Fanfic: Califórnia Arizona Califórnia | Tema: Harry Potter, Scorose, Paródia, Rose Weasley, Scorpius Malfoy, Romance, Comédia
Dizem que a dor da conformação da perda de um objeto pessoal valioso é grande. Rose Weasley era inteligente, e não desistiria tão cedo de seu telefone. Decidida a pegá-lo de volta, pediu para Scorpius leva-la para a delegacia mais próxima, para prestar queixa.
-Prestar queixa? Como se a polícia da Califórnia não tivesse nada melhor pra fazer... – Scorpius realmente não estava nada satisfeito de receber ordens de uma turista.
-Cala a boca.
-Escuta só, ruivinha. Existem duas coisas que você nunca recupera: tempo e um celular perdido.
-Que seja. Mas se você é roubado, precisa prestar uma queixa. São as regras da vida.
Com um sorriso de canto e uma das sobrancelhas arqueadas, o loiro pergunta:
-Você é cheia de regras, não é?
-Como se você não tivesse.
Depois de se pronunciar, Rose olhou para o rapaz e pensou melhor: não, ele não havia regras. Scorpius apenas se limitava a observar a mulher irritadiça a sua frente.
Já estava a caminho da porta do estabelecimento quando Scorpius levantou-se da moto e caminhou junto dela, afirmando que iria ajudá-la.
-Você não tem nada melhor para fazer não?
Indignado, o garoto estancou no mesmo lugar.
-Não se pode mais ajudar uma pessoa? Escuta, se não me quer lá com você, apenas me diga se devo esperar ou não.
Rose simplesmente o ignorou e entrou na delegacia.
***
-De que modelo era, senhorita? – o policial local não via muito futuro na ocorrência, mas mesmo assim cumpria seu trabalho.
-Um Blackberry.
-De conta ou pré- pago?
-Conta.
Apenas recebeu uma torcida de nariz, simbolizando que tão cedo não veria o aparelho.
***
-Eu já disse senhor, o telefone da minha namorada foi roubado. Eu só estava seguindo o ladrão e o senhor pensou que estivesse fugindo do senhor.
Scorpius estava em apuros. Enquanto Rose prestava a queixa, o loiro decidiu por espera-la, quando o policial de quem recebeu a multa surgiu atrás dele. Por ter fugido dele, estava realmente enrascado, por isso tentava se explicar de todas as maneiras possíveis.
-Não é por isso que estou aqui. Seu silenciador não está funcionando, garoto.
-Ah, por isso? Deu defeito agora!- e ser cínico estava em uma dessas tentativas. – eu juro que ia consertar o silenciador, mas o telefone foi roubado.
-Oh sim. Lamento por isso.
***
Rose voltou quando Scorpius estava para receber outra multa.
-O que está acontecendo aqui? – questionou a cara de preocupado do rapaz.
-Quem é a senhorita? –o policial era um pouco curioso de fato
-A GAROTA CUJO CELULAR FOI ROUBADO!
O desespero na voz de Scorpius era realmente aparente.
-A senhorita é a namorada dele?
Engasgar com sua própria saliva não é algo muito legal. Ainda mais na frente dos outros.
Rose experimentou esta sensação, junto de olhos esbugalhados.
-Nem um pouco, senhor policial. –olhava para ele desconfiada.
-O senhor mentiu para um policial? Saiba que está muito encrencado...
-Calma policial. Ele não mentiu sobre tudo. Esse rapaz é muito prestativo, e meu telefone realmente foi roubado. Mas, se ele usar capacete, certamente andar de moto será mais seguro para ele.
-Você não usa capacete, meu jovem? Agora mesmo que irá receber uma multa!
-Meu senhor... Deixe-o ir se puder. Mas também o multe, para que os outros não o tenham de exemplo e queiram imitar.
***
“SETECENTOS DÓLARES!”
Irritadiço com a mulher que ajudou, Scorpius sobe em sua moto, depois de gastar os suados setecentos dólares com a multa, a procura da jovem, a fim de falar umas poucas e boas.
Ele tinha vinte e quatro anos, galã, de corpo malhado e definido. Seu pai era D. L. Malfoy, homem de muito dinheiro na cidade.
Antes de dar partida na moto pensou que seria melhor vestir uma camisa, que o fez prontamente. Como discutira com a ruiva se ela ficasse babando por ele? Riu desse pensamento.
Coitado.
***
11:30 – LOS ANGELES
Rose havia conseguido um táxi na porta da delegacia e já estava na cidade a procura de seu “noivo”. Percebeu muito tardiamente que o papel em que havia anotado o endereço e telefone tinha um chiclete grudado.
Dali não conseguiria mais nada. Tirado essa conclusão, começou a percorrer a rua, perguntando aos vizinhos se conheciam aquela família. De fato, dez minutos depois conseguiu encontrar o motorista na motocicleta, furioso por sinal.
***
-Não é só porque vim aqui que vou casar, Scorpius. Apenas vou encontra-lo. Não fazemos assim no Arizona.
-Ah claro. Sei muito bem como vocês fazem lá. Vem para Califórnia encontrar noivos. Dê graças a Deus que seu marido está a salvo. Por sua causa perdi setecentos dólares com aquela multa.
-Seria mais fácil você usar o capacete e seguir as regras, mas quem sou eu para enfiar algo na sua cabeça. – Rose estava sendo um pouco irônica.- E porque disse que era sua namorada?
-O quê? Não sou louco a ponto de dizer isso!
-E você então não disse?
-É o costume, ok? Quando se é pego, tem que inventar uma desculpa, com emoção, ok?
-Tá, tá. Pode me passar a mensagem com o endereço de novo?
-O quê? Eu a excluí.
-Mas...
Rose ficou a ver navios, já que Scorpius saiu irritado, a largando sozinha na rua. Perdida e sem o endereço.
Autor(a): Sereia de Água Doce
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