Fanfic: Amnésia (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon
Por Dulce
Antes das 18:00hrs, Maitê se despediu de mim, alegando ter que buscar Diego na escola, pois Ucher ainda estava no escritório e não sairia de lá tão cedo por estar cheio de processos. Ele sim seguiu a carreira que seus pais tanto queriam, mas segundo Maitê ele gosta disso. Ela me contou que Anahí não quis ser advogada, seus pais não ficaram muito felizes e ela decidiu seguir seu sonho sem se importar com eles. Maitê não quis entrar em detalhes ou seja: eu teria que perguntar a Anahí sobre isso.
Por falar nela...
Estou ainda na sala, procurando os canais em busca de algum programa que me chame a atenção. Mas todos eles parecem sem graça, a conversa e as revelações que tive de Maitê na parte da tarde ainda martelam em minha mente. Ainda me sinto péssima.
A porta da frente é aberta, tento resistir a tentação de olhar, porém é mais forte que eu. Olho por cima do encosto do sofá e sorrio ao ver a cena.
Anahí está com Eduarda sentada em seu ombro esquerdo, as duas riem e cantam alguma música. Nem me preocupo em prestar atenção na letra, estou mais empenhada em observa-las. Elas se dão tão bem.
Me pergunto se em outros tempos, quando minha memória estava boa, se eu me levantaria do sofá e correria para as duas.
— Mamãe!
Eduarda grita ao finalmente me notar no sofá, Anahi sussurra algo em seu ouvido antes de tira-la de seu ombro e colocá-la no chão. Eu abro meus braços apenas esperando o contato que teria com aquela pequena fofa.
— Oi meu amor.
A cumprimento assim que seu corpo colide com o meu, Duda agarra meu pescoço e enche meu rosto de beijos, provocando-me uma alta gargalhada. Ela é tão carinhosa.
Eu gosto disso.
— Eu senti muita saudade.
Ela revela assim que nos soltamos, sorrio para ela e bagunço seus cabelos.
— Eu também senti.
Falo com sinceridade, eu realmente senti. A casa sem ela fica vazia, e eu me sinto bem com sua presença. Duda sorri com a língua entre os dentes e eu me inclino para beijar sua testa.
— Princesa, vai lavar suas mãos e tomar um banho, vai querer sanduíche de que?
Anahí tira os tênis que estava calçada e ajeita a mochila lilás da Duda em seu ombro, a pequenina se afasta de mim e começa a arrancar suas roupas e antes de subir as escadas ela pede o mesmo sanduíche que eu escolheria. Mas eu não pedi sanduíche algum. Tímida eu olho para Anahí, ela desvia o olhar e abaixa a cabeça. Faça contato visual comigo, idiota.
— Eu...
— ... Frango com tomate e molho especial? – pergunta de repente me interrompendo, ela levanta a cabeça e esboça um pequeno sorriso, mas seus olhos são tristes. — Costumava ser seu favorito.
Diz e passa por mim indo em direção a cozinha, a acompanho com o olhar e suspiro. Anahí não parece afim de conversar, nem me olhar nos olhos direito ela quis. Nem sorrir ela sorriu ainda, e nesses dois dias desde que tudo aquilo aconteceu, independente das minhas grosserias, ela sempre tentava sorrir.
Acho que noite passada eu peguei pesado demais.
E se ela nunca mais falar comigo direito?
(...)
— Mamãe.
Duda me chama e levanta a cabeça, retirando-a de cima do meu colo. Acaricio seus cabelos e noto o quão receosa ela parece estar. Depois do lanche da tarde, que foi regado a muitas risadas e conversas aleatórias – a maioria entre Eduarda e Anahí, eu passei boa parte do tempo apenas observando as duas, teve horas que eu senti como se estivesse completa. Mesmo que somente por alguns minutos, eu as vi como uma família, mesmo que eu continuasse não gostando de Anahi, mas eu sinto que de alguma forma sua presença não me incomoda tanto. Não tanto quanto antes.
Quem sabe com o passar dos dias eu me acostume com isso.
— Fiz o carinho do jeito errado?
Pergunto brincalhona para deixá-la relaxado, estou curiosa para saber o que ela quer falar.
— Não. – ela nega com a cabeça. — É que... Eu queria perguntar uma coisa.
Abaixa a cabeça tímida, arqueio as sobrancelhas. Okay, o que há de errado? Ela parece nervosa.
— Pode perguntar, pequena.
Eu asseguro e Duda suspira, levanta a cabeça e me olha da mesma forma que Anahí olha quando está nervosa. Incrível como ela nasceu de mim, mas se parece tanto com ela.
— Mamãe, a senhora e a mama brigaram noite passada?
Seus olhinhos brilham em lágrimas, meu coração aperta. Será que ela ouviu alguma coisa? Mas Anahí e eu não brigamos noite passada, quer dizer, não exatamente.
Talvez ela tenha ouvido Anahí bater à porta com força noite passada.
— Duda, nós não-
— ... Foi por que eu sentei errado no sofá ontem? Eu prometo que não vou mais ficar daquele jeito.
Ela parece afobada e fala sem parar, gesticulando da mesma forma que eu faço quando estou tentando desesperadamente me explicar. Não posso evitar notar o quanto ela se parece comigo.
— ... E eu prometo, nunca mais deixar a toalha molhada na cama. Mas por favor, Mamãe, não briga com a mama, eu não gosto de ver ela triste.
Agarra minha cintura e começa a implorar, me sinto péssima, se eu não tivesse sido estúpida noite passada talvez Anahí não teria ficado mal como parece que ficou e, agora eu não estaria me remoendo de culpa. Mas é tão difícil, eu simplesmente faço e quando percebo o que fiz já é tarde. Ouço minha filha fungar algumas vezes, ela está chorando?
— Pequena, você está chorando?
Ela nega com a cabeça e murmura contra minha barriga algo que não consegui identificar, eu sorrio, meus olhos estão úmidos pois sei que ela está chorando. Me dói vê-la assim.
— Mamãe promete pra mim que você e mama não vão discutir mais? – ela me solta e fica sentada, me olha nos olhos. Os olhos acinzentados me fitam como se ela estivesse implorando, e ela estava. — Eu não gosto de ver a mama chorar, dói muito aqui, ó.
Ela leva a mão direita até o lado esquerdo de seu peito, bem no coração. Ao ouvir isso e ver nos olhos dela o quão triste ela está, uma lágrima rola por minha bochecha esquerda. Eu tento segurar o soluço que quer sair, mas é impossível. Eduarda ao perceber que estou começando a chorar, sobe em meu colo e puxa minha cabeça para deitar em seu colo, sinto ela acariciar meus cabelos como se dissesse que estava ali, que tudo ficaria bem.
Essa menina tem só cinco anos de idade mesmo?
Não sei explicar mas, saber que Anahí chorou noite passada conseguiu me deixar incrivelmente para baixo. Senti como se machucar ela, me machucasse muito mais. Nós duas temos algum tipo de ligação estranha.
— Mamãe, eu também não gosto de ver a senhora chorar. – sua voz saí abafada por entre as mechas do meu cabelo, eu fungo uma vez. — Mama sempre disse que era para eu te dar colo caso você chorasse e ela não estivesse aqui. Porque eu sou a mulher da casa e tenho que cuidar de você quando ela não estiver.
Foi impossível não sorrir, eu ainda chorava mas, dessa vez tinha um pouco de felicidade no motivo. Eduarda é uma garotinha absurdamente inteligente, obediente e aparentemente sua memória é excelente. Anahí parece ser mesmo uma boa mãe, ela a transformou em uma mini mocinha.
E eu que achava que quando ela tivesse filhos/as eles seriam mini trombadinhas psicóticos.
— Você é uma mocinha. – levanto a cabeça e a pego no colo, encho seu rosto de beijos, ela gargalha e eu sinto meu peito inflar. Eu consegui fazê-la rir, estou absurdamente feliz. — Minha mocinha.
Sussurro em seu ouvido e sorrio.
Minha mocinha... Minha filha.
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Por Dulce Dois dias se passaram... Anahí continua me evitando ao máximo, acredita? Eu que deveria estar fazendo isso. Afinal, foi eu que perdi a memória, eu descobri estar casada com alguém que nunca suportei, eu tenho uma filha gerada por mim que eu não lembro, estou numa casa estranha, todas as pessoas que eu conhecia hoje em dia ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 112
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aline_andreza Postado em 31/01/2023 - 01:59:34
Eitaa
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tryciarg89 Postado em 20/09/2022 - 17:43:42
Simplesmente perfeita essa fic,ameiiii
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aleayd Postado em 08/09/2021 - 21:48:50
Tenho uma grande paixão por essa fic. Foi simplesmente perfeita. Já li e reli tantas vezes que perdi as contas kkkk
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Kakimoto Postado em 28/08/2017 - 21:28:13
AAAAAAAA, Vou sentir sddss, amo tanto essa ficc <3 <3 <3. Ai, elas são mt fofas veii, amo mt mt
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siempreportinon Postado em 25/08/2017 - 18:47:39
Amei do início ao fim, viciante! Espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei todas kkkk Parabéns e continue a nos presentear com histórias maravilhosas!!!
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belvondy Postado em 25/08/2017 - 12:28:38
Muito top a Web,você já postou outras website portinon?se sim quero saber quais!....postaais webs!
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Postado em 24/08/2017 - 00:43:09
Meu Deus olha a hora e aqui comentando rs,Deus do céu Emilly que história maravilhosa que linda, foi,foi,nossa nem consigo descrever oque eu tô sentindo sei que apenas uma história mas me envolvi tanto lendo acho que com todos que leram aconteceu o mesmo,eu chorei de emoção foi lindo de verdade, como muita coisa aconteceu eu não vou conseguir falar de tudo nesse comentário mas saiba que eu amei,muito obg por ter nos dado o privilegio de conhecer essa história, foi uma adaptação espetacular aiiiiii meu Deus eu amei demais,fiquei triste que acabou mas tudo que é bom dura pouco ne,amei elas duas com os filhos,Benjamim, Duda os netos ai foi tudo lindo ameiii, bjs querida! !!
Gabiih Postado em 24/08/2017 - 00:45:07
Meu nome não apareceu trágico kkkk,amei linda bjs
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ester_cardoso Postado em 23/08/2017 - 19:35:17
Ahhhhh não acredito que acabou, uma das melhores fanfics que já li. Ameiiiii muito a história, foi perfeita. Amei o casamento delas, o nascimento do Benjamin, as lembranças, os filhos da Duda, o Ben namorando a Demi, e com certeza meu amor maior ver elas juntas e felizes com uma família linda e maravilhosa. E pra mim esse amor é eterno, mesmo que seja fictício, mesmo q não seja real, é muito bom ter uma historia com q se envolver e apaixonar. Obrigado gatinha por proporcionar essa história maravicherry para gente, vc é demais sério. Porque além de nos dar a oportunidade de ler fics perfeitas, vc se envolve com as leitoras de uma forma q ganha o nosso coração. Um enorme beijo pra ti e obrigado por tudo mesmo, Te amo bebê <3
Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:58:32
Sim minha linda, acabou e você não sabe como eu estou triste por isso. Mas satisfeita por saber que a história agradou muito. Confesso que fiquei meia na dúvida em adaptar a história, Pois achei que não ia conseguir mas... O resultado foi bom, acho que mesmo Portinon só existindo em nosso mundo, creio que o amor e amizade que ambas sente uma pela outra, Mesmo que com menos intensidade que na época do RBD, o carinho continua o mesmo. Já vale a pena sonhar com esse trauma que além de tudo e vida e superação. Enfim muito obrigada mesmo... Eu adoro mesmo vocês. Fazer o que!!! vocês são simplesmente :MARAVILHOSAS. Amo todas e tenho um carinho.sem igual por cada uma que se prende os poucos minutos lendo as histórias que posto. Enfim gata. Te amo de coração...
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laine Postado em 23/08/2017 - 14:53:22
Muito bom, foi perfeito Que pena que acabou 😦
Emily Fernandes Postado em 23/08/2017 - 19:42:29
Sim a fic é maravilhosa, mesmo eu mudando algumas coisa. O foco foi o mesmo da história verdadeira. Que bom que te prendeu assim como me prendeu. E bem infelizmente tudo que é bom tem um fim. Né Mas beijos e até a próxima.
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Gabiih Postado em 21/08/2017 - 20:29:55
ai eu estou amandooooo,muito essa história o amor delas é tão lindo,tão magico,tao cativante tão forte,acho que deve ser coisas de vidas passadas eu acredito nessas coisas sabe rs,mas eu espero que esse procedimento novoi de certo,annie quer tanto um filho as duas querem na verdade,e ela merecem,adorei os momentos hoy delas,duas pervertidas kkk adoro posta mais linda,desculpe a comenta mas aqui estou e ansiosa para novos capítulos posta mais!"!!
Emily Fernandes Postado em 21/08/2017 - 20:59:27
Eu também creio em vidas passadas. Acho que o nosso mundo é além do que vemos. E estamos predestinados a o nosso amor. Eu sei, sou uma tola apaixonada. E sonho com isso. Sorte de quem encontra um amor assim....