Fanfic: ACABADA

A escola nunca foi tão divertida desde a infância. As coisas mudavam, os professores, os amigos e as preferências. Antes o que era desenhos hoje é filme
pornô.

-Ucker. -gritou Poncho.

Ucker se aproximou com seu jeito timido.

-O-o-o-oi Poncho. -gaguejou Ucker.
-Você ta parecendo um baitola. -disse Poncho ajeitando os ombros dele.
-O que você quer? -perguntou Ucker. -Estou atrasado para a minha aula.
-Olha cara, ja perdeu a virgindade? -perguntou Poncho.
-Mas é claro que n-não. -gaguejou Ucker olhando para os lados.
-Vamos matar a aula agora e vamos encontrar Dulce. -disse Poncho puxando Ucker.
-Tá doido Poncho? -perguntou Ucker.
-Não, vamos tirar o seu cabaço. -disse Poncho rindo.
-Eu vou comer a sua namorada? -perguntou Ucker entusiasmado.
-Não seu idiota, ela vai trazer um presentinho pra você. -disse Poncho.

   

Eles foram caminhando até uma lanchonete.

-Um guaraná por favor. -pediu Poncho.
-Dois. -corrigiu Ucker.

Dulce era uma morena linda e perfeita e muito popular. Namorava Poncho e caminhava até eles com suas curvas perfeitas.

-Oi meu amor. -disse Dulce beijando Poncho.
-Minha gostosa. -Poncho retribuiu o beijo.
-O-o-oi D-du-Dulce. -gaguejou Ucker.
-Oi nerd. -disse Dulce apertando a bochecha dele e se sentando ao lado.
-Dulce, precisamos de um favor. -pediu Poncho.
-Qual? -perguntou Dulce bebendo o guaraná de Ucker.
-Qual é a garota mais idiota que pode transar com o Ucker? -perguntou Poncho.
-Anahí? -propôs Dulce.
-Sim, Any é completamente idiota. -disse Poncho.
-Ela não está internada na clínica de anorexia? -perguntou Ucker.
-Recebeu alta ontem, parece que nossa amiguinha ganhou peso. -disse Dulce rindo.

Any chegava olhando para todos os lugares.

-Uau gente, vocês estão bebendo. É tão legal. -disse Annie rindo.
-Oi Annie. -cumprimentou Dulce.
-Uau Dulce, um peito é maior que o outro. -disse Annie.

Poncho riu.

-Meus peitos são normais. -rebateu Dulce. -Não é Poncho?
-Ela está certa. -respondeu Poncho.
-Idiotas. -disse Dulce indo embora.

Any riu da cara de Poncho.

-O que foi? -perguntou Poncho assustado.
-Você está cada dia mais idiota. -disse Any indo atrás de Dulce.

Ucker ficou assustado.

-Ela se droga? -perguntou Ucker.
-Sim e o que mais vai ter na festa de hoje à noite é droga. -disse Poncho.
-E quem comprou? -perguntou Ucker.
-Você vai comprar. -disse Poncho.

Ucker caminhava em uma rua deserta. Ele entrou numa porta com grade. Ele deu de cara com um homem barbudo que o apelido era `Barbas`

-Oi Barbas. -disse Ucker.
-O que você quer? -perguntou Barbas.
-50KG de drogas. -respondeu Ucker.
-Só vendo 100. -noticiou Barbas.
-Cem? -perguntou Ucker nervoso.
-E você só vai sair daqui com drogas, se não... -Barbas ameaçou.
-Eu quero 100 KG. -pediu Ucker.
-E o dinheiro? -perguntou Barbas.
-Meu amigo disse que pode pagar depois. -explicou Ucker.
-E a garantia? -perguntou Barbas.

Ucker ficou assustado olhando pro lado e pro outro. Barbas pegou a carteira de estudante de Ucker.

-Essa é a garantia. -disse Barbas. Ele tocou na cabeça de Ucker.

Ucker se assustou.

-Sua vida também uma garantia. -ameaçou Barbas.

Ucker pegou as drogas e foi embora...


Era a festa... estavam todos arrumados. Dulce estava com um vestido branco e Any com um vestido vermelho. Ucker estava com um casaco com capus e Poncho
estava com um short e uma blusa descolados.

-Cadê as drogas? -perguntou Poncho.
-Estam aqui. -disse Ucker pegando o pacote.
-Está com 50KG certinho? -perguntou Poncho.
-Tem 100KG. -respondeu Ucker.
-100? Tá doido? -perguntou Poncho.
-Essas patricinhas e mauricinhos não devem consumir isso tudo. -disse Dulce.
-Eu quero... o Ucker. -disse Any o beijando.

Ucker a empurrou.

-Agora não. -disse Ucker.
-Uau, você é tão adorável. -disse Any sorrindo alegremente.

Maite atendeu a porta.

-Oi galera. Até que enfim chegaram. -cumprimentou Maite.
-Oi... Mai, -disse Poncho beijando o rosto dela.
-Cadê o Chris? -perguntou Mai.
-Está vindo. -respondeu Ucker.
-Será que da pra gente entrar? -perguntou Ucker.
-Entra. -respondeu Maite.

Eles então entraram e viram todos dançando.

-Temos que vender logo isso se não ele me mata. -disse Ucker.
-Fica frio, vamos vender tudo. -disse Poncho.
-Vender o que? -perguntou Maite.
-Drogas. -respondeu Poncho.

Maite berrou.

-Sem drogas aqui. -disse Maite.
-Eles não usam? -perguntou Ucker.
-Eu disse: Sem drogas aqui. -disse Maite.

Ucker se assustou e saiu da casa estressado. Poncho o seguiu.

-Ele vai me matar. -disse Ucker chorando.
-Vamos vender isso amanhã. -respondeu Poncho.

Poncho entrou de novo.
Dulce apareceu.

-Porque ta chorando? -perguntou ela.
-Não vamos poder vender... se eu não vender o cara me mata. -respondeu Ucker.
-Xiu... você ta seguro. -disse Dulce o acariciando.

Ucker sorriu, os olhos dele brilhavam. De certa forma os de Dulce também brilhavam.

-Eu te amo. -disse Ucker.

Dulce o beijou.

-Eu pensava que você era minha amiga. -gritou Any.