Fanfics Brasil - Vida Nova, Tudo Novo! Dangerous Love

Fanfic: Dangerous Love | Tema: Romance, Bad Boy, Escola, Paixão


Capítulo: Vida Nova, Tudo Novo!

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(Derek narrando)



 - Bertrand! – a voz de Adam ecoou por entre meus ombros.

- E aí cara! – nos cumprimentamos com um abraço, Adam era meu amigo há anos éramos quase como irmãos.  

- Já viu as novatas? – ele deu um sorriso malicioso e fomos andando lentamente pelo longo corredor do colégio.  Dei um sorriso de lado e sacudi a cabeça,  eu, Adam, Tyler e Bernardo éramos populares no colégio, principalmente porque éramos considerados os bad boys, não gostávamos de andar com os burguesinhos populares e nem com os nerds das artes. 

- Você deveria controlar melhor seus impulsos, pelo menos pela primeira uma hora. – soltei a fumaça do cigarro e o joguei longe, enquanto adentrávamos a cantina da escola.

- Qual foi, fizeram uma lavagem cerebral em você nas férias na casa do seu irmão? – ele parecia realmente chocado com a minha reação. Dei uma risada leve e sacudi a cabeça em negativo.

Sentamos em uma mesa um pouco mais afastada de todos, lá tínhamos a visão privilegiada de tudo e de todos que passavam por ali. 

- Não é lavagem cerebral é apenas a questão de você saber manter a presa perto de você para poder atacá-la no momento certo. - sorri com o canto dos lábios. E antes mesmo que pudéssemos continuar nosso papo uma garota, entrou na cantina. Nunca a havia visto lá, e disso eu tinha certeza, pois conhecia as pessoas que estudavam naquela porcaria de colégio, os cabelos loiros, de um tom dourado deslumbrante iam um pouco acima de suas costas, a boca pequena, os olhos em um tom de mel, a boca pequena e avermelhada, muito bem desenhada. Ela era linda, realmente linda.

- Meu irmão, que gostosa! - Adam dizia como um cachorro, sedento por um pedaço de carne.  Revirei os olhos e me mantive concentrado. - Acho que vou tentar trazer a presa para perto de mim. - tirei meu foco da menina por um instante e o olhei rapidamente. 

- Essa presa é minha, olhe e aprenda. - levantei-me e ajeitei minha jaqueta de couro preta em meu corpo, mantinha meu olhar fixo nela, que aparentemente conversava com Amélia, a cientista maluca da minha sala. Isso seria bem mais fácil do que eu imaginava.

 (...)

 

(Sophia narrando)





Dia chuvoso, frio a vista e escola nova. Argh, ir para o último ano do colegial em um colégio novo é algo extremamente desgastante. Eu tinha uma ótima vida em Nova York, mas, graças ao divórcio dos meus pais, eu tive que me mudar e vir para Inglaterra, um lugar totalmente diferente. Não que eu reclame daqui é um lugar legal, existem coisas legais, mas, deixei meus melhores amigos para trás, deixei meu namorado para trás, deixei minha vida para trás, e isso era tremendamente injusto.

Sorte minha ou não, pelo menos eu tinha Amélia ali comigo, éramos amigas desde que nos entendemos por gente, porém os pais dela resolveram a trazer para  quando tínhamos apenas 10 anos, graças a isso deixamos de frequentar os mesmos lugares, os mesmos amigos e a mesma escola. Mas, agora o destino parecia ter brincado ao nosso favor, e aqui estava eu de frente para minha amiga de infância em um país totalmente novo, sem a mínima noção do que poderia acontecer.

- Sophia, está me ouvindo? – Amélia balançava os cachos cor de fogo na minha frente, os olhos azuis indicavam ainda a criança que existia dentro dela.

- Desculpe, eu apenas estava relembrando. – dei de ombros um pouco sem graça, e apertei a mochila em minhas costas.

- Esquece isso, por favor. Vamos curtir o hoje que tal? – ela estava extremamente animada naquela manhã chuvosa de segunda-feira.

- Eu juro que eu vou tentar. – dei o meu pior sorriso feliz, na intenção que ele fosse o melhor e fomos em direção à cantina.

- Bem aqui é o lugar onde eu mato aquilo que tenta me matar. - Amélia me respondeu divertida e eu sorri a ela, um pouco mais animada.

- Opa, é o melhor lugar da escola então. – deixei uma risada leve escapar por entre meus lábios e ela riu junto comigo.

- Ops.. – ela falou assim que seu olhar pairou em uma mesa um pouco mais afundo. Olhei para o mesmo lado que ela, e dois garotos conversavam nos encarando. Os dois pareciam reservados demais para se misturar com o resto das pessoas, um deles levantou-se, o mais bonito por sinal. Os cabelos pretos, e curtos, os olhos da cor de jabuticaba, o sorriso discreto no canto dos lábios e o olhar penetrante, céus quem era esse? Sem contar a jaqueta de couro e a calça jeans escura, que contornavam muito bem seu corpo.  – Ah não, confusão a vista. – Amélia falou mais algo dentro de mim preferiu ignorar, não sei bem o que ou o porquê, mas, aquele garoto estava vindo andando na nossa direção e ele não parava de me encarar.

- Novata? – ele arqueou a sobrancelha e o sorriso um pouco debochado começou a surgir entre seus lábios.

- Derek, não começa por favor. – Amélia falou cruzando os braços. E por um instante desviei minha atenção a ela.

- Allen, deixa de marra, é só o primeiro dia de aula. Quero só saber o nome da sua amiga. – os olhos dele voltaram a me perturbar, e aquilo me deixava instigada, de certa forma.

- Ah é só o primeiro de aula, com certeza! E você já está tramando qual vai ser a próxima conquista que você vai pegar e jogar fora não é mesmo Bertrand? – Amélia o olhava com desprezo, eu sentia que estava sobrando de alguma forma.

- Eu nunca fiz isso com você. – ele respondeu sincero e ela bufou.

- Porque eu não sou idiota, agora metade das descerebradas desse colégio já caíram na sua e eu sei muito bem como isso termina, por isso dê o fora Bertrand. – ele olhou para Amélia e voltou sua atenção a mim.

- Você fala? Ou ela fala sempre por você? – antes que Amélia pudesse me responder resolvi mostrar que eu não era um fantoche.

- Eu falo, e sei me defender muito bem sozinha, obrigada. – respondi a ele que arregalou os olhos, com o ar debochado.

- Que bom, então avise sua amiga que eu não vou te comer e nem arrancar nenhum pedaço, por mais gostosa que você seja. – ele piscou e senti minha face ruborizar, quem esse cara pensa que é para falar assim comigo desse jeito?

- Já deu para notar o seu tipo, o Bad Boy da escola que se acha porque usa uma jaqueta de couro preta, tão clichê isso. Mas, olha só ao contrário das outras que cairiam aos seus pés após serem chamadas de gostosas eu vou é cair fora daqui. – respondi seca, cruzando os braços na frente do meu corpo.

- Cuidado a última que disse isso se viu loucamente apaixonada por mim depois. – o sorriso debochado ficava em seus lábios o que me deixava extremamente irritada.

- Quando isso acontecer, pode fazer o favor de me amarrar em uma camisa de força. – nossos olhos se conectaram novamente, eu me sentia como se ele pudesse me ler, ou tentasse me desvendar de todas as maneiras possíveis.

- Eu tenho certeza que vou te amarrar em uma então em breve. – ele piscou e saiu andando, respirei fundo. Cada segundo eu me arrependia cada vez mais de ter vindo para essa porcaria de cidade, nessa porcaria de colégio. Olhei para Amélia e saímos de lá da cantina antes que o Derek, era esse o nome? Voltasse a nos atormentar.



(...)




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Autor(a): giovannamendes

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