Fanfics Brasil - Capitulo 1 - Juntos de novo, cedo demais (4/4) Meu Romeu - Adaptada

Fanfic: Meu Romeu - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 1 - Juntos de novo, cedo demais (4/4)

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Ele me ensinou isso.

— Escute, Dulce. — Odeio sentir tanta saudade de ouvi-lo dizendo meu

nome. — Você acha que a gente consegue colocar toda aquela merda para trás e

começar de novo? Eu realmente quero voltar. E achei que você iria querer

também.

A expressão dele é cheia de sinceridade, mas já vi isso antes. Toda vez que

confiei nele, terminei com o coração destroçado.

— Quer começar de novo? Ah, claro. Sem problema. Por que não pensei

nisso?



—Não precisa ser assim.

A questão é que não estou sendo sensata. Se eu não estivesse com tanta raiva,

eu riria.

— Então, como seria isso, hein? — As palavras saem como ácido. — Por

favor, Christopher, me diga. Afinal, era você quem tomava as decisões sobre nosso

relacionamento. Como quer brincar desta vez? Amiguinhos? Parceiros de sexo?

Inimigos? Ah, espera, já sei! Por que você não banca o merda que partiu meu

coração e eu faço a mulher que não quer mais nada com você fora dessa sala de

ensaios? Que tal?

Seu queixo trava.

Está bravo. Bom.

Disso eu entendo.

Ele esfrega os olhos e expira. Espero que ele grite, mas ele não grita.

— Nada do que eu disse nos meus e-mails significou alguma coisa para você,

né? Achei que podíamos ao menos ser capazes de conversar sobre o que

aconteceu. Você ao menos leu? — Seu tom de voz é baixo.

— Eu li. Só não acreditei. Tudo tem limite. Quer dizer, eu tenho um limite

para a quantidade de vezes que posso engolir suas baboseiras sem vomitar. Como

é a frase? Me engane uma vez, a vergonha é sua. Me engane duas...

— Não estou enganando você desta vez. Nem a mim. No passado, fiz o que

precisava ser feito, por nós dois.

— Está brincando comigo? Você precisa mesmo que eu lembre a você o que

você fez comigo? Isso foi minha culpa?

— Não. — Sua voz está repleta de frustração. — Claro que não. Eu só

queria...

— Quer que eu dê outra chance para você acabar comigo? Quão idiota você

acha que eu sou?

Ele balança a cabeça.

— Quero que as coisas sejam diferentes. Se quer que eu me desculpe, eu me

desculpo até perder a porra da voz. Só quero que as coisas fiquem bem entre nós.

Fale comigo. Me ajude a consertar isso.

— Não dá.

— Dulce...

— Não, Cristopher! Desta vez, não. Nunca mais.

Ele se inclina para a frente. Está muito próximo. Próximo demais. Tem o

cheiro que costumava ter, e eu não consigo raciocinar. Quero empurrá-lo para

longe para eu poder esfriar a cabeça. Ou bater nele até que ele entenda que não

sou realmente feliz há anos, e é tudo culpa dele. Quero fazer tantas coisas, mas

tudo o que faço é ficar parada ali, odiando o quanto ele ainda suga minhas forças.

Sua respiração está tão ofegante quanto a minha. Seu corpo, tão tenso quanto.

Mesmo depois de tudo o que passamos, a atração que sentimos um pelo outro

ainda nos tortura. Como nos velhos tempos.

Graças a Deus a porta no fim das escadas se abre e avisto Cody nos

encarando com uma expressão confusa.

— Sr. Uckermann? Srta. Tay lor? Está tudo certo? — Cristopher se afasta de mim e passa os

dedos no cabelo.

Minha respiração está entrecortada, superficial.

— Está tudo bem, Cody. Tudo bem.

— Tudo bem, então. — Ele se anima. — Só para dizer que estamos prestes a

começar.

Ele desaparece e de novo somos apenas nós. Nós e o monte de merda que

podemos carregar.

— Estamos aqui para um trabalho — começo, com a voz firme. — Vamos

apenas trabalhar.

A sobrancelha dele se franze e a sua mandíbula enrijece, e por um segundo

penso que ele não vai deixar por menos, mas ele diz:

— Se é o que você quer.

Eu afasto uma vaga sensação de decepção.

— É, sim.

Ele assente e, sem dizer outra palavra, desce as escadas e entra pela porta.

Levo um momento para me recompor. Meu rosto está quente, o coração,

acelerado; eu quase rio quando penso como já estou envolvida por ele, e nem

começamos ainda os ensaios. As próximas quatro semanas vão me sugar mais

energia que um buraco negro.

Eu me indireito e sigo para a sala de ensaios.

Quando chego para pegar o roteiro e água, há apenas uma cadeira sobrando

na mesa de produção, e naturalmente é ao lado de Cristopher. Eu a puxo para o mais

longe dele que posso e me afundo no plástico desconfortável.

— Está tudo bem? — Marco pergunta e levanta a sobrancelha.

— Sim. Ótimo — respondo com um sorriso, e é como se eu estivesse de volta

ao primeiro ano da escola de teatro, dizendo o que os outros querem ouvir para

que fiquem felizes mesmo quando eu não estou. Interpretando o papel.

— Então vamos começar, né? — Marco anuncia, e há outro farfalhar de

papel quando todos abrem os roteiros.

Que grande ideia. Todas as boas histórias precisam começar em algum

ponto.

Por que esta deveria ser diferente?



 



Primeiro capítulo concluído.



Espero que voces gostem e que até semana que vem possam ter alguns comentarios rsrs



Continua...



 




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Autor(a): anjocolorido

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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