Fanfics Brasil - Capítulo 13 O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada

Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 13

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5 de Dezembro de 2017.– Primeiro ano da faculdade.



Após o episódio catastrófico do almoço, Anahi decidiu ficar em seu quarto até que a raiva amenizasse antes de encarar seu pai outra vez. Dulce tinha avisado que faria uma maratona de filmes com os pais e ela decidiu não interromper aquele momento em família, então se deixou hibernar na cama encarando seu tão conhecido teto fazendo o que gostava de chamar vários nadas. Já passava das três da tarde quando Taylor bateu timidamente em sua porta e entrou com os olhos no chão e as mãos entrelaçadas na frente do corpo em sinal de nervosismo.



Anahí rapidamente sentou surpresa pela atitude da irmã.



- Aconteceu algo? – perguntou realmente preocupada.



A garota balançou a cabeça negativamente e continuou parada no mesmo lugar.



- Eu pensei que talvez nós pudéssemos dar uma volta na praia... – começou e parou tomando coragem. – Já faz um pouco de tempo que não saio de casa e acho que você é a única pessoa em quem confio.



Anahí sorriu feliz por ter ouvido aquilo.



- Eu fico feliz por confiar em mim, Tay. – confessou abraçando a irmã com saudade. – Venha, eu não vou desgrudar de você nenhum minuto sequer, ok?



A garota concordou com um pequeno sorriso e Anahi pediu o carro de sua mãe emprestado. Dentro da BMW X6 vermelha, Taylor se manteve totalmente em silêncio e a irmã mais velha respeitou seu momento fazendo apenas alguns comentários sobre lugares e pessoas que não visitava há tempos.



Já na praia de South Pointe Park, as duas irmãs caminharam à beira mar observando as pessoas jogando vôlei, brincando e tomando sol. Anahí observava, Taylor apenas andava de cabeça baixa seguindo os passos da irmã que a levou até a parte mais isolada onde apenas um grupo de amigos estava reunido em uma rodinha na areia cantando e tocando violão.



- Aqui é um bom lugar para descansar, eu estou mesmo precisando tomar sol. – comentou quebrando o clima tenso que se instalara entre elas desde que saíram de casa. – Algum problema em sentar na areia?



- Não acho que nossa mãe vai gostar do banco do carro cheio de areia. – foi o primeiro comentário dela e Anahi ergueu as sobrancelhas surpresa por ser sarcástico.



Taylor sentou em estilo indiano e deixou que seus olhos se perdessem na imensidão do mar. O clima não estava tão quente graças ao inverno, então não precisaram passar protetor solar.



- Ela sequer usa aquele carro, Tay. É exagero terem mais de cinco na garagem quando poderiam vender ou até mesmo dar um a você.



- Papai disse que não vai me dar um carro até que eu volte a ser normal.



Aquilo pegou Anahi totalmente desprevenida e só fez sua raiva pelo pai aumentar.



- Ele disse isso? – a garota concordou com a cabeça sem olhá-la. – Taylor... Você não é anormal, e quem disser o contrário é um babaca. – a menina a olhou surpresa por chamar o pai de babaca e Anahi sorriu. – Eu amo o nosso pai e você sabe disso, mas não posso permitir que ele nos trate como soldados.



O silêncio preencheu as duas como se as prendesse em sua própria bolha de pensamentos. Anahí queria levar Taylor consigo para New York, alugar um apartamento e morar apenas as duas enquanto a irmã finalizava o ensino médio. Seria a sua forma de cuidar dela estando por perto quando precisasse conversar em momentos como este, sem a pressão de uma família que só se importa com status social.



Então um brilho refletido pelo sol chamou sua atenção e seus olhos caíram no objeto de prata no dedo anelar de Taylor da mão direita. De repente, tudo fez sentido. Sentiu angustia por dentro enquanto olhava aquele anel, ela queria poder estar usando um também neste exato momento, sem vergonha de mostrar as pessoas que amava alguém e que estava extremamente feliz por isso.



- Qual o nome dele?



Taylor a olhou curiosa e Anahí indicou o anel com os olhos. A menina ruborizou e os olhos castanhos assumiram uma tonalidade escura.



- Dave. – respondeu vagamente tirando uma mexa de cabelo do rosto.



Anahí continuou a encará-la, havia algo errado por trás daquele nome. As mãos da irmã agora tremiam e seus lábios tinham crispado em linha reta.



- Olha... – suspirou, não tinha experiências de vida para dar como irmã mais velha, então decidiu tentar algo com o pouco que tinha com Dulce. – Eu não sei o que aconteceu entre vocês, mas tenho certeza que se vocês realmente se gostarem... Humpf, eu não sei o que dizer. Ele machucou você? – Taylor negou com a cabeça. – Ok... Ele a traiu? – negou outra vez. – Largou? – negou agora liberando as lágrimas, isso assustou Anahí. – Taylor, ele bateu em você?



- Eu estou grávida! – disse num fio de voz começando a chorar desesperadamente e enfiando o rosto nas mãos como se tivesse vergonha do que acabara de dizer.



E Anahí? A loira continuava paralisada no mesmo lugar sem processar o que tinha acabado de ouvir. Ela estava... O que? Sua irmã caçula? Não, não pode ser. Taylor tem apenas dezessete anos, ela não poderia... Oh, meu Deus!



Ela não soube por quanto tempo ficou estática sentindo seu coração bater descompassado e uma leve pontada na cabeça pelo choque.



- Eu... Ah... Você... – mas as palavras não saíam.



Nada saía.



A única solução foi esperar que o choro da caçula amenizasse.



- Por favor, Anahi. Nossos pais não podem saber, papai vai me expulsar de casa... Eu não estou preparada para isso ainda...



Ok, vamos de novo. Sua irmã de dezessete anos, que vivia batendo em sua porta quando eram pequenas pedindo para brincar, a garotinha que vivia se vestindo de princesa e adorava brincar de luta com Chris.



Sua irmãzinha mais nova teria um bebê.



E ela seria tia.



Anahí sentiu corpo acordar do transe, seus olhos rapidamente captaram Taylor a olhando como se estivesse falando por muito tempo.



- Desculpe... Eu... Eu não sei o que dizer. – respirou limpando as lágrimas que nem ela mesma sabia que escorriam. – Isso é muito novo para mim... Taylor, você tem certeza disso?



A garota confirmou com a cabeça e limpou o rosto com a manga da camisa que usava.



- Primeiro eu fiz o teste de farmácia e deu positivo. Eu estava com anemia ainda e isso me assustou para caramba, então fui ao médico com uma amiga da escola e fiz os exames, ele disse que foi muita sorte eu ter ido para que pudéssemos iniciar o tratamento da anemia e não prejudicar o bebê.



Anahí limpou a garganta e fechou os olhos. Aquilo era informação demais para ela, precisava rápido de um analgésico ou sua cabeça explodiria.



- Nossos pais não desconfiaram?



- Não. – respondeu ainda chorosa. – Eu contei ao Dave semana passada e ele disse que me amava e que assumiria nosso filho. Isso foi um completo alivio para mim no começo, mas então eu comecei a fazer o tratamento escondido e dizia em casa que estava melhorando sozinha. Às vezes eu pego a mamãe me olhando como se me analisasse, como se ela soubesse de algo, tenho medo que seja verdade.



A terra continuava girando. Não é muito fácil receber uma noticia dessas, não que Anahí desaprovasse, passava longe disso, mas era quase como ver um bebê tendo um bebê.



Faz sentido?



Não.



- Quantos meses?



- Três. Não vai demorar muito para barriga começar a aparecer e por isso estou usando camisas largas como essas. – apontou para a própria camisa que usava. – Os pais de Dave prometeram ajudar caso meus pais me expulsassem de casa, mas... Eu tenho dezessete anos, Anahí. Eu tenho meus amigos, nossos pais e tanto o que conhecer ainda. Terei que abdicar de tudo isso por essa coisinha que está crescendo dentro de mim. Não é fácil... Não é! – recomeçou a chorar e Anahi a puxou contra seu peito, era o mínimo que poderia fazer num momento como aquele. – Eu não sou louca, não tenho depressão... Eu só estou assustada. Nosso pai odeia o que está fora do nosso círculo de convivência, para ele todos são miseráveis e Dave é apenas um farmacêutico. - suspirou. – Ele não é rico e eu pouco me importo com isso.



- Mas nosso pai se importa. – Anahí complementou fazendo carinho nos cabelos da irmã. – Escuta... Eu ainda estou em choque e preciso admitir isso, você me pegou totalmente desprevenida para o assunto. Mas você é minha irmãzinha e eu vou sempre estar ao seu lado. Fico aliviada em saber que ao menos você tem Dave e a família dele ao seu lado, e mesmo que nossos pais não fiquem também, você tem a mim.



- Eu sabia que poderia confiar em você. – sorriu com o rosto inchado e os olhos vermelhos. – Me sinto mais leve sabendo que alguém da minha família sabe.



- Não se preocupe, eu vou estar ao seu lado. – riu e levou sua mão à barriga da irmã. – Olá pequeno ser que cresce aí dentro. – imitou uma voz infantil. – Acho que ainda não fomos devidamente apresentados, meu nome é Anahí e eu sou sua tia. Deus... é tão estranho dizer isso.



As duas riram e Taylor desvencilhou-se dos braços de Anahí.



- Agora me solte antes que as pessoas pensem que somos lésbicas. – riu soltando-se um pouco mais, mas o comentário atingiu Anahí em cheio.



Pela segunda vez no dia ela paralisou com os olhos em Taylor. Logo, seu pensamento correu até uma garota que tinha tocado a mais linda das canções: A do seu coração. Pensar em Dulce a deixava tão confiante que agora vendo Taylor expor seu segredo mais intimo a impulsionava a fazer o mesmo. Era claustrofóbico lembrar-se de cada toque, de cada beijo trocado como juras de amor eterno e não poder falar sobre isso.



- Tay? – chamou hesitante, começou a brincar com os dedos das mãos porque sabia que se encontrasse os olhos de Taylor, desistiria.



- Hm?



- Eu conheci alguém.



Taylor abriu um sorriso meigo e ajeitou-se perto da irmã para ouvir mais a história.



- Não é apenas uma ficada ou uma ilusão? – Anahí negou. – Caramba, Anahí! Isso é surpreendente vindo de alguém que se apaixonava a cada um mês.



Em resposta, recebeu uma careta da irmã mais velha.



- É sério dessa vez. Eu finalmente encontrei alguém que me faz querer estabilizar. Eu estou muito feliz.



- E qual o nome dele?



Anahí tremeu.



Claustrofóbico. Claustrofóbico. Claustrofóbico. Claustrofóbico. Claustrofóbico...



Respirou, criou coragem reproduzindo o sorriso de Dulce em sua mente e finalmente enfrentou os olhos de Taylor.



- O nome dela – frisou a palavra ganhando uma sobrancelha arqueada da irmã. - É Dulce.



Taylor ergueu a sobrancelha direita e sua boca entreabriu em surpresa. Anahí não sabia o que pensar, seu corpo todo tremia e sua respiração saia descompassada devido à revelação que fizera assim como sua irmã poucos minutos antes.



Pouco a pouco, a expressão surpresa da garota se transformou num sorriso divertido.



- O que foi?



- Eu já sabia. – disse empurrando Anahí em brincadeira. – É uma surpresa ouvir isso agora, mas eu já sabia.



Anahí piscou incrédula com o que tinha acabado de ouvir e bufou.



- Como sabia disso?



- Emma.



- O QUE? – gritou assustando Taylor. – Desculpe, eu... O que ela fez?



O grupo que antes estava sentado mais à frente levantou-se e passou por elas seguindo para a orla. Taylor esperou até que todos tivessem saído para continuar.



- Provavelmente a mensagem era para você, veja. – tirou o celular do bolso do short, mexeu por alguns segundos e o entregou para Anahí em uma mensagem datada no começo do mês.



Emma: ANAHHHHHHIIIII euuu ach bom vc e a coisinha não etaremtransando no meu quarto porque estou chegando e não equero presencir mais nenhm atentado a minha iocencia.



Foi um pouco difícil entender a mensagem, mas assim que o fez, Anahí teve certeza que Emma não chegaria viva em casa assim que entrassem naquele avião. Sabia que seu rosto estava totalmente corado agora pela forma risonha como Taylor a olhava.



- Desculpe você ter descoberto assim, Emma consegue ser uma imbecil quando quer.



- Relaxa, Anahí. Eu fiquei surpresa quando li, mas achei divertida a ideia de ter uma irmã lésbica...



- Eu não sou lésbica! – afirmou rapidamente assustando Taylor mais uma vez.



As duas ficaram se olhando em silêncio, ela odiava quando sua mãe e Taylor faziam isso, elas a analisavam como se a pudessem ler.



- Você está em choque com isso, não está? Dá para ver no seu olhar que está aterrorizada com o fato de estar com uma garota.



Anahi respirou e jogou o corpo para trás deitando na areia sem se importar em sujar o vestido.



- Talvez o meu medo seja como o seu e mais além. – falou cobrindo os olhos do sol. – Existe toda uma sociedade pronta para nos julgar e tudo o que eu menos quero é que Dulce saia machucada nessa história.



- Espera. Então o seu maior medo é que ela saia machucada? – a caçula perguntou com um brilho diferente nos olhos e Anahí afirmou. – Quando vou conhecer minha cunhada?



Anahí riu e balançou a cabeça.



- Eu não sei, Tay. Nos conhecemos há apenas dois meses e temos um de relacionamento. Não é uma relação firme ainda para ter esse tipo de certeza, sabe? Apresentar à família e amigos... Essas coisas.



- Bobagem. Esse negócio de tempo foi inventado por quem tem medo de amar. Quando é para ser, não importa se leva apenas uma troca de olhar, um mês, dois anos, nada disso importa. Apenas acontece e eu nunca te vi falar de ninguém com esse brilho no olhar. Sou sua irmã, conheço você.



Ela tinha razão. Uma garota de dezessete anos, grávida e com trauma de tudo o que vinha passando tinha razão sobre sua vida.



- Ela é bonita?



Automaticamente o sorriso de Anahí estampou em seu rosto como se ele fosse feito exclusivamente para Dulce e Taylor não deixou de notar isso.



- Ela é maravilhosa, Tay. É diferente de todo mundo, sabe? Dulce enxerga o mundo com os olhos de uma verdadeira sonhadora, ela vê romance nas pequenas coisas e eu me arrisco a dizer que é a garota mais linda que já vi na minha vida. Eu poderia enumerar tudo o que ela tem de bom e passaríamos o resto da semana aqui.



Taylor começou a rir e a emitir um awn, Anahí também não conseguia parar de sorrir porque ela tinha acabado de falar sobre seu motivo para tal coisa.



- Somos as filhinhas do papai, que orgulho. – a caçula brincou. - E onde está sua aliança?



Anahí olhou para as próprias mãos como se também buscasse pelo objeto. Seu sorriso morreu e a coragem também. Lembrou-se da promessa que tinha feito à Dulce de que quando voltasse, a primeira coisa que faria seria pedir sua mão em namoro a Fernando. E isso era tão assustador. Ela estava apaixonada por Dulce, não do tipo que gosta de curtir o momento com a pessoa e o sexo é bom. Elas nem mesmo tinham feito sexo. O lance que elas tinham era baseado na confiança e amizade, Dulce era o tipo de pessoa que sempre a fazia rir até mesmo com piadas sem graça, que a forçava a fazer coisas que sempre teve vontade e mesmo assim nunca pensou que faria.



Anahí queria fazer loucuras por Dulce, viver cada minuto intensamente, e foi nesse diálogo interno que ela chegou ao consenso.



- Eu ia te chamar para comprar comigo agora.



A caçula sorriu surpresa.



- Agora? Então você que é a ativa da relação?



Anahí corou e ajudou a irmã a levantar.



- Vê se não enche meu saco, gestante.



E as duas foram trocando farpas até o carro, onde Taylor indicou uma loja de joias ainda ali perto. De certa forma ela estava suando com o que estava fazendo, nunca pensou que seria ela a pessoa que compararia as primeiras alianças.



Como o mundo pode dar voltas, não é?



*******

******

*****



O domingo tinha sido atingido por uma forte nevasca que obrigou os Savinon a ficarem dentro de casa. Fernando ligou a boa e velha vitrola reproduzindo Nina Simone enquanto jogavam banco imobiliário no chão da sala com Dulce ganhando todas as partidas e Fernando tentando roubar. Quase no final da tarde, a nevasca finalmente parou e Fernando decidiu sair para ver o tamanho dos estragos, felizmente o único problema seria desbloquear a garagem da parede de neve que tinha se formado rente ao portão.



Meia hora depois, Blanca, Dulce e Fernando empunhavam suas pás destruindo a parede de neve enquanto Claudia brincava correndo de um lado ao outro fingindo que era um avião humano. Dulce usava um enorme casaco branco que costumava ser de sua mãe, luvas brancas, duas calças de moletom, duas meias, um par de pantufas e um gorro também branco com duas bolinhas que caíam de cada lado.



Seu celular começou a tocar e ela viu o nome de Anahi na tela.



- Alô? – atendeu se contendo antes que dissesse amor na frente dos pais.



- Amoooooor, desculpe não ter falado com você ontem. Eu tive uma longa conversa com meus pais e logo depois fui dormir. Me desculpa?



- Você sabe que sim, Anahí. Tudo bem por ai? Como está Taylor?



- Deus, nós conversamos muito ontem e descobri algo que me deixou com cara de retardada.



- Mais?



- Amoor! Não seja má. Eu estou com saudade e não posso abraçá-la agora.



- Ok, ok. Me desculpe. Quando voltar eu quero saber tudo.



- Pode deixar, vai ser minha prioridade.



- Anahí? – chamou cuidadosa.



- Sim?



- Você já tem uma resposta? Sabe... Sobre passar o natal aqui?



- Hm. É complicado, amor. Infelizmente eu liguei para avisar que meus pais querem que eu fique o resto da semana aqui, não sei quando vou poder voltar.



- O que? – sentiu seu coração se apertar e abaixou o tom de voz quase em desespero. – Uma semana?



- Sim. Eu tentei ir contra, mas são meus pais. Eles ainda pagam minhas contas.



Silêncio.



Dulce enterrou a pá na neve se encostando a ela e se segurou para não deixar uma lágrima cair. Era bobeira, mas a falta que Anahí fez em apenas um dia era dilacerante para seu coração, o que aconteceria em uma semana?



- Tudo bem... Eu só vou sentir sua falta.



- Amor, tudo bem mesmo? Não quero que fique brava.



- Não! É claro que não, está tudo bem. É sua família e eles vêm em primeiro lugar. Nós temos o Skype, podemos nos ver por lá...



- Viu, eu sabia que entenderia. Você é a melhor pessoa do mundo.



Mesmo sem querer, Dulce sorriu.



- Preciso desligar, vou em uma balada com Taylor agora.



- Balada? – engasgou assustada.



- Sim, amor. Algum problema?



Engoliu em seco.



- Não. Claro que não.



- Ok, então, se cuida, tá? Te amo.



- Eu também.



Desligou o celular lentamente e continuou a encarar o nada se sentindo a pior pessoa do mundo. O que tinha acabado de acontecer? Por que Anahí a estava tratando como se não fossem nada além de ficantes? Será que ela tinha desistido da ideia de pedi-la em namoro? E por que isso dói tanto?



- Você é mais fácil de enganar do que eu imaginei. – ouviu uma voz rouca que fez seu coração saltar do peito, Dulce virou-se para encontrar uma Anahí vestida num sobretudo preto, botas da mesma cor, touca e luvas encostada no táxi com um olhar sapeca. – Feliz natal.



A primeira pessoa a correr até ela foi Claudia que a abraçou contente.



- Um dia sem te ver e eu já senti saudade, pequena. – brincou fazendo cócegas em Claudia que se contorceu em seus braços rindo.



Cláudia voltou ao chão e correu até a irmã como se para avisá-la de que Anahí estava ali, mas Dulce tinha petrificado no meio do caminho com um sorriso idiota e o coração berrando para que fosse entregue a aquela loira de olhos que a ancoravam.



- É uma surpresa vê-la aqui, Anahí! – disse Blanca abraçando a menina. – Vamos entrar, eu vou preparar a janta e...



- Na verdade, Blanca, eu trouxe a janta. – anunciou abrindo a porta de trás do táxi e tirando três caixas de pizza, sendo uma delas vegetariana.



- Oh, Deus! Estou livre de preparar a janta hoje. – ela brincou pegando as caixas das mãos de Anahí e correndo para dentro com Claudia.



Fernando aproximou-se de Anahí com a pá na mão direita e um olhar analítico. Anahí tremeu da cabeça aos pés se perguntando se ele usaria a pá caso ela pedisse a filha dele em namoro.



- Como estão seus pais?



- Bem, muito bem. Obrigada. – ela respondeu nervosa, tirando um sorrisinho brincalhão do homem.



- É muito bom te ver, Anahi. A casa ficou vazia sem você ontem.



E com um tapinha no ombro, ele se retirou para dentro de casa deixando apenas Anahi e uma figura esquecida perto da garagem.



- Oi? – tentou preocupada com a reação de Dulce que estava cética. – Tudo b...?



Mas não foi possível terminar a pergunta. Dulce agarrou sua mão direita e saiu arrastando-a até a varanda e de lá até o quarto onde trancou a porta e virou-se com cara de poucos amigos para Anahí.



- Você está me assustan-



E mais uma vez, sem poder terminar a frase, foi empurrada sem nem um pouco de delicadeza contra a parede tendo sua boca invadida pela de Dulce.



Ela suspirou sentindo o contato quente de suas línguas e de repente o mundo foi esquecido. Anahí agarrou firmemente a cintura da mais nova puxando-a contra si possessivamente quando Dulce gemeu baixinho contra sua boca. No começo o beijo foi selvagem, cheio de saudade e necessidade, até suas respirações diminuírem e seus corpos relaxarem. Dulce diminuiu seus beijos para quase um rastejo. Seu próprio coração batia em seus ouvidos, então ela abriu os olhos e beijou seu lábio superior, então o inferior, deu uma mordida e viu os olhos de Anahí vibrarem por trás das pálpebras. Ela colocou toda a saudade em cada beijo. Apertou os dedos em torno de cada lado do pescoço de Anahí, puxando-a para mais perto, mais apertado, quase dentro dela.



Dulce estava sedenta por Anahi, não entendia isso que vinha acontecendo com ela, mas sabia que precisava cada vez mais dos toques dela. Não estava apenas apaixonada. Ela estava entregue, realizada, feliz, comprometida. Anahí não era só uma garota, ela era maravilhosa, sua garota, sua fonte de prazer, de amor, de carinho, de confiança. Estar com Anahi a tornava narcisista, sentia-se a pessoa mais sexy e desejada do mundo quando sentia os toques sutis da loira.



Seus gemidos ficaram mais altos conforme as caricias se tornavam mais quentes e Anahi se viu apertando os olhos com força. Ela ansiava por uma ligeira noção de controle ou nunca olharia para trás. Ela cairia, dando tudo para essa garota em um instante.



Anahí ofegou por ar, terminando o assalto em Dulce.



Ambas mantiveram as testas coladas, respirações descompassadas, o peito subindo e descendo repondo o ar que lhes faltava.



- É... – Dulce respondeu com as duas mãos no peito de Anahí. – Eu estou bem.



Anahi sorriu e conectou seus lábios devagar, num beijo lento e sem pressa, apenas apreciando o sabor e o poder que Dulce exercia sobre si. Dulce prendeu seu lábio superior entre os dela demorando-se assim, até finalmente separar suas bocas que já ansiavam por mais, e recebeu um beijo na testa seguido por um abraço apertado de Anahí.



- Eu pensei que só voltaria amanhã. – sussurrou ainda no abraço apertado.



- Eu também. Até perceber que o que eu queria estava aqui em New York - beijou a ponta do nariz da mais nova com carinho. – meu lugar é aqui com você. Hoje, amanhã, no natal, sempre.



Os olhos de Dulce brilharam intensamente com a surpresa.



- Então quer dizer que vamos passar o natal juntas? – perguntou feliz demais para acreditar. – Tipo, trocar presentes, nos beijar, e encher o saco uma da outra?



Anahí riu gostosamente enfiando o rosto na curva do pescoço de sua amada. Nunca foi muito fã de Marshmallow, mas estranhamente esse vinha sendo o cheiro que mais amava nos últimos dias.



- Sempre, amor. Onde quer que você esteja; eu também vou estar.



Sem se aguentar, Dulce pulou envolvendo suas pernas na cintura de Anahí que riu surpresa e começou a andar pelo quarto com ela no colo a provocando com vários selinhos.



- Meninas, a mesa está pronta! – anunciou Blanca na escada.



Anahí soltou a mais nova no chão, elas trocaram mais alguns beijos antes de abrir a porta do quarto e sair.



- Balada, né? – provocou Dulce dando um tapa na bunda de Anahí que arregalou os olhos e formulou um palavrão. – Vou precisar ocupar essa boca suja com outra coisa...



E deixou uma Anahí encabulada para trás. As duas desceram correndo e encontraram a família em volta da mesa conversando aleatoriamente. Dulce ocupou a cadeira ao lado de Anahí, Blanca de Cláudia e Fernando no meio, como os pais sempre fazem. O jantar ocorreu maravilhosamente bem, Fernando contou à Anahí sobre ter subido de cargo e Anahí mostrou-se muito feliz pela notícia. Blanca também aproveitou para perguntar sobre sua família e Anahí decidiu não esconder sua pequena discussão com seu pai sobre não voltar no natal à Miami e sobre a gravidez de Taylor.



A opinião do casal era a mesma de Anahí sobre apoiar a menina mesmo que os pais não o fizessem e Dulce reforçou a ideia de que gostaria muito de conhecê-la.



No final do jantar, quando todos estavam com a barriga cheia e conversando sobre coisas banais com Claudia assistindo desenhos na sala, Anahi pigarreou e levantou-se. Dulce estranhou a atitude da menina, mas logo uma lâmpada estourou lá no fundo de seu cérebro e seu sistema nervoso se pôs a trabalhar rapidamente.



- Eu gostaria de dizer uma coisa. – Anahí parecia muito assustada, ela tremia e evitava a todo custo encarar Fernando. Oh, está acontecendo... Fazer, ou não fazer? Fazer, ou não fazer? Fazer... – Eu sei que não faz muito tempo que os conheço, mas gostaria de deixar claro que em pouco tempo de convivência, Fernando e Blanca, vocês se tornaram minha segunda família. Cláudia é minha irmãzinha mais nova. – olhou para Dulce e sentiu-se presa naquele olhar doce que lhe proporcionava calma. Sim, ela precisava fazer. A pequena a olhava como se dissesse que estava tudo bem e que ela estaria bem ali, sentada ao lado para segurá-la caso caísse. Levantou os olhos novamente para o casal que a olhava com curiosidade. – Eu conheci Dulce de uma forma inusitada. Eu... Nos conhecemos através do que ela mais ama e isso não poderia me deixar mais honrada. Eu amo a música, mas se não amasse, passaria a amar assim que a conhecesse. Vocês quatro são a família mais acolhedora e unida que eu já conheci, ás vezes me sinto parte de tudo isso, e eu nunca serei grata o suficiente por isso. Mas, ao meio disso tudo, em meio à amizade linda que Dulce e eu construímos, nasceu também o amor que eu prezava não conhecer. – Blanca abriu a boca e Fernando se manteve sério. – Eu me apaixonei por Dulce como nunca pensei que pudesse ser capaz de me apaixonar. – Dulce segurou a mão de Anahí nesse momento. – E esse amor é correspondido, para a minha sorte, desde então eu tenho sido a mulher mais feliz do mundo com ela e... Por ela. – gaguejou, o suor escorria em sua testa. – Fernando, eu não sei se você vai querer a minha cabeça depois disso, mas eu não posso mais passar um minuto sequer sem ser apenas a garota de Dulce. Eu prometo honrá-la como ela merece, prometo dar a ela tudo o que estiver ao meu alcance e ser feliz porque eu sei que ela está feliz. Eu gostaria de pedir a mão da sua filha em namoro.



O silêncio na cozinha foi mortal. Blanca tinha a mão esquerda no coração e pela primeira vez Fernando esboçava uma reação.



- Eu estava me perguntando se teria que forçá-la a seguir a tradição e pedir a mão de minha filha da forma correta. – ele disse tomando um gole do refrigerante. Dulce e Anahi se entreolharam confusas. – Acham mesmo que nós não sabíamos? Graças a Deus não estão cursando artes cênicas, caso contrario, seriam as piores atrizes no ramo. – riu sozinho e levantou para apertar a mão de Anahí. – Eu gosto de você, Anahí. A tenho como minha filha desde o primeiro dia em que chegou aqui e nos tratou com respeito. Eu sou o pai de Dulce, vi a mudança drástica da minha menina depois que você entrou na vida dela, e se quer mesmo saber, eu não desejaria uma nora melhor que você.



Chorando, Dulce levantou correndo e abraçou o pai pelo pescoço. Anahí ainda estava de pé emocionada vendo a cena. Não podia sentir-se mais feliz do que já estava.



- Você disse coisas tão lindas sobre meu bebê. – disse Blanca segurando a mão de Anahí por cima da mesa. – Vocês são lindas juntas, você cuida dela, Anahí. E isso é uma grande parcela do que é uma relação.



- Obrigada, Blanca. Eu não vou decepcioná-la. Vou dar minha vida para que Dulce seja feliz.



A pequena, ouvindo isso, a abraçou com força como se sua vida dependesse disso. E talvez dependesse. Não contendo a felicidade no peito, Anahí afastou-se de Dulce e tirou uma caixinha de dentro do sobretudo fazendo os olhos de Dulce duplicarem de tamanho.



- Como Fernando quer algo que segue a tradição, eu vou fazer o meu papel aqui. – deu uma piscadela para Dulce antes de ajoelhar-se em frente a ela que levou as duas mãos a boca. –dulce Maria Espinosa Savinon, você não é só minha inspiração, mas também minha composição preferida. Você aceitar ser a minha garota do laço vermelho?



Blanca e Fernando eram só risos quando Dulce gritou que sim e se jogou nos braços ao qual ela pertencia.



*******

******

*****



O casal, agora oficial, se encontrava deitado na neve apreciando e sentindo os flocos caírem em seus rostos. Dulce observava a aliança em seu anelar enquanto estava aconchegada a namorada que lhe fazia carinho no cabelo em silêncio. Era o momento delas, o momento de apenas estar uma com a outra sentindo o frio as aproximar mais quase se fundindo uma à outra.



- Deve ter custado uma fortuna. – comentou depois do silêncio.



- Isso não importa. Você merece isso e muito mais. – deixou um beijo no topo da cabeça da pequena. – Esses flocos de neve são os primeiros de muitos que vamos presenciar. Ano que vem quero estar assim com você, neste mesmo lugar.



- E depois disso?



- Até meus cento e nove anos.



Dulce riu.



- Acha que vai viver até os cento e nove?



- E por que não?



- Você come carne, vai morrer na casa dos cinquenta.



- Humpf! Minha cof, cof – fingiu que estava tossindo. - namorada, cof, cof, premeditando o dia da minha morte.



- Só estou dizendo a verdade. Você já viu como as vacas são mortas para se transformarem na carne que você come?



- Lá vem...



- Eu falo sério. Eu andei pesquisando e...



- Cale a boca.



- Não me mande calar a boca.



- Cale a boca.



- Humpf!



- Você fica fofa irritada.



- Não estou irritada.



- Então vamos cantar.



- Não quero.



- We are sailing stormy waters, to be near you, to be free.



- Para.



- Não. Oh Lord, to be near you, to be free.



- Oh, Deus.



- Home again across the sea... 

Observação espontânea 

O amor também te faz idiota



*********



Música que Anahí canta no final: Sailling - Rod Stewart.




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24 de Dezembro de 2017 – Primeiro ano da faculdade. O dia em questão era considerado o mais frio do ano. Havia três bonecos de neve espalhados pelo quintal dos Savinon e luzes natalinas de todas as cores penduradas na varanda e árvores que cercavam o terreno dando vida àquela casa. Dulce, Anahí e Claudia tinham feito um bom trabalho ...


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  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00

    Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK

    • Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54

      Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs

  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41

    EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3

  • lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24

    parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas

  • Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23

    MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO

    • Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46

      Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.

  • ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27

    Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc

  • siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42

    Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06

    PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19

    Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.

  • Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12

    Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu

  • laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10

    Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo


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