Fanfic: Amnésia (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon
Por Dulce
03 de março
Termino de calçar meus saltos e levanto da poltrona. Puxo a barra do meu vestido para baixo. Estou terminando de me arrumar para ir ao restaurante favorito da Duda. O aniversário é meu, mas decidi levá-la em seu lugar favorito para compensar o fato de que não passarei o dia com ela, nem Anahí. Ela vai ficar com os meus pais porque minha amada esposa disse ter uma surpresa de aniversário para mim.
Quem sou eu para negar isso, não é?
— Amor, já terminou de... Anahí! Você ainda nem se vestiu? – Bufo indo a sua direção, ela está de pé em frente a pia do banheiro completamente nua e ajeita algo em seu seio. — Vamos acabar nos atrasando por sua causa.
— Já vou me vestir, linda. – Me olha por cima do ombro e sorri. Reviro os olhos. — Estou só trocando.
— Trocando o que? – me aproximo dela para saber o que está aprontando.
— O piercing. – Vira de frente para mim. — Que tal? Fica melhor com argola ou com o bastão?
Perco a fala olhando para o piercing dela. É uma das coisas mais sexy que existe. Sempre achei piercings uma coisa quente, em Anahí consegue ser ainda mais. O mamilo cor de um rosa bem claro combinando perfeitamente com a argola prateada que ela colocou. Definitivamente ficava melhor com uma argola do que com o bastão. Engulo a saliva em minha boca, o vestido longo parece mais quente do que ele realmente é.
Dio mio!
Olho para seu rosto, Anahí tem um sorriso sacana em seus lábios. Ela fez de propósito, claro que sim. Sem desviar o olhar do seu, dou um passo para frente e encaixo minha mão em seu peito. Anahí ergue uma sobrancelha, o sorriso em sua boca aumenta gradativamente.
Vamos ver quanto tempo ele vai ficar aí, amor!
Ainda olhando em seus olhos vou me abaixando, até que meu rosto esteja na altura de seu mamilo. Deposito um beijo de leve na ponta, ela arfa um pouco. Sorrio e deixo que minha língua toque seu mamilo, o rodeio para logo em seguida fechar meus lábios em volta do mesmo. Anahí leva a mão até meus cabelos e pressiona minha cabeça contra ela. Sugo seu seio com força e uso a ponta da língua para provocar o bico cada vez mais sensível. O metal gelado da argola contrasta perfeitamente com o calor da minha boca.
— Dulce. – O aperto em meu cabelo aumenta.
Recolho minha língua e fico apenas chupando a ponta de seu mamilo, como um bebê faminto. Anahí geme meu nome baixinho enquanto seus dedos revezam entre acariciar meu couro cabeludo e puxar meus cabelos. Aperto mais forte seu seio e com uma última sugada forte, afasto minha cabeça. O rosto de minha esposa está contorcido em confusão, sorrio de canto. Me afasto dela e viro-me para o espelho.
— A argola fica melhor, sem sombra de dúvidas. – Termino de limpar os cantos de meus lábios, que ficaram borrados de batom. — É mais gostoso de chupar. – Seguro em seu queixo e beijo sua boca. Ela tem um enorme bico na ponta de seus lábios, uma expressão frustrada que está quase me fazendo rir. — Limpa aí, ficou sujo de batom.
Pisco para ela antes de me virar e sair do banheiro.
Quem está sorrindo agora, Portilla?
(...)
Chegamos ao tal restaurante e eu estou surpresa, é completamente diferente do que pensei. A estrutura é toda colorida, parece mais um salão de festas que um restaurante. Eduarda está animada, não parou de saltitar no banco um segundo sequer. É bom vê-la feliz dessa forma, fica tão mais fofa sorrindo todo boba e animada.
— Amor, vai entrando com ela que eu vou estacionar o carro. É só entrar, eles já conhecem nossa família e sempre nos dão prioridade.
— Sério?
— Muito. – Olha para mim sorrindo. — É uma das vantagens de ser sócia de um restaurante.
— Sabe, você parece uma magnata. – Anahí solta uma gargalhada.
— Não. Eu apenas gosto de usar meu dinheiro da maneira correta. Sou uma pequena investidora.
Isso não é tão surpreendente assim. Os pais dela são da mesma forma. Anahí herdou a ambição e esperteza deles. Bem, ela soube como usar a fortuna que herdou da avó dela. Bom para nossa família, não vamos ter problemas com dinheiro tão cedo. Assim eu espero pelo menos.
Anahi para o carro na entrada do estacionamento para Eduarda e eu descermos do carro. Ela me manda um beijo antes de sair e diz que não irá demorar. Seguro a mão da minha filha e deixo que ela me guie para dentro do restaurante. Ao finalmente adentrar aquele lugar, fico ainda mais surpresa. Realmente parece um salão de festas, a julgar pelas roupas das garçonetes e garçons que estão vestidos de palhaços.
É um lugar aparentemente agradável.
Assim como disse Anahí, nem foi preciso eu dizer. Um rapaz simpático e bem vestido chamado Joe veio me cumprimentar e me guiou até uma das mesas. Eduarda estava agitada, não parava de olhar para os lados e o sorriso em seu rosto nunca sumiu. Eu sorria apenas por vê-la daquela forma.
— Voltei.
Anahí surge ao meu lado, puxa a cadeira e senta. Olho para ela, um sorriso em meus lábios.
— Mamã, mamã! Podemos pedir o sundae de morango? Por favor, por favor.
Anahí desvia o olhar para nossa filha. Meus olhos são automaticamente atraídos para o corpo dela, sei que ela está falando alguma coisa, mas simplesmente não consigo prestar atenção. Minha esposa consegue ficar linda de qualquer maneira, usando qualquer coisa, a qualquer hora do dia. Hoje sua opção foi uma saia longa branca com desenhos pretos, um lado da saia tem uma fenda enorme que deixa sua perna exposta. Nos pés um par de all star na cor preta, detalhe esse que a deixou mais jovial, devo ressaltar. A blusa branca por baixo da jaqueta preta, e os cabelos, céus! Eu amo os cachos que ela faz nas pontas.
Suspiro; tenho certeza que estou com uma cara de boba apaixonada agora. Mas o que posso fazer? Amo totalmente essa mulher, sou apaixonada por cada detalhe dela. E é tão fácil sentir isso que já não me sinto presa em renegar ou sufocar meus sentimentos. Anahí conseguiu derrubar todas as minhas barreiras. E sabe o incrível? Ela nem fez esforço para isso acontecer.
Bastou ela ser apenas ela.
Sabe? É impossível não se apaixonar por Anahí Portilla.
— Dani!
Salto sobre a cadeira e finalmente volto a realidade ao ouvir o grito animado da minha filha. Balanço a cabeça e olho em sua direção, a tempo de vê-la levantar e correr na direção de um.... Ah não!
— Isso vai ser divertido. – Ouço Anahí comentar risonha enquanto eu fuzilo o pequeno loiro com o olhar.
Meu Deus, ele é só uma criança. Eu estou com ciúme de um garoto de cinco anos de idade só porque ele é amigo da minha filha.
— Nem começa com suas gracinhas, Anahí Giovanna. – Ela prende a risada e faz sinal de rendição. Suspiro e volto a olhar para minha filha, que está conversando com Daniel. — Sinto ciúme dela, não posso controlar.
— Eu sei; pequena. – Anahí arrasta sua cadeira um pouco mais para perto da minha e coloca uma mão em minha coxa, alisando o local. — Mas ela precisa ter amigos. Duda é apenas uma criança, bem simpática. E ela gosta dele, assim como ele gosta dela. Deixa os dois se divertirem.
— Parece que ela está crescendo tão rápido que não posso simplesmente... – Respiro fundo. — Não quero isso.
— Fique tranquila, você ainda tem longos treze anos para ter ela debaixo das suas asas.
Pisca para mim, força um sorriso, mas ainda sinto um aperto no peito. Não por ciúme mais, e sim por medo do futuro. De ver minha filha sair de casa e ir morar longe, ou até mesmo quando ela for para a faculdade.
Agora entendo porque meus pais sempre ficavam emotivos quando falavam sobre isso comigo. Ela ainda é uma criança e eu já estou desejando que o tempo demore a passar.
— Joshua. – Pisco algumas vezes para sair de meus devaneios. Anahí arrasta a cadeira e levanta para cumprimentar um loiro alto e sorridente. — Quanto tempo.
— Sabe como é, muito trabalho. – Eles trocam um rápido abraço. — Dulce, que prazer revê-la.
Olho sem jeito para Anahi, ela sorri como se dissesse que tudo bem eu ir em frente e cumprimentar aquele "desconhecido"
— Dulce, esse é o Joshua, pai do Daniel. – O loiro olha para minha esposa sem entender. Sei como ele se sente. — Longa história.
— Espera... O que a Emma disse é verdade?
— Sobre a amnésia? Sim. – Anahi responde e só então o rosto dele suaviza.
— Oh... Bem, eu sinto muito.
— Está tudo bem agora. – Sorrio para ele, enfatizando minha fala. — Já sei lidar bem com minha realidade.
Brinco e, ele ri.
— Isso é ótimo. – Daniel chega até onde estamos correndo e agarra a perna esquerda de Joshua, ele sorri e se abaixa para pegar seu filho no colo. — Oi, carinha. – Beija o rosto dele. — Dá um oi para elas.
— Oi. – Diz timidamente acenando com a mão, seu rosto vermelho como tomate.
Ugh! Ele é adorável. Deve ser por isso que minha filha não consegue desgrudar dele.
— Onde está a Emma?
— Saiu com a mãe dela. – Os dois trocam um olhar esquisito. Aquele típico olhar que as pessoas costumam dar quando citam a sogra. — Daniel queria vir aqui então aproveitei e tirei o dia de folga.
— Se junte a nós então. – Minha esposa o convida e ele aceita prontamente. Voltamos a nos sentar a mesa, agora com Joshua sentado de frente para mim e Anahi bem mais perto de mim. — princesa vem aqui!
— Oi, mamã.
Eduarda volta correndo para onde estamos um pouco ofegante, e Daniel chega logo atrás, ofegando da mesma forma.
— Não fica correndo pelo restaurante, filha. Já conversamos sobre isso. – Anahí puxa Eduarda para perto e ajeita o boné com estampas de ursinhos com de rosa na cabeça dela.— Se comporta ou não vou deixar você brincar no parquinho depois.
Ela apenas concorda com a cabeça e volta a sentar-se à mesa. Joshua se levanta para buscar uma cadeira para Daniel.
Não almoçamos totalmente em família, mas não foi ruim. Muito pelo contrário.
(...)
Anahí, Joshua e as crianças estão entretidos brincando pela área de recreação. Entendo porque muitas crianças parecem amar esse lugar. Além de a comida ser maravilhosa tem um espaço realmente bom para eles se divertirem. Anahí foi esperta em investir nesse lugar.
— Vem brincar, mamãe.
— Ah, sério? – Bloqueio a tela do meu celular e olho para minha filha. Ela está com a maldita carinha de chantagem, reviro os olhos. — Tudo bem.
Levanto-me do banco e deixo que minha filha me puxe em direção onde Anahí, Joshua e Daniel nos esperam.
No fim, foi um momento maravilhoso.
(...)
Anahí e Eduarda cantam uma música que está tocando na rádio, minha esposa bate os dedos contra o volante produzindo sons. Minha mão repousa sobre a coxa dela, vez ou outra Anahí coloca a mão por cima da minha e faz um carinho.
— Filha, lembrou de pegar seu uniforme da escola?
— Lembrei, mamã.
— O trabalho em cima da cama? – Olho para ela, Duda afirma com a cabeça. — Boa menina.
Anahí liga a seta e entra na rua da casa dos meus pais, em poucos minutos estamos estacionando em frente a ela. Solto o cinto de segurança, volto a calçar meus saltos e abro a porta.
— Pega sua mochila, princesa – Olho para Anahí, que está parada do outro lado do carro esperando nossa filha. — Vêm pequena, seus avós estão esperando.
Impressão minha ou ela parece com pressa?
Desconfiada, caminho ao lado da minha esposa e da nossa filha. Minha mão entrelaçada com a dela. É uma sensação ótima essa de andar com ela de mãos dadas. Eduarda solta mão de Anahí e saí correndo em direção a porta, a mochila balançando para um lado e para o outro, os cabelos agora soltos que antes estavam por baixo do boné, balançam com o vendo, a deixando mais graciosa.
— Não sei dizer qual de vocês duas está mais animada. – Comento desviando o olhar para Anahí, ela me olha com uma sobrancelha erguida. — Eduarda para passar uma noite com meus pais comendo besteiras ou você, com esse plano maquiavélico.
Um sorriso enfeita seus lábios. — Do que está falando?
— Anahí, você não me engana. Eu sei bem que você está planejando alguma coisa, seu olhar te entrega.
— É óbvio que estou, por isso nossa filha vai ficar com seus pais. – Pisca para mim, reviro os olhos. — Mas não tem nada de maquiavélico nisso. – pigarreio e ela ri. — Tudo bem, talvez tenha um pouco.
— Eu espero que seja algo que eu goste. – Subo os três degraus próximos da porta. — E que envolva comida.
Anahí solta minha mão, antes que eu possa perguntar o que tem de errado, ela para atrás de mim e abraça minha cintura. Empurra o quadril para frente, indicando que é para eu voltar a andar.
— Pode ter certeza que você vai amar. – Coloca o queixo em meu ombro para sussurrar em meu ouvido: — E vai poder comer a vontade.
Tenho a leve impressão de que ela não está falando de comida.
Na hora que meus pais me viram, foi toda aquela emoção que é em aniversários. Felicitações, beijos, abraços apertados e muito choro. Sim, choro. E adivinha quem chorou mais? Isso mesmo, meu querido pai. E ele sempre diz que Anahí é emotiva demais. Por fim, depois de muito ser apertada e quase chorar com o que meus pais estavam falando, minha esposa e eu nos despedimos da nossa filha e meus pais.
— Eu estou com tanto orgulho se você, filha. Está sabendo superar tudo aquilo e posso ver quão feliz sua família está, você nem se fala. Você se tornou uma mulher linda, Dulce.
— Estamos orgulhosos de você, filha. Sempre que as coisas ficarem difíceis, lembre-se dessa felicidade que você está sentindo agora.
Essas duas coisas ainda estão martelando na minha cabeça. Saber que meus pais estão orgulhosos de mim, e, felizes por mim e minha família, é gratificante demais. O brilho no olhar deles, não existe coisa melhor do que isso. Tudo na minha vida está se encaixando nos trilhos, como deve ser. Nem parece que eu perdi a memória porque eu já me sinto tão familiarizada com essa rotina. É como se nada tivesse mudado, apenas melhorado. E melhorou, eu sei.
Espero que melhore. Porque não existe outra vida que eu queira. Eu gosto dessa.
— Anahí, nós estamos indo aonde? – Pergunto curiosa ao reconhecer a rua em que acabamos de entrar.
— Você sabe onde.
— Sério? – Estou surpresa de verdade, e um tanto decepcionada, confesso. Esperava alguma coisa mais especial. Mas Anahí sempre me surpreende, então melhor esperar e descobrir o que ela está aprontando. — Você trouxe a chave?
— Claro, amor. Eu pensei em tudo. – Sorri antes de parar o carro em frente ao portão prateado. — Já volto.
Diz antes de soltar o cinto de segurança e abrir a porta do carro. Observo minha esposa sacar as chaves do bolso e destrancar o cadeado do portão. Com certo esforço ela consegue abri-lo. Anahí volta para o carro correndo.
— Não sei se fico ansiosa ou com medo do que você pretende. – Anahí me olha de soslaio, um pequeno sorriso em seus lábios.
Ela não responde, adentra o estacionamento e para o carro em qualquer vaga. É estranho vir aqui quando não tem ninguém, geralmente tem bicicletas e carros nesse pátio. Desço do carro seguido por Anahí, ela vai até o portão outra vez para fechá-lo. Espero que ela volte. Rolo os olhos pelo local em busca de alguma pista, ou até mesmo vestígios de uma possível festa surpresa.
Mas não vejo nada. Seja lá o que for que Anahí está aprontando, será apenas entre nós duas.
Talvez não seja ruim de um todo.
— Me espera no segundo andar.
— Na sala de dança?
— Sim, mas na sala privada. – Ergo as sobrancelhas, ainda mais intrigada. — Você vai gostar.
— Eu já estou gostando, amor.
Dou um selinho nela antes de me afastar e subir as escadas. Não estou mais curiosa, pois sei o que ela fará. Na verdade agora estou ansiosa. Um pouco nervosa talvez, afinal, não é todo dia que se ganha uma dança particular da sua esposa gostosa.
Eu sou a estúpida mais sortuda do mundo.
Ao abrir a porta, volto a estar surpresa. Anahí pensou em tudo, ela deve ter vindo aqui antes e arrumado tudo. A iluminação da sala, geralmente clara, está mais escura agora, com luzes de cores escuras e chamativas. No final da sala, em frente ao último poste de pole dance, tem uma poltrona escura. Uma daquelas reclináveis que você usa geralmente para relaxar ou ler um livro. Ao lado dessa poltrona tem uma pequena mesa de canto com um balde prateado em cima. Está bastante frio na sala, talvez deva ser para não descongelar o gelo no balde. Um sorriso surge em meu rosto enquanto caminho em direção a poltrona. O barulho dos meus saltos ressoa por ali, está tudo em silêncio. Olho em volta, os espelhos na parede do lado esquerdo me refletem. Sorrio para mim mesma através deles.
Quando chego perto o suficiente da poltrona, olho para o balde apenas para confirmar que tem gelo e champagne dentro do mesmo. Isso sim é uma bela surpresa de aniversário. Sento-me no assento confortável, cruzo as pernas e coloco minhas mãos em meu colo. Esperando minha esposa voltar.
Poucos minutos depois eu ouço uma música sexy começar a tocar. Não precisa muito para que eu logo reconheça. Sexual Healing, Marvin Gaye. Eu me lembro de passar noites ouvindo essa música, sempre foi uma das minhas favoritas. E confesso, já fantasiei algumas vezes em fazer amor ouvindo ela. Estou prestes a realizar uma de minhas fantasias.
As luzes caem um pouco, viro a cabeça a tempo de ver minha esposa adentrar a sala. Mesmo com a pouca iluminação do local, posso ver que ela já não está usando a mesma roupa de antes. Seus cabelos estão soltos, ela veste um sobretudo vermelho que chega até um pouco abaixo de seus joelhos e nos pés deduzo que são saltos altos bem finos. Anahí pega algo em seu bolso e pausa a música, dá alguns passos e fica a metros de distância de mim. Ela sorri antes de erguer um controle em sua mão e apertar um botão que faz a música reiniciar.
[PLAY]
Anahí guarda o controle em seu bolso outra vez. Graciosamente ela caminha até ficar em pé de costas para o poste. Eu não consigo nem piscar, meu olhar está vidrado nela. Seu quadril começa a mover-se de um lado para o outro, no ritmo da música. Sua mão esquerda sobe pela lateral de seu corpo até chegar ao pescoço, ela alisa sua nuca ainda balançando o quadril. Seus olhos estão fixos em mim. Um sorriso lascivo enfeita seus belos lábios, ela parece estar usando batom vermelho agora.
Anahí começa a girar o corpo devagar, sem parar de mover o quadril. Mexo-me sobre a poltrona desconfortável, o calor já começa a dar sinais. Impressão minha ou aqui está ficando abafado?
Anahí sobe as duas mãos até os cabelos, os ergue deixando visível sua tatuagem na nuca. E por Deus, que visão sexy do inferno. Com maestria ela se move para um lado e para o outro, no ritmo da música. Umedeço meus lábios, cada vez mais ressecados. Sinto a respiração começar a se alterar, meu coração batendo descontrolado dentro do peito.
Então do nada, a música para. As luzes se apagam e tudo fica em silêncio. Está completamente escuro, apenas minha respiração é ouvida no local. Descruzo as pernas e volto a cruzá-las, apertando bastante as coxas uma contra a outra para aliviar a pressão que começa a se concentrar em minha bo*ceta.
Uma única luz é acesa no teto, está focada no poste onde Anahí continua parada. Engulo a seco. Eu vou morrer hoje, ela vai me matar. Em menos de dois segundos outra música começa a tocar.
[PLAY] You Can Leave Your Hat On, Joe Cocker.
Anahí vira a cabeça e me olha por cima do ombro, mesmo não vendo com tanta clareza, o brilho de desejo em seu olhar me faz estremecer. Observo ela levar as mãos até o laço de seu sobretudo. Começa a girar os quadris em formas de círculos enquanto desamarra o sobretudo. Anahí começa a andar em volta do poste, para de frente para mim e volta a rebolar. Aos poucos ela vai se despindo, expondo um ombro para expor o outro em seguida. Sinto que meu coração para durante alguns milésimos de segundos ao finalmente me dar conta de como ela está vestida.
Um maldito corselet preto com cinta liga e meias arrastão também na cor preta. Anahí finalmente tira o sobretudo e joga a peça de roupa para o lado, minhas mãos automaticamente apertam o couro da poltrona. Pressiono mais minhas coxas, sinto a umidade em minha calcinha já presente. Anahi sorri, parece estar se divertindo em me ver sofrer.
Ela volta para perto do poste e segura o mesmo com uma mão só, manda um beijo no ar para mim antes de dar um giro completo. Um giro digno de uma stripper experiente. No momento não estou preocupada em saber onde ela aprendeu a fazer aquilo, estou preocupada mesmo em não morrer. A música começa a parar enquanto minha esposa faz movimentos sensuais sem soltar o poste.
Então tudo fica em silêncio outra vez e as luzes se apagam. Dessa vez não demora muito para elas se acenderem e uma nova música começar a tocar.
[PLAY]
Os primeiros acordes de Since I've Been Loving You ressoam pela sala. Anahí segura com as duas mãos no poste e desce rebolando lentamente até o chão, sua bunda parece maior do que é. Minha esposa vira de frente para mim sem levantar do chão, sorri antes de erguer os braços e subir balançando os quadris, fazendo questão de roçar no poste. Por um segundo sinto inveja daquele ferro que está tendo esse contato maravilhoso, desejo ser o poste de pole dance e ter essa mulher deliciosa se esfregando em mim.
Anahí se afasta do poste e vem andando em minha direção. Descruzo as pernas automaticamente, meu coração batendo ainda mais rápido contra meu peito. Eu vou morrer hoje! Prendo a respiração quando ela apóia as mãos em meus ombros, mal tenho tempo de pensar, logo seu corpo está sobre o meu.
— Anahí... – Minha voz saiu meio trêmula. Ela pega minhas mãos e as coloca em sua bunda.
Inferno de mulher!
— Nada disso, Srta. Savinon. – Estala a língua. Anahí segura nos cabelos da minha nuca e aproxima a boca da minha orelha para sussurrar: — Me chame apenas de Giovanna. – Seu tom rouco, carregado de tesão, faz com que meu corpo estremeça. Ela se afasta um pouco, subo o olhar para seu rosto. — Aperta.
Ordena e eu não ouso desobedecê-la. Aperto com força suas nádegas, puxando-a para frente. Anahí joga a cabeça para trás, começa a movimentar o quadril para frente e para trás. Um gemido escapa de meus lábios, sinto o tecido do vestido grudar em minha pele por causa do suor.
[PLAY] We Could Be Better, Janine and the mixtape.
Quando uma música mais animada, porém tão sexy quanto a outra, começa a tocar, Anahí se empolga ainda mais. Seu rebolado é intensificado, ela segura seus cabelos e vez ou outra olha diretamente em meus olhos. Sinto-me fascinada, hipnotizada. Não posso desviar o olhar dela, não consigo, e na verdade, eu nem quero isso.
O jeito como ela joga os cabelos para os lados, como me olha com desejo. Seus lábios entre abertos, liberando a respiração irregular. A pouca iluminação da sala deixa tudo com um toque mais sensual, uma coisa proibida. É como se nesse momento não fôssemos Anahí e Dulce Savinon-Portilla. É como se fôssemos apenas Anahí e Dulce, ou melhor.
Giovanna e Maria.
Soa mais sexy dessa forma.
Com uma mão aperto sua bunda constantemente, a outra subo por suas costas, apertando e arranhando sua carne. Sem dúvidas ela estará marcada amanhã, mas eu irei adorar ver isso e lembrar esse momento. Nem mesmo uma segunda amnésia me fará esquecer esse momento, pode ter certeza.
Anahí inclina-se para frente, deixando seus seios presos naquele corselet na altura de meu rosto. Ela move o quadril mais rápido, como se precisasse do atrito que aqueles movimentos causavam. Seguro em sua bunda com as duas mãos, pressiono meus dedos contra sua carne, auxiliando-a em seus movimentos. O suor escorre por minhas costas, mas não me importo. O calor não é nem um pouco desconfortável, para ser sincera está sendo até gostoso tudo isso.
Claro que está.
— Não. – Choramingo quando ela faz menção de levantar do meu colo. — Continua rebolando aqui, vem.
— Eu vou continuar. – Fica de pé e gira o corpo, ficando de costas. — Mas quero dessa forma. – Volta a sentar em meu colo. — Fica mais fácil para você tirar minha roupa.
Oh! Eu concordo plenamente.
Nem estou prestando mais atenção em qual música está tocando, mas elas não param um segundo sequer. Anahí volta a rebolar em meu colo, mais rápido dessa vez. Suas costas pressionadas contra meus seios, minhas mãos passeando por suas curvas. Minha mente está uma bagunça, eu me sinto como uma adolescente que a qualquer momento terá uma ejaculação precoce sem ao menos ser tocada.
Sua bu*nda pressionando minha bo*ceta, o tecido de suas meias me causando arrepios. Anahi joga os cabelos por cima de seu ombro esquerdo, o cheiro de seus cabelos invadiu minhas narinas. Pressiono os olhos, minha boca cada vez mais seca e minha calcinha cada vez mais molhada. Eu preciso go*zar, e preciso agora. Com um único puxão, arranco metade da costura do corselet. Minha esposa solta um som de surpresa, me olha por cima do ombro e sorri.
— Parece que alguém está com pressa. – Debocha, embora sua voz esteja rouca de tesão.
Bom que não sou a única sofrendo.
— Você nem imagina o quanto, Giovanna– Friso bastante o nome. Termino de arrancar as costuras e Anahí me ajuda a tirar o corselet dela. — Eu estou morrendo de tesão por você.
— Mmm. – Ela geme e tenta ficar de pé, seguro em sua cintura com firmeza, mas Anahí se contorce e levanta do meu colo. — Eu acho que posso resolver isso.
— Pode? – Ela nada responde; apenas se abaixa um pouco para me puxar para cima pelas mãos. — Wow!
— Eu incrível, eu sei. – Reviro os olhos para seu egocentrismo. Anahí desliza as mãos pelo meu corpo até chegar à barra do meu vestido. — Eu tenho uma coisa para você.
Enrola os dedos no tecido do vestido e o puxa para cima, tenho tempo apenas de levantar os braços para que ela me livre daquele pano inútil. Anahí o joga para trás, suas mãos voltam para minha cintura.
— Tem mais coisa?
Anahí com o lábio inferior preso entre seus dentes e concorda com a cabeça.
— Sim. – Com um movimento só, ela me vira de costas para ela. — Muito mais.
— Me mostra. – Ela passa um braço em minha cintura e me puxa contra ela.
— Olha do lado da poltrona. Não esse, o outro. – Tento enxergar o que ela quer que eu veja. — Vai lá pegar.
— Com você me segurando fica meio difícil. – Anahí solta uma risadinha. — É sério, Anahí. – Mal termino de falar seu nome e sinto um tapa em minha bunda. — Po*rra!
— Já disse para não me chamar assim. – Mordo o lábio para não choramingar pela ardência em minha pele. Anahí toca a área do tapa e acaricia. — Tem uma maleta do lado da poltrona, pega ela para mim.
Me solta para que eu possa ir até lá. Olho no lugar onde ela falou e vejo que realmente tem uma maleta prateada ali. Olho por cima do ombro, Anahí está sorrindo, o lábio inferior preso entre seus dentes. Os cabelos desalinhados e os seios expostos a deixam mais sexy ainda. Pego a maleta e volto até onde minha esposa está.
— O que é isso?
— Nossos brinquedos. – Pega a maleta da minha mão.
— É o que estou pensando? – Pergunto já sentindo meu corpo esquentar outra vez.
— Sim. – Anahí caminha em direção a poltrona, coloca a maleta sobre ela e a abre. — Você disse que eu sou seu maior presente, não disse?
— Disse. – Respondo indo até ela.
— Eu sendo o seu presente, então você tem direito de fazer o que quiser comigo. – Não sei se foi a voz dela, a frase ou a forma que ela falou, mas me sinto ainda mais excitada agora. — Mas eu preciso fazer uma coisa antes.
— O que quer fazer?
Ela não responde de imediato, procura algo dentro da maleta e quando acha, me olha por cima do ombro com um olhar travesso. Aquela típica cara de quem vai aprontar.
— Eu quero fazer isso. – Fecha a maleta e vira de frente para mim, meus olhos caem automaticamente para suas mãos, onde ela segura o dildo que Maitê comprou para nós duas. Volto a olhar para seu rosto, surpresa. — Você disse que gostaria de experimentar, e eu disse que cobraria.
— É.... – Aliso a nuca, sem saber ao certo o que dizer. — Você quer usar agora? Aqui?
— Por que não? – Tira a maleta de cima da poltrona e a coloca no chão. — Eu comprei essa poltrona já pensando em fo*der você em cima dela.
— Você está sempre pensando em uma forma de fo*der em algum lugar.
— Isso é culpa sua. Quem manda ser gostosa demais? – Coloca a mão esquerda em minha cintura, a outra segura o strapon. — Eu prometo que vou devagar. Com bastante cuidado para não te machucar. – Ela sussurra em meu ouvido, num tom provocante. — Vou te comer bem gostoso.
Fecho os olhos ao senti-la chupar o lóbulo da minha orelha, meu corpo todo reagindo àquele simples contato. Sinto algo gelado tocar meu queixo, abro os olhos apenas para me deparar com Anahí segurando o strapon próximo ao meu rosto. Ela tem um sorriso sujo em seus lábios, o olhar reflete todo a luxúria dentro dela.
— Eu espero... – Pauso para umedecer meus lábios. — Que você me faça go*zar muito.
Anahí não responde a minha exigência, apenas sorri antes de pressionar seus lábios contra os meus. Levo minhas mãos para seus cabelos, enfiando os dedos por entre as mechas e intensifico o beijo. Minha esposa anda para trás sem quebrar o contato entre nossas bocas, ela inverte as posições e segura em meu ombro, empurrando-me para baixo.
O beijo, que apesar de intenso, não era apressado, mudou completamente quando eu soltei um gemido involuntário ao cair na poltrona. Anahí enfia a mão em meus cabelos e me puxa contra ela. Desço as mãos até sua cintura, acaricio a região e tento puxá-la para sentar em meu colo. Mas Anahi se nega, quebra nosso beijo e ajoelha-se em minha frente. Um tanto ofegante, ela enrola os dedos na barra de minha calcinha e sem cerimônia a puxa para baixo. Aproveito para poupar seu trabalho e solto meu sutiã, logo o jogando para o lado.
[PLAY] Skin, Rihanna.
Anahí segura atrás de meus joelhos e me puxa para frente, minha boc*eta a milímetros de sua boca. Ela separa mais minhas pernas, enrolo minha mão em seus cabelos e pressiono-a contra mim. Tudo em volta parece ficar em câmera lenta a partir do momento que sem desviar o olhar do meu, ela se inclina e suga meu clitóris sem qualquer tipo de cerimônia.
— Oh, po*rra!
Ela faz movimentos certeiros em meu nervo rígido. Sua língua experiente toca os pontos certos, em movimentos irregulares e circulares. Anahi move a cabeça conforme sua língua trabalha em minha bo*ceta. Seus lábios se fecham em torno do meu clitóris, ela chupa com força. Um estalo ressoa pela sala quando ela puxa a cabeça para trás.
Engasgo com meus gemidos, giro meu quadril em sua língua. Minha cabeça pende para trás sozinha, minhas pernas tremem enquanto ela me chupa com uma vontade fora do comum. Como se quisesse sugar a minha alma através da minha boc*eta. Os dedos de Anahí pressionam minha carne enquanto ela intensifica se possível, ainda mais seus movimentos.
Sinto meu orgasmo chegando, minhas paredes internas se fecham contra o nada. Anahí foca sua atenção apenas em meu clitóris, provocando e lambendo a região sensível. Minhas mãos estão em seus cabelos, tenho certeza que ela estará com dor de cabeça mais tarde de tanto que meus dedos estão maltratando seu couro cabeludo.
Quando eu finalmente alcanço o clímax, sinto como se o meu corpo estivesse virando gelatina. Sinto-me mole, e extremamente satisfeita.
— Tenho que dizer. – Solta minhas pernas e deposita um beijo em meu clitóris sensível. — Eu poderia chupar você por horas sem enjoar. Sua boc*eta é uma delícia.
— Adoro quando você fala assim. – Puxo-a pelo queixo e beijo seus lábios. — Eu acho que estou pronta.
Sussurro sobre seus lábios, Anahí afasta-se de mim e sorri. Um belo sorriso depravado.
— Está? – Meio ofegante ela pergunta, apenas concordo com a cabeça. Incapaz de falar. Um suspiro prazeroso escapa de meus lábios quando Anahí começa a me masturbar. — Que delícia de boc*eta apertada.
Murmura entre dentes penetrando-me com dois dedos, fecho os olhos durante alguns segundos até que seus dedos estejam totalmente dentro. Anahí espera um pouco e os puxa para trás, deixando apenas a ponta, para logo voltar a enfiá-los em mim com força. Uma gota de suor escorre do meu pescoço e traça caminho entre os meus seios.
É uma sensação tão gostosa sentir os dedos dentro de mim. Tocando os pontos certos, levando-me ao inferno. Anahí beija a parte interna de minha coxa esquerda, traça uma linha de beijos molhados até minha virilha, onde ela crava os dentes em minha carne.
— Oh! – Acabo gemendo, agarrando seus cabelos.
Anahí dá duas fortes estocadas antes de deixar os dedos parados dentro de mim. Abro os olhos, curiosa, a vejo pegando algo no chão com a mão livre. Segundos depois ela leva o strapon até sua boca e separa os lábios, minha respiração falha. Seus olhos focam nos meus no exato momento em que ela empurra o brinquedo em sua boca.
Por*ra!
Sem desviar o olhar do meu, ela puxa o brinquedo para fora e volta a empurrá-lo. Minhas paredes internas se fecham contra seus dedos, que ainda estão dentro de mim. Anahí abre um sorriso ao sentir isso e retirar o strapon de sua boca. Quase imploro pedindo para ela voltar a colocá-lo.
Anahí também retira seus dedos, puxo seu cabelo com força para repreendê-la. Ela nega com a cabeça e circula meu clitóris com seu polegar lentamente. Ergo o meu quadril, tentando obter mais contato.
— Você fica tão sexy quando quer go*zar. – Provoca, é possível ouvir o sarcasmo em sua voz. Maldita! — Acho que você precisa estar mais molhada. Porque sabe... Eu não quero machucar você. – Ofego quando Anahí usa a mão que estava me masturbando para masturbar a si mesma. Ela prende o lábio inferior entre seus dedos, os sons de fricção são bastantes audíveis mesmo com a música que toca ao fundo. Depois de uns bons minutos daqui, Anahí retira a mão de sua calcinha. — Talvez eu possa ajudar.
— Por*ra!
Quase grito, o prazer corrói todo o meu corpo. O líquido quente de Anahí se mistura com o meu, é simplesmente a coisa mais quente que ela já fez. Usar sua própria lubrificação natural para me lubrificar. Isso é sexy pra cara*lho. Seus dedos me masturbam com maestria, misturando nossos líquidos, me fazendo chegar cada vez mais perto do orga*smo.
— Agora está melhor. – Quase a chuto quando ela para de me mast*urbar. Anahí fica de pé, o strapon em sua mão. — Vem por cima, vai ser melhor para você.
— Eu vou te matar. – Rosno frustrada por ela ter interrompido meu segundo orga*smo. Anahí ri, idiota.
— Você não conseguiria fazer isso. – Senta na poltrona e separa as pernas. — Nossa...
— Machucou?
— Não. – Ela suspira ao terminar de colocar a parte menor do strapon dentro de si. — Só é um pouco diferente. – Anahí segura na outra ponta e começa a subir e descer a mão, como se estivesse se masturbando. — Gosta do que vê?
— Um pouco.
— Só um pouco? – Finge chateação, ela sabe que estou mentindo. — Deixa eu mudar isso. Vem cá.
Puxa-me pela cintura para perto dela, seguro em seus ombros e subo de joelhos na poltrona, uma perna de cada lado do corpo de Anahí. Ela lambe a palma de sua mão e leva até o brinquedo, usando a saliva como lubrificação.
— Devagar. – Peço, repentinamente nervosa como o que está prestes a acontecer. Anahí concorda com a cabeça e me ajuda a encaixar a ponta do strapon em minha entrada. Respiro fundo, ela segura firme em minha cintura para me dar apoio. Começo a abaixar devagar, logo no início já sinto certa dificuldade e um pouco de dor. — Aí!
— Relaxa. – Alisa minha cintura com seus dedos, sua voz é calma, bem baixa. — Respira fundo, tome o seu tempo. Temos todo o tempo do mundo.
Respiro profundamente umas cinco vezes antes de prender a respiração e abaixar um pouco mais. Não sinto dor dessa vez, apenas um desconforto. Anahí sussurra para eu ir com calma. Finco minhas unhas em seus ombros, sentindo aquele objeto quase me rasgar enquanto eu abaixo o quadril. Dessa vez parece que estou perdendo a virgindade outra vez.
Anahí desce as mãos até minha bunda para me segurar. Jogo a cabeça um pouco para trás, controlando a vontade de gemer de dor. Minha esposa é carinhosa, beija meus braços, barriga e no vale entre meus seios. É ela que controla a penetração e impede que eu desça de uma vez e acabe me machucando.
— Vo-você pode... Ah! Oh meu Deus!
— Machuquei você? – Pergunta preocupada, minhas unhas mais cravadas em sua pele.
— Não, não. Eu só.... – Solto o ar de meus pulmões. Por Deus, isso não é ruim. Na verdade é muito bom. — É diferente, mas é um diferente bom. – Anahí aproveita minha distração para levantar seu quadril, tocando bem lá no fundo. — Oh! Cara*lho.
Anahí usa as mãos em minha bunda para me auxiliar em subir e descer, devagar. Abraço seu pescoço, encosto minha testa na sua. Nossas respirações se misturando, a minha descompassada e a dela calma. O strapon começa a deslizar com mais facilidade quando minha lubrificação natural aumenta, minha esposa sente confiança para mover seu quadril. Um gemido escapa dela, um som prazeroso de se ouvir.
Em alguns minutos, a timidez e a insegurança passam. Já me sinto confiante para subir e descer por conta própria. Anahí estapeia minha bunda algumas vezes e depois acaricia as regiões dos tapas. Nossas peles se tocando faz um som excitante, aumentando ainda mais o prazer do momento. Subo minha mão direita até seus cabelos e puxo sua cabeça para trás, nossos olhos se encontram. Os olhos azuis, mesmo com a pouca luz da sala, refletem luxúria.
— Está gostoso?
— Sim... Mmm, sim. – Anahí segura firme em minha cintura, impedindo-me de me mover. Olho confusa para ela. Antes que eu possa questioná-la, sinto seu quadril ganhar vida e o strapon sair e entrar com velocidade. Quase não tenho forças para segurar os cabelos dela. — Anahí!
Ela solta minha cintura e eu prontamente começo a subir e descer em seu colo, sem me importar com a dor momentânea que os movimentos bruscos me causam. Agarro os cabelos de Anahí com as duas mãos, nós duas estamos ofegando dessa vez. Movo-me com rapidez, para cima e para baixo, sentando em seu colo com vontade. Meus gemidos saem livremente, nem me importo por estar gemendo alto tão perto do rosto dela, mas Anahí não parece se importar, na verdade acho que ela gosta disso.
— Delícia. – Murmura antes de estapear minha nádega esquerda.
— Uh! – Meus seios saltam conforme eu salto em seu colo. — Você fo*de tão gostoso, amor. Bem assim.... Isso, por*ra!
— Go*za pra mim, Maria! – Ordena.
— Eu vou... – Ofego, sentindo o orgasmo se formar em meu ventre. — Vou go*zar pra você.
Descontrolada, eu passo a mover meu quadril em diversas direções. Anahí me puxa para baixo, fazendo a ponta do strapon tocar bem no fundo. Agradeço por não ser grande, ou eu provavelmente estaria dolorida amanhã. Meu corpo treme em cima dela, puxo-a para um beijo desengonçado enquanto o org*asmo explode em meu ser. Sinto o quadril de Anahí ainda se movendo mesmo eu já tendo goz*ado, ela deve estar querendo go*zar também. Quebro o nosso beijo apenas para lamber meus dedos e então levar até a boc*eta dela, logo a masturbando com rapidez. Anahí crava os dedos em minhas nádegas, gemendo meu nome seguida vezes. Não demora muito para que ela também chegue ao seu limite.
..
Estamos na mesma posição a alguns minutos, a música continua tocando, repetindo toda a playlist que Anahí preparou para aquele momento. Minha esposa acaricia minhas costas, estou com a cabeça repousada em seu ombro. Olho para o balde ao lado da poltrona e lembro da champagne, provavelmente boa parte do gelo deve ter derretido.
— Nem tomamos o champanhe.
— Estávamos ocupadas. – Ela ri, fazendo eu rir também. — Podemos tomar agora.
Tenta virar o corpo para pegar a garrafa, mas eu a impeço.
— Deixa que eu pego. Tenho algo em mente. – Me afasto de Anahí, ela tem uma sobrancelha arqueada.
— Uh, tudo bem. — Levanta as mãos em sinal de rendição. — Sei que vou gostar.
— Toma, amor. Abre pra mim. – Entrego a garrafa para ela.
— Mas eu já estou aberta para você. – Olha para baixo onde suas pernas estão bem separadas. Sorrio negando com a cabeça. Ela não vale nada. — E... Pronto!
O som de estouro ressoa pela sala, um pouco de champagne vazou da garrafa. Anahí a leva até a boca e bebe um pouco da bebida.
— Está boa?
— Muito. – entrega-me a garrafa.
— Tenho a leve impressão de que a minha forma de beber será melhor ainda.
— Acho que vou gostar disso. – Anahí diz enquanto eu tiro meus saltos.
— Eu espero que sim.
— Vem, amor. – Anahí afasta mais as pernas, ficando exposta para mim. — Eu sou seu presente, faça o que quiser comigo.
Tem presente melhor?
Fico em meus joelhos a sua frente. Anahí tem os olhos fixos em meu rosto. Sorrio para ela, com a mão esquerda levanto sua perna para que eu possa beijar sua coxa. O aroma doce que sua pele exala é como uma droga para mim. Faço uma trilha de beijos subindo por sua barriga em direção aos seus seios. Coloco a ponta da língua para fora e rodeio o mamilo esquerdo. Mordisco a ponta para logo envolvê-lo com meus lábios, sugando-o com força.
Dou alguns beijos por todo o seio esquerdo e migro para o direito. Tremo a língua em seu mamilo, fico o provocando durante alguns segundos até começar a chupá-lo. Anahí geme meu nome baixinho, sua mão segura meus cabelos com firmeza. Ela acaricia meu couro cabeludo enquanto eu chupo seu peito. Gemidos de satisfação escapam de mim, o gosto da pele dela é viciante. Simplesmente o melhor.
— Ah! – Ela salta surpresa ao sentir o gelado da champagne entrar em contato com sua pele. Despejo a bebida bem no vale entre seus seios, observo líquido escorrer por sua barriga até sua boc*eta. Anahí estremece. — Gelado.
Sussurra, pendendo a cabeça para trás e suspirando. Sorrio, deixo a garrafa no chão ao meu lado e me inclino para sorver o líquido. Anahí pressiona minha cabeça contra ela, seu quadril inquieto faz sua bo*ceta roçar em meus seios. Levanto a cabeça no exato momento em que seguro meus seios, olho diretamente nos olhos de Anahí antes de esfregar meus mamilos sensíveis em seu clitóris. Isso parece tirar Anahí do sério, fazendo um rosnado seguido de um alto gemido sair de sua boca.
— Você gosta disso? – Ela não responde, apenas levanta o quadril. — Eu sei que gosta, safada.
— Eu vou acabar goza*ndo nos seus peitos se você continuar fazendo isso.
— Oh não. – me afasto dela imediatamente. — Eu quero que go*ze na minha boca.
Pego a garrafa outra vez e despejo uma pequena quantidade sobre o ventre de Anahí, o líquido logo escorre para baixo e eu me inclino para sugá-lo diretamente de seu sexo. Minha esposa curva as costas e geme alto, suas duas mãos pressionando minha cabeça contra ela. Rodeio seu clitóris e tremo a língua sobre ele, depois fecho os lábios sobre o feixe de nervos e o chupo.
— Isso! Isso! Chupa assim. – Implora em meio a gemidos. Subo e desço com a língua, lambendo todo o seu sexo rosado, gemendo ao sentir o gosto divino dela. — droga! Sua boca é tão deliciosa.
Continuei a chupando conforme ela implorava, ou ordenava. Não demorou muito para que Anahí goza*sse em minha boca. Fiz questão de sugar todo seu gosto. Com um último selinho sobre seu clitóris sensível, eu fico de pé outra vez. Olho para minha esposa, que recupera-se do orga*smo avassalador que acabou de ter.
— Oi. – Sorrio para ela quando seus olhos se abrem, Anahí sorri. — Cansada?
— Um pouco. – Sua voz está mais rouca que o normal.
— Tem mais uma coisa que quero fazer.
— O que... – Ela começa a falar, mas se cala ao ver o que acabei de pegar em cima da mesinha. Um sorriso safado nasce em seus lábios. — Mmm, quer usar em mim?
— Quero. – Paro em frente a ela, Anahí se senta e fica com o rosto na altura dos meus seios. Suas mãos sobem por minhas pernas, acariciando-as. — Não sei se vou fazer tão bem quanto você, mas eu quero tentar.
— Tenho certeza que você vai se sair bem. – Estica o pescoço para beijar minha barriga. — Vem cá me dar um beijo.
Subo em seu colo, seguro com a mão livre em seus cabelos e a puxo contra mim. Anahí suga meu lábio inferior primeiro antes de começar a me beijar. Nossos corpos já se moviam um contra o outro, ela sussurrava sacanagens em meu ouvido, enlouquecendo-me. Afasto-me de Anahí antes que perca a linha de raciocínio. Estamos ofegantes, trocando olhares. Ela sorri, passando a ponta da língua sobre seus lábios.
Maldita tentação!
— Como eu coloco isso? – Pergunto erguendo o strapon.
— Eu te ajudo. – Ela pega o brinquedo da minha mão. Levanto de seu colo e separo um pouco as pernas para que ela coloque o strapon dentro de mim. Anahí me olha enquanto se inclina, contrariando o que eu esperava, ela coloca a boca em meu sexo e começa a me chupar. Agarro seus cabelos, fico na ponta dos pés para que ela tenha mais liberdade. — Okay, agora está bom. — Encaixa a ponta do strapon e começa a empurrá-lo para dentro. Suspiro de prazer. — Tudo bem?
— Tudo ótimo. – Anahí sorri para mim, espero ela se afastar e deitar na poltrona, mas ela fica na mesma posição. — O que foi? – Pergunto curiosa. Em resposta, ela apenas se inclina para frente e envolve a ponta do strapon com seus lábios. — essa imagem é uma perdição.
Sussurro entre dentes, essa cena me excita mais do que eu já estava antes. Seus olhos estão em meu rosto, ela movimenta a cabeça para frente e para trás. Por alguns segundos, eu desejo sentir aquele contato diretamente, mas me contento em apenas apreciar. Tiro alguns fios de cabelos que caem por sua testa, não quero perder nada desse momento. Quando se dá por satisfeita, Anahí se afasta limpando os cantos dos lábios. Ela se deita na poltrona e separa bem as pernas, coloca a ponta do dedo na boca e com a outra me chama.
Apoio o joelho esquerdo na ponta da poltrona, seguro na perna dela como apoio e pairo sobre ela. Anahí leva uma mão até o strapon e o encaixa em si mesma. Coloco o outro joelho na poltrona e empurro o quadril para frente. Olho para seu rosto e a vejo fechar os olhos e abrir a boca, mas nenhum som saiu. Levo a boca até seu ouvido para sussurrar:
— Está doendo?
Ela faz um som de negação, sinto suas mãos espalmadas em minha lombar. Anahí pressiona meu quadril contra ela, fazendo o strapon entrar quase todo em si.
— Eu quero mais forte. – Sobe uma mão até meu rosto e segura meu queixo. — Me fode com força.
Coloca as duas pernas em meu quadril e o pressiona para baixo. Anahí joga a cabeça para trás e geme quando a ponta bate no limite do seu sexo. Sem desviar o olhar do seu, começo a fazer um vai e vem rápido. E claro, com a força que ela pediu. Minha esposa geme e arranha minhas costas, sussurra coisas sujas, me elogia e pede mais.
Ver Anahí tão entregue assim, me deixa a ponto de ter um orgasmo precoce. Ela sabe ser sensual como ninguém. Suas unhas marcam minha pele, eu sinto arder em alguns lugares. Tenho certeza que terei marcas pelo corpo durante alguns dias. Mas eu não poderia me importar menos, irei olhar para cada marca e sorrir lembrando esse momento.
— Que delícia de bocetinha Anahí. – Não consigo controlar as coisas que falo, parece que eu não estou em mim. — Inferno!
Anahí enfia dois dedos em sua boca e os lubrifica, logo desce a mão rumo a seu sexo. Aperto a mandíbula, movo o quadril cada vez mais rápido. Nossos corpos cobertos de suor, os sons que nossas peles e a penetração faz está deixando tudo ainda melhor. Os olhos dela me dizem que eu estou indo bem. Isso é o suficiente para que eu me sinta foda.
Sabe? É bom saber dar prazer para a sua esposa. E eu aprendi direitinho com ela.
— Estou goza*ndo! Oh! Por*ra! – O corpo de Anahi começa a tremer de forma assustadora. De uma maneira que eu nunca tinha visto. Fico preocupada que ela possa estar sentindo alguma coisa além de prazer. — Não ouse parar, Dulce María!
Arregalo os olhos e volto a penetrá-la com rapidez. Anahí enverga a coluna, sua boca se abre e um gemido morre em sua garganta enquanto ela go*za intensamente.
Eu dei orgasmos múltiplos a ela?
Oh meu Deus! Sim, eu dei orgasmos múltiplos a ela.
O sorriso em meu rosto é enorme, não penso em nada além dela e quão sortuda eu sou. Definitivamente, esse é o melhor aniversário de todos os tempos.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 112
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aline_andreza Postado em 31/01/2023 - 01:59:34
Eitaa
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tryciarg89 Postado em 20/09/2022 - 17:43:42
Simplesmente perfeita essa fic,ameiiii
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aleayd Postado em 08/09/2021 - 21:48:50
Tenho uma grande paixão por essa fic. Foi simplesmente perfeita. Já li e reli tantas vezes que perdi as contas kkkk
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Kakimoto Postado em 28/08/2017 - 21:28:13
AAAAAAAA, Vou sentir sddss, amo tanto essa ficc <3 <3 <3. Ai, elas são mt fofas veii, amo mt mt
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siempreportinon Postado em 25/08/2017 - 18:47:39
Amei do início ao fim, viciante! Espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei todas kkkk Parabéns e continue a nos presentear com histórias maravilhosas!!!
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belvondy Postado em 25/08/2017 - 12:28:38
Muito top a Web,você já postou outras website portinon?se sim quero saber quais!....postaais webs!
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Postado em 24/08/2017 - 00:43:09
Meu Deus olha a hora e aqui comentando rs,Deus do céu Emilly que história maravilhosa que linda, foi,foi,nossa nem consigo descrever oque eu tô sentindo sei que apenas uma história mas me envolvi tanto lendo acho que com todos que leram aconteceu o mesmo,eu chorei de emoção foi lindo de verdade, como muita coisa aconteceu eu não vou conseguir falar de tudo nesse comentário mas saiba que eu amei,muito obg por ter nos dado o privilegio de conhecer essa história, foi uma adaptação espetacular aiiiiii meu Deus eu amei demais,fiquei triste que acabou mas tudo que é bom dura pouco ne,amei elas duas com os filhos,Benjamim, Duda os netos ai foi tudo lindo ameiii, bjs querida! !!
Gabiih Postado em 24/08/2017 - 00:45:07
Meu nome não apareceu trágico kkkk,amei linda bjs
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ester_cardoso Postado em 23/08/2017 - 19:35:17
Ahhhhh não acredito que acabou, uma das melhores fanfics que já li. Ameiiiii muito a história, foi perfeita. Amei o casamento delas, o nascimento do Benjamin, as lembranças, os filhos da Duda, o Ben namorando a Demi, e com certeza meu amor maior ver elas juntas e felizes com uma família linda e maravilhosa. E pra mim esse amor é eterno, mesmo que seja fictício, mesmo q não seja real, é muito bom ter uma historia com q se envolver e apaixonar. Obrigado gatinha por proporcionar essa história maravicherry para gente, vc é demais sério. Porque além de nos dar a oportunidade de ler fics perfeitas, vc se envolve com as leitoras de uma forma q ganha o nosso coração. Um enorme beijo pra ti e obrigado por tudo mesmo, Te amo bebê <3
Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:58:32
Sim minha linda, acabou e você não sabe como eu estou triste por isso. Mas satisfeita por saber que a história agradou muito. Confesso que fiquei meia na dúvida em adaptar a história, Pois achei que não ia conseguir mas... O resultado foi bom, acho que mesmo Portinon só existindo em nosso mundo, creio que o amor e amizade que ambas sente uma pela outra, Mesmo que com menos intensidade que na época do RBD, o carinho continua o mesmo. Já vale a pena sonhar com esse trauma que além de tudo e vida e superação. Enfim muito obrigada mesmo... Eu adoro mesmo vocês. Fazer o que!!! vocês são simplesmente :MARAVILHOSAS. Amo todas e tenho um carinho.sem igual por cada uma que se prende os poucos minutos lendo as histórias que posto. Enfim gata. Te amo de coração...
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laine Postado em 23/08/2017 - 14:53:22
Muito bom, foi perfeito Que pena que acabou 😦
Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:42:29
Sim a fic é maravilhosa, mesmo eu mudando algumas coisa. O foco foi o mesmo da história verdadeira. Que bom que te prendeu assim como me prendeu. E bem infelizmente tudo que é bom tem um fim. Né Mas beijos e até a próxima.
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Gabiih Postado em 21/08/2017 - 20:29:55
ai eu estou amandooooo,muito essa história o amor delas é tão lindo,tão magico,tao cativante tão forte,acho que deve ser coisas de vidas passadas eu acredito nessas coisas sabe rs,mas eu espero que esse procedimento novoi de certo,annie quer tanto um filho as duas querem na verdade,e ela merecem,adorei os momentos hoy delas,duas pervertidas kkk adoro posta mais linda,desculpe a comenta mas aqui estou e ansiosa para novos capítulos posta mais!"!!
Emily Fernandes Postado em 21/08/2017 - 20:59:27
Eu também creio em vidas passadas. Acho que o nosso mundo é além do que vemos. E estamos predestinados a o nosso amor. Eu sei, sou uma tola apaixonada. E sonho com isso. Sorte de quem encontra um amor assim....