Fanfics Brasil - Capitulo 18 Amnésia (ayd adaptada) finalizada

Fanfic: Amnésia (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capitulo 18

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Por Dulce





Depois do jantar, subi para colocar Eduarda na cama, mas ela estava inquieta, não queria dormir antes de dar um beijo em Anahi.



— Mamãe chama a mama pra vir me dar um beijo de boa noite, por favor. 



Implora com os olhinhos brilhando. Como negar algo para ela? Se ela me olha com esses olhinhos cinzas tão lindos e essa carinho fofa, como? É impossível. 





— Tudo bem. — Concordo e ela sorri, pega a chupeta e coloca em sua boca. Preciso começar a ensinar ela a dormir sem isso, já passou da hora dela largar a chupeta. — Já volto. 



Ela apenas acena e agarra o tigre de pelúcia que está em seus braços. Levanto-me do chão e saio do quarto, a porta do quarto onde Anahi dorme está aberta, o que quer dizer que ela não está ali. Desço as escadas em busca de dela, nada na sala, penso em ir em seu escritório mas, ao ver a luz da cozinha acesa deduzo que ela está la.



— Ana...



Me calo ao me deparar com aquela cena, engulo seco e travo no lugar. Anahí está encostada em um dos balcões da cozinha, ela lê algo em seu aparelho celular enquanto come alguma fruta que está no pequeno pote verde ao seu lado. Mas o que me chamou a atenção não é o que ela está fazendo e sim a forma que ela está vestida. Pigarreio e balanço a cabeça, tentando em vão desviar a atenção de suas pernas. 



— Que susto. — A voz alarmada de Anahi me faz voltar a olhar seu rosto, ela está com uma mão na boca e os olhos meio arregalados. — Desculpa, você me assustou, amor. 



Amor... 





Poderia até tentar pensar em alguma coisa mais coerente, mas por que raios as pernas dela parecem tão atrativas? Por que Anahí está usando essa camisola, robe, não sei o que é. E por que eu simplesmente não consigo raciocinar ou ter reação de não olhar para ela? 



Anahí parece ter algum tipo de áurea sexual que te atraí como um imã. Não é porque não me lembro de alguns anos da minha vida que parei de apreciar a anatomia feminina, afinal, sempre gostei de admirar as garotas da escola. E admito... Anahí sempre foi uma delas. 



Mesmo sendo irritante e idiota, Anahi sempre foi linda. Confesso. 



— Ou? Tudo bem? — ela estala seus dedos em frente ao meu rosto, salto com o susto e quase caio no chão, mas Anahi me segura pelos ombros. — Está sentindo alguma coisa? Você está meio pálida. 



Sua voz demonstra preocupação, balanço a cabeça negativamente. Ela então solta meus ombros e dá um passo para trás, mantendo o olhar em meu rosto, estudando-o com cautela, como se estivesse se certificando de que está mesmo tudo bem comigo.



— Eu estou bem, eu só... 



— Quer cereja? — Anahi me interrompe, olho para ela e a vejo pegar o mesmo potinho que vi antes. — Essas estão doces, do jeito que você gosta.



Ela pega uma cereja e leva até sua boca, seus lábios envolvem a pequena fruta e ela fecha os olhos para saboreá-la. Meus lábios se abrem um pouco sozinhos, minha respiração falha e tenho que me controlar para não pensar besteira alguma. Por que de repente tudo em Anahi me faz pensar em algo sexual? 



Foi a maldita dança... Maldita Bachata! 



— Eu não quero, não, obrigada. — Finalmente consigo dizer, Anahi dá de ombros e pega outra cereja. — Eu vim te chamar, a Duda pediu que você fosse dar um beijo nela de boa noite.



— Hm. — Ela se afasta do balcão e deixa o pote em cima do mesmo, limpa a boca com as costas de sua mão. — Eu esqueci de ir lá falar com ela.



Sorri sem jeito ao passar por mim, apenas dou um sorriso de lado, abaixo a cabeça e espero ela passar. Olho para as costas de Anahi e meus olhos automaticamente descem até sua bu*nda, que se move graciosamente enquanto ela caminha. Tudo ficou em câmera lenta ou é só na minha cabeça? 



Dulce María!



— É... Conviver com Anahí Portilla não vai ser tão fácil quanto eu pensei. 



(...)



Ruídos, ruídos e passos rápidos. Fecho os olhos com mais força, sei que não estou dormindo mais, só que me sinto um pouco sonolenta ainda, então apenas mantenho os olhos fechados com a esperança de voltar a dormir logo. 



Mais passos... Passos apressados, pesados. 



Abro os olhos, pisco algumas vezes por conta da claridade no quarto, viro-me um pouco de lado e vejo que a luz do banheiro está acesa e a porta aberta, por isso a claridade no quarto. Até porque as cortinas são escuras, e bem grossas. Então a vejo, fecho os olhos e volto a abri-los em seguida. Ela ainda está ali. 



Anahí está terminando de vestir uma calça, aparentemente justa já que ela parece ter um pouco de dificuldade para subir a peça. Ela está sem blusa, ou seja, estou vendo-a seminua. 



— Merda.



Ela pragueja baixo ao bater o pé em alguma coisa, prendo uma risada. Anahí termina de vestir sua calça jeans escura e vai em direção ao closet, seus passos apressados e fundos ressoam por ali. Então a barulheira foi causada por ela. 



Giro sobre o colchão, ficando de barriga para cima. Olho para o teto e bocejo, esfrego meus pés, com as meias de banana que vesti noite passada. Espreguiço-me e ouço a porta do closet ser fechada, com um pouco de força. Olho para baixo e vejo Anahi de olhos fechados, seu olhar encontra o meu e sua expressão se torna culpada. 



— Te acordei? Desculpa, amor, foi sem querer. 



Se desculpa rapidamente, agora ela está vestida corretamente. Uma blusa de lã branca, com a gola um pouco alta e as mangas compridas. Amor... Outra vez, ela voltou a me chamar dessa forma. Não me sinto incomodada, apenas esquisita. 



— Na verdade eu estou acordada a alguns minutos. — Confesso em meio a um bocejo. Anahí suspira parecendo aliviada. — Onde vai com tanta pressa?



Tento soar o mais casual possível para não demonstrar minha curiosidade extrema. Anahí ajeita a gola de sua blusa e dobra um pouco as mangas.



— Tenho que levar a Eduarda para escola e depois vou com a Angelique tirar algumas fotos no parque central, está nevando, é perfeito para se tirar fotos. 



— Você vai levar um casaco, não vai? 



Simplesmente não posso evitar o zelo por ela, se está nevando deve estar frio, então sinto a necessidade de saber que ela vai sair bem agasalhada, e Eduarda também. 



— Vou.



Concorda, um enorme sorriso em seu rosto. Sento-me na cama e estico os braços, a blusinha que estou vestida sobe um pouco deixando minha barriga amostra e me encolho com o vento gelado que bate em minha pele quente. 



— Agasalhou ela direito? — Anahí concorda com a cabeça, um pequeno sorriso em seus lábios. — Tudo bem... Se cuida.



— Não quer ir? 



Olho para ela e penso, eu até gostaria de ir. Mas está nevando, ou seja, deve estar congelando lá do lado de fora e tempo frio só é bom para entrar debaixo das cobertas e comer besteiras o dia inteiro enquanto assisto algum seriado qualquer. 



— Está muito frio. 



Faço uma careta que causa uma gargalhada em Anahi, ela joga a cabeça para trás e ri como se eu tivesse contado a melhor piada do mundo. Esboço um pequeno sorriso, observando-a. 



— Sabia que iria dizer algo assim.



Toc toc. 



— Mama?



— Entra, filha!





A porta é aberta e por ela uma bola pequena de casaco adentra o quarto. Uma vontade de rir começa a crescer dentro de mim, Eduarda está quase irreconhecível, penas dá para ver seus olhos, que parecem mais claros agora, em sua cabeça ela está usando uma touca com enormes orelhas, quase tampando todo seu rosto, um enorme casaco preto e calça de moletom, aparentemente bem grossa. E nos pés um par de coturnos, isso é influência de Anahí.



— Bom dia, mamãe.



— Bom dia, Duda. — Arrasto-me para a beira da cama, abaixo um pouco para beijar a ponta de seu nariz, Eduarda sorri com a língua entre os dentes e franze o nariz. Sorrio. — Está parecendo um frango empanado, sabia? 



Brinco com ela e Anahí gargalha, acabo por rir também quando Eduarda cruza os braços e fecha a expressão de seu rosto. Acaricio suas bochechas, ela se esquiva do contato e dá dois passos para trás. 



— Vamos, filha? — Anahí a chama caminhando até elela e Eduarda nega com a cabeça. Anahí suspira e se ajoelha em frente a ela. — O que foi?



— Mamã, vamos fazer anjos na neve? — Implora, fazendo beicinho. Fico atenta a interação das duas. — Eu já fui para a escola ontem, não preciso ir hoje, por favor? 



Ela descruza os braços e agarra o pescoço de Anahí, ouço minha pequena murmurar pedidos para que Anahi não a leve para a escola. Anahí me olha por cima do ombro como se perguntasse se estou de acordo, apenas dou de ombros e ela levanta, pegando aquela pequena bola de roupas no colo. 



— Tudo bem, que tal eu ligar para tia Maitê e tia Cláudia? Talvez Diego e Will resolvam se juntar a gente.



— Sim!



Eduarda grita animada, agitando-se no colo de Anahi ela sorri e dá um giro, que faz Eduarda gargalhar enquanto ela morde de leve suas bochechas. 



— Tem certeza que prefere ficar na cama? — Anahi pergunta e olha para mim, ela e Eduarda estão com os rostos grudados, olhando-me com olhares pidões. Reviro os olhos e Anahi abre um sorriso. — Vamos, Candy você não vai se arrepender. 



Garante e eu solto um longo suspiro. Bem, não acho que seja um sacrifício tão grande levantar da cama e aproveitar o dia com elas, certo? 



— Tudo bem, eu me rendo, vou com vocês. 



— Oba!



As duas gritam juntas, levantando as mãos e rodando. Acabo por rir das brincadeiras das duas.



Essa é minha família... Eu gosto disso. 

(...)



Chegamos em algum tipo de parque, bem extenso por sinal. Pude ver através da janela diversas crianças correndo em meio a neve branca. Eduarda saltitava no banco detrás do carro, ansiosa para brincar logo na neve também. Olho para Anahí e a vejo sorrir, observando a pequena agitada através do espelho. 



— Ela gosta mesmo disso, não gosta? 

 

— Ela ama a neve, ainda mais quando nós a trazemos aqui. 



Anahí responde e eu sorrio. Sinto-me feliz em ver minha filha dessa forma.



— Mamã, a porta, abre a porta. 



Nós damos risada de sua afobação, Anahi solta seu cinto de segurança e destrava as portas, em segundos Eduarda a abre e salta do carro. A observo preocupada, não quero que ela caía e se machuque, mas por sorte ela consegue correr sem escorregar na neve. Pelo menos ela não puxou meu lado estabanado.



— Preparada para levar boladas? 



Olho para Anahí que me lança um olhar de desafio. Impressão minha ou ela meio que está me chamando para um duelo? 



Abro um sorriso malvado e empino nariz, solto meu cinto e inclino-me um pouco para frente, fazendo questão de manter o contato visual com ela. 



— Eu que deveria fazer essa pergunta. 



Balanço as sobrancelhas e Anahi sorri, sabendo que entrei em sua brincadeira. Ela vira um pouco de lado e me olha pelo canto do olho. 



— Espero mesmo que esteja pronta.



É tudo que ela diz antes de abrir a porta e sair do carro, solto uma risadinha nasal e nego com a cabeça. Você não perde por esperar, Portilla.



Ao sair do carro quase sou atingida por pequenas criaturinhas brincando de correr, olho bem e vejo Eduarda perdida no meio deles. Sorrio para minha filhota enquanto a observo se divertir com seus amigos. 



— Você nunca perde mesmo esse cara olhar de mãe orgulhosa.



Ouço a voz de minha irmã e olho para meu lado esquerdo, deparando-me com Cláudia toda agasalhada. Sorrio para ela e a puxo para um abraço. 



— Não tem como perder esse olhar tendo Eduarda como filha.



— Que bom que você está assim. — Dou um beijo em sua testa e nos afastamos. — Você sempre a amou tanto, fico feliz em ver que mesmo sem memória esse amor ainda existe.



— Eu também fico feliz. 



Confesso e ela sorri para mim, sorrio de volta. Busco Eduarda com o olhar, demoro alguns segundos para acha-la, mas logo encontro ela sendo lançado para cima por Anahi, ao seu lado reconheço Angelique, Angelique Boyer, a melhor amiga de Anahi desde que eram apenas bebês. Ela olha para mim e acena, aceno de volta sorrindo. 



— Aquela é a Angélique?



Pergunto a Cláudia apenas para confirmar, minha irmã olha na mesma direção que eu. 



— Sim, ela mesma. 



— Ela mudou bastante, seu cabelo agora está preto.



Ficou gostosa, penso sem conseguir evitar. Olho para as pernas dela, impossível não vê-las através daquela calça leggin preta. Angelique sempre teve um corpo de dar inveja, mas ela parece mais bonita do que antes. 



— É, ela agora é uma das modelos bem pagas do mundo. — Claudia me conta e abro a boca, surpresa. — Só que agora ela está de férias, aproveitando um tempo com o noivo, sua esposa e ela estão trabalhando juntas. 



— É, Anahí me disse.



— Mamãe!



Minha atenção é desviada ao ouvir aquela voz, olho para baixo e vejo um pequeno loirinho agarrado nas pernas de Cláudia, minha irmã sorri para ele e acaricia seus cabelos. 



— Oi, anjinho. Comprou suas balas? — Ele acena com a cabeça freneticamente. — Sua tia ali, vá falar com ela. 



Então ele me olha, sorrio para ele. É a cópia fiel do Troy, além dos cabelos loiros, ele também tem olhos claros e o rosto lembra bastante o do pai, apesar da boca dele ser idêntica ao da minha irmã.



— Tia Dul.



Ele solta a perna de Cláudia e vem agarrar a minha, não posso evitar me emocionar, é tão inédito para mim ter sobrinhos, ver minha irmã casada, com família e toda responsável. Mais responsável do que ela já era. Enfim, isso tudo é muito novo para mim.



— Oi, Will.



Ele segura minha mão e beija as costas da mesma, ele acena para mim e depois sai correndo. Fico ali parada o observando.



— Ele é a cara do Troy.



— É mesmo.



— Serena perguntou por você ontem. 



Olho para Cláudia, que respira fundo, soltando o ar pela boca e fazendo fumaça por causa do frio.



— Ela já sabe sobre...?



— Sim, sim. — Umedeço meus lábios. — Se ela não tivesse projeto na escola hoje, teria trago ela comigo. Ela sente sua falta. 



— Estou doida para conhecer ela, ou melhor, reconhecer.



Cláudia sorri sem jeito e faz sinal com a cabeça, indicando algum lugar para nos sentarmos. Continuamos conversando enquanto caminhamos em direção a um banco, estou prestes a sentar quando algo pesado colide com minhas costas. Cláudia gargalha alto, parecendo achar graça de alguma coisa. Me viro e busco com o olhar para saber o que foi que me atingiu e quem me tacou sei lá o que. Então vejo Anahí à alguns metros de distância, um sorriso presunçoso em seus lábios enquanto ela joga uma bola de neve para cima. 



— Você não deveria ter feito isso.



Eu sussurro para mim mesma, ajeito o cachecol em meu pescoço e abaixo-me para pegar um pouco de neve e fazer uma bola.



Que comece a guerra, Portilla.



(...)



E a guerra foi intensa... No final da tarde estávamos todos, sem exceção alguma, cobertos de neve. Fizemos todo mundo que estava naquele parque entrar em nossa guerrinha de neve. No final de tudo, meus cabelos estavam cobertos de neve, e Anahi tirou diversas fotos novas do nosso momento de diversão. 



Foi um dos melhores dias da minha vida. 



Cláudia teve que ir embora, pois segundo ela tinha que buscar Serena na escola hoje, já que o transporte escolar não estava funcionando por causa da neve, e também Will estava cansado e com fome. Angelique veio me cumprimentar, de perto ela estava ainda mais bonita e completamente diferente da adolescente que eu me lembrava, agora ela é uma mulher feita. Só que veio conosco até em casa foi Maitê, com Diego em seu próprio carro. 



Subo para tomar um banho e deixo Anahi e Maitê na sala, elas estão assistindo televisão e Eduarda e Diego estão no quarto brincando de alguma coisa que envolve piratas. Depois do banho me visto com uma calça de moletom bem larga, acho que é de Anahi e pego um de seus moletons em sua parte no closet. Bem que Cláudia disse que eu tenho mania de pegar as roupas da Anahi.





Estou prestes a descer as escadas, mas paro no lugar ao ouvir uma conversa um tanto estranha entre Maitê e Anahí. Sento em um dos primeiros degraus e abaixo um pouco para ver elas. 



Anahí está com a cabeça no colo de Maitê, recebendo os carinhos e afagos que minha melhor amiga está fazendo. Elas parecem conversar sobre algo sério, pois o semblante de Maitê demonstra preocupação.



— Vocês ainda não conversaram sobre isso?



Anahí solta um suspiro e nega com a cabeça, fechando os olhos.



— Não, eu tenho medo de contar a ela e não sei... Candy ainda é muito instável, se ela surtar e resolver ir embora por causa disso? 



Sinto um nó se formar em minha garganta, elas estão falando de mim. Mas do que elas estão falando exatamente? Anahí está me escondendo alguma coisa? E por que o medo de eu ir embora caso descubra?



— Mas, loira, você sabe que uma hora ou outra ela vai descobrir, não sabe? 



— Eu sei... — Anahí se remexe um pouco no sofá e senta, coloca o rosto entre as mãos. — Eu estou com tanto medo, Tita.



Maitê se arrasta sobre o sofá e abraça Anahí por trás, envolvendo seus braços na cintura dela e puxando-a contra seu corpo.



— Não fique, nós sabemos que Dulce costuma ser bem impulsiva, mas não acho que ela será radical ao ponto de te deixar por causa disso. 



Engulo seco e me recosto no corrimão da escada, meu coração acelerado e a mente trabalhando a mil, penso em mil e uma possíveis causas sobre o motivo da conversa das duas.



O que Anahi está escondendo de mim? 



(...)



Depois daquele episódio estranho entre Anahí e Maitê voltei para a sala e nós três ficamos conversando. Eu ainda me sentia estranha perto das duas, queria enfrenta-las e perguntar sobre o que elas estavam falando antes, o que estão escondendo de mim. Mas quero que Anahí me diga, quero ouvir da boca dela. Parece ser algo sério.



Não sei se fico mais preocupada ou com medo. 



— É, já deu minha hora, tenho que ir porque tenho marido e filho para cuidar. 



Maitê comenta ao ficar de pé, Anahí e eu estamos com a mesma expressão, carinha triste e um biquinho na ponta dos lábios.



— Fica mais um pouco, Tita.



Peço quase implorando, vou até ela e me agarro em sua cintura. Maitê solta uma risadinha e me abraça, mas me solta segundos depois.



— Se eu pudesse ficaria mesmo, mas tenho que ir. Ucher vai chegar cansado do jogo de hóquei que ele foi hoje, e Diego também deve estar com fome, eles são uns monstrinhos que comem mais do que você e Anahí juntas. 



— Ei!



Anahí e eu reclamamos juntas, o que acaba nos causando uma risada. 



— Não vai se despedir de mim não?



Maitê fala para Anahi e abre os braços, olho para ela que em segundos está de pé, seu corpo colidindo com o de minha melhor amiga, que dá alguns passos para trás por causa do impacto. Acabo por sorrir com essa imagem, é adorável porque Maitê é um pouco mais alta ainda com esse salto alto, e Anahí é baixinha, então fica fofo de se ver.



— Maitê! — Anahí ralha batendo o pé no chão, Maitê joga a cabeça para trás e ri. — Você sabe que eu não vou alcançar sua bochecha assim, abaixa. 



— Você é uma filhote de tigre, deveria saber pular.



Maitê rebate e Anahí bufa, tentando se soltar dela, mas Maitê a segura com força. 



— Você é tão irritante.



— E você me ama.



— Não amo não.



— Ama sim. — Solta Anahí e sorri para ela, Anahí fica na ponta dos pés e tenta beijar o rosto de Maitê.



Maitê implica e Anahi fecha as mãos em punhos, ela se vira e tenta se afastar, mas Maitê a segura pela cintura e mantém ela no mesmo lugar.



— Não quero mais te dar beijo nenhum também, me solta. 



— Calma aí o Barbie, eu deixo você me dar um beijo, vem cá.



Maitê se abaixa um pouco, Anahí vai até ela e segura seu rosto pelo queixo, logo colando seus lábios na bochecha de Maitê, que sorri e abraça Anahí. 



Olhando assim as duas parecem irmãs, por causa do carinho que uma tem pela outra. 



— Eu vou ir lá buscar o Diego e avisar que você já está indo. 



Aviso para Maitê que apenas acena com a cabeça, ainda agarrada com Anahí. Sorrio para as duas e me viro para ir em direção a escada.



Mas ainda quero saber, o que elas estão escondendo de mim?




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • aline_andreza Postado em 31/01/2023 - 01:59:34

    Eitaa

  • tryciarg89 Postado em 20/09/2022 - 17:43:42

    Simplesmente perfeita essa fic,ameiiii

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 21:48:50

    Tenho uma grande paixão por essa fic. Foi simplesmente perfeita. Já li e reli tantas vezes que perdi as contas kkkk

  • Kakimoto Postado em 28/08/2017 - 21:28:13

    AAAAAAAA, Vou sentir sddss, amo tanto essa ficc <3 <3 <3. Ai, elas são mt fofas veii, amo mt mt

  • siempreportinon Postado em 25/08/2017 - 18:47:39

    Amei do início ao fim, viciante! Espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei todas kkkk Parabéns e continue a nos presentear com histórias maravilhosas!!!

  • belvondy Postado em 25/08/2017 - 12:28:38

    Muito top a Web,você já postou outras website portinon?se sim quero saber quais!....postaais webs!

  • Postado em 24/08/2017 - 00:43:09

    Meu Deus olha a hora e aqui comentando rs,Deus do céu Emilly que história maravilhosa que linda, foi,foi,nossa nem consigo descrever oque eu tô sentindo sei que apenas uma história mas me envolvi tanto lendo acho que com todos que leram aconteceu o mesmo,eu chorei de emoção foi lindo de verdade, como muita coisa aconteceu eu não vou conseguir falar de tudo nesse comentário mas saiba que eu amei,muito obg por ter nos dado o privilegio de conhecer essa história, foi uma adaptação espetacular aiiiiii meu Deus eu amei demais,fiquei triste que acabou mas tudo que é bom dura pouco ne,amei elas duas com os filhos,Benjamim, Duda os netos ai foi tudo lindo ameiii, bjs querida! !!

    • Gabiih Postado em 24/08/2017 - 00:45:07

      Meu nome não apareceu trágico kkkk,amei linda bjs

  • ester_cardoso Postado em 23/08/2017 - 19:35:17

    Ahhhhh não acredito que acabou, uma das melhores fanfics que já li. Ameiiiii muito a história, foi perfeita. Amei o casamento delas, o nascimento do Benjamin, as lembranças, os filhos da Duda, o Ben namorando a Demi, e com certeza meu amor maior ver elas juntas e felizes com uma família linda e maravilhosa. E pra mim esse amor é eterno, mesmo que seja fictício, mesmo q não seja real, é muito bom ter uma historia com q se envolver e apaixonar. Obrigado gatinha por proporcionar essa história maravicherry para gente, vc é demais sério. Porque além de nos dar a oportunidade de ler fics perfeitas, vc se envolve com as leitoras de uma forma q ganha o nosso coração. Um enorme beijo pra ti e obrigado por tudo mesmo, Te amo bebê <3

    • Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:58:32

      Sim minha linda, acabou e você não sabe como eu estou triste por isso. Mas satisfeita por saber que a história agradou muito. Confesso que fiquei meia na dúvida em adaptar a história, Pois achei que não ia conseguir mas... O resultado foi bom, acho que mesmo Portinon só existindo em nosso mundo, creio que o amor e amizade que ambas sente uma pela outra, Mesmo que com menos intensidade que na época do RBD, o carinho continua o mesmo. Já vale a pena sonhar com esse trauma que além de tudo e vida e superação. Enfim muito obrigada mesmo... Eu adoro mesmo vocês. Fazer o que!!! vocês são simplesmente :MARAVILHOSAS. Amo todas e tenho um carinho.sem igual por cada uma que se prende os poucos minutos lendo as histórias que posto. Enfim gata. Te amo de coração...

  • laine Postado em 23/08/2017 - 14:53:22

    Muito bom, foi perfeito Que pena que acabou &#128550;

    • Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:42:29

      Sim a fic é maravilhosa, mesmo eu mudando algumas coisa. O foco foi o mesmo da história verdadeira. Que bom que te prendeu assim como me prendeu. E bem infelizmente tudo que é bom tem um fim. Né Mas beijos e até a próxima.

  • Gabiih Postado em 21/08/2017 - 20:29:55

    ai eu estou amandooooo,muito essa história o amor delas é tão lindo,tão magico,tao cativante tão forte,acho que deve ser coisas de vidas passadas eu acredito nessas coisas sabe rs,mas eu espero que esse procedimento novoi de certo,annie quer tanto um filho as duas querem na verdade,e ela merecem,adorei os momentos hoy delas,duas pervertidas kkk adoro posta mais linda,desculpe a comenta mas aqui estou e ansiosa para novos capítulos posta mais!&quot;!!

    • Emily Fernandes Postado em 21/08/2017 - 20:59:27

      Eu também creio em vidas passadas. Acho que o nosso mundo é além do que vemos. E estamos predestinados a o nosso amor. Eu sei, sou uma tola apaixonada. E sonho com isso. Sorte de quem encontra um amor assim....


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