Fanfics Brasil - Christopher Uckermann O Fotógrafo (Adaptada - VONDY)

Fanfic: O Fotógrafo (Adaptada - VONDY) | Tema: VONDY


Capítulo: Christopher Uckermann

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Decido por tomar mais uma dose de conhaque antes de subir. Termino minha bebida e me sinto preparado para vê-la novamente. Entro no quarto e a ouço falar ao telefone. Paro no momento em que a ouço dizer que faria de tudo para ficar comigo.

Ela desliga o telefone rapidamente. Ouvi-la falando de mim para alguém a qual eu ainda não sei quem é, fez eu me sentir violado.



— Trouxe o almoço, Dulce. Espero que goste de fast-food, pois é isso que teremos.



— Eu gosto sim...



Sua resposta é curta. Ela sabe que eu a ouvi falando sobre mim. Se ela pensa que eu estou morrendo de amores por ela, está muito enganada. Posso tê-la beijado duas vezes, mas não teria mais nada, além disso.



— Dulce, espero que o Christopher o qual você estava falando não seja eu. Você já sabe o que penso a seu respeito. Não pense que a sua triste história vai fazer com que eu tenha algum sentimento por você.



Sei que as minhas palavras são duras, mas, o melhor para nós dois é ficarmos afastados. Ela não é mulher para mim, assim como não sou homem para ela. E para completar, ela é minha funcionária, teremos que nos aturar todos os dias e não quero que nada afete meu trabalho.



— Não era. Eu também sou seletiva. Não costumo sair com pessoas sem cérebro.



Dou uma gargalhada. Ficar com a Dulce é como estar num show de stand-up, você nunca espera o que o comediante falará, mas sempre ri no final. As suas respostas sempre me soam infantis. Decido cutucar a onça com a vara curta.



— Ah, é? Quem sairia com você? Apesar de que agora você está virgem de novo, né?



Percebo que consegui o que queria quando ela cora, umedece os lábios e respira fundo. Em pouco tempo de convivência, já havia pegado alguns trejeitos dela.



— Christopher, para com isso. Chega desse jogo de insultos. Isso cansa, machuca. Já entendi que você me odeia e que no seu ponto de vista, não sou mulher para você. Está feliz? Agora só me deixa em paz.



Fui longe demais. Sei muito bem como dói quando alguém toca em uma ferida mal cicatrizada. Também tenho umas fagulhas no meu coração que doem sempre que tento removê-las.



Pego-a pelo braço, trazendo-a para mais perto de mim. O cheiro que vem dela é afrodisíaco e já desperta meu companheiro que estava adormecido. Puts, ter uma ereção a essa altura do campeonato é algo que não deveria acontecer, se ela perceber, já vai ser um motivo a mais para continuarmos a nossa discussão.



Peço desculpas. Isso já está me irritando. Desculpa é uma palavra que não existia no meu vocabulário até eu conhecer essa ruiva.



— Me solta, Christopher. Acho melhor pararmos com esse jogo de gato e rato por aqui. É vida que segue. Vamos comer antes que esfrie.



Ah, Dulce, está tão difícil me controlar para não te fazer mulher nessa cama, e você me fala de gato e rato? O gato sempre acaba comendo o rato e, no caso, o gato sou eu. Decido arriscar, como diz meu amigo Pedro, o não eu já tenho, então não custa tentar.



— Dulce, não me leve a mal, mas a única coisa a qual eu queria comer nesse momento é você — digo assim na lata, e noto que minhas palavras surtiram algum efeito. Seu rosto fica ruborizado, destacando mais seus olhos verdes, que neste momento, estão brilhantes. Mantenho meus olhos fixos nos seus e continuo segurando-a pelo braço. Poucos centímetros

afastam as nossas bocas e os nossos corpos. Ela tenta me repelir, mas seu corpo a contradiz. Quando refaço a proposta, colado ao seu pescoço, sinto suas pernas vacilarem. Mais uma tentativa e a tenho na cama.



—Dulce, somos adultos. Eu te quero e você me quer. Não tem nada de mais em fazermos sexo.



Fiz questão de deixar claro qual a minha intenção. Se ela está com medo de eu querer algo a mais com ela, a dúvida já foi sanada com a minha declaração. Quero somente sexo. Quente, forte e safado. Puxo as minhas memórias e não me lembro de ter comido nenhuma ruiva. Essa é a minha chance de provar uma.



— Christopher, quando eu estiver pronta, não quero fazer sexo. Quero fazer amor.



Balde de água fria. É assim que sinto as suas palavras. O que ela quer? Que eu diga que a ame para poder comer a sua boceta? Ah, Dulce, bobinha nada. Se for amor o que ela quer, que vá atrás daquele corno que ela deixou em Campinas. Esse Apolo deve ser um boiola que não sabe nem como comer uma mulher.



Solto-a e me sento à mesa para comer. Deixei meu lanche esfriar perdendo tempo com ela. O que eu poderia esperar, né? Se conforme o que ela me contou, é virgem aos vinte anos. Que crie teia de aranha. A única mulher que amo é a dona Noelma e pode-se dizer que um pouco a Rosa. Mas ela querer que eu diga que a ame é demais.



— Dulce, saiba que no momento que voltarmos para Campinas, nada do que se passou aqui voltará a se repetir. — Deixo bem claro que tudo o que vivemos aqui foi um equívoco. Um erro que jamais voltará a se repetir.



— Eu já planejava isso, Christopher.



Esperava mesmo? Aposto que na cabeça dela eu iria me declarar e voltaríamos para casa noivos. Poupe-me, né? Com tantas mulheres maravilhosas aos meus pés, eu iria me interessar justo por ela?

Sonhe.



Termino de comer e vou para o banheiro, não temos muito tempo para ficar perdendo com bobagens. Tomo um banho frio. Assim que botar os pés em casa, vou me arrumar uma companhia. A Chris não me negará uma boa foda. Me seguro para não me satisfazer aqui mesmo, tá cada dia mais difícil ficar sem sexo.



Desligo o chuveiro e vejo que me esqueci de trazer a toalha. O jeito vai ser gritar para a Dulce me trazer. Eu a chamo por duas vezes até que ela bate na porta e me entrega. Pego a toalha das suas mãos e os nossos dedos se encontram, fazendo com que um arrepio tome conta do meu corpo. Credo, nem sabia que isso era possível. Fecho a porta novamente para me secar com privacidade. Estou ficando louco, sentindo coisas que sei que não existem.



Saio do banheiro e ela já entra. Melhor assim, não quero mais conversa com ela, serei o mais profissional possível. Ligo de imediato para a recepção, pedindo para encerrar a nossa estadia que, em alguns instantes, já desceremos para acertar.

Trinta minutos depois, ela deixa o banheiro. Linda e radiante. Não sei como ela consegue me abalar tanto assim. Não sei como me consigo deixar abalar.



— Estou pronta, quando quiser, já podemos descer.



— Só estou aguardando o carregador de malas vir buscar as nossas.



— A gente poderia carregá-las, nem estão tão pesadas assim.



— Dulce, eu pago por esse serviço. Se você quiser, pode descer levando a sua.



Ela pega a sua mala e faz o que sugeri. Muito cabeça dura. Por impulso, pego a minha e a sigo.



Ainda dá tempo de entrar no mesmo elevador que ela.



— Desistiu de esperar o carregador de malas?



— Dulce, você é muito… insuportável. Quanto mais rápido formos embora, melhor.



O ar me falta aos pulmões, tê-la tão perto, desperta em mim instintos primitivos. Preciso possuíla, preciso sentir sua boca pela última vez. Tudo o que vivemos em São Paulo, ficará para trás no momento em que o avião pousar em nosso destino.



Sem pensar, aperto o botão que se encontra no painel do elevador e ele para. Dulce olha para mim assustada. Solto minha mala no chão e grudo seu corpo no meu. Ela não reage, me dando passagem para prosseguir. Nossos lábios se encontram. Beijo-a de uma forma intensa. Nosso beijo de despedida tem que ser avassalador. As suas mãos vão direto para os meus cabelos e as minhas percorrem toda a extensão da sua nuca e seu quadril. Ela está de vestido, mas não me atrevo a tentar

algo a mais, embora a vontade fosse fodê-la aqui mesmo nesse elevador.



Dulce deve ser uma bruxa. Nunca me senti tão atraído por uma mulher como me sinto em relação a ela. Isso não pode ser amor, não quero que seja. Não estou preparado para ter algo sério com mulher alguma.



Seu corpo se encaixa perfeitamente ao meu, a forma com que ela passeia seus dedos na minha nuca, me deixa louco. Tenho certeza que ela pode sentir a minha ereção e, diferente do que imagino, ela não se afasta.



O elevador começa a andar, nos fazendo parar o beijo. Dulce está ofegante e evita olhar para mim. Estou fodido, acho que estou apaixonado por essa menina. Minha mãe e a Rosa devem ter feito macumba para que isso acontecesse.



Nunca me declarei para ninguém, nem sei como se faz isso. Só sei que não tenho tempo a perder, em Campinas tem aquele talzinho que está pronto para dar o bote na minha linda.



— Dulce, gostaria de conversar algo muito sério com você assim que pousarmos. Prometa-me que vai me ouvir sem interrupções e, só após eu terminar, você pode se pronunciar. Promete-me isso?



— Não podemos conversar agora?



— Não. Eu ainda não preparei o meu discurso. — Forço um sorriso, o nervoso já toma conta de mim. — Você ainda não me prometeu.



— Eu prometo, Christopher. Você tem a minha palavra.



O elevador chega ao térreo e me dirijo à recepção. Efetuo o pagamento, uma pequena fortuna para um hotel de quinta. Wendel vai ter que me reembolsar cada centavo gasto aqui.



— Muito obrigada, senhor Christopher. Espero que tenha gostado das acomodações. Precisando, nosso hotel estará sempre à disposição. O motorista já está trazendo seu carro. Tenham uma boa viagem.



— Obrigado.



Agradeço, sem ao menos ter prestado atenção. Minha maior preocupação é com o que a Dulce vai me dizer quando eu disser o que tenho em mente.



Nosso carro chega e a gente se dirige até ele. Abro a porta para que ela entre e, em seguida, tomo o meu lugar.



— Christopher, você está tão estranho. Aconteceu alguma coisa? Se for por causa do beijo...



Eu a interrompo antes que ela conclua a frase com algo que quebre o encanto.



— Dulce, eu estou ótimo. Está tudo bem. Não tire conclusões precipitadas. Logo conversaremos sobre isso.



Aumento o volume do rádio no instante em que os primeiros acordes da música do Gun’s and Roses — Don´t Cry — começa a tocar. Ela entende o recado e permanece quieta até chegarmos ao aeroporto.



A locadora do carro já está nos aguardando no aeroporto para pegar o automóvel. Isso me poupa alguns minutos ao telefone.Caminhamos até a fila do check-in, que não está muito grande. Validamos a nossa passagem e nos encaminhamos para a sala de embarque.



— Christopher, vou comprar uma revista. Você quer alguma coisa da banca?



— Não, obrigado.



Assim que ela sai, mando um torpedo para a Rosa, minha fiel escudeira, e peço para que ela me compre um ramalhete de rosas vermelhas e um balão de gás hélio em formato de coração. Sei que isso é muito cafona, mas as mulheres gostam.



Dulce não se demora a voltar e me traz um copo com café. Isso era o que eu estava precisando. Cafeína sempre me relaxa.Chamam o nosso voo no momento em que termino de tomar o café. Em uma hora, já estaremos em casa e eu aguardarei uma resposta.Entramos no avião e sentamos nos nossos lugares. Ouvimos todas as instruções da aeromoça em silêncio.



Dulce coloca os fones e o filme Cidade dos Anjos começa a passar. Não vai dar tempo de ela assistir até o final, a melhor parte ela vai deixar de ver. Não. A melhor parte ela vai ter assim que desembarcarmos.



— Christopher, estou mesmo preocupada com você. Geralmente você não passa tanto tempo com essa boca fechada. A essa altura já teria me falado alguma merda e eu estaria chateada com algo.



— Dulce, fique tranquila. Não está acontecendo nada de ruim comigo. Eu nunca estive tão bem. Logo você saberá o motivo. Agora preste atenção no seu filme.



Conforme os minutos passam, meu nervoso aumenta. Minhas mãos estão geladas e diversas vezes dou uma tremida.Já fiz tanta coisa na minha vida, coisas as quais não me orgulho. Mas nenhuma delas me deixou tão nervoso como a que estou prestes a fazer.



O avião pousa e a  está Dulce chorando. Mulheres são sempre tão emotivas. Esse filme pode ter me ajudado a deixá-la vulnerável e isso pode contar pontos ao meu favor.



Descemos e, instintivamente, pego a sua mão. Ela dá uma apertada consentindo meu ato. Creio que ela tem por mim o mesmo sentimento que tenho por ela. Carinho, afeto e paixão.



Chegamos à sala de desembarque e peço a ela um minuto. Ela estranha, mas não sai de onde pedi. Corro até a Rosa, que me entrega o que pedi com um sorriso que vai de orelha a orelha.



Respiro fundo e entro novamente onde deixei a minha princesa. Ela leva a mão na boca e seus olhos já brilham com as pequenas lágrimas que se formam.



— Dulce, lembre-se do que me prometeu. Só me deixe terminar, tá?



Ela acena que sim com um sorriso bobo no rosto. Ela está linda, mesmo com o rosto vermelho, os olhos marejados e a maquiagem borrada.



— Dulce, você deve estar se perguntando o que estou fazendo com essas flores e esse balão na mão, a resposta é simples: são para você. Não acreditava em sentimentos amorosos até ter a oportunidade de conhecer você. Sei que estou longe de ser seu príncipe encantado, mas se até uma lagarta feia e peluda pode se transformar em uma linda borboleta, porque eu, Christopher, não posso me tornar aquilo que você precisa? Só te peço uma chance para provar que posso ser sim, seu príncipe encantado. Deixa-me cuidar de você. Nunca me declarei para ninguém, então não sou tão bom com palavras. Mas resumindo tudo o que tentei dizer aqui, a pergunta que quero te fazer é essa: Dulce, você aceita namorar comigo?



 



 



 



E aí? Acharam a atitude dele precipitada? Dá pra ver que ele ta mudando o pensamento em relação a ela. Mas oq acharam?




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Autor(a): Bea Tinoco

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • rosana_daiane_ Postado em 11/12/2019 - 17:02:24

    Tem continuação????

  • Nat Postado em 15/11/2017 - 10:49:39

    Bea Tinoco, vc não vai mais continuar a história!? Por Favor! Não desiste! Eu queria muito saber o final! CONTINUA, por favor!*-*

  • Nat Postado em 08/09/2017 - 20:14:24

    Não acredito que o Christopher teve participação no trauma da Dulce! Meu Deus! CONTINUA!*-*

  • Nat Postado em 25/08/2017 - 20:06:49

    Por favor CONTINUA! Quero saber quem esta mandando essas coisas para o Christopher! Tadinhos não acredito que eles terão que fazer uma matéria sobre o "boa noite cinderela"! Eu também achei que o Christopher ia aceitar a ideia de ele e Dulce se conhecer melhor antes entrarem em um relacionamento, mas o burro nem pensou nessa possibilidade! Ele tem controlar! Magine se por um acaso ele dá o remedinho pra Dulce!? Mesmo que ele não fizesse nada com ela, acho que ela nunca o perdoaria! Tem como vc fazer maratona!?(claro, se vc tiver tempo pra postar bastante capítulos)*-*

  • raissaperroni Postado em 22/08/2017 - 22:59:20

    Cadê você? Não desiste não, aparece

    • Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:47:09

      oi raiii, nao desiti nao flor!

  • Nat Postado em 21/08/2017 - 16:20:54

    Cadê vc!? Por favor não me diga que vc desistiu de postar! Continua por favor!*-*

    • Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:46:49

      Oi nat, nao desiti nao .contiuando

  • tahhvondy Postado em 21/08/2017 - 11:29:16

    continua amando

    • Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:46:18

      Oi flor!! continuandoo

  • Nat Postado em 18/08/2017 - 14:44:56

    Fiquei com peninha do Christopher, mas acho que ele foi muito precipitado! Acho que os dois deviam começar a resolver os fantasmas do passado e aos poucos ficarem juntos! A Beatriz é confiável!? Como o Apollo e o Christopher se conheceram!? A Dulce vai descobrir o vicio esquisito que o Christopher tem!? CONTINUA!!!*-*

  • raissaperroni Postado em 18/08/2017 - 13:33:30

    estou com pena dele tbm, acho que depois desse bolo ele não vai mas querer toca no assunto de namoro com a dulce, ele deve voltar a tratar ela mal

  • raissaperroni Postado em 18/08/2017 - 13:17:34

    estou tremendo Muito, sinto que alguma coisa muito ruim vai acontecer. quando a mãe não gosta nunca da certo. só me diga uma coisa, vai ter um final feliz entre vondy?


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