Fanfics Brasil - Capitulo 2 - No começo (4/7) Meu Romeu - Adaptada

Fanfic: Meu Romeu - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 2 - No começo (4/7)

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Ele se vira e me pega olhando fixamente para ele, e sua expressão mistura

cenho franzido com vou-te-matar-e-arrancar-toda-sua-pele.

Eu me viro. Vamos ser uma porcaria como parceiros.

Erika caminha na frente do grupo.

— Para esta última sessão, todo mundo vai receber a mesma tarefa. Seu

enredo é “imagem no espelho”.

Soa fácil.

— Não vai ser fácil.

Droga.

— Esse exercício se baseia em confiança, abertura e conexão com a outra

pessoa. Nada de inibições. Sem artifícios. Apenas energia pura, bruta. Se não

relaxarem nisso, vão falhar, e se não se conectarem com a outra pessoa, vou

saber. Nenhum de vocês lidera nem segue. Precisam captar o sentimento um do

outro, entenderam?

Nós todos assentimos.

Não tenho a mínima ideia do que ela está falando. Uckermann esfrega os olhos e faz

um som baixo de grunhido. Imagino que ele também não saiba.

— Certo, vamos nessa.

A primeira dupla se levanta. É Zoe e Jordan. Levam alguns minutos para

planejar, então assumem suas posições e começam a se mover. É óbvio que Zoe

está liderando e Jordan está seguindo. São só mãos e nada mais. Num ponto,

Jordan ri. Erika anota em sua prancheta. Imagino que ele tenha estragado a

chance. Eu sorrio. Assim como Uckermann.

Mais um que cai.

Os outros grupos prosseguem, e Erika os circunda como um gavião,

examinando cada movimento. Está decidindo os cortes finais. A maioria das

pessoas está desmoronando com a pressão. Estou nervosa além da conta.

Finalmente é nossa vez, e ficamos na frente do grupo. Uckermann está balançando

as pernas. Suas mãos estão dentro dos bolsos, os ombros, caídos. Não me inspira

confiança. Meu estômago se revira como um ninho de víboras, e eu realmente

gostaria de fazer xixi ou vomitar. Por não poder fazer nenhum dos dois, eu alterno

o peso do corpo de um pé para o outro enquanto imploro que minha bexiga fique

quietinha.

Erika nos estuda por alguns momentos.

Percebo que Uckermann e eu paramos de respirar.

— Tudo bem, vocês dois. Última chance de me impressionar.

Cristopher me olha e vejo desespero refletido nele. Ele quer isso. Talvez tanto

quanto eu. Erika se inclina para mim e abaixa a voz.

— Ele se mexe, você se mexe, srta. Tay lor. Entendeu? Respire o ar dele.

Encontre uma conexão. — Ela lança um olhar para Cristopher. — Se não encontrarem

o equilíbrio certo, isso não vai funcionar. Você tem de deixá-la entrar, Cristopher. Não

pense, apenas faça. Três strikes e está fora, lembra?

Ele assente e engole em seco.

— Vocês têm três minutos para se preparar. — Ela sai, e Uckermann e eu nos

mudamos para os fundos da sala. Estamos mais perto um do outro e ele tem um

cheiro bom. Não que eu devesse notar quão bom é o cheiro dele, mas meu

cérebro está procurando uma distração para o nervosismo, e é o cheiro bom

dele.—

Olha — ele diz quando se aproxima. — Preciso disso, tá? Não estraga

tudo.Eu coro de raiva.

— O quê? Você tem tanta chance de estragar tudo quanto eu. E o que Erika

quis dizer com “três strikes e está fora”?

Ele se inclina para a frente, mas não olha para mim.

— É o terceiro ano que faço o teste. Se não entrar desta vez, é o fim. Eles não

vão me deixar tentar de novo. Então meu pai vai dizer um belo “eu avisei” e vai

querer que eu vá para a faculdade de medicina. Trabalhei duro para isso. Preciso

disso, tá?

Estou confusa. Eu o observei o dia inteiro. Essa gente é cega?

— Por que não entrou antes? Você é bom mesmo. — De uma forma

perturbadoramente intensa.

A expressão dele suaviza por um momento.

— Acho difícil... me misturar... com os outros atores. Aparentemente, Erika

acredita que esse é um atributo importante que seus atores devem ter.

— Não pareceu que você tivesse problemas com Zoe.

Ele bufa.

— Não havia conexão lá. Não senti nada, como de costume. Erika consegue

ver.

Olho para a moça de cabelo escuro que está nos estudando.

— Ela já testou você antes?

Ele assente.

— Todos os anos. Ela quer me oferecer um lugar, mas não vai me deixar

passar facilmente. Se não conseguir provar a ela que posso fazer este exercício

em particular, em que fui uma droga todas as vezes, acabou.

— Um minuto! — Erika grita.

Meu coração fica a mil.

— Escuta, Cristopher, faça o que for necessário para se “conectar” comigo, tá?

Porque se eu não conseguir isso, vou ter de voltar aos meus pais hiperprotetores,

e, sinceramente, não aguento mais essa punheta. Então você não é o único com

algo a perder aqui.




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Autor(a): anjocolorido

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Ele franze a testa. — Você... você acabou de dizer “punheta”? Sinto uma vergonha feroz tomar minha garganta. Ele está rindo de mim, só porque me recuso a punir meus impulsos como cada punheteiro deste lugar. — Cala a boca. — O sorrisinho dele alcançou proporções enfurecedoras. — Sé ...


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