Fanfic: A Janela - AyA | Tema: AyA/Ponny/Anahí e Alfonso

Capítulo 42: Consequências

Alfonso

- Você tem certeza, Anny ? Não mente para mim ! - repeti pela décima vez ao ouvir ela
dizer o que eu mais temia. bem que durante a noite tudo havia se apagado da minha memória e
só lembrava da maciez da pele de Anny, dos gemidos no meu ouvido e do quanto me apertava para sentir mais intensamente dentro de si. agora estávamos sentados na minha cama sem saber o que fazer.

ANNY: Tudo indica que sim, mas não sei. Você lembrou de se proteger ? - via que tentava se
manter calma mas seu olhar dizia o contrário

- Melhor você fazer esses testes de farmácia ou compro essas pílulas que as mulheres tomam. - seja lá qual fosse eu arrumaria, só não poderia ser pai agora.

Tínhamos de pedir ajuda a alguém. Mas quem ?

- Vou falar com meu pai. Acho que só ele poderá ajudar a gente, já que apoiou desde o início. - falei temeroso e vi Anny arregalar os olhos de pavor

ANNY: Não Poncho ! Deixa que eu dou uma desculpa qualquer e vou comprar o remédio e o teste de gravidez. No máximo posso falar para Dona Luisa. - a pobrezinha estava até meio pálida

- Ou então podemos pedir a ela que compre ou alguma outra governanta. Só não podemos ficar
nessa situação. Vem aqui. - abracei com firmeza Anny a sentindo tão frágil.

Fui imediatamente chamar Dona Luisa enquanto deixei Anny no meu quarto esperando
por mim. Apenas não contava que a própria Dona Luisa fosse correndo ver o que havia
acontecido a Anny.

- Desculpe amor, mas tentei impedir. - falei chegando segundos depois que a governanta

D. Luisa: Minha nossa Anahi ! Você está bem pálida mesmo. Posso até ir comprar o que
vocês querem mas seria melhor irem ao médico. - colocou uma das mãos na testa de Anny
e constatou que estava um pouco febril. - Melhor eu ir pegar algum remédio para sua febre. Pode deixar que eu mesma vou comprar as tais coisas. Fique com ela aqui meu menino, enquanto eu vou na rua um instante. Vou pedir a Rose que trague o remédio para a menina. - dizendo isso saiu imediatamente.

Deitei Anny na minha cama colocando dois travesseiros atrás da cabeça dela e fiquei abraçado
a ela ninando como se fosse um bebê. Meu bebezinho.

- Vai ficar tudo bem meu anjo.- beijei o nariz dela.

Escondeu o rosto no meu peito e não disse mais nada. A outra governanta, Rose, chegou com o
comprimido para febre e um copo de água. Entregou a uma Anahí um pouco sonolenta que
tomou o comprimido sem sequer reclamar. Rose levou o copo saindo do quarto em seguida. Anny adormeceu tão calada que nem parecia aquela menina alegre. Senti um dor imensa por vê-la daquele jeito. Dona Luisa reapareceu trazendo o testa de gravidez, uma cartela de pílula do dia seguinte e uns outros remédios já supondo que o problema de Anny se tratava apenas de uma gripe ou resfriado. Ao saber do ocorrido, meu pai chamou um médico apenas para ter
certeza e qual foi nossa surpresa quando surgiu o Dr. Willian Levy.

Dr. LEVY: Quanto tempo Alfonso ! - me comprimentou ao chegar no quarto. - Vou examinar
essa menina. Peço apenas que fique em silêncio para eu conseguir ouvir tudo direitinho. - avisou e preferi sair uns instantes pois meu pai queria saber o que havíamos aprontado.

Acabei tendo de contar tudo a um Lean tenso, preocupado e querendo assassinar o próprio filho pela irresponsabilidade. Precisei repetir várias vezes que não tinha sido por querer, precisando minha mãe intervir. Nesse momento o Dr. Willian pediu para nos chamar e voltamos ao meu quarto.

LEAN: Como ela está Dr. ? - quis saber meu pai

Dr. Willian Levy nos encarou com ar de preocupação mas logo seu semblante ficou menos
sério.

Dr. LEVY: Pude confirmar apenas com algumas observações que se trata mesmo de uma
gripe um pouco forte. Por preucaução fiz apapalções na região do ventre de Anahi e não
me pareceu nenhum sintoma de possível gravidez. Mas se for o caso, posso pedir que minha
esposa a examine assim que se recuperar da gripe. - falou e senti um alívio imenso
ao ouvir aquilo.

LEAN: Melhor sim Dr. Afinal é a saúde dela. Pelo menos esse daqui - me olhando feio - não fez
nenhuma burrice. - baixei a cabeça de vergonha e culpa.

Dr. Levy aprovou os remédios comprados por D. Luisa. Deixou as recomendações de como
tinham que ser dados a Anny e saiu em seguida. Anny acabou adormecendo novamente, então
preferi deixá-la descansar.

NICOLE: Calma meu filho. É apenas uma gripe. Logo ela se recupera. - minha mãe disse antes
de sair do meu quarto indo atrás do meu pai que havia saido sem dizer nada

Olhei Anny a noite inteira. Precisei acordá-la umas 3 vezes para tomar remédio. Além dela
ter acordado se sentindo enjoada e quase vomitado. Única coisa que agradeci foi realmente nada de mais grave ter acontecido. Filhos agora não.