Fanfic: A Janela - AyA | Tema: AyA/Ponny/Anahí e Alfonso

Capítulo 41: As Lembranças e o Mar

Anahi

Depois de uma tarde frustada tentando retomar ao trabalho, ao qual tanto amava, acabei
sendo inserida na família. Foi uma satisfação muito grande e demoraria a me acostumar com
a nova vida. Poncho teve a ideia de me trazer a uma praia muito linda, que sempre passávamos
perto porém nunca tínhamos ficado por aqui.

Olhar aquela imensidão azul me trazia uma paz sem igual. Ficamos encostados no carro do Poncho apenas observando a água agitada que subia e descia da areia, aquilo me trazia muitas lembranças principalmente da minha mãe. Sem perceber uma lágrima solitária começou a descer por meu rosto e só senti Poncho a limpando e me dando um beijo suave no mesmo lugar.

PONCHO: Que houve ? Não gostou da praia ? - perguntou me apertando no abraço

- Amei. Apenas me lembrei de algumas coisas. - tentei disfarçar mas ele deu uma insistida

PONCHO: Me conta - falou virando meu rosto e me dando vários selinhos. por incrível que
pareça sorri com o gesto

- Minha mãe me trazia muito na praia quando não estava tão ocupada no trabalho. Antes
mesmo de meu pai a deixar.

PONCHO: Sinto muito te fazer lembrar essas coisas. - disse preocupado e me virei ficando de
frente para ele

- Não tem problema. Guardo isso esse tempo todo e mesmo não tido a oportunidade de
dizer isso a ela, fico feliz em dividir isso com alguém. Brigada gatito. - coloquei minhas mãos
no rosto dele fazendo carinho, o fazendo fechar os olhos por alguns instantes. - Sempre amei
o mar. Trás boas sensações. - lhe dei um selinho que acabou virando um beijo.

Logo Poncho me pegou no colo de surpresa, indo até a água e praticamente me jogando nas
ondas. Levantei rápido indo atrás dele. Ríamos feito duas crianças descobrindo a praia pela
primeira vez. Era água para tudo quanto é lado. Eu jogava nele e recebia um turbilhão de volta. Tentava fugir mas era em vão, ele sempre me pegava pois não conseguia parar em pé meio segundo.

- Que água maravilhosa ! - falei sorrindo depois que saímos e sentamos na areia. Poncho me
acomodou no meio das pernas dele e encostei a cabeça em seu peito. Sua respiração estava
ofegante pela brincadeira de segundos atrás.

PONCHO: Seu cabelo está todo cheio de areia. - falou rindo de mim e comecei a dar vários
tapas na cabeça a fim de tirar. só ouvia o som da risada do sem vergonha

- Paraaaa amor. - fiz biquinho sendo atacada pela boca voraz dele. - Não quero. - fingi estar
séria e por instantes ele acreditou depois que eu me esquivei do "ataque".

PONCHO: Quer sim ! Sabe por que ? - me olhou e neguei com a cabeça. - Porque você
não resiste a mim. - como era convencido

- Tá se achando muito, Herrera. - tive que me esforçar para segurar o riso, pois quem
estava de biquinho agora era Poncho. cheguei a tentar me levantar mas ele foi ágil e
me deitou na areia ficando por cima de mim. foi tudo tão depressa que mal acompanhei.

Nessa hora a brincadeira parou e nos olhamos sérios analisando nossos olhares. Azul e verde
como uma mistura de águas do mar revelando que o amor da gente se renovaria como dois
rios que se misturam. As bocas diziam todas as palavras do nosso coração. Os corpos pegando
fogo, mãos descobrindo cada ponto ao tocar a pele. Toda vez que ficamos juntos meu mundo
para naquele momento. Sempre achava que espaço para o amor crescer não existia, mas Poncho conseguia fazer meu coração se encher de paz. Durou alguns minutos suficientes para a vontade de querer tê-lo ali mesmo fosse gritante mas aquela praia não ficava deserta muito tempo então precisei dar uma cortada, o fazendo se lembrar que poderia ficar para mais tarde.

Voltamos conversando no carro até em casa. Naquela noite a paz do mar nos uniu em um só
e compatilhamos a maior das intimidade entre duas pessoas apaixoandas. Parecia tudo em
sintonia, perfeito, mas um deslize poderia colocar tudo a perder ? A descoberta logo traria
as consequências.