Fanfic: Infiel - Vondy | Tema: Vondy - HOT

DULCE

―  Você disse que eu ia me sentir melhor depois disso. ― Falei parando de correr, apoiei as mãos nos joelhos, puxando o ar com dificuldade.

― Mas ainda não acabamos. Só fizemos duas voltas, faltam quatro. ― Olhei para ele e parecia que tinha acabado de sair do banho. Só algumas gotinhas de suor apareciam em seu peitoral. Nem ofegante estava. Eu parecia ter acabado de correr uma maratona, escalado uma montanha e depois atropelada por um caminhão.

―Tá de brincadeira? Quer me matar? ― Andei até uma arvore, me encostando nela para ficar na sombra. Abri minha garrafinha e bebi um pouco de água.

― Precisa melhorar seu condicionamento físico. A idade esta ao seu favor, mas se continuar assim, quando chegar na minha não vai aguentar nem subir um lance de escada. ― Disse quando ficou próximo a mim.

― Não fale como se tivesse 50 anos. Além disso, já inventaram a escada rolante. Não preciso me preocupar com isso.

Bebi mais um pouco de água e Christopher ficou no meu pé para voltarmos a correr. Fiz mais duas voltas e ele me deixou voltar para a árvore, fiquei sentada na sombra enquanto ele deu mais 4 voltas e fez alguns abdominais depois.  Deitei na grama e já podia sentir minhas panturrilhas doendo.  Meu Deus! Como alguém pode gostar disso? Parecia que eu me sentia mais cansada, só de ver que ele não parava. 

* 

Voltamos pro quarto e eu fui direto para o banheiro, precisava tirar todo aquele suor do meu corpo. Tirei a roupa melada e entrei no box, deixando a água gelada cair na minha cabeça. Nossa, como eu precisava disso!

Lavei bem meu cabelo, satisfeita em sentir o cheirinho gostoso de condicionador que ficou nele. Ouvi a porta do banheiro abrir e logo em seguida a do box abrir e fechar.

Podia sentir sua presença atrás de mim. Continuei virada, deixando a água cair forte.

― Definitivamente eu não nasci pra isso. Tenho certeza que vou acordar toda dolorida amanhã.

― Você foi boa. Só precisa praticar mais. ― Christopher me abraçou por trás e senti seu corpo ainda quente encostar no meu, frio e molhado.

― Eu estou morta. ― Me virei de frente para ele, abraçando sua cintura.

― Vou cuidar de você.

Encostou nossos lábios e sua língua entrou em minha boca. Nos beijamos gostosamente, sentindo o gosto um do outro. Ficamos assim até que sem que eu esperasse, Christopher ajoelhou na minha frente e com os dedos abriu minha vagina. A língua quente passou por meu clitóris, me causando arrepios. Me perdi quando fechou a boca em mim, sugando com força. Isso era tão bom. Me lambeu varias vezes, mordeu me deixando confusa entre a dor e o prazer. As mãos apertavam minhas coxas, forçando-as a ficar separadas quando eu tentava fechar. Ficou assim até que eu estava a ponto de gozar.

Então se levantou e me virou de costas para ele, me encostando no ladrilho. Puxou meus quadris ao seu encontro e seu pau entrou na minha boceta. Apertado devido a posição.

Gritei, gemendo seu nome enquanto metia em mim. Meu corpo batendo de encontro a parede, a água que caia na gente nem parecia mais estar fria, de tão quente que meu corpo estava. Christopher grunhiu e soube que também estava próximo de gozar.

Continuou a meter dentro de mim, duro e firme. Agarrou meu cabelo e puxou minha cabeça para o lado, chupou e mordeu meu pescoço.

Ondulei, gemendo excitada, sentindo minha barriga se contrair. Gritei, choraminguei e não aguentando mais, gozei em seu pau. Christopher ainda deu algumas ultimas estocadas quando saiu de dentro de mim e senti o jato quente do seu gozo, no final das minhas costas e bunda, que logo foi lavado pela água que caía.

Só então me dei conta que não usamos camisinha. Pelo menos Christopher estava atento e gozou fora. Mas precisávamos prestar mais atenção nisso.

*

Terminei meu banho primeiro e voltei para o quarto. Abri uma bolsa que eu tinha trazido com alguns biquínis e escolhi um preto. Eu merecia passar a tarde na piscina depois de todo aquele sofrimento pela manhã. Ouvi o toque de um celular e reconheci que não era o meu. O celular de Christopher que estava na mesinha ao lado da cama, vibrava, fazendo um barulho na mesa. Olhei a porta do banheiro e Christopher ainda estava lá, podia ouvir o barulho da agua caindo. Fui até a mesinha, na intenção de levar o celular para ele, mas parei quando vi o visor acesso e o nome que aparecia.  

 Eu sabia que era o nome da ex-mulher de Christopher. Fiquei um pouco incomodada em saber que ela estava ligando.  O celular parou de tocar e eu continuei ali. 

Que besteira, Dulce Maria! Eles tem uma filha, é obvio que vez ou outra precisam se falar.  Por um momento me senti culpada, podia ter acontecido alguma coisa né?!  Pra aliviar minha consciencia, o telefone voltou a tocar e sem pensar de novo, peguei e fui em direção ao banheiro. Não cheguei a entrar pois Christopher estava saindo quando cheguei perto. Estiquei a mão com o celular pra ele.

― Já é a segunda vez que toca. 

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