Fanfics Brasil - Escolhas são feitas Nós vamos sobreviver! (hiatus)

Fanfic: Nós vamos sobreviver! (hiatus) | Tema: Drama, Zumbis, Sobrevivência, Terror, Romance


Capítulo: Escolhas são feitas

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O que? - Perguntou Chris se aproximando de nós - Como assim?


 


Quando as forças armadas ainda estavam de pé, nós recebemos algumas informações sobre essas coisas. - Micael voltou a explicar - Bom, os infectados primários, cujo vocês chamam de zumbis, são o tipo mais normal deles. Sei que a contaminação se espalha por vírus, mas não sei como funciona. Depois vem os infectados com mutação tipo um, cujo vocês chamam de Predador. Quando um quando um corpo fica por muito tempo, há uma chance de seu vírus sofrer mutações. Essa mutação aumenta estrutura corporal em uma velocidade não-humana, ou seja, seu tamanho, força, velocidade e músculos. É por isso que os Predadores tem músculos e ossos expostos.


 


Espera! - Disse Carlos interrompendo Micael - Quando fui atacado por aquela coisa, eu corri, mas ela me achava de qualquer maneira, não importava onde ou como me escondia.


 


Pois é... - Continuou Micael - Fiquei sabendo que você estava ferido, certo? Os predadores conseguem sentir cheiro de sangue não infectado. Além disso, Sua audição, olfato e visão são sobre-humanas. Você teve sorte de ainda estar vivo.


 


Ótimo.... - Disse Carlos rindo ironicamente - São tipo os X-men. 


 


Eu tenho uma dúvida também... - Disse Victoria levantando o braço direito. Estudava tanto que se sentia na escola a todo momento. - Você disse que quando um zumbi fica infectado por muito tempo, tem uma chance de seu vírus sofrer mutação e fazer com que ele vire um Predador, certo?


 


Sim. - Respondeu Micael -


 


Isso é horrível... - Voltou Victoria a falar - Vamos chegar a um ponto em que todos os zumbis virarão Predadores. E quando isso acontecer... será impossível de sobreviver.


 


Naquele momento, todos da sala começaram a falar e discutir sobre o que Victoria havia suponho. Então Micael gritou para nos acalmar. Instantes depois nos calamos e voltamos a prestar atenção nele.


 


Há uma maneira de combater Predadores... Devido a toda sua estrutura corporal exposta, eles ficaram muito vulneráveis ao fogo, ou seja, eles não avançam caso haja fogo em sua frente. 


 


Isso é interessante... - Disse Chris apoiando o queixo em sua mão - Quero dizer, poderíamos fazer molotovs para afastar essas coisas...


 


Cara! Imagina o estrago que um lança-chamas faria! - Disse Joe animado  -


 


Enfim! - Micael elevou tanto o tom de voz que qualquer um ali na sala pensaria duas vezes antes de tentar interrompê-lo - O infectado tipo dois são os que vocês chamam de Berrantes. Assim como o predador, é uma mutação do vírus. Mas não é uma mutação comum, ela só acontece em crianças. Devido a mutação, os cabelos e pelos de qualquer parte do corpo do infectado caem. Sua pele escurece até ficar cinza. Os Berrantes não são um tipo de infectado que fique vagando por aí, como zumbis ou Predadores, dificilmente verá isso. Isso porque eles tem medo da luz, o que faz com que ele quase não saia ao ar livre. Normalmente estão em construções apagadas ou esgotos.


 


Como na mercearia do posto... - Disse Evelynn pensativa encarando o chão - O medo realmente reflete a mentalidade de uma criança.


 


Além disso, - Micael voltou a explicar - os Berrantes não são o tipo de infectado que o atacarão. Eles apenas gritam, mas esse grito pode ser fatal dependendo da situação. Além de dar uma enorme dor de cabeça, tontura e outras coisas nos humanos que estão ouvindo, o seu grito atrai zumbis e outros tipos de infectados.


 


Isso explica porque o posto encheu de zumbis em tão pouco tempo... - Disse -


 


O infectado tipo três é o que nós nos primeiros dias chamávamos de Cascudo. Esse infectado é muito mais raro de se encontrar do que os outros. A mutação de seu vírus permite que um tipo de casca proteja seu corpo... Uma vez eu encontrei um... Descarreguei minha arma em seu rosto, mas o filho da puta nem cambaleava! A casca toma um formato variável e só deixará a boca do infectado exposta, seu corpo nunca deixará de ser humano e nada mais que isso. Os Cascudos são lentos e burros como os zumbis. Sozinhos não apresentam perigo, mas juntos a outros infectados e zumbis se tornam um problema. Podem nos ocupar demais com sua resistência e assim acabar com nossas vidas.


 


Ah, que legal! - Disse Terry ironicamente - Agora temos inimigos imunes a balas!


 


Imunes a balas... - Disse Evelynn pensativa - Mas e explosivos?


 


Tem razão, - Disse Joe - pode funcionar...


 


Ei, ei! - Disse Chris - Vamos com calma... onde acham que arrumaríamos explosivos? Estão pensando longe demais, mal sabem usar uma faca. Continua Micael.


 


Certo... - Disse Micael - O infectado tipo quatro, cujo é o ultimo que tive informações, se trata de uma mutação cujo atua nos órgãos internos no indivíduo fazendo com que eles ganhem a habilidade cuspir ácido. Esse ácido é capaz de corroer até o mais resistente aço. Uma vez, com minha antiga equipe, nós acabamos encontrando um. Sua aparência é bizarra e medonha. Seu corpo é completamente magro, enrugado e pálido. Eles normalmente tem o pescoço maior que o normal.


 


Então, que nome daremos a esse? - Perguntei -


 


Tá falando sério? - Disse Evelynn -


 


Claro, por que não? - Respondi -


 


Que tal... Cuspidor? - Disse Terry - 


 


Não acha meio... óbvio? - Perguntou Joe -


 


Que tal... Corrosivo? - Sugeriu Victoria -


 


Boa! Esse é ótimo! - Disse Evelynn - Viram? Sejam criativos.
 


Enfim, - Disse depois de bufar - o que faremos agora? Não podemos voltar a cidade por... motivos óbvios, então o que faremos? Vamos ficar aqui pra sempre?


 


Nós vamos voltar a cidade... - Disse Chris - Mas só quando a poeira abaixar.


 


Sério? - Perguntou Terry - Vão querer voltar a cidade? 


 


Não é questão de querer, - Respondeu Chris - e sim de precisar. Ainda precisamos encontrar os pais de vocês, lembram? Além disso, se Micael estiver certo, o Hospital Central estará seguro.


 


O que!? - Perguntou Victoria surpresa olhando para Micael - Isso é verdade? O Hospital Central pode estar seguro!?


 


Sim... - Disse Micael se sentando no sofá - Quando fomos notificados de tudo, nossas ordens foram pra ir e levar os civis até lá. Diziam que queriam manter todos no abrigo subterrâneo ou algo do tipo.


 


Naquele momento, Victoria abriu um enorme sorriso no rosto.


 


É bom ter uma notícia boa de vez em quando, não é, Vic? - Disse Terry -


 


Não entendi, por que ele tá mais feliz que a gente? - Perguntou Joe -


 


Porque meus pais trabalham no hospital! - Respondeu Victoria animada - 


 


Que legal, Vic! - Disse Evelynn - 


 


Mas mudando de assunto, - Disse Joe - você é um militar, não é, Micael?


 


Sim. - Respondeu Micael -


 


Então, por que não nos ensina a atirar? - Perguntou Joe animado - Quero dizer, você chegou aqui com um rifle enorme e uma metralhadora... Por que não?


 


Espera... vocês não sabem atirar? - Perguntou Micael assustado - Carlos não é policial?


 


Sim, eu sou. - Respondeu Carlos - Mas não tenho muita experiência, tudo isso começou no meu primeiro dia de trabalho. Nem pergunte, é uma longa história. E além disso, quando cheguei aqui estava machucado.


 


Que azar. - Disse Micael arregalando os olhos -  Mas e quanto ao Chris e Kevin?


 


Chris só sabe atirar com pistola, e atirou apenas uma vez com um rifle. - Respondi - E quantas vezes eu vou ter que dizer que não sei atirar?


 


Você sabe Kevin... - Disse Micael - Uma pessoa que não sabe atirar não teria acertado aquele cara.


Ele estava parado, qualquer um acertaria. - Respondi -


 


Bom, isso não importa agora. - Disse Chris andando até a cozinha - Atirar por aqui por perto não seria uma boa ideia. Ou será que vocês esqueceram daquela horda de zumbis?


 


Ele tem razão. - Respondi - Começar a atirar feito loucos por aqui os atrairia.


 


Após o assunto se esvair, começamos a conversar sobre coisas aleatórias. Era um fim de tarde e eu e Joe estávamos na varanda cujo dava visão pra floresta. O céu estava alaranjado e o Sol sumia no horizonte. O silêncio e o canto de alguns pássaros tomavam conta do lugar. Além disso, eu tinha percebido algo que nunca percebi, consegui escutar água caindo ao longe, provavelmente um rio ou cachoeira.


 


Então, - Disse Joe se sentando numa cadeira de balanço - você e Evelynn já transaram?


 


Cala a boca. - Disse estendendo a mão aberta para Joe - 


 


Qual é, Kevin! Por que a vergonha?


 


Não, é sério! Escuta! - Disse interrompendo Joe -


 


Ficamos calados por alguns segundos olhando entre as árvores. Até que escutamos um gemido alto e perturbador.


 


Predador! - Disse correndo de volta para dentro da casa - 


 


O que essa coisa está fazendo por aqui? - Perguntou Joe correndo ao meu lado -


 


Não sei... - Respondi - Mas agora não é hora pra pensar nisso. Avisa o pessoal, eu vou falar com o Chris e Micael! 


 


Certo! - Disse Joe entrando no quarto de Victoria e Terry - 


 


Enquanto corria pelo corredor eu abria todas as portas que via em busca de Chris e Micael. Após olhar todas as portas possíveis, acabei chegando na sala e vi Carlos lá. 


 


Carlos! Você viu Chris e Micael? - Perguntei com a respiração ofegante -


 


O que aconteceu? - Perguntou Carlos assustado -


 


Tem um predador por aqui! Preciso encontrá-los, e rápido!


 


Eles estão no porão e Evelynn também!


 


Certo! - Respondi aliviado - E me faz um favor, tranque todas as portas da casa!


 


 Comecei a correr novamente, só que dessa vez pro lado de fora da casa. Isso porque a única maneira de chegar no porão era entrando por duas portas que ficavam do lado de fora. Enquanto corria pelos arredores da casa, conseguia escutar cada vez mais o gemido do predador. Quando cheguei na entrada, rapidamente abri as portas e desci as escadas. Ao chegar lá, todos me olharam com uma cara estranha e me perguntaram o que estava acontecendo.
 


Um Predador? - Perguntou Chris assustado - Aqui? Como?


 


Eu não faço a menor ideia! - Respondi -


 


O que estamos esperando? - Perguntou Micael - Vamos pegar as armas e matar esse filho da puta.


 


Não é tão simples... - Disse Chris - Há um Predador por aqui, quem nos garante que não há mais? E não se esqueça daquela horda de zumbis!


 


Mas estamos a KMs de distância da cidade, Chris! - Disse Evelynn - 


 


Sim, mas temos que considerar que o espaço ao nosso redor é vazio, o que ecoaria muito o som de disparo. - Respondeu Chris - Enfim, não importa, vamos entrar e nos reunir com os outros.
 


Voltamos para dentro de casa e trancamos todas as portas. Nos reunimos na sala formando um círculo. Então começamos a discutir sobre o que faríamos.


 


Deixa eu ver se eu entendi... - Disse Carlos - Vocês querem matar um Predador com armas brancas? 


 


Pois é, - Respondi - por conta de nossa situação não temos escolha.


 


Continuamos discutindo e colocando possibilidades sobre o que fazer na mesa. Assim se passaram alguns minutos. Até que os gemidos do Predador se destacou sobre nossas falas. Depois disso ficamos todos em silêncio, um olhando para a cara do outro. Sequer movíamos um dedo. Enfrentar um Predador com armas brancas já seria difícil, agora, em um local fechado seria praticamente suicídio. Mesmo ficando calados, o Predador já tinha nos notado. Sem nenhum aviso, ele correu em direção a porta pelo lado de fora, começou a bater e gemer desesperadamente na porta tentando entrar. 


 


E agora, o que faremos!? - Perguntou Victoria assustada - 


 


Não temos escolha. - Respondeu Chris segurando sua faca com força - Vamos enfrentá-lo!


 


Isso é meio óbvio Chris! - Disse pegando meu machado cujo estava apoiado na parede no canto da sala - A questão é: como vamos fazer isso?


 


Chris manteve sue olhar fixo na porta enquanto pensava. Uma de suas mãos tremia, como se ele estivesse morrendo de frio. 


 


Certo... - Disse Chris - Carlos, consegue lutar?


 


Acho que sim... - Respondeu Carlos -


 


Então é o seguinte, - Disse Chris com uma respiração profunda - Kevin, você toma conta do pessoal e se mantenham atrás de nós! Aliás, ainda tem munição na escopeta?


 


Não... - Respondi desanimado -  


 


Não tem problema. Voltando ao plano, Carlos Micael e eu vamos enfrentá-lo. - Voltou Chris a explicar - Mas não subestimem essa coisa... Só precisamos de alguém para abrir a porta.


 


Eu vou... - Disse Carlos - Creio que vocês lutarão melhor que eu.


 


Enquanto Carlos andava até a porta e a destrancava, eu e os outros nos posicionamos atrás de Chris e Micael, fazendo com que ficássemos no corredor. Por instinto, apertei o machado pelo cabo de madeira segurando-o com força me preparando para proteger os outros (ou proteger a mim mesmo). Carlos se posicionou ao lado da porta e colocou a mão na maçaneta. Preparado pra abrir a porta ele deu uma profunda e longa respirada. Estávamos todos tensos, sabíamos que qualquer um de nós poderia morrer ali.Nem tinha notado, Joe estava ao meu lado direito com sua machete na mão e Terry do meu lado esquerdo desarmado, mas preparados para o que viria. Eles olhavam fixamente para a porta, esperando aquela coisa entrar. Então Carlos apertou seus olhos e com um movimento rápido ele girou a maçaneta. O simples fato de girar a maçaneta foi suficiente para fazer com que o Predador abrisse a porta furiosamente. Ao entrar na sala, o Predador posicionou seus braços atrás de seu corpo e deu um enorme grito, fazendo com que uma espécie de baba ou líquido transparente saísse de sua boca. Ele começou a correr em direção a nós. Micael pegou sua faca e a soltou no ar pegando-a com a outra mão, então ele e Chris avançaram lado a lado em direção ao Predador. Usando seu braço, o Predador empurrou Chris, fazendo com que ele tenha sido lançado sobre o sofá em direção a cozinha. Micael aproveitou a oportunidade e encravou sua faca na cara do Predador, mas não adiantou nada, o Predador empurrou Micael na estante fazendo com que tudo que estava nela caísse sobre eles. A faca continuava encravada no rosto do Predador. Ele se virou em direção ao Micael cujo estava caído aos pés da estante e novamente posicionou seu braço atrás de seu corpo apontando suas garras a ele. Naquele momento me veio a imagem de quando Evelynn me salvou. Quando um Predador estava prestes a me matar do mesmo jeito. Então por puro impulso avancei em direção ao Predador e encravei meu machado em seu pescoço. O machado havia ficado preso, dei vários vários puxões para tentar tirá-lo, mas não haviam servido pra nada. Então o soltei. Calmamente o Predador abaixa seu braço e vira para mim.  Com o mesmo movimento que fez com Chris, ele me empurra, fazendo com que eu caísse aos pés do pessoal que estava no corredor. Ainda com o machado encravado em seu pescoço, ele volta a posicionar seu braço atrás de seu corpo apontando suas garras pra mim. Apertei meus olhos com força, estava esperando o golpe. Senti duas mãos segurando meus braços e automaticamente abri os olhos novamente. Eram as mãos de Terry e Joe me puxando para trás. Enquanto eles me puxavam o Predador avançou com seu braço, mas com uma tentativa falha de me acertar, ele encrava suas presas no chão. Enquanto o Predador retirava suas garras do chão, me levantei e começamos a correr pelo corredor. Após um enorme grito, ele começou a correr atrás de nós arrastando as garras de seu braço direito pela parede. Foi aí que escutamos um disparo, cujo ecoou durante vários segundos. Então automaticamente paramos de andar e olhamos para trás. Com um buraco na testa, o Predador se ajoelha e depois cai, dando visão a Micael, cujo apontava a arma para o Predador. O cano de sua arma ainda expelia fumaça. Com o olhar sério e uma respiração ofegante cujo fazia seu peito crescer e diminuir ele diz:


 


Parece que não são só escopetas que dão conta desses filhos da puta! Minha Desert funciona também!


 


Arrumem as nossas coisas... - Disse Chris se levantando - Porque continuar aqui é suicídio.


 


Foi mal Chris... - Disse Micael guardando sua arma no coldre -



Não é culpa sua, não teve escolha. - Respondeu Chris - Agradeço por ter atirado. - Ele sorriu e estendeu a mão para Micael. O mesmo a apertou. -


 


Nos separamos e começamos a arrumar nossas coisas. Armas, roupas, remédios e comida, cada um ficou encarregado de uma coisa. Após terminarmos de arrumar tudo, voltamos a nos encontrar na sala de estar.  Micael estava novamente com seu colete e seu rifle. Chris estava com seu rifle e a Ruger no coldre.  Carlos estava novamente com seu colete também, mas dessa vez ele carregava a M4A1 e sua pistola. Por um momento, olhei para minha escopeta que estava em uma das minhas mãos e depois olhei para o machado que estava na outra. Olhei para a Evelynn e estendi o machado a ela. Erguendo levemente sua mão ela o pega e dá uma pequena acenada com a cabeça. Estávamos todos prontos, cada um carregando uma mochila e os que não estavam armados carregavam uma faca. Enquanto olhava para todos, Evelynn apertou minha mão. Senti toda a insegurança que ela estava sentindo, afinal, não estaríamos mais seguros ao sair dali. Chris tirou um mapa de sua mochila e o abre em cima da mesa. Formamos um círculo ao redor da mesa.


 


Não posso decidir sozinho, - Disse Chris - preciso da opinião de vocês.


 


E pra que seria? - Peruntei -


 


Temos duas escolhas, vamos fazer uma votação. Podemos sair da cidade ou ir ao Hospital Central. - Disse Chris apontando para as localizações no mapa -


 


Não acham que sair da cidade é um pouco perigoso? - Disse Victoria colando o cabelo atrás da orelha - Quero dizer, no começo todos pensaram nisso, certo? O que nos garante que há infectados nas saídas?



Tem razão, - Disse - mas a cidade não é nada segura, além daqueles bandidos, se é que posso chamar assim, temos infectados e aquela horda de zumbis.


 


por isso que votaremos, - Disse Chris - assim não daremos razão pra um ou pra outro.


 


Eu voto na cidade... - Disse Terry levantando o braço -


 


Eu também. - Disse Victoria -


 


Bem, meu destino sempre foi o Hospital, então, eu voto na cidade. - Disse Micael cruzando os braços -


 


Ficamos calados por alguns instantes. Até que Carlos se pronuncia.


 


Eu voto pra sair da cidade...  - Todos olharam para ele, foi o único que teve coragem de se opor aos outros -


 


Eu também. - Disse Chris fechando o mapa -


 


Voto pra sair da cidade... - Disse apeetando ainda mais a mão de Evelynn -


 


Também. - Disse Evelynn -


 


Joe olhou para o chão e fechou suas mãos. Com um olhar de nervosismo ele diz:


 


Por mais que eu queira nossa segurança... Eu ainda tenho família na cidade, então, eu voto na cidade!


 


Ao fechar os olhos calmamente e respirar devagar, Chris se levantou e guardou o mapa sem sua mochila. "Temos um impate." Ele disse enquanto andava até a porta. "Mas fazer o quê? Tinha prometido que acharíamos os pais de vocês, né? Vamos, vai ser uma longa viagem." Começamos a andar atrás dele, mas todos se mantiveram em silêncio. Toda aquela votação deixou um enorme clima ruim entre nós. Joe caminhava lentamente e atrás de todos olhando para o chão, seu olhar era preocupante. Então soltei as mãos de Evelynn e parei de andar para esperar Joe. Quando chegou a mim, o acompanhei.


 


Ei! - Disse colocando a mão sobre seu ombro - Não se sinta mal por ter feito uma escolha, ok? Se fosse você, faria o mesmo.


 


Eu sei. - Ele respondeu sorrindo - Mas-


 


Mas nada! - Disse o interrompendo - Você tem seus motivos e eu tenho os meus. E não será isso que irá desfazer nossa amizade, não é?


 


Tem razão. - Disse Joe olhando para mim - Nada vai.


 


Sem que tivéssemos percebido, todos em nossa frente tinham parado, formando uma fileira em nossa frente. Me aproximei o olhei sobre seus ombros. Havia um zumbi caído no chão. 


 


Como eu pensei... - Disse Chris guardando sua faca ensanguentada - Foram atraídos. 


 


Então continuamos a andar até chegar ao caminhão e o carro. Chris, Evelynn e eu ficamos com o caminhão, enquanto Micael ficou encarregado de dirigir e levar os outros. Começamos a nossa cansativa viagem até a cidade mais uma vez (ou recomeçamos?). Estávamos indo pro local onde teríamos menos chances de sobreviver. Mesmo assim, éramos companheiros nessa viagem, não nos separaríamos por nada. Nossa melhor aposta de sobreviver era achar a família dos outros e chegar até o Hospital Central.



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Autor(a): kaysouza

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • sintiyomemuero_anahi Postado em 10/10/2017 - 16:38:17

    uhuuul, voltou, continuuuuua

    • kaysouza Postado em 10/10/2017 - 18:19:00

      Pode deixar, vou sim! Obrigado pelo apoio! ^^

  • sintiyomemuero_anahi Postado em 21/09/2017 - 09:53:18

    eiiiiii, cadê?????

    • kaysouza Postado em 09/10/2017 - 11:51:27

      Foi mal a demora! Tive alguns problemas com a faculdade! Já volto a postar!

  • sintiyomemuero_anahi Postado em 29/08/2017 - 15:40:36

    Eiiiii, cadeeeee, volta

  • sintiyomemuero_anahi Postado em 22/08/2017 - 17:15:37

    continuuuuua, tadinha da Eve

    • kaysouza Postado em 22/08/2017 - 19:58:41

      Continuo sim! Obrigado por ler!

  • Postado em 17/08/2017 - 16:07:35

    continuuuuua

    • kaysouza Postado em 18/08/2017 - 12:09:14

      Pode deixar que eu vou sim! Obrigado por ler!

  • sintiyomemuero_anahi Postado em 16/08/2017 - 13:41:32

    Oiii, nova, continua.. Quero um romance nisso ai por favorzinho. Continua

    • kaysouza Postado em 16/08/2017 - 16:16:34

      Opaa, pode deixar, vai ter romance sim!

  • GrazihUckermann Postado em 16/08/2017 - 08:31:51

    Continuaa *-*

    • kaysouza Postado em 16/08/2017 - 16:17:09

      Pode deixar, vou continuar sim! Obrigado pelo apoio ^^


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