Fanfics Brasil - Capitulo 2 - No começo (5/7) Meu Romeu - Adaptada

Fanfic: Meu Romeu - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 2 - No começo (5/7)

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Ele franze a testa.

— Você... você acabou de dizer “punheta”?

Sinto uma vergonha feroz tomar minha garganta. Ele está rindo de mim, só

porque me recuso a punir meus impulsos como cada punheteiro deste lugar.

— Cala a boca.

— O sorrisinho dele alcançou proporções enfurecedoras.

— Sério? “Punheta”?

— Para com isso! Está desperdiçando tempo!

Ele para de rir e suspira. Pelo menos agora parece mais relaxado. Acho que

porque toda a ansiedade dele se transferiu para mim.

— Olha, Tay lor...

— Meu nome é Dulce.

— Que seja. Só relaxa, tá? A gente consegue. Olha nos meus olhos e... Jesus,

sei lá... me faz sentir alguma coisa. Qualquer coisa. Não perca a concentração.

Foi o que fodeu com todo mundo até agora. Apenas foque em mim, e eu vou

focar em você. Tá?

— Ótimo.

— E não diga mais “punheta”, porque vai me dar vontade de rir. Você sabe

que é meio pornográfico, né?

Não, eu não sabia que era meio pornográfico. Pareço uma pervertida que

curte pornografia?

Solto o ar e tento focar. Meus pensamentos estão um caos. Preciso me

acalmar.

— Ei — ele chama enquanto toca meu braço. Não ajuda nada na

concentração. — A gente consegue. Olha para mim.

Levanto os olhos. Seus cílios são ridículos. Conforme ele me olha, algo revira

dentro do meu estômago.

Ele deve ter sentido a mesma coisa, porque está boquiaberto e puxa o ar

bruscamente.

— Puta merda. — Ele pisca, mas não afasta o olhar. A energia fluindo entre

nós é intensa demais. Fecho meus olhos e solto o ar.

— Tay lor?

— Dulce.

— Dulce — ele sussurra, sua voz suave e cheia de desespero. — Concentrese,

por favor. Não vou conseguir sem você.

Engulo em seco e faço que sim com a cabeça. Então Erika grita com a gente,

e caminhamos ao centro do salão. Viramos um para o outro, apenas a um passo

de distância.

Ele é muito mais alto do que eu, então olho para seu peito, que sobe e desce

conforme Cristopher tenta se acalmar.

— Pronta? — ele sussurra.

Quero gritar “Não, Deus, por favor, vou estragar tudo!”, mas, em vez disso,

respondo:

— É claro. — Como se isso não fosse vida ou morte, ou pelo menos algo

muito importante.

Respiro fundo antes de levantar o olhar. Sua expressão está menos

desesperada agora, e parece que eu o estou vendo... realmente o enxergando...

pela primeira vez. Sinto a energia. É como uma onda de calor ao redor dele.

Ficamos lá por alguns segundos, apenas respirando, e, conforme trocamos

olhares, o ar entre nós se solidifica. Conectando-nos como duas partes da mesma

pessoa.

Ele levanta sua mão e eu sigo, enquanto temos milhares de pequenas cordas

entre nossos braços, nos alinhando. Acompanho sua velocidade com precisão,

me movendo ao mesmo tempo que ele se move, respirando ao mesmo tempo

que ele respira.

Mudamos de posição novamente, os corpos estão perfeitamente alinhados.

Parece tão natural. Há muito tempo não sentia nada tão natural. Talvez nunca

tenha sentido.

Nós nos aproximamos. Ele se inclina para a frente e eu me inclino para trás.

Eu viro de lado e ele segue. As cordas invisíveis entre nós. Os movimentos ficam

mais rápidos, mas cada um é perfeito e preciso. Coreografia complexa que

nunca aprendemos, mas nossos músculos de alguma maneira se lembram.

É emocionante.

Estamos em êxtase. Aquele estado mágico em que os atores às vezes

chegam, quando tudo está fluindo com entrega. Coração, mente, corpo. Já senti

isso antes, mas nunca com outra pessoa.

Eu me sinto incrível.

Abrimos sorrisos. Uckermann fica bem bonito quando sorri.

Nossos braços estão sobre nossas cabeças. E nós lentamente descemos com

eles, nossas palmas se juntam. Suas mãos são grandes e quentes, e minha pele

coça onde nos tocamos. Nós nos encostamos um no outro com os nossos corpos

pesando para a frente e nossas palmas pressionando mais firmemente. Então,

estou encarando seus olhos. Estamos os dois sem respirar, e não sei por quê.

Num segundo, a expressão de Uckermann se enche de pânico, e ele fica tenso. Então

pisca e baixa o olhar. E, de repente, é como se toda a leveza saísse do ar; nossa

energia cai no chão e se esvai. As cordas que estavam nos mantendo juntos se

desintegram.




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Autor(a): anjocolorido

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Uckermann se afasta e solta o ar antes de olhar para Erika. — Já deu? Ninguém mais ficou tanto tempo. Já deu, né? Erika inclina a cabeça e o estuda. A postura dele é tensa e desafiadora. Abaixo as mãos. Estão frias agora. Eu as aperto nas laterais enquanto meu coração bate rápido e irregul ...


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