Fanfic: Amnésia (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

Por Dulce

Estava sentada na cantina, depois de ficar uma hora dentro do laboratório graças a Portilla, que mais uma vez me deixou lá por diversão.

Maitê minha melhor amiga, estava tirando uma com a minha cara, assim como a minha irmã mais velha Cláudia.

- Qual é Dul, melhora essa cara de tacho vai.- eu olhei pra Maitê revirando os olhos e tentando me controlar. Já que eu estava cheirando a tinta. Só pra constar a merda do laboratório estava em reforma, é claro que a imbecil da Portilla sabia desse pequeno detalhe. Aliás as escola toda sabia desse detalhe. 

- Vão se ferrar vocês duas. Porque ao invés de vocês ficarem tirando uma com a minha cara vocês não vão fazer algo de útil como por exemplo estudar pra prova que teremos daqui a pouco.- ambas retiraram os olhos como se eu estivesse falando uma grande idiotice.

- Nossa Mai, eu não queria que você surtada, mas creio que o gostoso do seu boi magia está vindo pra cá.- tanto eu quanto a Mai, olhamos para entrada da cantina vendo Ucher aparecer Junto com o incosto de Anahí, eles são irmãos e só pra dizer são bastantes populares na escola. Bem o Ucher até que era legal, porém Anahí era a arrogância em pessoa tirando o fato que ela vive me enchendo o saco. Eu a odeio só pra vocês saberem, não porque eu não queria, mas pelo simples fato que desde que essa idiota entrou no colégio a dois anos atrás ela vive me infernizando e pregando peças em mim. Então não é algo que eu procurei ou coisa do tipo.

- Aí senhor, ele está vindo até nós.- Maitê falou paralisada. Eu me preocupei com a minha amiga assim como Cláudia, pois Maitê parou de respirar por segundos. Realmente aquilo me deixou muito assustada.

- Maitê por Deus, respira e volte a realidade.- implorei já que a mesma estava ficando vermelha.

- Ok, olha meninas eu não estou a fim de ver o seu infarto da Perroni, ou melhor deixa eu sair daqui pois o meu gatinho chegou, então - antes mesmo de Cláudia terminar de falar ela saltou da nossa mesa toda saltitante indo até o seu namorado. Me deixando sozinha com a Mai na mesa. Droga. 

- E aí Dulcinha, eu vim te fazer companhia sabe, não queria que você ficasse sobrando ou ficar de vela.- A idiota da Anahí sentou ao meu lado, se achando a coisa mais gostosa do mundo eu olhei pra boba da minha amiga que estava igual manteiga derretida suspirando pelo Ucher, então voltei a olhar em direção de Anahí que tinha um grande sorriso me encarando. 

- E quem te disse que eu quero sua companhia, Portilla.- cruzei meus braços a encarando irritada. 

- Qual e, todas querem minha presença. Afinal eu sou uma delícia. - ela encheu o peito me olhando de uma forma convencida, como sempre o seu ego ultrapassa a linha tênue de sua modéstia. Revirou meus olhos e encarei Maitê, que estava praticamente babando no seu cavalheiro reluzente, bufei de raiva por ter que ficar ali com Anahí. - e então Candy, se aproxima mais gatinha, garanto que eu não mordo.- ela logo piscou aqueles olhos azuis se achando o pedaço do paraíso, não posso negar que Anahí Giovanna é bonita, porém, sua beleza é tanta que chega a perturbar os olhos das pessoas, não a minha jamais!!!

- Bem eu dispenso sua companhia! Gatinha. Mas sabe como é eu tenho coisas bem mais úteis pra fazer do que ficar aqui e me enjoar d sua grande capacidade de fazer pessoais te odiarem, mas faça bom proveito.- mostrei meu lanche a ela, já que o mesmo estava intacto.- e coma  ele sim vai adorar que você o devore tudo.- sai da mesa a deixando com aquele sorriso me encarando. Eu a detesto menina isolamento, nem mesmo eu mostrando de todas as formas que não a suporto ela mantém aquele sorriso nos lábios. 

(...)

Estava esperando Maitê pra voltarmos pra casa como sempre, mas nada dela aparecer, aliás ela saiu antes mesmo de me esperar, até pensei que ela foi ao banheiro então bem. Eu fiquei aqui no portão a esperando. Cláudia a essa altura também já deve de ter ido já que ela sempre ia embora o Ian, seu namoradinho.

Olhei mais uma vez de um lado a outro e nada de Maitê, olhei meu relógio de pulso, e já era quase seis da tarde. Suspirei desanimada já que o ônibus passou e o próximo iria demorar uma eternidade, a escola daqui a pouco iria fechar, e nada da minha amiga, nao que eu não goste de andar mas a questão principal é que Jajá irá anoitecer e minha casa fica longe, bem longe da escola e andar a pé sozinha é muito chato.

- Olha só, se não é a senhorita savinon.- Anahí parou sua moto orrendamente grande e barulhenta ao meu lado, com seu ar de superior, nos deixando nós meros mortais vendo sua beleza esvoaçantes. Reviro meus olhos e mordo meu lábio inferior a olhando.

- Portilla, eu sei que sou gostosa, mas porque você não liga esse troço barulhento que você chama de moto e some da minha frente.- ela morte seu lábio e suspira olhando pra frente vendo a pequena movimentação da rua.

- Eu não posso.- ela deu de ombros, me fazendo negar com a cabeça.- sabe eu sou tão linda como você diz que eu não posso deixar uma donzela como você ir embora andando, ou até mesmo pegar um ônibus. E também Maitê está em casa a essa hora.- eu ri do seu jeito falando se olhando no espelho e ageitando seus cabelos loiros. Em seguida ela me olhou com um grande sorriso. 

- A é!!! e quem me diz que você está dizendo a verdade. Olha eu não quero ser desconfiada, mas creio que você não seja a pessoa em quem eu confie sabe. Mas pode deixar que eu pego um ônibus. Mil vezes eu andar nele esprimida do que andar agarrada a você.- eu falei batendo meu pé fazendo cara de paisagem começando a ir até o ponto do ônibus.

- Nossa como você é má. Vamos Dulce, eu irei de vagar, e segundo eu e você já sabia que o ônibus só irá aparecer a noite, então deixe de ser tão arrogante e sobe logo na minha moto.- ela estendeu o capacete. Bem pelo menos se eu for com ela, vou evitar muitas coisas, porém terei que suportar sua presença até em casa. Ela sustenta o capacete por alguns segundos, eu êxito em pegá-lo mas eu tive que engolir meu orgulho e aceitar a carona.

(...)

- Está entregue gatinha. E o que você me diz de me dar um beijo, na boca e de língua, em agradecimento.- eu desço de sua moto. E reviro meus olhos, estava demorando até, sabia que essa carona tinha uma segunda intenção.

- Vai sonhando portilla.- comecei a andar até a porta de casa.- sabe quando esses lábios maravilhosos irão encostar nos seus.- ela me olha com espectativa. - nunca - falo estalando minha lingua. 

- Tudo bem, Savinon. Fique aí renegando um beijo. Eu só lamento por você, mas um dia você ainda irá implorar por meus beijos, aí será minha vez de dizer não. Até gatinha. E a propósito se quiser eu te trago pra casa sempre que você precisar. Sabe como é amo salvar donzelas indefesas.- antes mesmo de eu respondê-la, a senhora sou foda subiu na sua moto asquerosa e foi embora. Me deixando com cara de tacho.

- Mais nunca que eu vou beijala mesmo, Anahí Portilla jamais irá fazer o meu tipo.