Fanfics Brasil - Capítulo 16 O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada

Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 16

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27 de Dezembro de 2017. – Primeiro ano da faculdade.



Já era noite quando o Dodge estacionou em frente à casa da família Saldanha. A casa era localizada no bairro Prospect Heights sendo um dos mais caros de New York, mas Dulce não ficou surpresa com esse fato, sabia que a família de Zoe tinha dinheiro desde que conheceu o chalé dos pais da garota. Estava desconfortável, precisava admitir, pois não era acostumada com pessoas que tinham dinheiro e agora andava com duas garotas ricas além de sua namorada. Dulce não sentia vergonha das condições financeiras de sua família, muito menos de seu pai que batalhava todos os dias para que tivessem o que comer, mas não podia negar que ser a garota pobre no meio dos riquinhos era intimidador.



A noite estava um pouco mais fria do que de costume, mas isso não impedia que a música alta soasse de dentro da casa 298 onde era possível ver sombras dos convidados pela cortina da janela e seus gritos animados da calçada.



Anahí tirou a chave da ignição e suspirou alto chamando a atenção de Dulce que a olhou curiosa. Anahí portava um semblante triste e uma ruga na testa que a mais nova sabia ser por essa noite, onde teriam que fingir que eram apenas amigas.



- Tudo bem? – perguntou segurando a mão de Anahí que pousava na marcha. – Sabe que podemos apenas ir embora e depois inventamos uma desculpa...



- Não, eu não quero ir embora. – disse finalmente olhando nos olhos de Dulce que não pode deixar de ter o coração acelerado. Ela nunca se acostumaria ao olhar de Anahí, tinha mais certeza disso cada vez que seu coração errava a batida quando seus olhos se encontravam. – Eu só... Sei lá, queria que as coisas fossem diferentes. Queria poder atravessar aquela porta segurando sua mão e mostrar para todo mundo que sou sua namorada sem medo de suas reações.



O coração de Dulce quebrou por um momento, tanto por ter o mesmo desejo, quanto por saber que Anahi travava uma batalha interna desde o dia em que se beijaram pela primeira vez.



Soltou o cinto de segurança e puxou o rosto de Anahí com as duas mãos quase encostando suas testas.



- Eu não me importo com isso, Anahí. É claro que eu queria entrar como sua namorada, mas muito mais que isso, ser a sua garota já basta para mim. Trinta por cento das pessoas lá dentro desejam você, e no final da noite a única que realmente pode ter sou eu. – selou seus lábios como que em uma confirmação do que dizia. – Você precisa do seu tempo e eu vou te dar, sem pressão, ok? – Anahí confirmou com a cabeça. – Eu amo você.



- Amo você também. – murmurou Anahí puxando a namorada pela nuca para mais um beijo onde teve seu lábio inferior chupado com doçura e a língua de Dulce brincando com a sua preguiçosamente. Um beijo molhado, calmo, sem pressa de acabar. – Obrigada. – respirou contra os lábios da pequena recebendo um selinho antes de se separarem.



Dulce sorriu de orelha a orelha ainda sentindo o gosto de Anahí em sua boca. Era magnífico. Limpou os lábios com a manga da blusa e abriu a porta do carro saindo com sua mochila nas costas. Anahí respirou fundo duas vezes e também saiu do carro o travando e contendo o desejo e a mania de segurar a mão da mais nova. Elas se entreolharam antes de Anahi tocar a campainha, não demorou muito até que a porta fosse aberta revelando uma Zoe sorridente e a música eletrônica invadir seus tímpanos agressivamente.



Sinceramente, como ela poderia ser uma adolescente normal se os jovens de hoje em dia gostam de tuts, tuts, tuts? Que poesia há nisso? Que sentimento? Não é disso que a música se trata.



- Eu não acredito que as beldades resolveram aparecer! – exclamou Zoe puxando as duas para um abraço apertado de uma vez. – Eu não as vejo desde... O que? Um mês atrás? O que andaram aprontando nesse meio tempo, mocinhas?



- Eu viajei à Miami e passei o natal na casa de Dulce. – contou Anahi ocultando boa parte da história e recebendo um cutucão nas costas.



Zoe separou-se das meninas lançando um sorriso travesso que as fez corar.



– Venham, vamos entrar. O pessoal já está aqui.



Foram puxadas para dentro sendo praticamente engolidas pelas pessoas que dançavam – e pulavam -, no centro da sala. Não eram muitos, no máximo trinta alunos, mas estavam todos aglomerados cantando o que parecia ser David Gueta. A maioria tinha garrafas de cerveja em mãos, Dulce pensou que seus pais cortariam sua cabeça se encontrassem a casa de cabeça para baixo como a de Zoe estava. Copos vermelhos espalhados pelo chão, marcas de pegadas no piso branco devido ao álcool que caía sempre que começavam a pular com o copo cheio em mãos, e, espere! Aquilo era um sutiã no vaso de orquídeas?



O casal, que naquele momento não era um casal, deixaram as bolsas no quarto de hóspedes e seguiram Zoe até uma pequena área entre a sala e a cozinha onde havia três sofás e no meio uma pequena mesa. Dulce reconheceu o grupo sendo Maitê, Emma, Troy, Rachel, John e Zoe que se jogou no sofá ficando entre Maitê e John.



- Olha só quem chegou, pessoal! – todas as cabeças se voltaram para Dulce e Anahí que acenaram incertas, Rachel fez questão de indicar a Anahi um lugar vago ao seu lado no sofá, o que fez o sangue de Dulce ferver. – Estamos jogando pôquer, juntem-se a nós.



A contra gosto, Dulce sentou ao lado de Emma e Troy fuzilando uma Rachel que iniciava uma conversa paralela com Anahi que a música alta tornava impossível de ouvir. O jogo de cartas continuou quando elas se juntaram; aos poucos a mais nova conseguiu se soltar e, por mais que não jogasse pôquer, se divertia observando seus amigos – principalmente Anahi -, rosnarem quando perdiam.



Pouco mais de uma hora depois, Troy e John se levantaram indagando se alguém mais queria bebida, Anahí aceitou de bom grado entregando seu copo à Troy, e foi nesse instante que tudo aconteceu.



Maitê deu um grito esganiçado que assustou todos que estavam na rodinha. Ela levou as mãos à boca e tinha os olhos praticamente saltando da órbita quando notou o objeto brilhante no dedo anelar de Anahí. Seus olhos automaticamente correram para os de Dulce e um grito mais alto veio em seguida.



- Vocês - apontou para Zoe, Emma, Anahí e Dulce. – me sigam agora!



Dulce não entendia o que estava acontecendo e pela expressão curiosa de Anahí, ela muito menos.



- Maitê, você pode me dizer o que está acontecendo? – perguntou Zoe quando finalmente chegaram ao quarto da garota.



Maitê, que estava de costas até então, girou o corpo com uma expressão assassina para Anahi e Dulce apontando o dedo acusatoriamente na cara de cada uma.



- Vocês... Vocês... Argh! Tem uma aliança no dedo delas!



Então Zoe e Emma saltaram em surpresa procurando pelo objeto e a expressão de pavor, surpresa ou felicidade, não dava para decifrar, tomou conta de seus rostos. Dulce corou furiosamente e Anahi abaixou a cabeça desejando se jogar da janela daquele quarto o quanto antes.



- Quando pretendiam nos contar? – perguntou Zoe com uma expressão lívida no rosto, sendo a mais coerente para quebrar o silêncio naquele instante.



- Essas vadias estavam aos beijos esse tempo todo! – cortou Maitê pegando um travesseiro da cama e o lançando contra Dulce. – Eu disse que queria filmar o pedido, sua maldita, cachorra, vou te matar!



Maitê tentou avançar contra a mais nova, mas foi barrada por Anahí que a segurou pelos ombros lançando seu olhar mortal.



- As coisas aconteceram rápido demais, Maitê. – começou a explicar direcionando seu olhar também à Zoe já que Emma estava ciente de tudo desde o começo, menos, talvez, da parte das alianças. – Uma hora eu estava em Miami com minha família e na outra voando até New York decidida a pedir Dulce em namoro. Não houve planejamentos, eu apenas fiz o que achava que tinha que fazer.



O olhar de Maitê suavizou e, aos poucos, Anahí a soltou dando dois passos para trás procurando a mão de Dulce que a olhou surpresa. O olhar das outras garotas seguiu a ação de Anahi e agora tinham um olhar admirado, menos Emma, que imitou o gesto de estar vomitando.



- Nós pretendíamos contar quando todo mundo fosse embora e só restasse a gente. – Dulce continuou olhando para a namorada e depois para as meninas. – Vocês são as únicas que podem saber sobre nós, além dos meus pais.



- Por que vocês combinam tanto? – o comentário veio de Zoe que agora sorria alegremente. – Melhores amigas é o caramba, eu sabia que tinha coisa por trás disso.



Dulce riu e deu um beijo na mandíbula de Anahí apertando mais sua mão.



- Na verdade nós somos melhores amigas, Zoe. – disse olhando Anahi com amor. – Anahí e eu somos melhores amigas e amantes. – recebeu um abraço de lado da namorada e uma série exclamações abismadas das outras. – Eu encontrei a minha pessoa, disso eu tenho certeza.



- Quanta melação! Já podem até estrelar um filme romântico! – exclamou Emma se jogando de bruços na cama e enterrando o rosto nos travesseiros.



- Eu poderia chorar com isso, socorro. – disse Maitê correndo até as duas e as abraçando. – Eu sabia que ia conseguir juntar vocês duas, soube desde o primeiro momento em que Anahí apareceu como retardada apaixonada.



- Hey! – reclamou uma Anahí ofendida.



Zoe deu uma gargalhada e passou o braço de Maitê pelo seu ombro.



- Não liguem para ela, está toda boba porque o casal de seus sonhos está namorando. – riu segurando a mão de Dulce enquanto analisava a aliança. – É muito linda, e eu estou realmente feliz por vocês.



Maitê concordou com a cabeça e no mesmo instante pareceu lembrar-se de algo.



- Oh, e vocês já transaram?



Emma, que até então estava enterrada na cama, soltou uma gargalhada que contagiou Zoe. Dulce escondeu o rosto nas costas de uma Anahí mais vermelha que um pimentão e ergueu a mão direita para a amiga em forma de garras dizendo por gesto que a mataria.



- Tá, tanto faz. – deu de ombros e apontou para o dedo de Anahí. – Acho melhor vocês tirarem isso do dedo se não quiserem que as outras pessoas tenham o mesmo surto que eu.



Dulce olhou hesitante para Anahi, elas não tinham combinado sobre tirar as alianças. Parecia errado estar no meio de outras pessoas sem aquele objeto que mesmo contra as palavras, significava que uma era da outra.



Ignorando a presença das três amigas, Anahi deu um beijo na bochecha de Dulce e segurou a mão da mais nova deslizando a aliança do dedo dela.



- Vou guardar a sua comigo, tá? – perguntou esperando a resposta de Dulce, então tirou também a sua própria aliança. – É só um objeto, o que importa é esse sentimento invisível que existe entre nós, princesa.



Dulce apenas deu um breve selinho em Anahí, recebendo aplausos de Zoe e Maitê e uma exclamação de tédio de Emma, então o grupo de garotas seguiu de volta à sala. O pessoal tinha, finalmente, parado de dançar e a música havia sido desligada para o alivio de Dulce. Agora o único som que vinha do cômodo era o de gritos comemorativos que Dulce entendeu ser um jogo quando avistou cerca de dez pessoas sentadas em rodinha no chão; o resto estava espalhado pela casa bebendo, comendo, conversando.



- Garotas! – chamou Lisa, era uma veterana em Juilliard e muito amiga de Zoe. – Se juntem a nós, o babaca do Mat desistiu quando teve que beijar o Kevin.



Houve uma série de risadas do pessoal da rodinha, enquanto isso Dulce apenas ria e negava com a cabeça recusando entrar na brincadeira. Anahí também continuava em pé quando Zoe, Maitê e Emma sentaram junto aos outros, e agora todos as olhavam curiosos. Era verdade que comentavam as escondidas que talvez houvesse algo entre as duas que não quisessem contar, eram grudadas demais e se olhavam de uma forma que entregava mais do que devia.



- Nós vamos só olhar, obrigada. – disse Anahi sem graça evitando trocar olhar com Dulce.



- Qual é, meninas, vocês não tem nada para esconder... Ou tem? – o comentário malicioso veio de John e Anahí jurou a si mesma que o mataria quando o encontrasse no estágio.



Naquele momento o silêncio prevaleceu. Algumas garotas deram risadinhas e cochicharam algo entre si, algo que deixou Anahi extremamente nervosa e receosa de olhar para Dulce. Ela queria ter certeza de que estava tudo bem com a namorada, se era melhor entrar na brincadeira para amenizar aqueles malditos rumores, mas tudo o que fez foi sentar-se na rodinha recebendo aplausos e sorrisos de algumas garotas interessadas nela.



Dulce sentiu vontade de quebrar a garrafa de vodca que Anahí recebeu de Rachel na cabeça dela. As coisas não eram para ser assim, ela sabia do que seus colegas eram capazes e usariam essa brincadeira para conseguir o que queriam.



Forçou seu melhor sorriso e sentou-se entre Rachel e Maitê, quase de frente para Anahí, mas não ousou olhá-la; estava nervosa o suficiente para ignorar a namorada naquele momento. A brincadeira recomeçou, Zoe como a anfitriã da festa girou a garrafa que caiu em uma garota de cabelo curto e tingido na cor azul, a garota pediu verdade e foi perguntada sobre o tal affair com o professor do coral. E assim seguiu a brincadeira, a cada rodada Dulce rezava para que não caísse nela ou em Anahí que tinha bebido quase toda a vodca da garrafa com intenção de aliviar o nervosismo que sentia.



Mas era de Dulce que estávamos falando, e sua sorte sempre fora uma piada.



Jennifer girou a garrafa que caiu exatamente em uma Anahi surpresa. Dulce cerrou o punho e recebeu olhares de Maitê, Zoe e Emma que pediam que ela mantivesse a calma. Anahí buscou o olhar de Dulce, mas tudo o que encontrou foi sua namorada encarando a garrafa.



- Verdade ou desafio?



Engoliu em seco.



Droga, droga, droga...



- Verdade.



- Qual é o lance do carro, das jaquetas de couro, e todo esse estilo que grita lésbica se você não é? – a pergunta não foi maldosa, Anahi sabia disso, mas seu coração disparou em nervosismo quando todos os olhares correram até ela, menos o de Dulce.



- Eu não... Eu – gaguejou sentindo a mão suar com o efeito do álcool. – É só meu estilo... N-Não acho que minhas roupas falem pela minha sexualidade...



Emma revirou os olhos e a brincadeira continuou até a garrafa parar, dessa vez, em Dulce.



- Verdade ou desafio, Dul? – perguntou Jenny, sua colega de classe.



- Verdade. – respirou fundo e repetiu consigo mesma que aquilo era só uma brincadeira.



- É verdade que você nunca foi a um baile?



O ombro de Dulce caiu em alivio quando a pergunta não foi direcionada ao seu relacionamento.



- É, é verdade. – respondeu. – Meu pai estava doente e eu precisei ficar em casa cuidando da minha irmãzinha.



- Deus! Eu não estaria viva se não tivesse ido ao baile de formatura. – comentou Rachel arrancando murmúrios de concordância das outras meninas. – Teria ido de qualquer forma.



- Não seja babaca, Rachel. – cortou Maitê

 – Dul não foi porque quis, ela só não pode.



O olhar da mais nova caiu e Anahí a fitou sentindo vontade de abraçá-la. Mas então a brincadeira continuou assim como Anahi continuou bebendo e sentindo-se cada vez mais tonta, ela não era acostumada a beber tanto assim, mas aquilo estava realmente bom e o clima indicava que precisava de umas boas doses de álcool em seu sangue se não quisesse ser uma idiota com aquele pessoal.



Os desafios foram ficando cada vez mais ousados, Lisa até mesmo mostrou os peitos e isso aterrorizou Anahí e Dulce que preferiam escolher apenas verdade.



- Verdade ou desafio, Anahi? – uma voz a tirou de sua distração.



- Ah... Verdade.



Lisa trocou risinhos com Rachel, o que não passou despercebido por Dulce, e voltou-se para Anahi.



- Nós sabemos que você é heterossexual – de novo não, de novo não, de novo não... – mas se você gostasse de mulheres, com qual garota da roda você ficaria?



O olhar de Anahí automaticamente buscou Dulce que agora tinha o olhar cravado em si. Elas sabiam que não poderia dizer a verdade ou entregaria tudo, pelo menos era o que pensavam... Ou o que Anahí pensava. Ela sentia-se tonta por conta da bebida e seu olhar correu de Dulce para as pessoas que esperavam ansiosamente sua resposta.



- Acho que... Eu não sei... – olhou mais uma vez para Dulce que balançou a cabeça levemente num sinal claro de que estava tudo bem mentir. Ela sabia que não estava. – Acho que Rachel.



O sorriso da ruiva aumentou para 220 volts e o rosto de Dulce caiu enquanto as pessoas murmuravam um coro de vários uuuh enquanto riam bêbadas. Maitê queria levantar e socar a cara de Anahi, esta que queria sair da brincadeira, sumir de perto daquelas pessoas e apenas voltar para o quarto de Dulce onde tinham o aconchego dos braços uma da outra longe de toda essa confusão.



Anahí girou a garrafa sentindo suas mãos trêmulas, mas não deu muita importância para o resto da brincadeira, seus olhos tinham se ancorado no rosto de Dulce que prestava atenção em tudo, menos nela. O que faria? Seria da mesma forma quando levasse a mais nova à Miami, agiriam como se fossem apenas amigas na frente de todos, mas o problema maior era que o medo de Anahí não se limitava apenas a essa festa ou Miami, seu medo era de qualquer pessoa que as visse juntas. Os comentários, os olhares...



Anahí não sabia se poderia suportar isso.



Quando pensou em levantar e correr até o quarto de hóspedes até o final da festa, a maldita da garrafa parou novamente nela provocando risadinhas dos outros participantes.



Não é possível que essa merda a tenha escolhido como alvo!



- Anahí! – chamou uma Rachel sorridente, Dulce trincou a mandíbula esperando o que viria a seguir. – Verdade ou desafio?



Cansada das merdas que lhe eram perguntadas, Anahí decidiu mudar sua tática.



- Desafio.



Dulce prendeu a respiração quando Rachel praticamente saltou de felicidade ao seu lado.



O que Anahí estava fazendo?



- Eu te desafio a beijar a garota mais bonita da roda.



Todos abriram a boca em choque E expectativa. Dulce segurou as lágrimas com tanta força que chegou a ter certeza de que estaria fazendo careta naquele momento, mas não se importou. Ela analisou Anahí, sua namorada parecia perdida e bêbada demais para tomar qualquer decisão coerente.



- Rápido, me passe à pipoca. – pediu Maitê tirando o saco de pipoca das mãos de uma Emma que mal piscava observando a cena.



Devagar, Anahí ficou de joelhos e começou a engatinhar até Rachel que mal podia se conter no lugar. Dulce abaixou a cabeça e fechou os olhos desejando não ver aquilo ou até mesmo acordar daquele pesadelo onde o amor de sua vida beijaria outra pessoa. Antes que pudesse abrir os olhos para certificar-se de que o beijo já tinha acabado, a mais nova sentiu lábios macios pressionarem contra os seus e em seguida uma mão puxar sua nuca para mais perto.



Dulce foi pega de surpresa quando abriu os olhos se deparando com sua namorada prendendo seu lábio inferior entre os dentes e o puxando até que soltasse. Ninguém naquela roda ousava respirar, Rachel tinha uma expressão totalmente emburrada enquanto Maitê segurava a pipoca entre os dedos a meio metro da boca.



Quando Anahí abriu os olhos, pareceu cair na realidade do que tinha feito, mas estava ocupada demais admirando Dulce e sua beleza inexplicável. Sorriu involuntariamente e aplicou mais um selinho nos lábios da mais nova tomando todo o cuidado do mundo em prender seus lábios juntos por um tempo, apreciando a mão de Dulce apoiada em seu ombro e o suspiro surpreso.



- Acho que isso explica muita coisa. – uma voz soou no fundo tirando as duas de seu mundo particular.



Dulce congelou e afastou-se outra vez. Anahí pareceu não compreender quando sua namorada levantou num sobressalto e correu pelo corredor deixando todos abobados para trás.



- Ok. Pessoal, a festa acabou. – anunciou Zoe também levantando e batendo palmas para que todos a escutassem.



Dulce entrou no quarto de hóspedes que dividiria com a namorada e fechou a porta com força, mas isso não importava realmente. Esse mar de sentimentos a estava torturando... Pressão no peito por pensar que Anahi teria beijado Rachel... Seu mundo entregue quando seus lábios foram os escolhidos por Anahí.



- Dulce? – a voz de Anahí preencheu o quarto quando ela adentrou correndo tropeçando nos próprios pés. – O que...?



Dulce suspirou controlando-se. Ela não podia descontar em Anahí sua própria frustração, ou será que podia? Nunca esteve em um relacionamento antes para comparar, era tudo muito novo e confuso.



- Eu só... Eu não sei, Anahi. – disse sincera, estava muito cansada mentalmente. – É muito mais difícil do que pensei fingir que não estou sentindo nada quando na verdade queria arrancar a cabeça daquelas atiradas!



A expressão de Anahí  suavizou e ela aproximou-se o máximo que pode puxando sua garota para um abraço apertado.



- Me desculpe. – sua voz saiu embolada, como se tivesse engolido uma bola de golfe. – Acho que agora não teremos mais problemas com isso... Não é? – distribuiu beijos por toda a extensão do pescoço da mais nova que suspirou sentindo o efeito que Anahi lhe causava. – Agora todos sabem sobre nós... Tanto faz, também.



- Você tem certeza disso, Anahi? Está bêbada agora e raciocinando muito pouc-



Anahí a calou com o dedo indicador de uma forma engraçada. Dulce ergueu as sobrancelhas surpresa e recebeu um beijo na testa ao mesmo tempo em que Anahí tirava as alianças do bolso.



- Eu tenho... Certeza abosuluta... – parou de falar notando que tinha se enrolado. – absoluta, está certo? – Dulce confirmou e ela continuou segurando a mão da namorada enquanto deslizava o anel em seu devido lugar. – Eu tenho absoluta certeza, quero que todos saibam que não estamos mais no mercado.



Dulce sentiu vontade de rir com a forma como Anahí disse aquelas coisas, mas mesmo bêbada, não deixava de ser fofa do mundo.



O sentimento confuso dentro de si se desfez rapidamente.



- Desculpe ter surtado, Anie.



Anahí segurou a cintura da mais nova e a olhou intensamente, daquela forma que fazia seu coração bater dolorosamente rápido, e acariciou sua face.



- Eu quero muito fazer amor com você agora. – disse com a voz falha provocando todos os tipos de arrepios em Dulce, que fechou os olhos quando sentiu os dedos de Anahi correrem em seu lábio inferior. Dulce abriu os olhos segurando o pulso de Anahí em seu rosto e desceu os lábios por ele distribuindo beijos e leves mordidas na pele clara e quente como brasa. Sua língua correu do ombro da namorada até o lóbulo de sua orelha sugando-o e vendo Anahi suspirar.



Estava entorpecida com aquele momento.



- E eu quero você. – respondeu sensualmente chupando mais uma vez o lóbulo da orelha de Anahí que arranhou sua nuca com um pouco mais de pressão. Seus lábios desceram distribuindo uma trilha de beijos na pele resposta até o pescoço de Anahí mordendo toda a pele.



- Poderia ir mais rápido, por favor? – pediu Anahí manhosa. Sua respiração estava cortada e seu corpo entrava em combustão, talvez devesse beber menos da próxima vez.



Suas unhas ainda pressionavam o pescoço da mais nova e outro suspiro foi ouvido quando Dulce alcançou o outro lado do pescoço de Anahí.



- Cale a boca e me deixe trabalhar aqui.



- Ugh!



As mãos de Dulce começaram a percorrer as laterais do corpo de Anahí por baixo da blusa, afastou os lábios do pescoço e encarou os olhos azuis recebendo toda a carga elétrica que se chocou entre as duas. Dulce abaixou ainda mantendo o olhar preso no de Anahí, molhou os lábios em ansiedade e em seguida mordeu o queixo de Anahí seguindo caminho de beijos a ponta de seu nariz e voltando a sugar seu lábio.



- Pequena... – Anahi choramingou não aguentando mais a pulsação no seu centro.



- Não está gostando? – perguntou Dulce observando as íris azuladas escurecidas, acariciando o abdômen de Anahí e sorrindo quando ela arrepiou sob seu toque. – Eu posso parar se quiser.



Dulce roçou seus lábios nos de Anahí e não se afastou dessa vez. Suas línguas chocaram-se e a mais nova impôs um ritmo mais lento, explorando toda a extensão da boca já conhecida de sua namorada. Deus, como ela poderia ficar emburrada com aquele ser de outro mundo? Como ela poderia sobreviver sem aqueles beijos; aqueles pequenos momentos íntimos onde tudo parecia explodir felicidade?



A mais nova afastou-se procurando por fôlego, mas os lábios de Anahi já estavam sob os seus outra vez os atacando com mais voracidade, tão intenso que parecia que sua vida dependia disso. Dulce tentou corresponder, mas foi difícil se concentrar quando a mão direita de Anahí desceu até sua intimidade friccionando aquele ponto por cima da calça.



- Jesus... Anie... – tentou dizer entre o beijo, mas Anahí já estava perdendo o controle e a empurrando contra a parede mais próxima. – Oh... – gemeu um pouco alto quando seus corpos colidiram e a cintura de Anahí pressionou a mão contra sua intimidade. Juntando toda a força existente na terra e ainda invocando os deuses, santos, Buda, ou qualquer um que pudesse ajudá-la, Dulce empurrou levemente o ombro da namorada ofegante.



Ok. Ela poderia morrer observando os cabelos de Anahi desarrumados, os lábios vermelhos e inchados e aquelas íris escurecidas que ela sabia que era a causa. Não havia sentimento melhor no mundo do que saber que poderia provocar aquele tipo de reação em Anahí.



- Você está bêbada e eu não vou fazer amor com você assim. – disse baixinho deixando pequenos beijos na bochecha da namorada, bem devagar, aproveitando o contato com a pele macia.



- Como... Como você sabia o que fazer? – Anahí perguntou ainda meio atordoada.



- Eu pesquisei na internet. – riu Dulce entrelaçando sua cintura com os braços e olhando totalmente apaixonada para Anahí



Aquele silêncio, o escuro do quarto, suas respirações ofegantes, a aproximação, cada centímetro de seus corpos colados, tudo gritava perfeição.



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Anahí acordou sentindo fibra de seu corpo reclamar. A ressaca a tinha atingido totalmente em cheio e agora até mesmo abrir os olhos era sinal de dor. Tentou se mexer na cama, mas sentiu pernas e braços entrelaçados com os seus. Sorriu ao constatar que Dulce não perdera a mania de lhe agarrar durante o sono como se fosse seu urso de pelúcia. Tomou cuidado ao levantar sem acordar Dulce, tomou um longo banho repassando o que tinha feito noite passada, lembrando-se, então, do beijo.



E uma lâmpada estourou em sua cabeça.



Agora todos sabiam.



Para ser bem sincera, isso não já importava mais, eles eram apenas adolescentes que não tinham contato nenhum com seus pais ou com os estudantes de Columbia, ninguém teria o cuidado de sair espalhando por New York que Anahi  e Dulce estavam namorando quando elas eram apenas duas adolescentes comuns em meio à tantos outros.



Anahí tirou alguns analgésicos da bolsa esperando que aquela dor de cabeça aliviasse. Era seu primeiro dia de aula depois das férias e ainda precisava apresentar seminário, estaria morta nas mãos de seu professor se perdesse aquela nota. Desceu até a cozinha já vestida com uma calça jeans preta, coturnos desamarrados e uma camiseta do The 1975.27



Decidiu fazer algumas panquecas enquanto as outras meninas não acordavam. Seu pensamento correndo até o final de semana que se aproximava e o tão esperado encontro com a família. Dulce queria isso, de certa forma, ela queria conhecer as pessoas que deram a luz à Anahí e à Taylor.



Até mesmo Chris estaria em casa dessa vez.



As coisas não poderiam ser tão ruins.



Braços finos a rodearam e Anahí quase jogou a panela longe com o susto, seu coração batendo feito uma escola de samba na Avenida do Rio de Janeiro.



- Você quer me matar? – reclamou quando o cheiro de marshmallow preencheu suas narinas.



O susto foi esquecido.



- Eu já disse que você fica muito sexy cozinhando? – a voz sonolenta de Dulce a fez sorrir e entrelaçar suas mãos que repousavam em seu estômago. – Bom dia, Anie.



- Bom dia, princesa. – desligou o fogo e girou os calcanhares parando de frente para a sua namorada. Perdeu o ar por um momento quando a viu usando uma de suas calcinhas boxer e seu moletom de Columbia. Os cabelos ainda bagunçados e o rosto amassado. – Eu poderia me acostumar a isso - sorriu a beijando carinhosamente nos lábios. – acordar todos os dias e fazer nosso café, beijar você na nossa cozinha... – aprofundou o beijo suspirando quando suas línguas se entrelaçaram. Seria sempre assim, ela sabia, perderia o foco de qualquer coisa quando a língua de Dulce estivesse em sua boca provocando sensações que nem ela mesma pensava existir.



Anahí empurrou a mais nova com o corpo até que ela esbarrasse no balcão e, sem perder tempo, cravou seus dedos nas coxas de Dulce a colocando sentada em cima do balcão.



- Amor, as meninas... – Dulce tentou falar, mas foi vencida pelos labos deliciosos de sua namorada.



Anahí a abraçou com força enquanto as pernas de Dulce entrelaçaram sua cintura e os dedos finos puxavam os cabelos caramelos com um pouco de violência. O beijo estava se tornando uma batalha por domínio, mas dessa vez era Anahí quem estava vencendo, pois Dulce estava totalmente entregue a ela. As mãos de Anahí correram livremente sob as coxas descobertas da mais nova, marcando e apertando até chegar ao elástico da calcinha onde Dulce engasgou na boca de Anahí...



- Que por/ra é essa? – berrou Emma fazendo as duas garotas saltarem com o susto. – Mais uma vez, Anahi! Eu vou matar você sua filha da pu/ta, desgraçada.



- Hey, hey... O que foi? – perguntou Zoe aparecendo logo em seguida.



Ela fez uma careta engraçada ao ver Dulce em cima do balcão de sua cozinha. Maitê chegou logo atrás.



- Essas duas ninfomaníacas estavam fazendo sexo explicito na sua cozinha!



- Emma! – reclamou Anahi a fuzilando com os olhos. – Nós não estávamos faz-



- Isso ninguém me chama para ver, não é? – Maitê fez bico caminhando até a geladeira a procura do leite.



Emma revirou os olhos e saiu batendo o pé com força e proferindo xingamentos, dizendo que não comeria nunca mais naquele balcão. Anahí deu um beijo carinhoso no canto da boca de Dulce num pedido mudo de desculpas.



- Vocês tiveram um quarto só paras duas e decidiram usar minha cozinha? – riu Zoe sentando-se na mesa. – Eu não me importo, Maitê e eu já fizemos coisas piores aí em cima, então relaxa.



Anahí agarrou a cintura de Dulce puxando-a contra si para que descesse do balcão no mesmo instante. Maitê e Dulce começaram a rir, mas  Anahí, por pirraça, abaixou o corpo e agarrou as pernas da mais nova jogando-a em seu ombro enquanto recebia vários tapas nas costas.



- Anahí Portilla! Me coloque agora no chão, você vai se arrepender quando eu estiver em terra firme... – ela gritava enquanto era levada pelo corredor.



- Você vai colocar uma calça agora, não quero mais ninguém olhando suas coxas. – Anahí disse firme, por mais que estivesse achando graça da situação. – Elas são minhas, só eu posso olhar, tocar, e fazer outras coisas que não convém agora.



E sem muita delicadeza, jogou Dulce na cama saindo do quarto em seguida.



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A entrada de Juilliard estava movimentada naquela manhã com a volta às aulas. Vários alunos conversavam animadamente sobre qualquer coisa que não fosse matérias da faculdade e também tinham os casais grudentos espalhados pela escada. O frio tinha dado uma trégua, então Dulce optou em usar uma calça branca, sapatilhas e uma camisa social de Anahí . A loira estacionou o carro em frente à Universidade e olhou para a namorada buscando seus perfeitos olhos castanhos.



- Tudo bem? – perguntou procurando por alguma incerteza em seus olhos.



Dulce sorriu e lhe deu um beijo estalado nos lábios.



- Tudo sim, amor. Vejo você amanhã, ok? – pegou sua bolsa no banco de trás.



- Ok. Qualquer coisa me ligue. – disse. – E não se esqueça de conversar com seus pais sobre Miami.



As duas trocaram mais um selinho demorado antes de Anahí observar ao redor. Tantas pessoas que dariam tudo para estar em seu lugar, ter um namoro como o delas, alguém que compartilhasse dos mesmos gostos e que os ensinasse mais sobre a vida a sua maneira. E ali estava ela, escondendo-se dentro de um carro, escondendo o orgulho que sentia por ser namorada da pessoa mais incrível que existia no mundo, que lhe fazia ver e sentir borboletas todos os dias, a todo hora.



As coisas não deveriam ser assim.



E não seriam.



Quando Dulce fez menção de abrir a porta, Anahi segurou sua mão fazendo para que ela esperasse. Anahí tirou o óculos aviador do porta luvas para esconder suas olheiras de uma ressaca sem fim e desceu do carro exibindo toda a sua pose de bad girl que só ela sabia fazer naquele lugar. Dulce observou tudo boquiaberta, quase tendo uma arritmia quando Anahí abriu a porta do passageiro lhe estendendo a mão.



Ela sorria.



O mais lindo sorriso que já vira na vida.



Dulce aceitou de muito bom grado e fechou a porta do carro tendo sua mão entrelaçada pela de Anahí enquanto caminhavam até a entrada de Juilliard. Quase todos, pelo menos os que as conheciam, pararam para observar, pois boa parte deles não esteve na festa de ontem e pelo jeito os rumores ainda não tinham começado.



- Vamos dar a verdade a eles antes que comece os rumores. – explicou Anahí em seu ouvido. – Vamos deixar claro que eu sou sua e você é minha.



E Dulce derreteu. Anahí sorriu outra vez quando chegaram à porta giratória. Que se danem as pessoas; nada poderia substituir aqueles olhos castanhos e brilhantes direcionados à ela.



Nada.



- Até depois então, princesa. – disse Anahí naquele tom sedutor quando seus rostos estavam próximos o suficiente. – Eu te amo.



- Eu amo muito você, Anahi. – respondeu Dulce emocionada ao jogar os braços em volta do pescoço de Anahí. – Obrigada, de verdade.



Nada poderia ser mais perfeito que dois corações tornando-se apenas um.




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31 de Dezembro de 2017. - Primeiro ano da faculdade. Dulce sentia falta de estar sentada naquele banco observando o movimento da cidade pela janela da sala de aula. Era um costume sentar com seu violino em aulas vagas e criar diferentes situações em sua mente referente ao fluxo de pessoas que aglomeravam a faixa de pedestres da Avenida. Em algumas vezes ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00

    Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK

    • Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54

      Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs

  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41

    EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3

  • lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24

    parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas

  • Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23

    MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO

    • Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46

      Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.

  • ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27

    Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc

  • siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42

    Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06

    PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19

    Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.

  • Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12

    Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu

  • laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10

    Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo


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