Fanfics Brasil - Christopher Uckermann O Fotógrafo (Adaptada - VONDY)

Fanfic: O Fotógrafo (Adaptada - VONDY) | Tema: VONDY


Capítulo: Christopher Uckermann

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Acordar cedo é um dos meus maiores prazeres, como sou um homem que adora ter o melhor de tudo a que tenho direito, não me privo de curtir o dia assim que ele pode ser chamado de um. Levanto-me fielmente todos os dias às cinco da manhã para minha corrida matinal de cinco quilômetros e, logo após, tomo meu café preto numa padaria de quinta. Sou tão viciado em cafeína, que nem me importo de onde venha o café, desde que, eu possa tomá-lo. Caminho até o meu carro, que deixei estacionado a meio fio, perto do lugar onde costumo correr. Dou uma bela avaliada no meu automóvel, uma Hilux prata, fruto de muito esforço e dedicação, e vejo que fiz uma bela escolha sobre qual profissão exercer. Fotografia é minha paixão desde os quatorze anos, quando ganhei minha primeira máquina fotográfica. Foi um presente de aniversário do meu avô Henrique, no qual ele havia gasto suas economias para poder realizar meu maior desejo.



Meu avô foi um grande homem, sempre trabalhou como carpinteiro, criando sozinho minha mãe, sua única filha. Pena que no mesmo ano em que ele me deu minha maior alegria, tive a pior tristeza que uma criança pode ter, que foi a perda dele. Meu avô, Henrique Rodriguez partiu me deixando novamente sem uma figura paterna. Não conheci meu pai, pelo que minha mãe diz, ele partiu da cidade quando soube da gravidez dela. Minha mãe me criou sozinha após a morte do meu avô. Eu, com apenas quatorze anos, e ela, com trinta e dois. Ela sempre trabalhou muito para poder nos sustentar. Alexandra Uckermann é uma mulher muito bonita, branquinha, pequena, olhos azuis que mostram o fundo da alma, cabelos castanhos até os ombros e um senso de humor invejável. Essa parte, eu não herdei dela. Sou um homem reservado e tenho um péssimo senso de humor, não tolero comentários desnecessários e falta de capacidade de raciocínio. A única coisa que herdei da minha mãe, foram os olhos azuis. Tenho um e noventa de altura, pele branca, corpo atlético e cabelos negros. Modéstia à parte, sou um bom partido. Minha aparência sempre foi uma aliada para o meu trabalho, já consegui muitas fotos exclusivas, devido minha lábia e beleza. Atualmente, trabalho no jornal da cidade chamado Tribuna Livre, no qual sou sócio. Faço uns freelancers para revistas de fofocas e uns books fotográficos como hobby.





Chego ao meu apartamento, onde sou muito bem recebido pelo Thor, meu labrador de estimação. Sim, eu sei que ele é grande para morar num apartamento, mas o meu amor por ele supera todos os vasos quebrados, cortinas rasgadas e sapatos comidos. Vou para o banho, passando minha agenda de hoje no subconsciente. Meu dia seria longo, teria umas fotos para entregar na revista às oito e teria que participar de uma entrevista às dez, no jornal. Wendel vai contratar uma nova jornalista e quer minha opinião durante a seleção. Espero que no mínimo, as candidatas sejam gostosas. Termino meu banho, visto minha calça clara de um jeans lavado, minha polo vermelha e meu sapato preto. Um pouco de gel nos cabelos, passo meu perfume Azzaro e coloco meus óculos escuros estilo aviador. Estou pronto para um novo dia e preparado para entrevistar as gatinhas. Chego pontualmente às oito na Revista Fatos e Boatos, vou direto para a sala da redatora-chefe, Christine Trova, entregar as fotos que ela havia solicitado. Como já era de costume, entrei sem bater. Chris estava linda, vestida com um terninho preto bem justo, que marcava deliciosamente sua bunda bem cuidada e com dois botões da blusa aberta, tive a visão mais linda do seu decote e seus enormes seios que estavam querendo saltar para fora.





— Bom dia, Chris. Não sei como a deusa Afrodite não mandou te exterminar ainda, com tamanha

beleza, você desbancaria fácil a deusa do amor — falei, indo em sua direção para o tradicional dois

beijinhos no rosto.

— Bom dia, Cristopher. Aposto que já levou várias para a cama com essa sua cantada barata. Vamos falar de negócios, trouxe as fotos que te pedi?

Essa mulher me deixava louco com esse tom de quem quer sexo, mas se acha especial demais paraisso. Sua pele era tão macia, que no simples contato do beijo casto, pude sentir um pequeno desconforto entre as pernas. Chris é uma mulher deliciosamente linda, com um e setenta de altura, cabelos loiros platinados até a cintura, com cachos nas pontas.Um corpo de dar inveja a qualquer modelo de academia e uns olhos que desconcertava qualquer homem de bem, na sua cor azul profundo.

— Trouxe sim, Chris, alguma vez te deixei na mão? Não pense que foi fácil conseguir, por isso essas fotos valem mais do que foi combinado. Se você as quer, vai ter que me dar algo a mais por elas. — Eu tinha dado meu preço, e isso incluía uma foda bem dada com ela. Chris sempre me deu o que eu queria e onde eu queria, por isso já sabia que ela aceitaria minha proposta.

— Muito bem, Christopher , me passe às fotos que já lhe faço o cheque. Quanto ao pagamento extra, me informe a hora e o local por torpedo, que estarei lá no horário combinado. Entreguei-lhe o envelope contendo três fotos de uma famosa artista em um momento íntimo. Ela estava tomando sol, nua no quintal de sua casa. Essas fotos me renderam um bom dinheiro e uma boa trepada. Despedi-me de Chris e fui para meu segundo compromisso do dia.



Cheguei ao jornal às nove e quarenta e cinco.Já havia algumas garotas na recepção aguardando para a entrevista. Passei por elas sem dar muita atenção, pois nenhuma delas me despertou interesse. Não sou narcisista, mas só saio com alguma mulher se ela for bonita tal quanto eu. Entrei na minha sala me preparando para a maratona de horror que, dentro de minutos, eu iria presenciar. Trabalhar ao lado de alguém que não me agrada, não é tarefa fácil para mim. Meu telefone toca e logo sei quem me liga.

— Christopher, aqui é o Wendel. Te espero na sala de reuniões em cinco minutos para começarmos a entrevista. Não se atrase. Wendel é o meu encarregado e o outro sócio do jornal. Ele sempre me liga e, quando atendo, não tenho tempo nem de respirar, já saí falando e desligando em seguida. No começo, isso me irritava, mas agora até agradeço por não ter que ficar jogando conversa fora com uma pessoa a qual não me identifico. Firmamos essa sociedade ainda quando estávamos na faculdade. Ele sempre foi muito bom com a parte burocrática, e eu com as fotos. Uma parceria de sucesso que dura há alguns anos, mesmo com as nossas divergências.



Pego minhas coisas e saio da sala. Sento no meu lugar na sala de reuniões e espero as meninas entrarem. Analiso cada uma das cinco candidatas à minha frente e somente uma me chama a atenção. Uma ruivinha linda, de olhos ameendoados.

Começo a entrevista já pensando no seu fim. Wendel me deu passe livre para perguntar o que achasse que fosse necessário.





— Qual seu nome e pretensão para esse serviço? — pergunto, para a menina mais tímida, sentada bem à minha frente.

— Dulce. Dulce Maria Saviñon, e minha pretensão é ser uma jornalista reconhecida pelo meu trabalho bem desenvolvido. Quero ser jornalista investigativa, trazer para o dia a dia das pessoas algo que possa acrescentar alguma utilidade para a vida delas.

— Você quer que as pessoas leiam somente sobre desgraça alheia, senhorita Dulce? — pergunto.

— Não senhor, Christopher, quero que as pessoas leiam sobre a vida real.



Percebo que aquela garota seria uma pedra em meu sapato dentro do jornal, somente pelo jeito que ela falou comigo, sempre sendo curta e literalmente grossa. Se ela queria brincar, eu estava disposto a jogar com ela.





— A senhorita sabe que esse jornal não está contratando ninguém para a parte de CSI. Estamos recrutando um jornalista para fazer parte do caderno de variedades, ou seja, como você diz, para a parte que não acrescenta nada na vida das pessoas. — Percebo que ela cora na hora que termino de pronunciar a última palavra, mas continuo mesmo assim a minha pergunta. — A senhorita está disposta a trabalhar para um caderno de fofocas?



Noto que o rubor do seu rosto combina com a cor de seu cabelo. Dulce  queria jogar e eu não era um bom perdedor. Ao terminar a pergunta, olho fixamente nos seus olhos amendoados aguardando a resposta que eu sabia que viria carregada de ironia e sarcasmo. Mas, para minha  surpresa, aquela menina apenas responde com sutileza.





— Sim, senhor Christopher. Uma boa jornalista nunca dispensa um trabalho, ainda mais tendo em vista que posso crescer dentro dessa empresa. O que seria das revistas de fofocas se todos preferissem o realismo?



Confesso que ela me pegou desprevenido, pois já tinha até uma resposta ensaiada, caso a resposta dela fosse outra. Só respondo com um “ok” e continuo a entrevistar as outras candidatas. Mas nada me tira àquela atrevida da cabeça.

Após termos entrevistado todas as meninas, eu e Wendel vamos para a sala dele, decidir quem seria a escolhida. Pedimos a elas trinta minutos, pois já daríamos o veredito. A decisão estava quase tomada, agora só era dar a notícia para a mais nova jornalista da Tribuna Livre, e ao Wendel.




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Autor(a): Bea Tinoco

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 63



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  • rosana_daiane_ Postado em 11/12/2019 - 17:02:24

    Tem continuação????

  • Nat Postado em 15/11/2017 - 10:49:39

    Bea Tinoco, vc não vai mais continuar a história!? Por Favor! Não desiste! Eu queria muito saber o final! CONTINUA, por favor!*-*

  • Nat Postado em 08/09/2017 - 20:14:24

    Não acredito que o Christopher teve participação no trauma da Dulce! Meu Deus! CONTINUA!*-*

  • Nat Postado em 25/08/2017 - 20:06:49

    Por favor CONTINUA! Quero saber quem esta mandando essas coisas para o Christopher! Tadinhos não acredito que eles terão que fazer uma matéria sobre o "boa noite cinderela"! Eu também achei que o Christopher ia aceitar a ideia de ele e Dulce se conhecer melhor antes entrarem em um relacionamento, mas o burro nem pensou nessa possibilidade! Ele tem controlar! Magine se por um acaso ele dá o remedinho pra Dulce!? Mesmo que ele não fizesse nada com ela, acho que ela nunca o perdoaria! Tem como vc fazer maratona!?(claro, se vc tiver tempo pra postar bastante capítulos)*-*

  • raissaperroni Postado em 22/08/2017 - 22:59:20

    Cadê você? Não desiste não, aparece

    • Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:47:09

      oi raiii, nao desiti nao flor!

  • Nat Postado em 21/08/2017 - 16:20:54

    Cadê vc!? Por favor não me diga que vc desistiu de postar! Continua por favor!*-*

    • Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:46:49

      Oi nat, nao desiti nao .contiuando

  • tahhvondy Postado em 21/08/2017 - 11:29:16

    continua amando

    • Bea Tinoco Postado em 24/08/2017 - 20:46:18

      Oi flor!! continuandoo

  • Nat Postado em 18/08/2017 - 14:44:56

    Fiquei com peninha do Christopher, mas acho que ele foi muito precipitado! Acho que os dois deviam começar a resolver os fantasmas do passado e aos poucos ficarem juntos! A Beatriz é confiável!? Como o Apollo e o Christopher se conheceram!? A Dulce vai descobrir o vicio esquisito que o Christopher tem!? CONTINUA!!!*-*

  • raissaperroni Postado em 18/08/2017 - 13:33:30

    estou com pena dele tbm, acho que depois desse bolo ele não vai mas querer toca no assunto de namoro com a dulce, ele deve voltar a tratar ela mal

  • raissaperroni Postado em 18/08/2017 - 13:17:34

    estou tremendo Muito, sinto que alguma coisa muito ruim vai acontecer. quando a mãe não gosta nunca da certo. só me diga uma coisa, vai ter um final feliz entre vondy?


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