Fanfic: Infiel - Vondy | Tema: Vondy - HOT

Senti sua presença atrás de mim. Sorri quando seus braços fortes me abraçaram pela cintura e me beijou na bochecha, perto da boca. Terminei de lavar o ultimo copo e peguei um pano para secar as mãos. Me virei passando os braços pelo seu pescoço.

— Ta bom, agora sua vez. Sei que ficou desconfortável, fui rápido demais?

— Sério? Você falando isso? — Ri, era sempre eu que parecia querer tudo rápido demais. — Não é isso. Só fiquei surpresa...bem surpresa na verdade. Eu esperava que fosse terminar comigo, não apresentar sua filha. — Fui sincera.

— Terminar? De onde tirou isso Dulce?

— Ah, não sei. Você tem me evitado ultimamente...a gente quase não tem se visto. — Me soltou, passando a mão pelo cabelo.  Apoiei as mãos no balcão da pia, atrás de mim. 

— Não é isso... — Passou a mão pelo cabelo de novo. Um pouco agitado. — Izadora está morando comigo, desde o inicio do mês. A guarda dela é minha. Fiquei ocupado em dar atenção a ela, fazer ela se sentir em casa aqui. Ela não sabia sobre você, por isso não te trouxe aqui nesse tempo.

— Sério? Que coisa boa, Chris. — Sorri — Mas porque não me contou antes? Eu teria entendido.

— Eu sei. É que foi tudo meio rápido também. — Me abraçou de novo — Desculpe.

 — Não precisa se desculpar. Fico feliz por você. — Dei um selinho nele — E como está sendo?

— Ótimo. Claro que vou procurar uma casa melhor, que seja melhor pra ter uma criança. Mas por enquanto, estamos bem. — Levou a mão ao meu rosto e colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha — Eu tenho falado de você. Ela estava curiosa com a cor do seu cabelo.

— Entendi. — Rimos — Ela é um amor. Muito simpática e muito bonita.

—  Puxou ao pai. — Disse com um sorriso convencido.

— Ah, claro! — Ri, mas logo parei quando senti seus lábios próximos ao meu pescoço. Beijou aquela área, dando uma leve mordida.

— Eu to com saudades. — Falou com a boca ainda colada ali, sua mão apertou minha cintura enquanto a outra segurou meu cabelo, puxando minha cabeça e deixando meu pescoço mais exposto para ele.

— Eu também. — Desceu o beijo pelo meu colo e fechei os olhos. Eu realmente estava com saudades disso, mas quando estava próximo ao meu decote, tive que ser forte e o segurei pelos ombros — Izadora pode aparecer. — Falei preocupada.

— Ainda não me acostumei com ter uma criança aqui — Suspirou cansado e sorri. Passei a mão pelo seu rosto, a barba estava aparente. Parecia realmente estar cansado. Eu não sabia o que tinha acontecido para ele estar com a guarda da filha, mas imagino que não deve ter sido fácil. Falaríamos sobre isso outra hora, agora não era o momento.  — Comprei o seu vinho favorito. Podemos ir pro quarto e tomar algumas taças.

— Aceito ir pro quarto, mas não quero beber hoje.

Segui direto para o seu quarto enquanto Christopher foi olhar se Iza dormia bem. Quando veio para o quarto, trancou a porta sem fazer muito barulho. Nos beijamos, as línguas brincando uma com a outra. Sua mão foi para a barra do meu vestido e o tirou devagar. Sem me soltar me fez andar até a cama, até cair por cima de mim. Passou a língua quente pelo meu pescoço, colo, até chegar ao meu seio. Com a mão habilidosa soltou meu sutiã, que depois foi jogado pela cama. Rodeou meu mamilo com a língua, mordendo a ponta e puxando em seguida. As mãos passavam por todo o meu corpo e em pouco tempo estávamos os dois nus.

— Tão molhada... — Disse quando sua mão chegou até o meio das minhas coxas. — Vou te comer a noite inteira. Quero matar toda essa falta que sentimos.

Gemi com as suas palavras, mas gemi mais ainda quando dois dedos entraram em mim. Em movimentos lentos, me torturando. Entrando e saindo enquanto o polegar circulava meu clitóris. Um arrepio percorreu meu corpo e gemi alto.

— Shhh...Temos que tomar cuidado com o barulho agora.

— Assim...ai...fica difícil... — Falei ofegante

Ouvi sua risada, se divertindo com a minha situação. Se afastou apenas para pegar uma camisinha no criado mudo e depois de se cobrir entrou em mim de uma vez. Me invadiu, meteu com força, me dominando. Mas depois diminuiu seus movimentos, indo lento, gostosamente. Arquejei sentindo cada centímetro seu em mim. Abracei sua cintura com as pernas, o puxando mais para mim.

— Calma apressadinha...vamos assim...devagar...

— Porra, Christopher! — Falei agoniada. Ele riu e em seguida estocou em mim com força, gritei. Deitou mais por cima de mim, apoiando os braços ao lado da minha cabeça, deixando nossos rostos grudados. Meteu com força de novo, e de novo. Gemi, tentando controlar os gritos dessa vez.

— Assim que você quer? — Colou nossas testas e passou a língua pelos meus lábios. — Hum? Assim?

Eu já não assimilava nada, praticamente não o escutava. Uma onda de prazer me invadiu, meu ventre se apertou e senti como se me quebrasse em vários pedacinhos. Aquela sensação maravilhosa do orgasmo passando pelo meu corpo. Christopher rosnou e me apertou com força, para então gozar também. Pude sentir o jato quente de seu sêmen pela camisinha. Meteu mais algumas vezes, diminuindo o ritmo até parar pro completo. Continuamos nessa posição por um tempo até que ele deitou ao meu lado, puxando meu corpo para colar no seu. E ficamos assim, não sei quanto tempo durou, mas eu me sentia exausta e nem percebi quando acabei dormindo.  

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