Fanfics Brasil - Capítulo 31 Amnésia (ayd adaptada) finalizada

Fanfic: Amnésia (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 31

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Por Dulce



Não me lembro de ter tido uma noite de sono tão maravilhosa como a que tive essa noite. Anahí fez questão de nos levar para a cama após termos transado. Ela me vestiu, deu beijinhos por todo meu corpo e depois deitou ao meu lado. Ela também me fez carinho até que eu adormecesse. 



Ainda de olhos fechados, busco por Anahí na cama, mesmo não sentindo seu braço em volta de mim ou seu calor perto do meu corpo. Abro os olhos apenas para confirmar que ela já não está mais ali. Fecho os olhos de novo e suspiro frustrada. Seria bom acordar com ela ao meu lado, principalmente depois de ontem. 



Ontem... Foi uma mistura de sensações, mas acho que o que fez ser tão perfeito em si, foi ela. Seu cuidado, o jeito carinhoso que ficou me olhando e os beijos que me deu, a forma que fez sentir, tão especial. Ela melhora qualquer coisa. É ela, e eu sei, sempre será ela. 



Ouço a porta ser aberta e viro um pouco o corpo, vejo Anahí adentrar o quarto com uma bandeja prata em suas mãos. Um enorme sorriso surge em meu rosto, mas franzo o cenho ao vê-la toda vestida. 



- Foi em algum lugar? 



Ela empurra a porta com o pé e levanta a cabeça ao ouvir minha voz, Anahí sorri e caminha em direção a cama. Me sento e recosto-me na cabeceira da cama. 



- Eu fui comprar uma coisa. Duas na verdade. - Ela diz e coloca a bandeja sobre minhas pernas. - São para você.



Pega um buquê de rosas que estava no canto da bandeja e me estende, meu sorriso volta ao meu rosto, mais largo do que antes. Olho para Anahí que sorri meio tímida. 



- Obrigada, são lindas. 



- E são comestíveis. - Junto as sobrancelhas e me inclino para aspirar o cheiro de rosas. Não tem cheiro de flores, tem cheiro de morango. - Essas são de morango, amor. Eu conheci um lugar que vende essas flores de mentira, achei que gostaria. 



- Comestíveis? Que legal. - Pego um pedaço de uma das pétalas. Coloco na boca e fecho os olhos, respirando fundo. - Hmmm, meu Deus. 



Abro os olhos, Anahí está me olhando curiosa para saber se aprovei ou não. É simplesmente maravilhoso, parece bala de morango. É quase como ter um pedaço do céu em minha barriga. Simplesmente maravilhoso. 



- E então?



- É incrível. Sério, você precisa experimentar. - Tiro outro pedaço e Anahí abre a boca para que eu o coloque, só que antes que eu retire meus dedos de sua boca, ela morde a pontinha ensaio uma sugada rapidamente em meu dedo. Puxo minha mão de volta, ouvindo sua risadinha. - Gostou? 



- Essa de morango é nova, melhor que a de uva.



- Tem até de uva? 



- Tem de vários sabores, amor. - Mordo mais um pedaço. É engraçado eu estar comendo flores. - Toma seu café, eu vou lavar as mãos e já volto. 





Apenas aceno com a cabeça, Anahí levanta da cama e vai em direção ao banheiro. Deixo as flores de lado e olho para a bandeja do café. Tudo parece estar delicioso. Bebo um pouco do chocolate quente, e pego um pedaço do bolo que está ali. Poucos minutos depois Anahi saí do banheiro, agora ela está sem a calça e o casaco. Quase engasgo com o pedaço de bolo ao ver suas pernas livres de qualquer roupa, ela está vestida com uma blusa social azul clarinha, os primeiros botões estão abertos. Por Deus, que tipo de feitiçaria é essa que me atraí para ela? 



- O que foi?



Ela pergunta curiosa ao notar meu olhar fixo nela. Balanço a cabeça, meu rosto esquenta um pouco.



- Nada, não é nada. 



Anahí me olha desconfiada durante alguns segundos, mas depois sorri e dá de ombros. Suspiro, observando-a discretamente, ou não tão discretamente assim. Ela tem um belo sorriso nos lábios, me sinto bem ao vê-la sorrir dessa forma outra vez depois dessas semanas escuras que se passaram. É bom ter ela de volta aos poucos. 



Melhor ainda saber que eu tenho uma parcela de culpa nessa felicidade dela.



•• 



O almoço foi ainda mais animado do que ontem. Anahí parece cada vez melhor, ela até mesmo ficou brincando com as crianças. Tenho que dizer, vê-la com nossos sobrinhos e o nossa filha, foi incrível. Ela é ótima com crianças, além de ser uma mãe perfeita. Nem preciso dizer o quão incrível ela tem sido como minha esposa, não é? 



Afinal, quantas pessoas aturariam o que ela aturou e aceitariam ficar do lado de alguém que não lembrava de ama-la? Alguém que só sabia ser rude e maltrata-la. Alguém que a magoou, a fez sentir como um nada. Quantas pessoas desistiriam da própria felicidade pela felicidade de outra pessoa? 



Quantas pessoas te colocariam em primeiro lugar independente de tudo? 



Quem seria capaz de te amar ao ponto de optar sofrer o inferno ao seu lado a ter que viver sem você? Mesmo você sendo uma completa estúpida. Uma péssima esposa, uma esposa estúpida.



Por que ela não desistiu de mim mesmo? 



- Amor? Vamos começar a trocar os presentes, não vai vir?



Olho para trás ao ouvir a voz dela, Anahí está parada me olhando. Um sorriso sereno em seu rosto, as mãos na cintura. Será que existe algum jeito dela não ficar tão linda dessa forma sem esforço? 



- Sim, sim... Eu só... Estava pensando.



- Algo importante?



Se aproxima de onde estou, seus braços logo se apossam de minha cintura e Anahí me puxa para cima. Abraça-me com força, colando bem nossos corpos. Quase perco a linha de raciocínio por tê-la tão perto de mim assim. 



- Um pouco. Só estava pensando nas nossas vidas. - Dou de ombros e coloco os braços em volta de seu pescoço. - Em nós duas. Tudo isso que aconteceu, sabe?



- Você está feliz?



- Muito.



Respondo sem hesitar e vejo os olhos dela brilharem, Anahí parece satisfeita em me ouvir com tanta certeza. Só fui sincera, não me lembro de ter tido outro momento tão feliz quanto esse que estou vivendo agora. 



- Então é isso que importa.



Aproximo nossos rostos e tomo seus lábios com os meus, movo-os primeiro com delicadeza. Somente por cima de sua boca. Mas Anahí não parece contente e logo arruma um jeito de enfiar a língua dentro de minha boca. Suspiro, meus dedos apertando a gola da blusa de mangas longas que ela está vestindo. Suas mãos pressionam minha lombar, meu quadril colidindo com o seu de uma forma gostosa que me faz arfar a cada pressão maior contra ela. Anahí suga meu lábio superior com calma, depois faz o mesmo com o inferior, só que com mais força. Por Deus ela estupidamente maravilhosa... 





- Eu acho que fiquei excitada. 



- Acho que aconteceu a mesma coisa comigo. - Nos afastamos rapidamente ao ouvir duas vozes invadirem o local. - Meu Deus, isso foi quente. Não é mesmo, Angel? 



- Muito. Deveríamos ter filmado e colocado em algum site de beijos pornográficos. 



- Você viu como ela tem pegada? Acho que vou virar lésbica. 



- Que tal nós irmos atrás de algumas mexicanas? Elas parecem bem quentes. 



- Vocês duas, parem com essa merda! - Anahí rosna ao notar o quão envergonhada estou com a situação e as brincadeiras daquelas duas. Maitê e Angelique gargalham, minha esposa vira de frente para elas, fica a minha frente como se pudesse me proteger delas. - O que vieram fazer aqui? 



- Ver vocês duas quase se comendo com certeza não foi, isso eu posso garantir. 



- Embora tenha sido excitante ver isso, até fiquei com calor. 



- Angelique!



- Tudo bem, Anie. Vamos, Mai, deixa essas duas ai tirando as teias das aranhas delas. Só por favor, go*zem rápido, ok? 



Solto um grunhido envergonhado e enterro o rosto nas costas de Anahí. As risadas de Maitê e Angelique preenchem todo o ambiente. Ouço Anahí bufar irritada, depois ela vira e me abraça. Um beijo é depositado em minha testa, ela afaga meus cabelos com carinho. Sinto-me melhor nos braços dela, recebendo os carinhos dela. 



- Vamos lá trocar nossos presentes? - Se afasta um pouco de mim e acaricia meu rosto com seus polegares. - Não dê ouvidos ao que aquelas duas falam, tudo bem? E esteja preparada, elas provavelmente devem ter contado diversas histórias para os nossos amigos. 



- Oh não. 



Anahí sorri e depois pega minha mão, levando-me de volta para dentro de casa.



Lá vamos nós. 



...



Ao chegarmos na sala onde nossas famílias e amigos estão, logo notamos alguns olhares atravessados e ouvimos risadinhas e cochichos. Anahí tinha razão, ela parece ter quase sempre mesmo. Como os sofás e poltronas estão ocupados, Anahí oferece seu colo para que eu me sente. Ela senta no chão ao lado da Eduarda e me puxa para sentar em seu colo, de lado. 



Todos começam de pouco em pouco a fazer pequenos discursos e trocar seus presentes, parece um tipo de jogo do amigo secreto. Está divertido, as crianças são as que mais estão gostando, já que elas ganharam mais presentes até agora. Observo Maitê pegar uma caixa azul escura debaixo da árvore, um enorme sorriso em seu rosto. Ela caminha até estar na frente de Ucher, ele sorri para ela e fica de pé. 



- Eu não vou me estender muito como fiz na primeira vez, apenas espero que goste do seu presente, amor. Eu amo você. 



- Estou curioso. - Ele diz brincalhão, nos causando risadas. Maitê parece um tanto nervosa e mexe sem parar no zíper daquele sobretudo enorme que ela está vestindo. - Tem um bilhete aqui... - Ele pega o bilhete e o abre. - "Falta pouco, estamos no oitenta por cento" 



Lê em voz alta e fita Maitê sem entender. Ela segura no laço do sobretudo e o desfaz, Ucher a observa sem entender, assim como muitos ali. Menos eu, já sei o que ela irá fazer. Minha melhor amiga termina de retirar o sobretudo, pega a mão direita de Cristopher e coloca sobre sua barriga. O queixo dele caí. 



- Seu presente está a caminho, vida. Parabéns, papai. 



- Você? Isso é sério? - Ele arregala os olhos, Maitê afirma com a cabeça freneticamente e ele coloca a caixa no sofá. - Oh Deus! Eu te amo. 



Diz emocionado, segura no rosto dela e a beija. Logo a sala explode em gritos e palmas, nossos amigos e familiares comemoram a notícia. Sorrio abertamente olhando para os dois sussurrando coisas um para o outro, bato algumas palmas. Estou orgulhosa da família de minha melhor amiga. Os pais de ucher e Anahí levantam para abraçar Maitê e lhe parabenizar. Anahí... Finalmente me lembro de sua presença abaixo de mim, olho para ela e a vejo observar aquilo tudo emocionada. 



- Hey, tudo bem? - Ela respira fundo e desvia a atenção para mim. Seus olhos estão lacrimejando. - Anahí?



- Está tudo bem... Eu só... - Engole seco e balança a cabeça, puxo-a para deitar a cabeça em meu colo e acaricio seus cabelos. - Era para ser você e eu ali também, esse seria seu presente de natal. Eu tinha tudo planejado. 



- Anahí, não...



- Está tudo bem. - Repete, sinto-a inspirar meu cheiro em meu pescoço e ela passa o rosto lentamente na curva entre o pescoço e meu ombro. - Estou começando a me acostumar com isso.



- Amor, eu...



- É tão bom ouvir você me chamar assim outra vez, ainda mais com esse jeito todo carinhoso.



- É?



Ela acena com a cabeça e eu me inclino para beija-la. Anahí passa seus braços por minha cintura e me puxa mais para perto. Seguro em seus cabelos, beijando-a com carinho acaricio seu couro cabeludo. Ela suspira em minha boca, nossas línguas se tocam devagar, acariciando-se mutuamente. Nossa respiração se funde, ambas um pouco descompassadas. 



- Tem crianças na sala, vocês sabiam disso? - A voz de Roberta me faz saltar no colo de Anahí. Solto seus cabelos, olho para ela que está com o rosto um pouco vermelho, os olhos escuros e os lábios bem vermelhos. Diferente de mim, ela está sorrindo. - Eu não sou obrigada a ter que presenciar esse tipo de coisa. 



O pessoal na sala começa a rir da indignação de minha irmã mais nova, até mesmo Anahí começa a rir. Reviro os olhos, completamente sem jeito. Anahí evita que eu olhe para trás e me envolve em seus braços, como se me protegesse dos olhares que com certeza estão sobre nós duas. 



- Deixem elas duas e voltem aos presentes.



Ouço a voz de meu pai, embora seja perceptível saber que ele está sorrindo pelo seu tom de voz. Me ajeito melhor no colo de Anahí, ela beija minha cabeça e assim ficamos, até que todos tenham recebido seus presentes.



Conforme as horas vão passando, aos poucos nossos amigos se despedem e a casa começa a ficar sozinha. Estou com Roberta e Cláudia na cozinha, estamos conversando. Anahí sumiu com Maitê e Angelique, já que Troy, Theo e Ucher saíram com as crianças para algum lugar. Segundo eles, iriam tomar sorvete e comer batata frita. Meus pais e os pais de Anahí estão na sala bebendo vinho, é possível ouvir as risadas deles. Fico feliz que todos se dão bem. 



- Sua pele parece mais bonita, os cabelos parecem com mais vida. - Olho para Cláudia, que me analisa curiosa. - O que anda fazendo? Sua esposa te levou em algum SPA? 



- Com certeza deve ter levado, um SPA particular dentro do quarto delas. - Roberta comenta risonha, Cláudia prende uma risada. Sinto minhas orelhas esquentarem. - Pensa que não percebemos o jeito que as duas ficaram se olhando? Não sei como sua bunda não caiu de tanto que Anahí secou ela durante o dia. 



- O que vocês... Do que estão falando? 



- Irmãzinha, não tente nos enganar. - Cláudia apoia os cotovelos na mesa e se inclina para a frente. - Quando vocês transaram? 



- Mas nós não... 



- Ah, Maria... Você subestima demais suas irmãs.



- Espera aí vocês duas. - Ergo as mãos e olho para as duas. - Primeiro que eu não devo satisfações da minha vida sexual com a minha esposa para vocês duas. - Elas pressionam seus lábios para não rirem, reviro os olhos. - Segundo que... Desde quando você sabe o que é isso? 





- Dulce, por favor. Eu não tenho mais cinco anos de idade. - Roberta diz irônica e cruza os braços, recostando-se na cadeira. - Além do mais, eu sei o que é sexo desde que tinha doze anos. 



Estou boquiaberta. Ela tem razão, não é mais nenhuma criança. Porém, o que posso fazer? Se só me lembro dela como aquela garotinha fofa e pequenina. Não tenho culpa de ter perdido a puberdade dela.



- Okay, agora nos conte logo quando vocês transaram. Se bobear até nossos filhos notaram a tensão sexual entre vocês duas. 



- Cláudia, eu não quero falar sobre isso.



- Foi ruim? Anahí não conseguiu te fazer go*zar? 



- Roberta! - Fuzilo minha irmã com o olhar. Ela ri e Cláudia a acompanha. - Não foi ruim, ok? E ela me fez go*zar duas vezes, se isso te deixa mais feliz. 



- Vocês passaram a noite de natal transando, suas pervertidas. 



- Tudo bem, eu desisto de conversar com vocês duas. 



Empurro minha cadeira para trás e me levanto da mesa. Ouço Roberta e Cláudia me chamarem enquanto ainda gargalham. Idiotas. Por que tinham que ser tão idiotas assim? 



Passo pela sala e vejo meus pais e meus sogros rindo de alguma coisa, mamãe me olha e sorri, levantando sua taça com vinho. Aceno com a cabeça para ela e vou em direção as escadas. Assim que piso no segundo andar, ouço as risadas de Anahí, ela parece pedir ajuda a Angélique enquanto não consegue parar de rir. 



- Conta, logo, conta logo. - Abro a porta e me deparo com Maitê sentada sobre as pernas de Anahí, ela faz cocegas em minha esposa, que tenta se soltar. Seu rosto está vermelho, e aquela risada de bebê toma conta do ambiente. - Não vai contar? Eu vou continuar fazendo isso até que você faça xixi nas calças. 



- Angel! - Anahí chama por sua melhor amiga, vejo Angelique de pé a poucos metros das duas, ela ri e filma aquilo com o celular. - Para c-com isso, Mai! So-socorro.



- Maitê, solta ela. - Peço ao chegar perto das duas, Maitê nega com a cabeça e continua com as cócegas. - Maitê Portilla!!!



- Você é uma chata. - Ela resmunga, para de fazer cócegas em Anahí e saí de cima dela. Minha esposa busca o ar algumas vezes, Maitê segura em suas mãos e a puxa para cima. - Salva pelo gongo, Barbie.



- Eu odeio você.



Anahí murmura ainda um pouco ofegante, a puxo para perto de mim e ajeito seus cabelos bagunçados.



- Odeia nada, você me ama, e muito. - Mai diz toda convencida, Anahí revira os olhos e ajeita sua blusa. - Se você tivesse colaborado comigo, nada disso teria acontecido.



- Colaborado com o que?



- Maitê e eu queremos saber como foi o sexo de vocês.



Arregalo os olhos e olho para a Angélique.



- Por que todo mundo resolveu perguntar isso hoje? 



- Talvez porque a tensão entre vocês duas tenha despertado nossa curiosidade. 



- E os olhares nada discretos entregaram que as duas transaram. 



Angelique completa a fala de Maitê e as duas sorriem. Eu olho para Anahí que está tão, ou até mais tímida do que eu. 



- Vocês todas são umas sem vergonha.



- Bem, não fomos nós que passamos a noite de natal fode*ndo. Inclusive, não sabe o quanto eu estou com inveja das duas. 



- Maitê!



Anahí e eu gritamos ao mesmo tempo, minha melhor amiga dá de ombros e sorri maliciosa. Reviro os olhos e puxo Anahí para sair daquele quarto.



Eu não sou obrigada a conviver com essas pessoas enxeridas. Por que todos querem saber da minha vida sexual com Anahí? Até porque, nossa vida sexual começou quase agora.



Quero dizer... Na minha cabeça sim. 



(...)



Termino de vestir uma das blusas de Anahí, essa é de alguma banda. Uma camisa preta escrita The 1975 na frente e atrás uma foto da banda estampada. Deito na cama e apago o abajur do meu lado na cama. Só quando me despedi de todo mundo que notei o quanto estava cansada, talvez por não ter dormido por muito tempo noite passada. Anahí está colocando Eduarda para dormir, quando Ucher a trouxe de volta, ela estava quase apagando em seus braços. Me cubro e fecho os olhos, pouco tempo depois ouço a porta ser aberta.



- Ela dormiu? 



- Desmaiou de sono. - Anahí se ajoelha no chão do lado da cama, sorrio para ela e depois sinto seus lábios cobrirem os meus. - Vou tomar banho e já volto.



Concordo com a cabeça, ela dá um beijo na ponta de meu nariz e depois se levanta. Fecho os olhos e tento dormir, quando estou quase conseguindo apagar de vez, sinto o colchão atrás de mim afundar um pouco. O cheiro de sabonete toma conta do ambiente, o quarto fica todo escuro. Seu braço envolve minha cintura e Anahí me puxa para perto dela. Sinto-a inalar o cheiro dos meus cabelos e então deposita um beijo em meu ombro. 



- Está dormindo? 



Ela sussurra bem baixinho, se não estivesse com a boca tão perto da minha orelha, eu provavelmente não teria ouvido.



- Quase.



Sussurro de volta, Anahí suspira e seu braço me segura com um pouco mais de força.



- Só queria desejar boa noite. 



Viro minha cabeça para trás, ficando com a boca a milímetros da dela. Anahí sorri sobre meus lábios e os sela, inicio um beijo calmo. 



- Boa noite, Narry.



- Candy, posso te levar em um encontro amanhã?



- Você quer me levar a um encontro? 



- Quero.



- Tudo bem, eu vou a um encontro com você amanhã.



- Legal. - A animação em sua voz é quase infantil, sorrio por vê-la daquela forma. - Boa noite, amor. 



Se for para vê-la feliz... Eu farei tudo que ela quiser




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Por Dulce Eduarda definitivamente e apaixonada por de basquete, ela parece bem concentrado. A observo e vejo o quanto ela parece com Anahí. Embora ela lembre um pouco de mim. Chega a ser assustador o quanto ela parece com a Anie, até mesmo seu nariz parece o dela, e os olhos claros também. É como se ela fosse uma mistura exata minha e de Anahi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 112



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  • aline_andreza Postado em 31/01/2023 - 01:59:34

    Eitaa

  • tryciarg89 Postado em 20/09/2022 - 17:43:42

    Simplesmente perfeita essa fic,ameiiii

  • aleayd Postado em 08/09/2021 - 21:48:50

    Tenho uma grande paixão por essa fic. Foi simplesmente perfeita. Já li e reli tantas vezes que perdi as contas kkkk

  • Kakimoto Postado em 28/08/2017 - 21:28:13

    AAAAAAAA, Vou sentir sddss, amo tanto essa ficc <3 <3 <3. Ai, elas são mt fofas veii, amo mt mt

  • siempreportinon Postado em 25/08/2017 - 18:47:39

    Amei do início ao fim, viciante! Espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei todas kkkk Parabéns e continue a nos presentear com histórias maravilhosas!!!

  • belvondy Postado em 25/08/2017 - 12:28:38

    Muito top a Web,você já postou outras website portinon?se sim quero saber quais!....postaais webs!

  • Postado em 24/08/2017 - 00:43:09

    Meu Deus olha a hora e aqui comentando rs,Deus do céu Emilly que história maravilhosa que linda, foi,foi,nossa nem consigo descrever oque eu tô sentindo sei que apenas uma história mas me envolvi tanto lendo acho que com todos que leram aconteceu o mesmo,eu chorei de emoção foi lindo de verdade, como muita coisa aconteceu eu não vou conseguir falar de tudo nesse comentário mas saiba que eu amei,muito obg por ter nos dado o privilegio de conhecer essa história, foi uma adaptação espetacular aiiiiii meu Deus eu amei demais,fiquei triste que acabou mas tudo que é bom dura pouco ne,amei elas duas com os filhos,Benjamim, Duda os netos ai foi tudo lindo ameiii, bjs querida! !!

    • Gabiih Postado em 24/08/2017 - 00:45:07

      Meu nome não apareceu trágico kkkk,amei linda bjs

  • ester_cardoso Postado em 23/08/2017 - 19:35:17

    Ahhhhh não acredito que acabou, uma das melhores fanfics que já li. Ameiiiii muito a história, foi perfeita. Amei o casamento delas, o nascimento do Benjamin, as lembranças, os filhos da Duda, o Ben namorando a Demi, e com certeza meu amor maior ver elas juntas e felizes com uma família linda e maravilhosa. E pra mim esse amor é eterno, mesmo que seja fictício, mesmo q não seja real, é muito bom ter uma historia com q se envolver e apaixonar. Obrigado gatinha por proporcionar essa história maravicherry para gente, vc é demais sério. Porque além de nos dar a oportunidade de ler fics perfeitas, vc se envolve com as leitoras de uma forma q ganha o nosso coração. Um enorme beijo pra ti e obrigado por tudo mesmo, Te amo bebê <3

    • Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:58:32

      Sim minha linda, acabou e você não sabe como eu estou triste por isso. Mas satisfeita por saber que a história agradou muito. Confesso que fiquei meia na dúvida em adaptar a história, Pois achei que não ia conseguir mas... O resultado foi bom, acho que mesmo Portinon só existindo em nosso mundo, creio que o amor e amizade que ambas sente uma pela outra, Mesmo que com menos intensidade que na época do RBD, o carinho continua o mesmo. Já vale a pena sonhar com esse trauma que além de tudo e vida e superação. Enfim muito obrigada mesmo... Eu adoro mesmo vocês. Fazer o que!!! vocês são simplesmente :MARAVILHOSAS. Amo todas e tenho um carinho.sem igual por cada uma que se prende os poucos minutos lendo as histórias que posto. Enfim gata. Te amo de coração...

  • laine Postado em 23/08/2017 - 14:53:22

    Muito bom, foi perfeito Que pena que acabou &#128550;

    • Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:42:29

      Sim a fic é maravilhosa, mesmo eu mudando algumas coisa. O foco foi o mesmo da história verdadeira. Que bom que te prendeu assim como me prendeu. E bem infelizmente tudo que é bom tem um fim. Né Mas beijos e até a próxima.

  • Gabiih Postado em 21/08/2017 - 20:29:55

    ai eu estou amandooooo,muito essa história o amor delas é tão lindo,tão magico,tao cativante tão forte,acho que deve ser coisas de vidas passadas eu acredito nessas coisas sabe rs,mas eu espero que esse procedimento novoi de certo,annie quer tanto um filho as duas querem na verdade,e ela merecem,adorei os momentos hoy delas,duas pervertidas kkk adoro posta mais linda,desculpe a comenta mas aqui estou e ansiosa para novos capítulos posta mais!&quot;!!

    • Emily Fernandes Postado em 21/08/2017 - 20:59:27

      Eu também creio em vidas passadas. Acho que o nosso mundo é além do que vemos. E estamos predestinados a o nosso amor. Eu sei, sou uma tola apaixonada. E sonho com isso. Sorte de quem encontra um amor assim....


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