou dor me avise. Mais tarde trago o resultado do exame de sangue, Anahi. - disse se despedindo

ANNY: Obrigada Dra. - sua emoção foi ainda estava a flor da pele e a Dra lhe sorriu dizendo que tudo ficaria bem e saiu do quarto nos deixando sozinhos.

Ficamos conversando e nesse meio tempo Anny se alimentou depois de muita insistência minha, tomou banho trocando a roupa hospitalar que havia sujado devido aos exames. Meu pai entrou um tempo depois, quando Anny adormeceu.

LEAN: Como ela está filho ? Eu conversei com o médico e ele disse que a alta dela vai demorar. - disse com pesar

Resolvemos que eu passaria a noite com Anny e meu pai voltaria para casa pois minha mãe estava melhor, respondendo bem ao tratamento. Dona Nicole se preocupou bastante com Anny e se assustou ao saber do que ela havia sofrido, fez questão de contar ao delegado Fábio tudo que sabia para ajudar a localizar Eduardo.

- Vamos dormir ? - perguntei a Anny depois dela ter jantado uma sopa pois seu estômago ainda estava sensível

ANNY: Você vai deitar no sofá ? - falou com uma carinha experta e eu logo captei seu pensamento. - Vem deitar aqui do meu lado. Prometo que não conto ao Dr Levy. - falou tentando disfarçar a vergonha achando que eu não perceberia suas bochechas vermelhas

Com muito cuidado deitei junto a ela e passando meu braço por seu corpo a abracei junto a mim. Era ali seu lugar. O meu lugar. O nosso lugar. Dormi  sentindo seus carinhos em meus cabelos. Estava finalmente em paz.