Fanfics Brasil - Capítulo 14 O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada

Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 14

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24 de Dezembro de 2017 – Primeiro ano da faculdade.



O dia em questão era considerado o mais frio do ano. Havia três bonecos de neve espalhados pelo quintal dos Savinon e luzes natalinas de todas as cores penduradas na varanda e árvores que cercavam o terreno dando vida àquela casa. Dulce, Anahí e Claudia tinham feito um bom trabalho com a decoração natalina, e estavam orgulhosas por isso. Anahí pendurou uma guirlanda na porta de entrada que continha uma plaquinha de madeira com a inscrição Família Savinon. Na sala, uma árvore de natal de quatro metros que Anahi tinha comparado de presente à família foi também decorada pelo jovem casal que demorou mais que o necessário quando Dulce insistiu em pendurar os enfeites em Anahí ao invés da árvore. Cláudia pendurou várias meias coloridas na lareira e deixou seu boneco Olaf em cima desta para que o Papai Noel o visse quando chegasse na madrugada. Blanca as tinha expulsado da cozinha quando Anahi se ofereceu para ajudar com o banquete, disse que ela precisava curtir o namoro e que poderia obter a ajuda do marido assim que ele voltasse da cidade onde tinha ido buscar as bebidas.



E agora, Anahí estava na escrivaninha de Dulce com o notebook aberto e o livro ao lado depois de um longo banho; precisava finalizar aquele trabalho antes que voltasse de férias e tivesse o Sr. Manson a atormentando em pleno ano novo. Já estava anoitecendo, pela janela do quarto era possível assistir a um lindo pôr-do-sol no horizonte que revestia o céu de cores vermelho e laranja. Deitada na cama de bruços e com as pernas cruzadas no ar, Dulce tinha um headfone rosa conectado ao celular e mantinha os olhos fechados enquanto seus cotovelos estavam apoiados na cama e suas mãos sustentando o rosto.



- Pequena, você poderia me emprestar sua impressora? Eu preciso... – quando Anahí se virou não obtendo resposta, deparou-se com a mais linda das cenas.



Dulce não parecia pertencer a este mundo. Seus olhos fechados suavemente formavam uma áurea inocente em volta daquele lindo anjo; um leve sorriso gostoso brincava em seus lábios indicando que ouvia uma música que realmente gostava. Os longos cabelos estavam levemente desarrumados e o moletom cinza escrito Hogwarts em preto a deixava extremamente magnifica.



Então Anahí parou, ou melhor, esqueceu tudo o que fazia e aproximou-se com cuidado da cama; sentou no chão cruzando os braços no colchão apoiando a cabeça bem de frente para a garota, estavam a centímetros e Anahí tinha certeza que ficaria daquele jeito para todo o sempre se assim lhe fosse permitido. Anahí inspirou o cheiro de Marshmallow e expirou lentamente, sua respiração brincando na mecha de cabelo caída sob o rosto sonhador.



Aos poucos, Dulce abriu os olhos e permitiu-se sorrir um pouco mais ao deparar-se com olhos azuis totalmente brilhantes.



- Eu amo o jeito que você olha para mim. – disse baixinho deixando o fone pendurado no pescoço.



Anahí piscou ainda admirando aquela garota surreal que agora levava no anelar direito a prova de que pertencia somente a ela.



- Promete que vamos ser velhas loucas? – perguntou levando sua mão ao rosto de Dulce como se tocasse porcelana e deslizando os dedos na pele levemente bronzeada, o que fez a pequena fechar os olhos apreciando o toque gentil. – Promete que vai contar nossas histórias aos nossos filhos e para qualquer pessoa que seja digna de ouvi-la?



- Eu prometo, amor. – ela disse abrindo os olhos e puxando Anahí pela mão até que estivessem deitadas corretamente na cama, Anahí acomodada em seu peito com os braços segurando sua cintura firmemente. – Nós vamos ser o casal o mais lindo da cidade andando por ai com setenta anos aos tropeços, ou até mesmo metidas em um asilo pelos nossos filhos.



Anahí riu e puxou o edredom até que estivessem confortavelmente quentes e protegidas do frio que insistia em ser cortante.



- Quantos filhos acha que vamos ter?



- Hm, eu não sei. Talvez um casal?



- Sério? Estava pensando no mínimo cinco.



Dulce afastou um pouco a cabeça para olhar a namorada que ria baixinho em seu peito.



- Tenho certeza que não vai ser de você que essas crianças vão sair, então podemos ter dois e depois adotar mais três.



- E qual nome vamos dar se o primeiro for menino? – Anahí estava gostando de entrar naquela conversa, a sensação de imaginar seu futuro ao lado de Dulce fazia seu peito inchar de felicidade.



- Eu não sei. Gosto de Ethan. – murmurou a pequena invertendo as posições com Anahí ficando montada nas coxas da loira com um sorriso doce. – É de um filme que assisti onde o garotinho, que na verdade era um anjo, se chamava Ethan. Fiquei com esse nome na cabeça desde então.



- Ethan... – repetiu Anahí recebendo um beijo nos lábios. – Gostei desse nome. Algo mais?



Dulce reclamou na boca de Anahí, odiava quando era interrompida de seu trabalho. Parou o beijo, olhou a namorada por uns segundos e sorriu.



- Os outros nomes ficam por sua conta, ok?



- Mas...



Dulce mexeu seu quadril em provocação empurrando-se mais para cima e Anahí engasgou com a sensação de suas intimidades, mesmo que por cima da calça, se chocando. A mais nova sorriu mais claramente com o poder que exercia sobre a namorada. Mexeu o quadril para frente mais uma vez e sentiu Anahí levantar o dela em uníssono enquanto separava as pernas, Anahí cravou as unhas nas mãos de Dulce que mordeu o lábio em resposta.



- Isso é tão gostoso... – Anahí choramingou quando Dulce pressionou mais uma vez os quadris.



Dulce olhou para a porta do quarto que permanecia fechada pensando se deveria seguir seus instintos; ela não aguentava mais, cada dia que passava o corpo de Anahí se transformava em uma tentação ainda maior e o pior castigo seria não poder tocá-la quando seu corpo gritava que o fizesse.



- Por que você parou? – Anahí resmungou apertando ainda mais as mãos de Dulce, tirando-a do transe. – Você não pode começar uma coisa e parar, pequena...



Antes que Anahí pudesse processar o que estava acontecendo, Dulce tirou seu moletom de Hogwarts e o jogou em algum canto do quarto que nenhuma das duas prestou atenção. A mais nova observou o pescoço nu de Anahí, clavícula e peito arfante tão claros que facilmente ficavam marcados por suas unhas. Ela era linda. Dulce puxou as duas alças do sutiã de renda preto para baixo, liberando os seios médios da garota, e passou as mãos sobre sua frente nua, com os olhos arrastando junto com elas de forma lânguida, admirando, queimando a pele exposta à sua frente.



Oh, Deus! Era a primeira vez que tocava uma menina na sua vida e isso não poderia ser menos maravilhoso. Então era isso que elas estavam perdendo todo esse tempo?



O rosto de Anahí se contorceu quando a mais nova brincou com seus seios, ainda inexperiente sobre como tocá-los. Dulce deixou estrias vermelhas sobre aquele abdômen glorioso e parou no cós dos jeans de Anahí. Ok, ela queria tocá-la lá dentro. Anahí abriu os olhos, aquele tom escuro que Dulce tanto amava estava lá, aquele tom que dizia de uma forma não verbal que gostava do que a mais nova fazia.



- Amor? – chamou Anahí num fio de voz. Dulce esperou. – Ah, dane-se!



Num impulso, Anahí conseguiu inverter as posições e em resposta Dulce soltou um gritinho surpreso quando sentiu seu corpo preso na cama pela namorada. Anahí sempre estava no controle da situação e dessa vez não seria diferente. Ela segurou queixo de Dulce para mantê-la no lugar e beijou intensamente, deixando a mais nova estava impotente para fazer qualquer coisa.



Dulce tinha perdido o controle, tinha mandado qualquer tipo de sanidade ao inferno quando sentiu que estava acontecendo. Era isso... Ela esperou tanto por esse dia! Então ela uma luz no seu cérebro a lembrou que tinha mãos, e mesmo que sua inexperiência falasse mais alto, decidiu agir sobre os impulsos.



Sem quebrar o beijo, ela escorregou sua mão livre entre elas, e acariciou entre as pernas de Anahí por cima da calça, conhecendo o local, observando a mudança na respiração de sua amada. Anahí desabou sobre o travesseiro ao lado da cabeça de Dulce, fazendo com que ela sorrisse e apertasse mais forte, esfregando firmemente sobre o jeans, afundando-se no próprio prazer ao ver os olhos apertados em puro tesão de Anahí.



Dulce afundou os dentes no ombro de Anahí, cansada de apenas esfregar por cima daquele tecido que a separava de seu real objetivo. Com uma agilidade que nem mesmo ela sabia que possuía, suas mãos arrancaram o jeans da loira sem um pingo de gentileza, jogando-o em qualquer canto do quarto. Dulce parou o que fazia para admirá-la: Agora, neste exato momento, Anahí Portilla a estava montando de calcinha e sutiã, ambos da cor preta e de renda. Isso era tão...tão...tão...



Sexy!



Gemeu quando Anahi mexeu seus quadris impaciente, chamando sua atenção.



- Nós estamos indo longe, baby... – Anahi ronronou em seu ouvido, descansando o rosto contra o seu e mordiscando seu lábio inferior de forma lenta e prazerosa.



- Eu já esperei demais, amor. Eu preciso de você dentro de mim, agora! – era um ato de desespero, ela precisava afirmar. Mas tudo em si gritava por Anahí em cima dela que agora mexia seus quadris juntos em uma dança tão sexy e quente que estava deixando sua mente turva.



Anahí ofegou com essa afirmação e abriu a calça jeans de Dulce com pressa. Ela deslizou o zíper e não se incomodou nem um pouco de tirá-lo, elas não tinham tempo para isso. Sua mão mergulhou dentro da calça de Dulce, passando pela calcinha encharcada, direto para a umidade quente entre as pernas da mais nova. Era uma sensação tão nova, tão única...ela só precisava lembrar-se de como era se tocar, quais os pontos que a tiravam de órbita...ela poderia fazer isso com Dulce, sim, ela poderia dar prazer à sua garota mesmo com sua experiência.



Seus dedos indicador e médio deslizaram facilmente através da intimidade de Dulce. Era tão quente, tão molhada, esse contato só forneceu mil sensações enviadas direto para o seu próprio centro que agora pulsava implorando por alívio.



- Socorro!  - Dulce gemeu e Anahi levantou o rosto de seu pescoço a olhando assustada.



- Eu te machuquei? – perguntou em choque e Dulce negou com a cabeça, forçando os olhos fechados e arqueando o corpo.



- Cale a boca e continua! – exclamou empurrando a mão de Anahí quando sentiu que Anahi tirá-la de lá.



- E-eu realmente não tenho ideia do que estou fazendo aqui. – confessou Anahí, seus dedos massageando o nervo rígido de Dulce, que gemia baixinho contra seu pescoço e arranhava suas costas com força.



- Isso...assim... - ela suspirou.



Anahí aumentou a pressão dos dedos no clítoris de sua garota causando uma euforia nunca sentida antes por Dulce. A pequena gemia cada vez mais alto, agarrando-se ao corpo de Anahi com a sensação arrebatadora que dominava seu corpo cada vez mais e mais... Anahí observava atentamente cada reação do rosto de Dulce desejando gravar os movimentos, queria fazer ainda melhor nas próximas duas mil vezes em que tentassem e...



Então Dulce explodiu em risadas de uma hora para a outra e puxou o braço de Anahí rapidamente de sua intimidade. A loira, ofegante, estava surpresa e assustada pela atitude da namorada que tentava a todo custo se recompor em baixo dela.



Desculpe, desculpe... – agarrou os braços de Anahí a puxando para baixo para que pudesse esconder o rosto em seu pescoço. – Eu tenho cócegas na parte interna da coxa, desculpe...não vai acontecer outra vez.



Anahí abriu a fechou a boca não acreditando que aquele era o motivo para o banho de água fria que tinha levado, mas antes que pudesse rebater, ouviram alguém bater na porta e a abrir sem esperar por resposta. Nesse meio tempo, Dulce foi capaz de projetar seu corpo lançando Anahí ao outro lado da cama que caiu estatelada no chão com um baque surdo.



- Dulce? – Blanca escancarou a porta tropeçando para dentro. Mudança de humor, fala arrastada, e olhos avermelhados eram sinais visíveis de que sua mãe estava embriagada. – O que está fazendo aqui em cima? Seus tios estão lá em baixo. Onde está sua namorada?



Dulce olhou para os lados com um sorriso sem graça, não podia revelar Anahí na situação em que se encontrava.



De calcinha e sutiã no chão do seu quarto.



- Ela foi no carro buscar algumas coisas, logo ela volta. – mentiu, mas Blanca estava tonta demais para detectar qualquer sinal da mentira e levantou a taça de vinho que segurava dando um grito alegre antes de sair do quarto logo em seguida.



Dulce virou mais rápido que uma bala em direção a Anahi encontrando sua namorada estirada no chão, seminua, com uma perna flexionada e os braços servindo de apoio para a cabeça.



Ok, esse não é o momento para ficar excitada...



- E pela primeira vez eu me sinto como uma amante pega no flagra. – comentou sarcástica, levantando com a ajuda de Dulce. – Pelo menos não foi seu pai com a espingarda.



- Se vista logo antes que eu te agarre. – reclamou Dulce ao parar em frente ao espelho para abotoar o zíper da calça e arrumar o cabelo.



Pouco tempo depois o casal desceu até a sala onde cerca de quatorze pessoas se encontravam em um clima animado. O cômodo parecia muito menor agora do que de costume e também mais abafado, talvez fosse a lareira ou o barulho alto das conversas, mas a única certeza de Anahi e Dulce é que oito de quatorze pessoas estavam bêbadas.



Dulce puxou Anahí até o sofá de três lugares que parecia ser o único lugar desocupado na sala, Anahí sentou cruzando as pernas e Dulce deitou no móvel deixando sua cabeça descansar no colo da namorada enquanto assistiam ao alvoroço da família onde a maioria se encontrava em volta do piano no canto direito da sala onde Fernando tocava músicas animadas.



- Dulce! – ouviram uma voz feminina, e também arrastada, aproximar-se delas. Uma mulher de no máximo trinta anos com aparência latina e longos cabelos negros inclinou-se depositando um beijo na testa da mais nova que não fez menção de levantar. – Eu não vejo você desde que tinha dezesseis anos e usava aparelho rosa. Essa deve ser Ana, a sua namorada, estou certa?



Dulce começou a rir e Anahí corou esboçando um sorrisinho ao estender a mão para a mulher.



- Anahí, senhora, meu nome é Anahí Portilla. É um prazer.



A mulher apertou a mão de Anahí com um sorriso de orelha a orelha.



- Meu nome é Vivian Simone Espinosa, sou a irmã do meio de Blanca. – bagunçou o cabelo de Anahí já no auge da embriaguez. – Você tem um bom gosto Dulcinha, a menina é muito linda.



Agora tudo o que Anahí mais queria era se jogar na lareira e virar pó. A mulher saiu para dançar com uma sua outra tia que chegou com uma garrafa de vinho em mãos.



- Ao menos reconhecem que tenho uma ótima namorada. – disse Dulce convencida, e, ao encontrar os olhos de Anahí, viu algo inexpressivo neles. – Espero que minha família não esteja assustando você.



- Eu os amo, pequena. – fez carinho no cabelo da namorada.  – Nunca tive um natal assim, lá em casa sempre foi tudo sério, sentados à mesa conversando sobre trabalho.



- Eu tenho medo do seu pai.



- Não tenha, ele é inofensivo, só a atitude e a cara que assustam. – riu.



Dulce se encolheu mais no sofá virando o corpo para o encosto.



- Eu poderia fazer isso pelo resto de nossas vidas. Ter a casa cheia de pessoas que amo, com você ao meu lado, música...



24 de Dezembro de 2023. – New York, NY, Estados Unidos.



Felizmente seu gerente a tinha liberado cedo para buscar Cláudia na casa de uma amiga de escola e voltarem para casa antes do anoitecer. Agora as duas irmãs arrumavam a mesa para a ceia de natal que costumavam preparar juntas desde o incidente. Blanca continuava trancada no quarto e os médicos disseram que apenas bons psicólogos e remédios controlados poderiam ajudar a mulher no estado em que se encontrava. O problema é que o dinheiro que Dulce ganhava como garçonete mal dava para sustentar a si mesma e ao sonho que infelizmente teve de abandonar, bancar remédios caros e profissionais estava longe do seu orçamento.



A casa estava mais escura, quase morta, não havia enfeites ou árvores naquele ano. Apenas o velho boneco Olaf que nunca saíra de cima da lareira desde a primeira vez que o colocara, Cláudia dizia que era uma boa lembrança de tempos em que ela mal se lembrava.



A mesa pequena não estava farta já que mesmo com a insistência de Dulce e Cláudia, Blanca não tinha comparecido à ceia.



Elas rezaram e comeram em silêncio, como sempre.



- Feliz Natal, Dul. – disse Cláudia com um sorriso triste no rosto.



- Feliz Natal, Clau.



24 de Dezembro de 2014. – Primeiro ano da faculdade.



Uma menina pequena que deveria ter a idade de Cláudia abraçou Dulce de surpresa e abanou a mão para Anahí, logo depois saiu correndo pela casa deixando Anahí perdida em pensamentos sobre o futuro que gostaria de compartilhar com sua amada. Era um assunto que não deveria ser discutido agora, mas que deixava seu coração acelerado.



As duas ficaram sentadas no sofá por mais ou menos uma hora e meia, sempre uma tia ou tio de Dulce sentava na poltrona ao lado para conversar ou conhecer Anahí que estava mais do que disposta a interagir com a família de sua namorada, ela se senti inclusa, pela primeira vez, em uma família de verdade.



- Antes de qualquer coisa, eu gostaria de chamar minha linda sobrinha aqui. – um dos homens, que Anahí conheceu na noite em que dançaram em volta da fogueira, apontou para Dulce que sentou ereta com um sorriso tímido nos lábios. – Nós não podemos passar a noite sem uma apresentação da pianista da família.



Pode-se ouvir um coral de Éeeeee onde todos se reuniram na sala outra vez e levantaram os copos em apoio à ideia do homem. Dulce até mesmo tentou esconder o rosto nas costas de Anahí, mas a loira a incentivou a ir até o piano.



- Eu preciso ouvir isso, amor. Mostre a eles a paixão que você tem, e que fez eu me apaixonar. – recebeu um abraço apertado da menina acompanhado de alguns awn dos que ouviram suas palavras.



Dulce procurou pelas partituras na bagunça em cima do piano e sentou-se respirando fundo recebendo total silêncio na sala. Até mesmo as crianças pararam o que faziam a mando de Cláudia para que ouvissem sua irmã mais velha tocar.



- Eu não sou muito boa no canto, então relevem esse detalhe. – ela disse antes de iniciar a melodia que Anahi reconheceu na hora ser de The only exception da banda Paramore.



No mesmo instante ela soube que essa música era para ela. Dulce não gostava de músicas populares e estava tocando aquela exclusivamente para que pudesse expressar seu amor pela namorada. Tudo o que anahi sentiu naquele momento foi uma intensa vontade de chorar.



- When I was younger I saw, my daddy cry and curse at the wind. He broke his own heart and I watched as he tried to reassemble it. And my momma swore that she would never let herself forget. And that was the day that I promised I'd never sing of love if it does not exist. - A tia de Dulce que as tinha cumprimentado mais cedo naquela noite – qual era mesmo o nome dela? -, lançou um sorriso enorme para Anahi que retribuiu de forma tímida, mas seu coração estava disparado demais no momento para se importar. - But, darling, you are the only exception, well, you are the only exception. Well, you are the only exception. Well, you are the only exception. - A aliança no dedo anelar da mais nova brilhava fazendo todo o corpo de Anahi responder aos efeitos. Dulce era tão dela, e ela era tão de Dulce que nem mesmo astros ou a física poderia ir contra o que existia entre elas. - Maybe I know somewhere, deep in my soul that love never lasts. And we've got to find other ways, to make it alone or keep a straight face. Well, you are the only exception. Well, you are the only exception.



Praticamente todos na sala agora olhavam para Anahi com expressões pensativas e outros risonhos, a questão é que em uma escala de um a dez, Anahi estava três mil seiscentos e noventa e sete apaixonada por Dulce.



A pequena fez uma pausa no piano e olhou para Anahi que recebeu todo o magnetismo, o sentimento, as verdades e palavras impregnadas naquela letra.



Então ela voltou a tocar.



Ao término da música, todos aplaudiram gritando o nome de Dulce e alguns até balançaram o ombro de Anahí dizendo que elas eram muito bonitas juntas. E o que ela fez? Nada. Continuou na mesma expressão observando uma Dulce sorridente voltar ao seu lado enquanto a situação na sala se normalizava.



- E então? O que achou? – a pequena perguntou deixando um beijo na bochecha de Anahí e abraçando seu ombro.



- Eu amo você.



Foram às únicas e mais certas palavras que saíram naquele momento. Dulce sorriu abertamente puxando a namorada pela mão até a varanda onde sentaram num banco de balanço próximas a janela, onde era possível ver Blanca dançando com o tio Levi alegremente e Fernando virando uma garrafa de vinho na boca, eles estavam se divertindo tanto aquela noite como há muito tempo não o faziam.



Anahí estava usando o gorro branco de bolinhas de Dulce e um moletom verde com bordados natalinos que fora presente de Blanca, não poderia ser menos linda aos olhos da mais nova que agora tinha se recostado ao corpo da namorada quando ela passou um braço pelo seu ombro. Em suas mãos, seu inseparável livro Morro dos Ventos Uivantes e uma manta do sofá para proteger suas pernas do frio cortante lá fora. Podia-se ouvir também a comemoração dos McCoy na casa vizinha e o piano recomeçando a ser tocado no lado de dentro com graves erros nas notas.



- Sabe...eu gosto disso. – Anahi suspirou brincando com os lábios nos cabelos da namorada. – Sentar aqui com você enquanto me ignora por um livro, ter essa maravilhosa vista da noite coberta por neve e um céu limpo, exceto por esses flocos de neve que enfeitam a vista...a lua nos observando, como se desse sua benção ao nosso amor.



- Você consegue ser idiota e romântica ao mesmo tempo, como pode?



- Ossos do oficio. 



Recebeu um beijo quente no pescoço e revirou os olhos quando Dulce voltou sua leitura, sendo ignorada mais uma vez. Elas ficaram assim por mais um tempo apreciando a companhia uma da outra até Anahi sentir necessidade de falar sobre um assunto que a estava incomodando há alguns dias.



- Dul? – chamou observando a lua como se fosse a coisa mais linda do mundo, e talvez fosse, depois de Dulce. – O que acha que vai acontecer no futuro?– o cenho de Dulce franziu e Anahi suspirou vencida. Aquela questão estava rondando sua mente durante a reunião na sala, enquanto se perguntava se a vida não poderia ser sempre assim, rodeada de pessoas boas e de muito amor.– Digo...e se nos separarmos? Você não pensa sobre isso?



Dulce não respondeu na hora, ela pareceu pensar sobre o assunto enquanto o coração de Anahi estava acelerado.



- Está pensando em me deixar, sua bobinha?. – fechou o livro e pegou a mão de Anahí desenhando círculos com o dedo na palma de sua mão com um pequeno sorriso, mas ao ver a expressão séria de Anahí, tomou o assunto com seriedade. – Não costumo pensar em coisas que não pretendo deixar acontecer, Anie. Eu estou ocupada demais sendo feliz com você pra pensar em um possível rompimento disso tudo.



O corpo inteiro de Anahí enrijeceu, sentia medo de que talvez a mais nova tivesse notado sua mudança de postura. Ela não estava com medo, o problema de pensar nas duas separadas era quase como tirar todo o ar do seu pulmão...mas o mundo costumava ser tão incerto e cheio de imprevistos. Anahí não era acostumada com coisas boas acontecendo em sua vida, e pensar em felicidade sempre lhe trazia um prazo de validade.



- E se...eu te machucar? – murmurou quase como se sentisse dor em falar sobre aquilo.– Ou você me machucar? Tantas coisas podem acontecer ainda, e pensar sobre uma partindo o coração da outra chega a ser doloroso pra mim.



Dulce suspirou e levantou o rosto ficando na altura de Anahí para finalmente poder olhá-la nos olhos. Aqueles castanhos que transmitiam paz e segurança, agora eram cheios de bondade e amor.



- Tem uma frase nesse livro que diz algo semelhante ao que você me perguntou. – ela levou a mão direita ao rosto de Anahi e deu um beijo casto e demorado em seus lábios com carinho, então encostou suas testas e sussurrou com uma voz que fez o corpo inteiro de Anahí arrepiar: - Beije-me uma vez mais, e não me deixe ver os seus olhos. Perdoo-lhe o que você fez. Amo a minha assassina...mas não a sua. Como poderia?



O fluxo sanguíneo de Anahí havia desaparecido. Ela tinha plena certeza de que estava pálida agora e a beira de um ataque cardíaco, ainda mais com os olhos castanhos tão ancorados aos seus cheios de certeza e maturidade.



- O que isso quer dizer? – perguntou trêmula.



- Basicamente? Que eu a perdoaria caso me machucasse, mas nunca me perdoaria se a machucasse. É sobre o que se trata o amor verdadeiro, não é? E eu a amo. Amo muito. Amo no estilo de amor que é para sempre. Amo no sentido de nós vamos estar de cabelos brancos e velhos em uma casa de repouso.



Anahí derreteu com aquelas palavras e abraçou Dulce o mais forte que pode tentando ao máximo transmitir seus sentimentos naquele momento. Ela estava chorando? Sim, ela estava. Esse sentimento de realização no peito costumava ser tão revigorante.



- Espero que Zoe esteja se divertindo na casa dos pais. – a mais nova cortou o assunto voltando a se aconchegar nos braços de Anahí. – Soube que o tio de Zoe ficou furioso quando soube sobre a relação delas, ele não quer mais vê-la.



O coração de Anahí caiu, conhecia mais do que ninguém esse sentimento. Maitê tinha enviado uma mensagem mais cedo contando que tudo ocorrera bem com os pais, eles ficaram em choque no começo, logo depois seu pai começou a gritar dizendo que não queria saber sobre o assunto, que ela nunca levasse a namorada até Miami, pois ele não queria conhecê-la. No fim, eles a aceitaram com a condição de não falar sobre isso.



Traduzindo, eles fecharam os olhos para a única filha.



- No próximo Natal vamos trazer todos para cá, o que acha? – disse com a voz animada. – Eu trago minha irmã, convencemos Emma e Maitê a deixarem Miami só por uma vez... Zoe pode trazer os pais. Vai ser divertido, podemos montar cabanas aqui fora mesmo...



Dulce riu com a ideia, não era nada mal ter suas amigas por perto.



- Tenho certeza que meus pais vão adorar sua ideia. Como adoram tudo o que você faz.



E o tempo passou entre conversas jogadas fora na varanda até chegar o momento da ceia de natal. Fernando, bêbado, fez o discurso e no final fez questão de parabenizar Anahí afirmando que ela era da família. Todos comeram e trocaram presentes logo depois. Anahí ganhou uma vitrola de Dulce e Blanca, eles alegaram que ela sabia apreciar música boa e por isso merecia algo à esse nível. Ganhou também alguns suéteres das tias de Dulce e um desenho de Cláudia que representava Anahi, Dulce, Cláudia, fermento e Blanca. É claro que Anahí também comprou presente e deu para a menina uma bicicleta nova, a antiga era pequena demais para a menina. Para Blanca dera um par de brincos maravilhosos e para Fernando sapatos sociais. Havia sido, definitivamente, seu melhor natal em volta de árvore enfeitada.



No fim da noite, quando a maioria já tinha ido embora, Dulce e Anahí voltaram ao quarto da mais nova, cansadas demais para tentar qualquer coisa que não fosse dormir.



- Quer uma calça de moletom, Anie? – perguntou Dulce trocando de roupas no banheiro.



- Sim. - gritou Anahí do quarto, Dulce jogou a peça de roupa da porta e Anahí apanhou.



Evitaram ao máximo ver o corpo uma da outra para que não houvesse mais riscos aquela noite. Agora que estavam devidamente arrumadas para dormir em moletons, Anahí sentou no seu lado da cama esperando até que Dulce fizesse o mesmo, mas notou que ela escondia algo atrás das costas.



- Não achou que você ia ficar sem o seu presente, não é? – ela perguntou roubando um beijo da loira quando ficou de joelhos na cama. – Feliz Natal, amor.



Esticou dois papeizinhos que, de primeiro, Anahí não conseguiu reconhecer, mas quando notou que eram ingressos para o show do The 1975.151



Ela quis se jogar da cama e gritar.



- Eu não... Dulce! – exclamou puxando a namorada para um abraço. Ela não podia acreditar que iria mesmo ao show de uma de suas bandas favoritas. – Eles estão mesmo vindo à New York? – a pequena afirmou sorridente. – Eu não posso acreditar! Obrigada, de verdade. Nossa... Como você comprou?



- Eu tinha algumas economias guardadas...



- O que? Não, não, não! – exclamou deixando os ingressos em cima da cama. – Não posso deixar que gaste seu dinheiro assim comigo, pode devolvê-los.



- Não tem devolução, sua inteligente. – a mais nova brincou empurrando a namorada de leve. – E não vejo problema algum em gastar dinheiro com a pessoa que eu amo e que comprou uma aliança mais cara que o meu piano.



Anahí revirou os olhos e pegou os ingressos mais uma vez.



- Obrigada, mesmo. – agradeceu os deixando na escrivaninha ao lado. – Agora o meu.



Dulce a olhou surpresa quando Anahí tirou da escrivaninha uma caixinha preta um pouco maior que a da aliança.



- Eu vi isso em Miami e pensei em você no mesmo instante. – entregou a caixinha para Dulce que a abriu em silêncio. – Feliz natal. – sorriu ao ver o sorriso doce de Dulce ao pegar a pulseira de prata que continha vários pingentes. Um pequeno violino, um laço, duas meninas e um coração. – Todos eles representam algo que me lembre você. E esse pequeno coração... Ele é o meu, mas que agora é seu.



Num impulso, Dulce agarrou o pescoço de Anahí com força e desabou a chorar sendo amparada pelos braços que tanto amava.



- Eu te amo tanto... Obrigada por me fazer sentir especial, Anahí.



Assim, elas se encontraram por baixo do edredom tocando caricias e beijos suaves demonstrando todo o amor que sentiam uma pela outra até que pegassem no sono.



24 de Dezembro de 2023. – New York, NY, Estados Unidos.



Perdera a conta do tempo que estava sentada naquele banco de balanço observando a neve cair e ouvindo a música animada na casa dos novos vizinhos. A pequena caixinha de música aberta do seu lado no bando reproduzindo a melodia desgasta que tanto ouvira ao longo desses anos; em seu pulso, uma pulseira de prata esquecida ali há muito tempo, os olhos castanhos queimando o pingente de coração como se fosse o seu próprio. As lembranças daquela noite não eram fáceis, nunca deixaram de ser. Observou melhor a neve onde há sete anos esteve abraçada com o amor de sua vida nesta mesma época, neste mesmo dia. Desceu os olhos para o banco em que estava sentada, agora com a pintura descascada, também era o mesmo de exatos sete anos atrás. Era quase uma viagem ao tempo que se permitia fazer nessa época do ano, revivendo cada lembrança como se ainda fosse real.



Lembra-se de ter citado O Morro dos Ventos Uivantes para Anahí naquele dia, e ironicamente, a frase de um livro clássico havia se voltado contra ela.



Amo minha assassina.



Outra citação de O Morro dos Ventos Uivantes                         

"Tu me amavas... Que direito tinhas então de me deixar?"




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  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00

    Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK

    • Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54

      Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs

  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41

    EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3

  • lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24

    parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas

  • Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23

    MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO

    • Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46

      Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.

  • ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27

    Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc

  • siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42

    Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06

    PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19

    Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.

  • Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12

    Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu

  • laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10

    Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo


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