Fanfic: O Fotógrafo (Adaptada - VONDY) | Tema: VONDY
Meu coração tem um pequeno infarto quando a Dulce sai do banheiro pela segunda vez. Não acredito que a mesma mulher que entrou, é essa que está na minha frente, nesse momento, vestida como uma mulher sexy e sedutora. Vou ao seu encontro e coloco a mão na sua cintura. Ela se assusta ao meu toque e, mais uma vez, não consigo deixar de ser irônico.
— Calma, Dulce, eu não mordo, a menos que você queira. Só estou te conduzindo até a saída como um cavalheiro. Não foi isso que você me pediu que fosse?
— Foi sim, Christopher, só fui pega de surpresa. Não estou acostumada com pessoas tocando em mim.
— Há quanto tempo não te comem?
A forma que ela cora, assim que termino de pronunciar as palavras, chega a ser excitante. Ela engole em seco e me olha com repudio. Aguardo a minha resposta, que chega em questão de segundos.
— Christopher, minha vida sexual não é da sua conta. Agora se você não se importar, tire as suas mãos
de mim. Não precisamos encarnar um casal aqui no hotel.
Levanto as mãos em sinal de rendimento. Dou risada com a atitude dela em ficar bravinha com uma simples pergunta. Com certeza ninguém a toca há muito tempo, isso se ela não for virgem.
Chamamos o elevador, que não demora muito a chegar. As portas se abrem e a cena a seguir não me agrada muito. Dois lobos famintos olham com luxúria para a minha acompanhante. Minha vontade é socar os dois olhos deles, para que nunca mais cobicem a Dulce. Preciso demarcar território e mostrar a esses vira-latas quem é o macho alfa da história. Subitamente, chego perto da Dulce e pego a sua mão. Ela não diz nada e nem nega o gesto, o desconforto é notável em seu rosto, mas dessa vez, não sou eu o causador disso e sim, esses dois otários que insistem em olhar para ela descaradamente.
— Perderam alguma coisa? Estão olhando demais para a minha mulher.
Não aguento e tenho que colocá-los em seus lugares. Eles pedem desculpas, mas a minha vontade é fazê-los engolir cada palavra dita com falsidade, eles não estão arrependidos porra nenhuma. Permaneço encarando-os até descermos na recepção. Algo está acontecendo comigo e eu não aceito esse sentimento sem tentar lutar contra. A Dulce não é o tipo de mulher que gosto e isso é fato, mas algo nela me prende como um imã. Jamais daríamos certo, pois somos muito diferentes. Devo estar ficando louco por considerar uma hipótese dessas.
— Não pense que te defendi a troco de nada. Cobrarei meu favor no momento apropriado.
Digo isso e solto a sua mão. Sinto falta da mão dela entrelaçada na minha, mas não vou deixar isso transparecer. Ela dá uma respirada profunda, como sempre faz antes de me responder.
— O quê? Não me lembro de ter pedido para você me defender.
— Tudo bem, deveria tê-la deixado sozinha com aqueles dois.
— Sei muito bem me defender, Christopher.
Ah, Dulce, tão ingênua, tão pura, tão linda. Meu corpo reagecom a forma que ela me responde e me olha. Dessa vez não consigo mais segurar a vontade que tenho de sentir sua boca na minha.
— Será que sabe mesmo?
Que se danem as consequências, a puxo para um beijo, aqui mesmo na recepção do hotel. Pode parecer machismo, mas quero mostrar a todos que ela é minha. Sua boca tem gosto de menta fresca, diferente de todas as outras tantas que eu havia provado. Dulce corresponde ao beijo. Se estivéssemos no quarto, não ficaríamos apenas nesse beijo. Meu pau já lateja, implorando por um carinho. Preciso parar por aqui ou a arrastarei até lá em cima e a farei gozar até não aguentar mais. Separo nossas bocas, mas mantenho meu olhar fixo no dela e nossas bocas a centímetros uma da outra. Se a convidasse para subir, tenho certeza que ela aceitaria na hora. Fico tentado a isso, mas temos um trabalho a fazer.
— É, definitivamente você não sabe se defender.
Sigo até a porta com a Dulce mais distante de mim. Pela primeira vez na minha vida, me sinto mal em usá-la.O que mais me impressiona,é ela não responder a minha provocação e ficar calada durante todo o trajeto feito de carro até o local da festa.
Chegamos à casa onde está sendo realizada a festa. Graças às minhas influências e favores feitos, descobri onde seria e consegui entrar em uma festa dessas. Decido quebrar o gelo assim que paro o carro nas proximidades da casa.
— Vamos lá?
— Vamos. Quanto mais rápido terminarmos com isso, melhor.
— Lembre-se do que te pedi. Confie somente em mim.
— Será que eu devo mesmo confiar em você, Christopher?
Ela sai do carro antes que eu possa respondê-la. A resposta vem mentalmente, já que não tive chance de dizê-la:“Não, Kiara, se você for esperta o suficiente, vai se afastar de mim assim que voltarmos para Campinas”. Por mais que ela não queira, hoje seremos um casal. Caminho até ela que, nesse momento, está ajeitando o vestido no seu corpo. Entrego a máscara que ela coloca rapidamente sobre seus olhos, ficando ainda mais sedutora e misteriosa.Pego a sua mão e caminhamos até a portaria. Sinto-a distante de mim e isso me incomoda, mesmo sabendo que o causador dessa distância sou eu. Apresento-me na portaria e entramos. A casa é maravilhosa, muito bem mobiliada e decorada.
Mesmo já tendo visitado muitas casas do mesmo padrão, essa me vislumbra devido a quantidade de obras de arte espalhadas pela sala. Deixo a Dulce sentada no sofá que confortaria facilmente quinze pessoas sentadas. Não demora muito e uma moça se senta ao seu lado. Deixo-a conversando por um tempo e vou atrás das informações as quais vim buscar. Converso com vários homens e descubro que o casal positivo é justamente aquele a qual a mulher está sentada com a Kiara.
Olho para ela e nesse momento nossos olhares se cruzam. Minha preocupação é ela ser ingênua e acreditar em tudo o que
lhe dizem. Nesse tipo de festa a intenção é propagar o vírus, então os vitaminados não poupam uma boa lábia para carimbarem o maior número possível de pessoas. Não demora muito e o parceiro da moça a busca e a leva para um canto da sala onde o sexo rola a solto. Hoje, certamente muitas pessoas sairão daqui portadores do vírus do mundo.
Vou até a Dulce, que olha tudo com um olhar de nojo. Ela está branca como papel e isso será péssimo se alguém aqui souber o que estamos fazendo. Entrego a ela um copo de refrigerante que ela aceita, porém não bebe. Conversamos um pouco no sofá e com mais algumas pessoas que se sentam ao nosso lado. Ninguém, exceto eu e o Pedro, sabemos quem são os vitaminados da casa.
Pedro é um grande adorador de sexo casual e perigoso. Frequentava constantemente festas desse nível, mas sempre que descobria quem era o casal, procurava outra. Depois do dia que pedi a ele o favor de me reservar uma mesa no seu restaurante, ele me cobrou um favor maior ainda, tive que conseguir para ele algumas fotos e convencer a Chris a transar com ele. Devido a isso, estamos aqui hoje.
Após uns quarenta minutos de festa, pergunto a Dulce se ela acha que já temos o suficiente. Eu consegui gravar algumas conversas e tirar algumas fotos com a microcâmera que instalei na minha máscara. Ela consente, então decidimos ir embora. Vou até o Pedro me despedir dele e da garota de programa que ele trouxe como acompanhante.
Dulceme parece muito bem, então pego a sua mão e a guio até a saída. Sua pele alva está ainda mais branca que de costume e algumas gotas de suor se formam em sua testa.
— Dulce, está tudo bem? Se for passar mal, me avise. Não vomite dentro do carro, tá?
— Pode deixar, Christopher. Não sujarei o carro.
Meu estômago ronca, me avisando que já faz algum tempo que dei a ele algum alimento.
— Estou com fome. Vou passar no Subway para pegar um lanche.
— Eu não quero. Meu estômago não aguentaria nada.
Dirijo por um tempo até achar um restaurante da rede. Como não conheço o bairro muito bem, perco algum tempo andando pelas mesmas ruas, algumas vezes.
Dulcee para o banheiro assim que entramos. Monto meu lanche com muito queijo e bacon. Preciso de toda energia possível para terminar o dia.
O celular dela começa a tocar e vejo o nome do sujeito aparecer na tela. Esse Apolo já está me irritando, tenho que dar a ele um recado. Rejeito a ligação e ligo o Bluetoothdo celular dela. Passo a foto que tirei hoje cedo dela dormindo nos meus braços e envio para esse Apolo com a seguinte
legenda: É muito bom dormir e acordar nos teus braços, meu amor.
Ele vai achar que ela mandou para ele sem querer e, quem sabe, parará de procurá-la. Apago a ligação, a mensagem e a foto a tempo de ela voltar e me ver com seu telefone na mão, por sorte ele começa a vibrar e o nome “mãe” aparece na tela.
— Posso saber o que você está fazendo com meu telefone?
— Pode sim. Ele não para de tocar. Acho que a filhinha da mamãe esqueceu-se de ligar para ela hoje. Ela ligou umas três vezes.
— Por que você não atendeu?
— Porque não sou seu secretário.
Ela fecha a cara e pega o celular. Distancia-se um pouco, mas não o suficiente para que eu não ouça a conversa com sua mãe. Ela conta tudo detalhadamente, desde a nossa viagem, a cena do elevador até a nossa entrada no restaurante há poucos minutos. Ela não conta sobre o beijo. Assim que ela desliga, dou uma mordida no meu lanche e pergunto se ela não quis falar com o pai também.
— Ainda não inventaram telefone no céu, Christopher.
— Não entendi, Dulce. Vi seu pai com você na comemoração ridícula no restaurante aquele dia.
— Você viu meu tio Jonas, o pai da Pâmela. Pensei que o tivesse conhecido no dia em que foram buscar a Pâm na sua casa.
Puts, como não reparei que era a mesma pessoa? Isso era algo que eu não podia deixar passar despercebido.
— Não relacionei que era a mesma pessoa. Aquele dia no restaurante, estávamos longe, não guardei a fisionomia dele.
— Não tenho mais meu pai. Já faz mais de dois anos que ele morreu.
— Desculpa, Dulce. Eu não sabia.
— Há muitas coisas sobre mim que você não sabe.
— Você poderia me contar o que não sei.
— Não confio em você o suficiente para me abrir.
— Do que você tem medo, Dukce? Sei que não sou a melhor pessoa do mundo e nem que te trato com delicadeza, mas jamais faria algo para te prejudicar.
— Christopher, por favor, não insista. Existem feridas do passado que podem até cicatrizar, mas jamais deixam de doer.
— Tudo bem. Quando se sentir à vontade, pode me procurar para conversar.
— Christopher, acho que já podemos voltar para o hotel. Quero tomar um banho e descansar um pouco. À noite, se estivermos dispostos, podemos sair para um barzinho. Topa?
Dulceonfunde, num minuto ela é toda ingênua e insegura, no outro, toda cheia de si e confiante.
— Claro. Já terminei de comer.
O caminho até o hotel é tranquilo. Conversamos sobre a festa que fomos e conto a ela sobre a Tábata ser a vitaminada da festa. Subimos para o quarto e a Dulce já vai para o banheiro. Checo o seu celular e não tem mais nenhuma chamada ou torpedo do Apolo, ele foi inteligente e entendeu o recado.
Ligo para o Wendel somente para avisar que a tarefa foi concluída com êxito. Tiro o terno, ficando somente de cueca. O calor está de matar e o ar-condicionado dessa espelunca não funciona como deve. Ligo a televisão e começo a assistir o filme que está passando.
Dulce nada preocupada com a água do planeta, demora uma eternidade no banheiro. Decido tirar um cochilo, já que vou demorar a entrar no banheiro.
Acordo com o barulho de um copo sendo quebrado. Dulce olha para mim com espanto. O que será que eu aprontei? Até dormindo sou culpado por algo.
— Christopher, você é tão sujo.
— Posso saber o que eu aprontei agora? Se você não percebeu, eu estava dormindo, esperando a gata borralheira sair do banheiro.
— Christopher, você estava... se acariciando... falando meu nome.
Ela fala isso escolhendo as palavras com cuidado. Só aí me dou conta que meu p//au está latejando de tão duro. Puta merda, sonhei que estava comendo a Dulce e ela me viu eu se masturbando. Isso não poderia ser mais constrangedor.
— Dulce, eu não sei nem o que dizer. Eu estava dormindo. Me desculpa.
Já levanto e vou para o banheiro, mesmo com a vergonha que estou sentindo, meu tesão está a mil. E mais uma vez, na mesma semana, bato uma pensando na ruiva que está do outro lado da porta.
Saio do banheiro, desta vez, vestido somente com um short. Já causei confusão demais por hoje. Vou até a varanda e encontro a Dulce com o celular na mão.
— Tentei mudar a minha passagem para hoje à noite, mas não consegui.
— Dulce, já te pedi desculpa. Você acha que eu gostei de me expor dessa maneira?
— Christopher, não quero mais ficar com você nesse quarto. Como você tem mais dinheiro do que eu, creio que não vá se importar de pedir outro quarto para você.
— Dulce, pare de agir como uma criança. Amanhã à tarde já estaremos indo embora. Até parece que nunca viu um pau na vida. Já me desculpei, agora se você acha que vou ficar me lamentando pelo ocorrido, está muito enganada. Quem me garante que você não perdeu uns minutinhos olhando aquilo que não pode ter?
— Christopher, você é muito baixo. Eu jamais cogitaria ter algo com você. Já me senti suja só de te ouvir falar meu nome.
— Mas bem que ficou toda molhadinha quando te beijei mais cedo.
Não sou rápido o suficiente para segurar a sua mão que veio diretamente ao encontro do meu rosto. Eu nunca tinha levado um tapa na cara até esse momento. Christopher me olha com fúria, pronta para me atacar ao mínimo movimento.
— Dulce, eu...
— Cala a sua boca, Christopher! Você me humilha, me usa, me maltrata e ainda acha que eu devo me sentir honrada por ser a inspiração da sua p//unheta.Pare de se achar a última bolacha do pacote, senhor Christopher, pois geralmente essas são as que ficam quebradas e murchas, e ninguém as quer.
Até durante um acesso de ira, ela consegue ser infantil. E isso me excita. Ando em sua direção e ela vai se afastando, cuspindo palavras que, nesse momento, já não me atingem. Suas costas atingem a parede e ela não tem mais para onde caminhar. Não falo nada, somente olho fixamente para a sua boca, a qual me atrai como imã.
— Para, Christopher. Não pense que irei aceitar que você me use novamente.
Sem dizer nada, seguro suas mãos e as ergo acima da sua cabeça. Minha boca procura ferozmente a sua e a calo com um beijo que, no início, está sendo rejeitado, mas que ao fim, está sendo muito correspondido.
Autor(a): Bea Tinoco
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 63
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rosana_daiane_ Postado em 11/12/2019 - 17:02:24
Tem continuação????
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Nat Postado em 15/11/2017 - 10:49:39
Bea Tinoco, vc não vai mais continuar a história!? Por Favor! Não desiste! Eu queria muito saber o final! CONTINUA, por favor!*-*
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Nat Postado em 08/09/2017 - 20:14:24
Não acredito que o Christopher teve participação no trauma da Dulce! Meu Deus! CONTINUA!*-*
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Nat Postado em 25/08/2017 - 20:06:49
Por favor CONTINUA! Quero saber quem esta mandando essas coisas para o Christopher! Tadinhos não acredito que eles terão que fazer uma matéria sobre o "boa noite cinderela"! Eu também achei que o Christopher ia aceitar a ideia de ele e Dulce se conhecer melhor antes entrarem em um relacionamento, mas o burro nem pensou nessa possibilidade! Ele tem controlar! Magine se por um acaso ele dá o remedinho pra Dulce!? Mesmo que ele não fizesse nada com ela, acho que ela nunca o perdoaria! Tem como vc fazer maratona!?(claro, se vc tiver tempo pra postar bastante capítulos)*-*
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raissaperroni Postado em 22/08/2017 - 22:59:20
Cadê você? Não desiste não, aparece
Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:47:09
oi raiii, nao desiti nao flor!
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Nat Postado em 21/08/2017 - 16:20:54
Cadê vc!? Por favor não me diga que vc desistiu de postar! Continua por favor!*-*
Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:46:49
Oi nat, nao desiti nao .contiuando
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tahhvondy Postado em 21/08/2017 - 11:29:16
continua amando
Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:46:18
Oi flor!! continuandoo
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Nat Postado em 18/08/2017 - 14:44:56
Fiquei com peninha do Christopher, mas acho que ele foi muito precipitado! Acho que os dois deviam começar a resolver os fantasmas do passado e aos poucos ficarem juntos! A Beatriz é confiável!? Como o Apollo e o Christopher se conheceram!? A Dulce vai descobrir o vicio esquisito que o Christopher tem!? CONTINUA!!!*-*
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raissaperroni Postado em 18/08/2017 - 13:33:30
estou com pena dele tbm, acho que depois desse bolo ele não vai mas querer toca no assunto de namoro com a dulce, ele deve voltar a tratar ela mal
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raissaperroni Postado em 18/08/2017 - 13:17:34
estou tremendo Muito, sinto que alguma coisa muito ruim vai acontecer. quando a mãe não gosta nunca da certo. só me diga uma coisa, vai ter um final feliz entre vondy?