Fanfics Brasil - Capítulo 30 Amnésia (ayd adaptada) finalizada

Fanfic: Amnésia (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 30

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Por Dulce





Tenho que confessor, essa conversa com a Maritchelo me ajudou bastante a esclarecer algumas coisas. E me sinto cada vez mais segura de que ficar ao lado de Anahí, me deixar envolver, é o certo a se fazer. Afinal, nos damos bem, agora pelo menos. Anahí me faz bem, e preciso dizer outra vez, ela me passa uma segurança incrível. E agora, ela precisa de mim. E é cômodos sempre diz do mesmo jeito que eu sou a parte dela que transborda, ela é a minha sem dúvida nenhuma.



 E eu preciso dela, mais ela de mim.



O resto da noite, até a hora da ceia, continuou animado da mesma forma. Todos pareciam felizes ali, e faziam de tudo para ver Anahí melhor. Eu sabia que tinha sido a melhor escolha fazer a ceia de natal em casa. Ficou decidido que a troca de presentes só aconteceria amanhã, pois já estava tarde demais e algumas pessoas estavam cansadas. Mas todos voltariam no dia seguinte, claro. No final da noite, apenas sobrou, Anahí, Eduarda e eu.

— Mamã, eu acho que estou com sono. 



Ouço Eduarda resmungar sonolenta e a vejo praticamente se arrastando em direção a Anahí, que está no sofá sentada. Ela a pega pelos braços e a coloca em seu colo.



— Você acha?



— Acho. 



Ela sorri sapeca e esconde o rosto no pescoço de Anahí, me sento ao lado das duas e ela me puxa pelo ombro, fazendo-me deitar a cabeça em seu ombro.



— Vamos subir, o princesa? Antes que você durma aí. – Me solto do abraço dela e levanto, Anahí faz o mesmo, trazendo consigo Eduarda, que está agarrada em seu pescoço. — Me ajuda a colocar ela para dormir? 



— Claro.



Concordo e a acompanho até o segundo andar de nossa casa. Depois te ter tomado um banho rápido e escovado os dentes, sendo supervisionada por Anahí, Eduarda volta para o quarto. Cheirosa e vestido com um pijama rosa cheio de flores coloridas estampadas. Sorri para a imagem da pequena sonolenta, ela esfrega os olhinhos com suas mãos e depois pega impulso para subir na cama. 



— Boa noite, meu amor. – Anahí deseja e dá um beijo em sua testa, depois a cobre. Nossa filha boceja rapidamente e deita de lado. — O que foi? 



— Mamã, mamãe... Eu sei que eu vou ganhar meu presente de natal amanhã, mas eu... Posso pedir só mais uma coisa? 



Me aproximo da cama para ouvir seu pedido, me ajoelho ao lado de Anahi. 



— O que você quer, filha?



— É que... – boceja mais uma vez. — O Diego me disse que vai ganhar um irmãozinho. Por que eu não ganho um irmãozinho também? Eu sou um boa menina, eu queria ganhar um irmãozinho do Papai Noel também. Eu não sou  uma menina ruim, eu mereço um. 



Oh... Jesus. 



Anahí abaixa a cabeça e ouço ela respirar fundo, como se estivesse se controlando. Pressiono os olhos e praguejo em pensamento. Sei que ela não fez de propósito, mas esse não foi o momento ideal para um pedido assim. Ainda mais na frente de Anahí. Droga. 



— Depois nós conversamos sobre isso, tudo bem? Agora vai dormir. – Ela apenas concorda com a cabeça de olhos fechados, parece cansada demais. O dia foi mesmo exaustivo. — Boa noite, pequena.



Anahí levanta do chão com uma rapidez que até me faz piscar os olhos. Suspiro, já sabendo que teria que lhe dar suporte outra vez. Ela estava indo bem, o dia todo sem lembrar do que aconteceu. Mas tenho certeza que agora ela deve estar lembrando, e provavelmente se odiando. Apago a luz do abajur e me levanto do chão, saio do quarto de Eduarda sem fazer barulho. Ouço o barulho de algo se quebrando no quarto, meu corpo entre em alerta e eu logo corro para lá. Anahí está de pé, um pequeno jarro de flores está espatifado perto da porta do banheiro. 



— Anahí...



— Você viu, ou melhor, você ouviu o que ela disse? – Tento dizer algo, porém ela não permite. — Você ouviu, Dulce?! Meu Deus, ela acha que não ganha um irmãozinho porque não é um bom garota. Ela... 



Nega com a cabeça e começa a andar de um lado para o outro. Fecho a porta do quarto e vou na direção dela para acalma-la.



— Anahí, fica calma.



— Ficar calma? Sério mesmo, Dulce? – Quase rosna, para no lugar e me olha de um jeito meio sombrio. — Como você pode me pedir para ficar calma quando temos uma filha que quer um irmão e a mãe inútil dela não pode dar, huh? Ou melhor, talvez você possa dar um a ela. Já que você é a única nessa casa que consegue. 



— Anahí, não...



— Não, digo eu, Dulce María. Para o inferno com essa sua maldita calma. Sou eu que não posso dar um filho a mulher que eu amo. Eu que não posso dar um irmão a minha filha. Você sabe como é isso? Tem noção de como eu me sinto? Você tem? É óbvio que não tem! – Esbraveja, seus olhos brilhando em fúria e dor. Tento manter a calma, não quero brigar, prefiro ouvir os gritos dela até que ela se acalme. — Você é uma mulher normal, perfeita. A problemática inútil sou eu. 



— Não fala besteira, Anahí. Você não é inútil, muito menos anormal. 



— Como não? Me diz! – Com passos largos vem em minha direção, Anahí para em frente a mim. Sua respiração alterada bate contra meu rosto. — Era o seu sonho, sabia? Me ver grávida, ter um filho nosso. E eu nunca vou poder realizar. Outro sonho seu destruído. 





— Amor... 



— Não, não me chama assim. Não me chama assim, por favor. – Seus olhos começam a inundar com as lágrimas. É possível sentir a dor dela somente pelo jeito que está me olhando. — Eu não mereço isso, eu não mereço você. Eu só sirvo para destruir seus sonhos. 



— Cala essa boca! 



— Não, Dulce. Será que nem mesmo depois de saber toda a verdade você não vê? Eu nunca vou te fazer feliz do jeito que você sempre quis.



— Cala essa maldita boca, Anahí. 



— Eu não vou calar, não até que abra seus olhos e mostre que eu não mereço você. 



Estou começando a perder a paciência, não sei dizer se é pior vê tão para baixo assim ou se colocando para baixo dessa forma. Meu Deus, será que ela não vê que estou sim sendo feliz ao lado dela?



— Cala essa boca, sua idiota. 



— Me faça calar! 



Ela grita de volta, fazendo-me paralisar surpresa com a força de seu grito. Anahí está arfante, seu peito sobe e desce e a respiração está descompassada, os olhos um pouco vermelhos. Aperto a mandíbula e continuo a olhando séria, Anahí sustenta meu olhar. Avanço nela com tudo e ela apenas dá um passo para trás, porém eu a seguro pelo pescoço e colido nossos quadris, ela abre a boca para dizer alguma coisa mas, sou mais rápida e a calo com um beijo. 



Anahí demora um pouco para corresponder, parece surpresa. Não me permito travar, forço minha língua contra seus lábios obrigando-a a abrir sua boca e liberar a passagem, quando enfim minha língua invade sua boca, busco pela dela e a sugo, mordendo a pontinha em seguida e ganho um suspiro dela em troca. Aperto meus dedos em sua nuca, marcando-a, deixando claro de quem ela é. 



Minha! E só minha. 



Demorei a perceber isso, mas agora sinto um sentimento de posse tomar conta de mim sempre que penso em Anahí, em outras pessoas a tocando ou a desejando, ela é minha. E agora que enfim me dei conta disso, ninguém irá me tirar dela. 



Ela quem me faz feliz. 



Finalizo nosso beijo dando alguns rápidos selinhos em seus lábios, Anahí está atordoada, sua boca está um pouco aberta e ela me olha como se não acreditasse no que tinha acontecido. Abro um sorriso, busco fôlego e puxo uma mão para frente, toco seus lábios vermelhos com as pontas de meus dedos. Anahí engole seco, encosto nossas testas e beijo a ponta de seu nariz.



— Calei. 



Sussurro e ela finalmente tem alguma reação, abre um enorme sorriso antes de me pegar pelos cabelos da nuca e puxar-me para um novo beijo. Agarro-me em seu pescoço e me entrego ao beijo de uma forma nunca entregue antes. Anahí vai andando para trás, sinto colidirmos em algo e logo ela cai sentada. Subo em seu colo sem desgrudar nossas bocas, Anahí segura em minha cintura com força, forçando-me para baixo. 



— Dulce... – Ela sussurra quando começo a beijar seu pescoço, me sento melhor em seu colo até ficar em uma boa posição para marca-la. — Você sabe aonde isso vai parar, não sabe?



— Sei. 



— Ah... – O aperto em minha cintura aumenta quando eu mordo seu pescoço com um pouco de força. — Você sabe que eu não vou parar, não sabe? 



— Anahí. – Me afasto um pouco dela, seguro em seus cabelos da nuca e faço ela olhar em meus olhos. — Quem foi que disse que eu quero que você pare? 



— Meu Deus, Dulce. 



Anahí me ergue um pouco de seu colo e me vira na cama, ficando por cima de mim, entre minhas pernas. Nossos olhares se cruzam, ela sorri antes de me beijar. Seguro em seus ombros, Anahí apoia as mãos no colchão para não soltar todo seu peso em cima de mim. Ela para de me beijar e desce um pouco até que seus lábios alcancem meu pescoço, ela puxa a gola do casaco para baixo expondo minha pele. Fecho os olhos para apreciar seus lábios mordiscando e molhando minha pele, Anahí é cuidadosa, faz questão de massagear os lugares em que me morde com seus lábios. Eles são macios. 





Sinto sua mão esquerda subir devagar, adentrar meu casaco e aos poucos toca minha barriga. Encolhe-me por puro reflexo, sempre tive muita sensibilidade nessa região. Sinto ela sorrir sob minha pele, Anahí pressiona os dedos em minha carne, apertando-a de uma forma gostosa. Arfo ao senti-la sugar com força um ponto estratégico em meu pescoço, quando suas pequenas unhas raspam a pele de minha barriga, eu viro o corpo involuntariamente por causa da cócega causada. Péssima ideia. 



— Anahí? Meu Deus, eu machuquei você? – Pergunto desesperada quando batemos no chão, ela ficou por baixo e amorteceu a queda. Mas não sei se isso é uma coisa boa, posso tê-la machucado. — Anahí ?



Vejo ela contorcer o rosto aos poucos, suas bochechas começam a ficar vermelhas e quando estou quase levantando para verificar se ela se machucou, ela começa a rir. Sim, ela joga a cabeça para trás e gargalha com vontade. Franzo o cenho sem entender. Por que ela está rindo? 



— Eu não acredito que você fez a gente cair da cama, de novo. 



Como assim?



— De novo? 



— Sim. – Para de rir aos poucos. — Quando tivemos nossa primeira noite juntas, você também nos derrubou da cama. 



— Eu sou estabanada. 



— Muito.



Reviro os olhos e tento levantar de cima dela, Anahí é mais rápida e me segura no lugar.



— Você é uma idiota.



Resmungo, fechando a cara. Anahí sorri e tenta me beijar, viro o rosto. Ela estala a língua e em segundos estou por debaixo dela outra vez.



— Sua idiota, sou mesmo. 



Ah, não faz assim... 



Anahí senta sobre meu quadril e se ergue. Apoio-me em meus cotovelos e olho para Anahí, ela sorri de forma tão doce que faz meu coração acelerar dentro do peito. Joga seus cabelos por cima do ombro direito e então começa a se abaixar, lentamente, suas mãos ficam apoiadas do chão ao lado de minhas costelas. Da forma mais devagar possível ela volta deitar-se sobre mim.



— Você é tão linda. – ela diz, me olhando de forma apaixonada, seus olhos brilham. Eu coro com seu elogio, coloco minhas mãos em seus ombros e os seguro com força, forçando-a contra mim. — Eu senti tanta falta desse seu calor, seu cheiro – cheira meus cabelos, vai até meu pescoço e morde fraco, arrepiando-me. — Seu gosto. 



Passa a ponta da língua em minha pele e migra até o outro lado, morde outra vez meu pescoço e depois levanta a cabeça, seus olhos azuis escurecidos, me olham com admiração. Ela é tão linda. 



— Eu não sei se isso faz sentido mas, eu também senti falta disso.



Confesso e o sorriso em seus lábios fica ainda maior, Anahí acaricia minha cintura e beija minha testa. Está parecendo nossa primeira vez juntas, para mim é como se fosse mesmo, mas acredito que para ela também está sendo. É o nosso recomeço, acredito que faremos tudo devagar. 



Recomeçando.



— Nem posso acreditar que isso está realmente acontecendo. 



Nem eu, completo em meu pensamento. Suspiro ao senti-la sugar minha pele, com força. Uma de suas mãos toca minha cintura, ela alisa a região e sobe a mão um pouco. Testando, querendo saber se eu irei permiti-la me tocar. Se ela soubesse que pode fazer o que quiser comigo. Anahí retira a boca de mim, afasta a cabeça para olhar em meus olhos. Sorrio para ela, meu coração acelerado contra meu peito. Sinto suas mãos no zíper do casaco, apenas sorrio e ela entende o que quero dizer. Anahí abre o zíper e o puxa, seus olhos focados nos meus, só desviam quando ela termina de abrir meu casaco. Levanto um pouco as costas e deixo que ela tire aquela peça sem função alguma no momento. Ela faz o mesmo com a blusa de mangas que estou vestindo por baixo, deixando-me apenas de sutiã. Anahí volta a sentar sobre meu quadril e retira o próprio casaco, ficando apenas com uma branca blusa sem mangas por baixo.





— Nós temos que pegar leve, você sabe? Acho que nem deveríamos fazer isso hoje. 



— Shhhh, fica quieta. Não corta o clima não, amor. – Ela pede, abrindo o zíper da minha calça. — Eu vou devagar, se isso te deixa mais tranquila, tudo bem? 



— O que está fazendo?



Pergunto quando ela faz menção de ficar de pé, Anahí me olha confusa.



— Uh, levantando e indo para a cama?



— Nossa primeira vez foi na cama ou no chão?



— No chão, a primeira da noite. 



Meu rosto ruboriza ao pouco ao ouvir isso. Anahí sorri de lado.



— Vem cá. – Seguro em suas mãos e com cuidado faço ela deitar em cima de mim. Retiro alguns fios de cabelo que caem sobre seu rosto e aliso seu rosto. — Recrie nossa primeira vez, Anahí. Não estamos no mesmo lugar, mas me faça sentir da mesma forma que fez na nossa primeira vez. 



Anahí toma meus lábios com os seus, o beijo começa devagar, ela faz parecer como se estivesse massageando minha boca com a sua. Agarro suas costas, sinto ela se mover sobre mim e pressionar o quadril contra o meu. Um gemido escapa de minha boca, Anahí aproveita e insere sua língua dentro, acaricia minha língua, devagar. Com toda delicadeza que só ela sabe ter. Separo melhor minhas pernas para facilitar os movimentos de seu quadril. 



Ela coloca as mãos por debaixo de mim, sinto seus dedos indo em busca do fecho de meu sutiã e levanto as costas para facilitar seu acesso. Ela Então desliza a peça por meus braços, agradeço silenciosamente o fato dela estar olhando em meus olhos. Depois de finalmente retira-lo de mim, Lauren coloca a peça de lado e abaixo os olhos. Sinto-me corar um pouco sob aquele olhar intenso em meus seios. Sem frescura, Dulce, ela está acostumada a te ver sem roupa. 



— Tinha tanto tempo que eu não te via calada assim nessas horas. 



— Sério?



Minha voz saiu como  um sussurro, quando ela segura meu seio esquerdo, logo em seguida o direito. Seus polegares pressionam contra meus mamilos, ela aperta meus seios com as palmas das mãos e gira os polegares. Mordo o lábio para não gemer. Isso é bom. 



— Você é mandona na cama, eu disse isso antes. – Interessante. Po*rra... Ela é boa com as mãos. — Mas sabe de uma coisa... Gosto dessa Dulce um pouco tímida, daqui a pouco você se solta. 



Pisca para mim e beija de leve meus lábios, Anahí desce para baixo e eu olho para ver o que ela vai fazer. Péssima escolha. Seus olhos estão fixos em meu rosto, uma mão abandona meu seio e é substituído pela sua língua, quente. Ela então passa a ponta da língua por todo o meu seio, dá a volta nele e depois vai até o mamilo. Oh, céus. 



Ela traça uma linha imaginária, molhada, com sua língua até meu outro seio. Faz o mesmo que fez com o direito, minhas mãos estão fechadas em punho e começo a sentir meu lábio se cortar. Se eu soubesse que isso era tão bom, eu já teria feito muito antes. Anahí segura meus seios de novo, firmemente em suas mãos. Ela sorri antes de se inclinar e sugar um mamilo, faz o mesmo no outro e fica revezando durante alguns segundos. Sinto-me cada vez mais molhada. 



— Ah... Anahí, você não precisa...



Corto minha fala, sentindo meu rosto esquentando cada vez mais. Anahí para de beijar minha barriga e olha para cima, apoia seu queixo em meu abdômen e estuda meu rosto durante alguns segundos.



— Só relaxa, ok? Eu quero muito. – Separa mais minhas pernas, sinto-me cada vez mais tímida. Ela tem mesmo que fazer isso? — Dulce... Para de tentar fechar as pernas. 



Respiro fundo e fecho os olhos, não quero ver isso, já está sendo  constrangedor o suficiente. Sinto Anahí puxar a barra de minha calcinha, ela a puxa para baixo e eu ergo o quadril para facilitar. Um ar quente bate em meu clitóris, meu corpo treme um pouco. Ouço as batidas de meu coração em meus ouvidos, minhas mãos começam a suar em expectativa. 



Tenho que lembrar de agradecer a Maitê por ter me recomendado um salão maravilhoso que fez uma depilação incrível em mim no início da semana. 



Anahí segura em minha coxas, sinto sua respiração bater um pouco descompassada contra minha bo*ceta. Pu*ta. Que. Pariu. 



— Anahí! – É impossível não gemer ao sentir a primeira lambida que ela me dá, sinto ela sorrir contra minha carne sensível. Ela aperta mais minhas coxas e dá outra longa lambida. — Oh-Deus. 



Engasgo em meu próprio gemido, sinto-a rodear meu clitóris com sua língua. Como se fosse no automático, levo minha mão direita até seus cabelos e a pressiona contra mim. Anahí prende meu clitóris em seus lábios e o puxa devagar, com ponta de sua língua dá pequenas lambidinhas de gato na região mais sensível. Meu Deus! Eu vou morrer antes de go*zar se ela continuar fazendo isso. 



Anahí solta meu clitóris e desce e sobe com sua língua, passando-a entre os pequenos e grandes lábios. Ela suga um pequeno lábio vaginal para sua boca, o puxa e depois o solta, fazendo um som de estalo ressoar pelo quarto. Faz o mesmo com o outro e depois volta a circular meu clitóris com a língua. Um calor anormal começa a crescer dentro de mim e começa a tentar sair, minha testa está suada e sinto meus cabelos grudando em minha pele. Sinto minhas pernas começarem a tremer um pouco, Anahí parece notar isso também. Para de me chupar e dá selinhos na parte interna de minhas coxas, estou prestes a manda-la  pra ela voltar ao que estava fazendo, quando sinto ela deitar sobre mim outra vez. Abro os olhos prestes a exigir uma explicação. 



Anahí então segura meu queixo com força, sem me dar chance de falar algo, ela me beija. Força sua língua para dentro da minha boca sem permissão, arfo e tento acompanhar seu ritmo. O beijo tem um gosto meio salgado, não é ruim, é até gostoso. Ela para o beijo aos poucos, suga meu lábio inferior e o solta. Abro meus olhos, ela sorri para mim e depois separa os lábios. Vejo-a levar dois dedos para dentro de sua boca, sinto meu ventre gelar com aquela visão. Ela me provoca, não desvia o olhar enquanto tira e coloca os dedos na boca. 



Maldita... Qual a necessidade de fazer isso?



— Espera, espera! 



Peço quase em desespero ao vê-la começar a levar os dedos lubrificados em direção ao meio das minhas pernas.



— O que foi? Machuquei você? 



A expressão de Anahí se torna preocupada, suspiro e nego com a cabeça. Sinto receio, eu não me lembro de ter feito isso antes. Será que vai doer? 



— Só... Vai devagar, ok? 



Ela concorda com a cabeça e volta a abaixar a mão, com suas pernas Anahí separa um pouco mais minhas pernas, deixando-me bem exposta. Sinto um nervosismo se formar na boca de meu estômago, parece que tem um redemoinho dentro da minha barriga. Deus, me ajuda! 



— Olha para mim, amor. – Ela pede e delicadamente segura meu rosto com sua mão livre, sinto ela começar a me masturbar devagar, como se quisesse me acalmar. Bem, isso me deixa mais nervosa. — Não vou te machucar. Você confia em mim? 



Meu corpo parece estar entrando em algum tipo de frenesi, os dedos dela me acariciam devagar, com cuidado, eu diria até que com carinho. Anahí sabe o que faz, e sabe onde tocar. Ela é boa. Inferno, ela é maravilhosa. 



— Confio.



Sinto-me mais relaxada e confiante. Anahí desliza os dedos para baixo, para em minha entrada e me olha como se pedisse permissão. Mordo o lábio e apenas afirmo com a cabeça, Anahí começa a empurrar os dedos devagar, fecho os olhos e me preparo para... Espera! Algo está errado. 



Abro os olhos confusa, Anahí está sorrindo. E eu sem entender nada. 



Cadê a dor? 



— Tudo bem?



— Oh... Sim, eu acho. – Anahí arregala os olhos e faz menção de tirar seus dedos, a impeço, segurando em seu pulso. — Não precisa tirar.



— Achei que estava te machucando. Por um segundo pareceu que eu estava tirando sua virgindade de novo.



Anahí solta uma risadinha, em poucos segundos estamos as duas rindo. Eu não acredito. É obvio que eu não sentiria dor, que burra. Por Deus, Dulce... Você não é mais virgem. 



Mas sabe de uma coisa? Até que é gostosa essa sensação de ter os dedos dela dentro de mim. 



Oh Céus! É maravilhoso, perfeito.



Ela não me penetra muito rápido, mas o faz com a precisão certa. Minha cabeça está rodando, abro os olhos apenas para ver o teto com pequenos pontos pretos. O que é isso?



— Anahí... Oh! Deus! Isso é tão... Bom. 1l



Ela está sorrindo mais ainda, parece satisfeita ao ouvir aquilo. Agarro seus ombros e mexo meu quadril um pouco, sinto um frio em meu ventre e um pequeno tremor a cada vez que ela acerta algum ponto dentro de mim. Ela continua movendo os dedos, com uma precisão maravilhosa. Sinto algo crescer dentro de mim, e uma pressão na entrada de minha bo*ceta. Anahí aumenta a velocidade de suas estocadas, ela sussurra algo em meu ouvido que não consigo entender. Tento pensar com clareza enquanto sinto meu corpo começar a tremer. “Gostosa”, ela sussurra em meu ouvido. 



— Faz assim... Desse jeito! Oh! Anahí, bem aí! 



“Olha só, minha Dulce mandona voltou”, ela diz em meu ouvido sem parar de me penetrar. Anahí faz do jeito que pedi, até melhor do que eu esperava. Eu me sinto como se estivesse saindo do chão, ultrapassando o dedo e indo além do céu. Por que demoramos tanto para fazer isso? 



— Go*za nos dedos da sua mulher, go*za. 



E basta ouvir isso para que eu sinta meu corpo relaxar. Anahí para de penetrar aos poucos, mas não retira seus dedos de imediato quando finalmente para. Minha respiração está descompassada, meu coração acelerado e eu ainda sinto minhas paredes internas se fechando contra os dedos dela.



Meu Deus! O que acabou de acontecer? 



Quero dizer... Não foi algo planejado, obviamente. Muito menos naquele cenário perfeito, cheio de pétalas de rosas e uma música romântica ao fundo após um jantar. Assim como nos filmes clichês de romance que sempre gostei na adolescência. Mas foi algo maior, intenso, de verdade. Sinto os toques dela em mim ainda. Ceus! 



Nós transamos no chão, depois de uma discussão e estou achando isso maravilhoso. 



Me sinto cansada como se tivesse corrido uma maratona, e até mesmo um pouco dolorida por ter ficado nesse chão de madeira, um pouco molhado por causa do suor. Mas eu não estou reclamando, acho que poderia passar a noite inteira deitada aqui. Com ela. 



Foi tudo tão incrível.



— O que tanto pensa? Sua testa está franzida, você sempre faz isso quando está pensando em algo importante.



— Não, não é nada demais. – Abraço sua cintura com minhas pernas e puxo-a para baixo. Ela está tremendo um pouco, não sei dizer se é por frio. — Você está tremendo.



Anahí esconde o rosto em meu pescoço, ouço ela soltar uma risadinha e fico mais tranquila. Coloco uma mão por debaixo de sua blusa e acaricio sua pele, ela está um pouco quente. Ela deposita um beijo em meu pescoço, seguido de mais dois. Suspiro e viro o rosto para beijar a cabeça dela. 



— Eu não estou sonhando, estou? 



Ela pergunta após ficarmos um tempo em silêncio. Um sorriso em meu rosto, sinto-me como uma adolescente que acaba de ter sua primeira vez. Chega a ser irônico me sentir assim.



— Se você estiver, então estamos tendo o mesmo sonho.



Respondo sorridente, Anahí levanta a cabeça e me olha. Ficamos nessa troca de olhares, um sorriso aparece em seus lábios. Ela parece tão feliz. 



Por que você me deixa assim tão boba?



— Obrigada por ter ficado e cuidado de mim, obrigada por ainda querer ficar e dividir sua vida comigo mesmo com tudo que aconteceu. – Sua voz soa tão emocionada que faz meus olhos lacrimejarem. — Eu não sei o que seria de mim sem você. Obrigada, só, obrigada por fazer parte de mim, por me deixar entrar na sua vida outra vez. 



— Anahí. – Ela me olha também com os olhos um pouco úmidos. Empurro um pouco seus ombros e me sento, com ela em meu colo. Coloco uma mecha solta de seu cabelo atrás da orelha, acaricio seu rosto. Decoro cada detalhe do rosto dela, linda. Absurdamente linda. — Obrigada você por permitir que eu entre na sua vida de novo. Eu que tenho que agradecer por tudo. 



— Você me faz querer ser alguém melhor.



— Você me faz ser alguém melhor. 



Ela sorri e segura meu rosto, puxa para perto do seu e me beija. Dessa vez o beijo é calmo, transmite toda a emoção que ela está sentindo. Nossas bocas se movem devagar, nossas línguas se tocam algumas vezes. Ela suspira entre o beijo e o finaliza com alguns selinhos. Encosta sua testa na minha e sussurra:



— Eu acabei de me apaixonar por você outra vez, amor. 



E eu estou começando a me apaixonar por você... Outra vez.




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • aline_andreza Postado em 31/01/2023 - 01:59:34

    Eitaa

  • tryciarg89 Postado em 20/09/2022 - 17:43:42

    Simplesmente perfeita essa fic,ameiiii

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 21:48:50

    Tenho uma grande paixão por essa fic. Foi simplesmente perfeita. Já li e reli tantas vezes que perdi as contas kkkk

  • Kakimoto Postado em 28/08/2017 - 21:28:13

    AAAAAAAA, Vou sentir sddss, amo tanto essa ficc <3 <3 <3. Ai, elas são mt fofas veii, amo mt mt

  • siempreportinon Postado em 25/08/2017 - 18:47:39

    Amei do início ao fim, viciante! Espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei todas kkkk Parabéns e continue a nos presentear com histórias maravilhosas!!!

  • belvondy Postado em 25/08/2017 - 12:28:38

    Muito top a Web,você já postou outras website portinon?se sim quero saber quais!....postaais webs!

  • Postado em 24/08/2017 - 00:43:09

    Meu Deus olha a hora e aqui comentando rs,Deus do céu Emilly que história maravilhosa que linda, foi,foi,nossa nem consigo descrever oque eu tô sentindo sei que apenas uma história mas me envolvi tanto lendo acho que com todos que leram aconteceu o mesmo,eu chorei de emoção foi lindo de verdade, como muita coisa aconteceu eu não vou conseguir falar de tudo nesse comentário mas saiba que eu amei,muito obg por ter nos dado o privilegio de conhecer essa história, foi uma adaptação espetacular aiiiiii meu Deus eu amei demais,fiquei triste que acabou mas tudo que é bom dura pouco ne,amei elas duas com os filhos,Benjamim, Duda os netos ai foi tudo lindo ameiii, bjs querida! !!

    • Gabiih Postado em 24/08/2017 - 00:45:07

      Meu nome não apareceu trágico kkkk,amei linda bjs

  • ester_cardoso Postado em 23/08/2017 - 19:35:17

    Ahhhhh não acredito que acabou, uma das melhores fanfics que já li. Ameiiiii muito a história, foi perfeita. Amei o casamento delas, o nascimento do Benjamin, as lembranças, os filhos da Duda, o Ben namorando a Demi, e com certeza meu amor maior ver elas juntas e felizes com uma família linda e maravilhosa. E pra mim esse amor é eterno, mesmo que seja fictício, mesmo q não seja real, é muito bom ter uma historia com q se envolver e apaixonar. Obrigado gatinha por proporcionar essa história maravicherry para gente, vc é demais sério. Porque além de nos dar a oportunidade de ler fics perfeitas, vc se envolve com as leitoras de uma forma q ganha o nosso coração. Um enorme beijo pra ti e obrigado por tudo mesmo, Te amo bebê <3

    • Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:58:32

      Sim minha linda, acabou e você não sabe como eu estou triste por isso. Mas satisfeita por saber que a história agradou muito. Confesso que fiquei meia na dúvida em adaptar a história, Pois achei que não ia conseguir mas... O resultado foi bom, acho que mesmo Portinon só existindo em nosso mundo, creio que o amor e amizade que ambas sente uma pela outra, Mesmo que com menos intensidade que na época do RBD, o carinho continua o mesmo. Já vale a pena sonhar com esse trauma que além de tudo e vida e superação. Enfim muito obrigada mesmo... Eu adoro mesmo vocês. Fazer o que!!! vocês são simplesmente :MARAVILHOSAS. Amo todas e tenho um carinho.sem igual por cada uma que se prende os poucos minutos lendo as histórias que posto. Enfim gata. Te amo de coração...

  • laine Postado em 23/08/2017 - 14:53:22

    Muito bom, foi perfeito Que pena que acabou &#128550;

    • Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:42:29

      Sim a fic é maravilhosa, mesmo eu mudando algumas coisa. O foco foi o mesmo da história verdadeira. Que bom que te prendeu assim como me prendeu. E bem infelizmente tudo que é bom tem um fim. Né Mas beijos e até a próxima.

  • Gabiih Postado em 21/08/2017 - 20:29:55

    ai eu estou amandooooo,muito essa história o amor delas é tão lindo,tão magico,tao cativante tão forte,acho que deve ser coisas de vidas passadas eu acredito nessas coisas sabe rs,mas eu espero que esse procedimento novoi de certo,annie quer tanto um filho as duas querem na verdade,e ela merecem,adorei os momentos hoy delas,duas pervertidas kkk adoro posta mais linda,desculpe a comenta mas aqui estou e ansiosa para novos capítulos posta mais!&quot;!!

    • Emily Fernandes Postado em 21/08/2017 - 20:59:27

      Eu também creio em vidas passadas. Acho que o nosso mundo é além do que vemos. E estamos predestinados a o nosso amor. Eu sei, sou uma tola apaixonada. E sonho com isso. Sorte de quem encontra um amor assim....


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