Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon
A terça-feira amanheceu chuvosa e acolhedoramente fria. Anahí foi acordada aos berros por Emma para o começo da primeira aula que estavam, como de costume, atrasadas. A loira mal teve tempo de tomar um banho sem que Emma amaldiçoasse todas as suas vidas passadas pela demora.
– Você é uma péssima colega de quarto, não serve nem para acordar cedo! – reclamava calçando o sapato e penteando o cabelo ao mesmo tempo. Anahí apenas revirava os olhos quando saiu do quarto enxugando os cabelos com a toalha. – Além de ser antissocial e ter o pôster de um homem que já morreu colado na minha cama, é claro.
– Pelo menos não volto de madrugada fedendo a sexo. – rebateu Anahí sorrindo vitoriosa quando Emma abriu e fechou a boca.
– Desculpe se estou sendo uma adolescente com hormônios a serem explorados. – rebateu Emma cerrando os olhos e apontando a escova de cabelo ameaçadoramente para a Anahí antes de entrar no banheiro.
Elas costumavam ser assim, discutiam como cão e gato, mas se amavam incondicionalmente como irmãs. Anahí, Emma e Maitê, costumavam serem melhores amigas de infância em Miami até decidirem que seus sonhos estavam em NY. Maitê com sua paixão pelo violoncelo conseguiu uma vaga em Juilliard. O pai de Emma era advogado e muito amigo da família Portilla, o que levou Anahí e Emma a entraram juntas em Columbia.
As duas conseguiram chegar a tempo para a aula do Sr. Manson antes que ele fechasse a porta sem piedade. Era um dos professores mais odiados por Anahí, o homem de 29 anos, cabelos aka Kurt Cobain e olhos medonhos fazia a grande questão de não deixa-la entrar em sua aula quando se atrasava e isso só servia para irritar Anahí ainda mais.
O problema é que naquele dia a loira estava aérea na aula do professor que servia de cópia mal feita de um astro do rock de 1970; ela quase não tinha conseguido dormir com os pensamentos voltados para a sala 208. Era como um vírus que tinha infectado seu corpo e agora estava prestes a explodir se não encontrasse a cura.
Anahí: ''Vou almoçar com você hoje''.
Enviou, estrategicamente, a mensagem para Maitê sob a mesa da sala de aula. Tentou ao máximo prestar atenção na aula, mas acabou falhando quando começou a desenhar laços vermelhos no caderno. Aquilo era loucura, Anahí tinha certeza disso mais do que nunca.
O celular vibrou com a resposta.
Maitê: ''Pensei que você só trabalhasse três vezes na semana''(?)
Ok, agora ela precisava de uma desculpa convincente. Não podia simplesmente dizer que estaria indo a procura de uma garota.
Uma garota.
Nunca havia lhe passado pela cabeça sentir o que estava sentindo por uma garota, ainda mais uma que nem o rosto tinha visto. É verdade que ela nunca se apaixonou, então não sabia dizer ao certo sua sexualidade. Caramba, ela nunca teve tempo para pensar nisso. Esteve sempre ocupada, estudando para se tornar alguém ao nível de seu pai. "Estude, e um dia poderá administrar nossa empresa", eram as suas palavras para uma Anahí de treze anos.
Anahí: ''Quero passar um tempo com você, só isso.''
Não, aquilo não era nem um pouco convincente. E Maitê sendo Maitê, não deixaria nada disso passar quando se encontrassem.
Maitê: ''Ok... Matou alguém e preciso esconder o corpo, é isso?''
Ela tentou abafar o riso com a mão e recebeu alguns olhares desconfiados de estudantes.
Anahí:'' Pode ser que sim.''
Guardou o celular na mochila e voltou a encarar o professor que passava um trabalho para a próxima semana sobre Direito Penal, mas Anahí sabia que depois pegaria com Emma porque agora, naquele momento, estava ocupada demais reproduzindo com os dedos na mesa a música que a garota do laço vermelho tocara. Perguntava–se se teria sido estúpida por ter saído de lá antes que a garota se virasse para ela, o medo que sentiu naquele momento a empurrou para longe da sala, ela não queria isso, sabia que era errado, mas ao mesmo tempo se tornava completamente certo.
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Maitê e Zoe se encontravam sentadas na última fileira do auditório vazio, Dulce sabia disso porque era sempre ali que se encontravam nas aulas vagas para conversarem sobre o dia ou apenas ficarem em silêncio escondidas do mundo por alguns minutos.
– Você escolhe o nosso destino, Dulce. – disse Zoe apoiando os pés no encosto da cadeira da frente e erguendo o dedo indicador. – A: Contar a verdade para a melhor amiga, ou B: Omitir e deixar que ela descubra sozinha?
Dulce estranhou aquela pergunta e sentou-se ao lado de Maitê que tinha a cara de quem estava prestes a matar o presidente dos Estados Unidos.
– Alternativa A. Por quê?
Zoe tentou falar, mas Maitê foi mais rápida e tapou a boca da namorada com uma das mãos virando-se para Dulce.
– Estamos pensando em contar para Anahí sobre nós, mas ainda tenho medo da reação dela. – explicou fazendo bico e recebendo um tapa no braço de Zoe.
– Quem é Anahí? – perguntou a pequena não se lembrando de nenhuma estudante com aquele nome em Juilliard.
– É minha melhor amiga. Anahí estuda em Columbia e atualmente faz estágio em Juilliard. – continuou Maitê tirando o celular do bolso da calça. – Ela acabou de me mandar uma mensagem dizendo que vai almoçar comigo hoje, então pensei que talvez fosse uma boa hora para contar.
Zoe ergueu os braços como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
– É claro que é! Eu conheci a garota ontem mesmo e ela é um amor de pessoa. – replicou segurando a mão de Maitê. – Você só está ansiosa porque tem medo da rejeição, amor.
Dulce sabia que seus olhos tinham brilhado naquele momento. Ela era a pessoa que mais admirava aquele casal no mundo todo e sempre que havia interações românticas entre as duas seu coração acelerava e a fazia desejar alguém que a completasse, assim como Maitê e Zoe se completavam.
– Divagando outra vez, Dulce? – riu Zoe estalando o dedo no rosto de Dulce que se assustou com o ato.
– Desculpe. – recostou-se na cadeira pendendo a cabeça para trás. – Eu posso estar com vocês na hora do almoço, caso precisem de um apoio com sua amiga.
Maitê riu nervosa e Zoe estalou os dedos novamente.
– Essa seria uma ótima ideia.
Dulce bagunçou o cabelo de Maitê mostrando que estaria sempre ali por ela. Aproveitou o fim do assunto e fechou os olhos tentando de alguma forma descontar sua frustração interna no silêncio que o auditório oferecia.
– Algo errado? – ouviu a voz de Maitê. Logo sentiu uma mão quente tocar seu braço.
A pequena suspirou e abriu os olhos devagar.
– Eu não consigo mais compor. – admitiu deixando sua expressão cair. – Antes minhas mãos eram como uma máquina de escrever e agora... não há nada. Eu sento com o lápis e o papel, fico por horas encarando o branco da folha refletindo o que está na minha mente, mas é exatamente o que há: Um branco.
– Pensei que Billie Holiday fosse sua inspiração. – comentou Zoe por cima de Maitê para que pudesse ver Dulce melhor. – Sabe, toda aquela velharia que você gosta costumava servir como gás.
As três riram da piada interna.
– E ela é! – a pequena continuou. – Mas ultimamente tudo em minha vida tem girado em torno do passado e como minha mãe diz: Eu preciso dar uma chance ao presente se quiser continuar vivendo para o futuro.
*****
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***
Anahí insistiu para que Emma a acompanhasse até Juilliard por cerca de meia hora. Não foi nada fácil convencê-la de que sair e rever a amiga de infância era muito melhor que passar o dia todo dormindo ou falando com o namorado por SMS. Claro que o caminho todo foi feito por reclamações e objeções onde Emma a acusava de sequestro e afins, mas Anahí só podia rir do mau humor de sua amiga.
Pela primeira vez estava indo até a instituição sem sua roupa formal; dessa vez usava apenas sua jaqueta de couro preta, a calça skinny e seu tão amado all star preto e branco. Gostava de sentir-se confortável e livre de qualquer formalidade.
– Você já pensou em aceitar a oferta do seu pai e aceitar o Porsche? – questionou Emma no meio do caminho. – Esse carro é tipo da época do meu avô!
Então Anahí sentiu vontade de jogá-la pela janela e sabia que faria isso se não tivessem chego a Juilliard logo em seguida. Emma desceu correndo do carro e notou que alguns alunos ali fora encaravam Anahí pelo estilo da garota.
– Ah! Ótimo, agora vão pensar que sou a sua garota. – reclamou fechando a cara para duas meninas que sorriram para Anahí. – Você faz sucesso aqui, não é?
– Cale a boca! – murmurou para a amiga e sorriu em seguida para a Srta. Eva. – Nós viemos visitar Maitê.
A recepcionista entregou dois crachás com visitantes escrito em vermelho para Emma e Anahí que sorriram educadamente e seguiram para as escadas que dava acesso ao refeitório.
– Cara, esse lugar é mágico! – comentou Emma observando o teto do prédio como se fosse a coisa mais linda que já tinha visto na vida. – Se eu soubesse ao menos tocar pandeiro, juro que teria feito o teste.
Anahí riu e puxou a amiga pelo braço para que entrassem no refeitório.
– Me avise se encontrar uma garota de laço vermelho. – sussurrou no ouvido de Emma disfarçadamente.
Emma olhou desconfiada para Anahí como se soubesse o que ela estava aprontando, mas permaneceu em silêncio. A loira localizou Maitê sentada ao lado de Zoe algumas mesas longe dali e arrastou Emma consigo sem tirar os olhos de cada garota que entrava ou saía dali.
Sabia que seria questão de tempo até encontra-la.
– Garota Columbia! – saudou Zoe levantando-se e abraçando Anahí afetuosamente. – É muito bom rever você.
Anahí sabia que tinha corado. Ela não tinha noção de que Zoe e Maitê eram amigas e agora parecia sem jeito em frente à morena.
– É muito bom rever você também, Zoe.– respondeu e em seguida foi recebida por um abraço de Maitê. – Mai...
Emma pigarreou alto para que a notassem logo atrás de Anahi, já que pareceu que as amigas a esqueceu ali...
– Emma! – exclamou Maitê puxando a garota para um abraço apertado. – Você finalmente saiu da toca, garota!
Zoe estendeu a mão educadamente para Emma em saudação.
– Aparentemente Anahí está procurando por uma garota de laço vermelho e me arrastou junto para me usar de espiã. – disse Emma fazendo Anahí engasgar com a própria saliva enquanto sentavam junto à mesa do refeitório. – Oh, era segredo?
Anahí se perguntou se forçar a vinda de Emma tinha sido mesmo uma boa ideia, pois agora mais do que nunca, Maitê a olhava como se tivesse descoberto a América e Zoe tinha um sorrisinho de eu disse nos lábios.
– Quer passar um tempo comigo, não é? – zombou Maitê cruzando os braços com desdém. – Me fale mais sobre essa garota do laço vermelho, Portilla. Eu conheço?
A morena deu uma olhada em volta certificando-se de que a garota não tinha entrado, então batucou impacientemente com os dedos na mesa e pensou na melhor resposta que não a fizesse parecer uma obcecada louca.
– Eu gostei de uma música que ela tocou ontem, apenas isso. – defendeu-se mexendo as mãos freneticamente. – Quero saber o nome da música, mas não consegui ver o rosto dela.
– Claro que você quer. – murmurou Zoe mordendo um pedaço do sanduíche. Anahí desviou o olhar penetrante que recebeu e encarou as batatas fritas que pareciam muito mais interessantes naquele momento. – Para seu desgosto, muitas garotas aqui usam laço no departamento de música, o que dificulta sua busca.
Um fato curioso
Só havia uma garota que usava laços naquele lugar e Maitê sabia muito bem de quem se tratava.
Maitê cutucou Zoe e as duas trocaram olhares significativos que Anahí estranhou enquanto Emma estava alheia à conversa analisando cada pessoa presente naquele refeitório com interesse.
– Eu perdi alguma coisa? – Anahí perguntou sentindo-se deslocada do assunto não verbal das meninas a sua frente.
Emma virou-se também observando o silêncio que se formou na mesa. Maitê respirou fundo cerca três vezes e olhou Anahí como olhava nas raras vezes em que o assunto era sério.
– Eu acho que Dulce não vai chegar logo, então...
– Quem é Dulce? – Anahí perguntou nervosa. – O que está acontecendo? Você está tremendo, Maitê!
Zoe segurou a mão de Maitê por baixo da mesa, ato que não passou despercebido por Emma que cutucou Anahí, mas a loira não deu atenção e continuou encarando as garotas.
– Você sabe que eu sempre fui... Diferente, certo? – Maitê continuou. Seu lábio inferior tremia e sua pele estava ficando pálida. Anahí pensou que ela fosse ter um infarto ali mesmo. – Nunca brinquei com bonecas ou a pessoa mais feminina do mundo...
– Você pode, por favor, ir direto ao assunto? – a loira se irritou. Estava curiosa e preocupada com o que estava acontecendo, mesmo que por um lado tivesse suas suspeitas sobre a amiga desde a infância.
Maitê respirou fundo outra vez e olhou de Anahí para Zoe e de Zoe para Anahí novamente como se Emma não existisse.
– Anahí, essa é Zoe Saldanha ... Minha namorada.
Anahí piscou algumas vezes absorvendo a informação. A mesa ficou em total silêncio onde Emma tinha a boca aberta, Maitê e Zoe estavam aflitas e Anahí tinha levado um soco no estômago.
– Oh... – deixou escapar. A verdade é que Anahí não tinha a mínima ideia do que dizer naquele momento de surpresa e choque. – Eu acho que...ok
Maitê abaixou a cabeça constrangida, mas foi surpreendida pelas mãos de Anahí que pegaram a sua por cima da mesa.
– Hey! Você continua sendo minha melhor amiga. – disse mantendo a voz calma. – Eu só estou... surpresa, confesso.
As duas sorriram genuinamente uma para outra e a loira olhou para Zoe.
– Quebre o coração dela e eu-
– Eu quebro a sua cara! – as duas completaram em uníssono antes de começarem a rir quebrando o clima tenso que se instalara na mesa.
– Então... eu sou a única que não cola velcro aqui? – isso veio de Emma que ainda tinha a mesma expressão.2
Todas encararam Anahí com um ponto de interrogação na expressão.
– Eu não... – ela não terminou a frase. Não faria sentido discutir com Emma quando nem ela mesma sabia qual era a resposta, então deixou que ficasse subentendido e apenas cruzou os braços.
– Você está feliz? – a loira perguntou para Maitê com interesse.
Sua amiga sorriu para Zoe entrelaçando as mãos agora em cima da mesa, visível para quem quisesse ver.
– Eu não me sentia assim há anos, Anahí! – ela respondeu em êxtase. O que fez Anahí sorrir genuinamente. – Ainda não pretendo contar para meus pais, mas... eu sei que é assim que sou e não pretendo deixa-los controlar essa parte da minha vida.
Por um momento Anahí sentiu inveja de Maitê. As duas tinham algo em comum, suas vidas já tinham sido planejadas pelos pais antes mesmo de completarem três anos de idade. Felizmente Direito era o que Anahí gostaria de fazer desde que vira seu pai em um tribunal pela primeira vez. De qualquer forma, seu sonho não poderia ser outro, seus pais não a apoiariam.
– Zoe e eu precisamos voltar para a aula. – avisou Maitê olhando o relógio de pulso. – Nos vemos amanhã?
– Claro. – respondeu Anahí abraçando a amiga com força. – Eu te amo, não esqueça.
Maitê apertou o nariz da loira e lhe beijou a face.
– Jamais! – brincou. E abraçou Emma. – Cuide-se, Emma. Eu senti a sua falta.
Emma segurou o rosto de Maitê com as duas mãos e beijou a testa da amiga com carinho.
– Amamos você.
Anahí e Emma ficaram observando enquanto Zoe e Maitê atravessavam o refeitório com os dedos mindinhos cruzados. Quando finalmente estavam sozinhas, Emma aproximou-se o máximo que pode da loira para sussurrar:
– Você acha que eu seria uma boa lésbica?
Algumas pessoas são normais; algumas pessoas têm alguns problemas psicológicos; mas Emma era estranha.
– Sim, você seria ótima. – a loira brincou indicando a saída do refeitório para a amiga. – Eu quero passar no terceiro andar primeiro antes de irmos, ok?
As duas subiram as pressas pelas escadas. Não era permitido para visitantes perambular pelos corredores em dias de aula, então Anahí não se importou em apertar o passo no corredor olhando rapidamente de sala em sala à procura de algum sinal físico da garota do dia anterior, mas nenhuma parecia bater com a característica de sua lembrança. Anahí acabou esbarrando em alguns alunos que passavam pelo corredor com a distração e quando finalmente chegou à sala 208, a encontrou vazia. O piano permanecia no mesmo lugar, o mesmo do dia anterior, então Anahí não conseguiu conter a ansiedade e entrou na sala caminhando até o piano com a imagem viva da garota em sua memória.
– O que está fazendo? – sussurrou Emma olhando de um lado para outro com medo de ser pega. – Anahí!
Anahí abriu a tampa do teclado, passou os dedos pelas teclas fechando os olhos por um momento apreciando o som, ela não sabia tocar piano como sabia tocar violão, mas só o som que aquelas teclas emitiam já eram o suficiente para fazê-la arrepiar.
Quando abriu os olhos, deparou-se com a janela aberta, era uma vista maravilhosa e obrigou-se a caminhar até o parapeito para olhar as pessoas caminhando lá em baixo.
– Cada uma delas tem uma história. – Anahí sussurrou para ela mesma sentindo a brisa gelada lhe acariciar a face.
Talvez a garota do laço vermelho fosse apenas uma ilusão de sua mente conturbada e confusa. A pressão dos professores, seu pai reclamando sobre seu estilo de vida, seu circulo de amizade se tornando desagradável a cada dia. Talvez tudo o que ela precisasse, mesmo que por um instante, fosse de uma ilusão.
Uma ilusão que tocasse piano.
*****
****
***
Rachel não parava de falar sobre como a festa da noite passada havia sido ótima e sobre como eles deveriam reproduzir algum clipe em alguma pista de pouso naquele ano com o grupo da aula de música e drama. O problema era encontrar uma pista de pouso para encher de bolas brilhantes e dançarem até o nascer do sol, não é como se fosse apenas chegar e pedir uma pista emprestada a um aeroporto.
– Quem disse que precisamos de uma pista de pouso? – indagou a ruiva entrando na sala com Dulce e os outros. – Podemos usar um campo, ou...
Dulce estava mais preocupada em mandar mensagem para Maitê perguntando como tinha sido a conversa com a amiga dela, desculpando-se incansáveis vezes por não ter aparecido ao encontro no refeitório. Se o seu professor não a tivesse segurado na aula para ajudar Curtis a finalizar as partituras, Dulce teria conseguido chegar a tempo.
Assim que guardou o celular no bolso e caminhou até o piano, viu algo que chamou sua atenção.
– O que foi? – perguntou Rachel aproximando-se de Dulce ao notar a garota encarando o piano.
– Nada. – respondeu a verdade. Realmente não era nada demais. – Eu jurava que tinha fechado a tampa do teclado essa manhã, e agora ela está aberta.
Rachel reclamou sobre outros estudantes terem usado o piano, mas Dulce sabia que aquela sala só era usada por sua turma. Talvez ela precisasse mesmo dar algumas férias à sua mente ou acabaria enlouquecendo como Maitê gostava de frisar.
Nota mental
Anahí não desistiria tão fácil.
Autor(a):
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O mês transcorreu insuportavelmente lento. Sempre que lhe era possível, Anahí se infiltrava no departamento de música procurando pela garota de laço vermelho. Desde sua última conversa com Maitê e Zoe, Anahí sempre arrumava uma forma de cortar o assunto, mesmo que Maitê insistisse em perguntar sobre sua frustrada ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 74
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Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00
Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK
Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54
Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs
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Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41
EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3
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lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24
parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas
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Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23
MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO
Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46
Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.
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ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27
Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc
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siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42
Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!
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Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06
PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs
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Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19
Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.
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Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12
Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu
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laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10
Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo