Fanfics Brasil - Capítulo 22 O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada

Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 22

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09 de Janeiro de 2018. – Primeiro ano da faculdade.



POV Anahí



Chegamos ao destino final daquele presente. Eu tinha vendado os olhos de Dulce no meio do caminho para que ela não descobrisse a surpresa antes que estivéssemos chego mesmo sob suas reclamações. Estacionei o carro o mais próximo possível do lugar e desliguei os faróis suspirando pelo cansaço da corrida de poucos minutos atrás. Estava ventando um pouco, então peguei minha jaqueta de couro no banco de trás e a deslizei pelos ombros de minha namorada com cuidado. Ela sorriu em resposta e virou a cabeça como se olhasse para mim.



- Onde nós estamos? Sei que é no meio do mato, sinto cheiro das árvores e de água, o que indica que tem algum rio aqui perto.



Dei uma risada sonora com a esperteza dela. Dulce era uma garota extremamente inteligente e com os extintos aguçados para coisas importantes.



Desci do carro e dei a volta abrindo a porta para ajudá-la a sair também.



- Ok. Você acertou a primeira parte. Agora me diga, quais são os lugares desse tipo que conhecemos? – fiz com que ela entrelaçasse seu braço no meu para guiá-la até o destino.



Ela pareceu pensar um pouco, ou sentir uma conexão com a natureza, quem sabe? Ela poderia ter poderes mágicos e não ter me contado.



- Tem a casa dos meus pais, mas não acho que você me levaria de volta para lá. – ela ficou em silêncio enquanto eu a ajudava a subir os degraus da varanda. – É uma casa no campo, então pode ser o chalé de Zoe... Não, você não dirigiu o suficiente para estar lá. – arqueei as sobrancelhas com a astúcia dela. – Oh, não! – ela abriu a boca e soltou meus braços para tirar a venda. Eu não tinha deixado, mas quando Dulce quer uma coisa... – Anahí!



Eu não pude conter a risada com a expressão que Dulce fez quando nos viu paradas diante da casa abandonada de seus sonhos.



- Você comprou? – ela quase gritou.



- O que? Não! Jesus, Dulce. – eu ri com a ideia, meu pai com certeza ia amar ver o tamanho do buraco na conta dele para a compra de uma casa como aquela. – A surpresa está lá dentro.



- Ah, imaginei. Mas, sei lá... Vai que né? – ela brincou segurando minha mão.



Eu apenas dei de língua, pois estava acostumada as gracinhas dela.



Entramos na casa que estava um breu total. Liguei a lanterna que carregava na mochila e a guiei escada acima até o quarto principal onde um dia teríamos nossa tão estranha parede vermelha. Eu precisei soltar sua mão e me afastar alguns passos para observar a reação que ela teria, e como sempre, foi adorável. Dulce cobriu a boca e ficou estática com o que viu. E não era de menos, Maitê, Zoe e Emma precisavam de uma boa recompensa pelo trabalho bem feito.



O quarto tinha sido totalmente limpo e agora cheirava a incenso de citronela. A iluminação tinha sido improvisada por velas em torno do quarto que terminava na porta da sacada. No chão, logo em baixo do enorme buraco no teto, havia um edredom grosso forrado como colchão, quatro travesseiros e outro edredom dobrado para nos cobrirmos. Maitê tinha deixado seu rádio à bateria com adaptador USB perto da sacada para que meu plano funcionasse melhor.



Olhei novamente para Dulce que ainda não tinha proferido nenhum som. Ela continuava na mesma posição, olhando tudo como se esperasse acordar de um sonho. Então me aproximei e entrelacei meus braços em torno de sua cintura acomodando sua cabeça em meu peito.



- Eu realmente preciso saber se você está bem ou se preciso levá-la para um médico, pequena. – pedi acariciando seus cabelos.



Dulce afastou o rosto do meu peito e segurou meu rosto com as duas mãos. Os olhos dela brilhavam apaixonadamente e o sorriso que se formou naqueles lábios perfeitos foi o que bastou para que minha preocupação fosse mandada embora.



- Eu não sei o que fiz para merecer alguém como você. – ela disse baixo. – Está sempre fazendo surpresas para mim, uma surpresa superando a outra, não sei o que dizer sobre isso tudo, só que eu te amo. – Dulce sugou meu lábio inferior e me deu um selinho. – Você é a garota mais linda, mais perfeita, mais tudo nesse mundo. Isso, você é tudo, Anahí.



Eu fazia tudo por ela apenas porque sentia necessidade. Não esperava algo em troca, apenas o seu amor. Tudo o que fazia era apenas um instinto de sempre querer vê-la sorrir. Mas Dulce sempre dava um jeito de reforçar o quanto me amava e o quanto eu era especial, e era isso que bastava.



- Eu te amo, pequena. – murmurei bicando seus lábios. – Agora tire estes saltos e venha dançar comigo. Nós não tivemos tempo para uma dança lenta, esqueceu?



Ela riu toda tímida, daquele jeitinho que me fazia querer abraçá-la e nunca mais soltar. Eu tirei os meus saltos e esperei que ela se livrasse dos seus e da jaqueta para acompanhá-la até a sacada onde liguei o rádio e acendi as velas.



- Tenho certeza que tem um dedo daquelas três nessa historia. – ela comentou divertida enquanto me assistia escolher a música.



- Um dedo? Eu diria as mãos e os pés. – contei me lembrando da quantidade de xingamentos que tive de suportar de Emma por fazê-la trabalhar. – Eu cheguei hoje à tarde de viagem, então meio que foram elas que organizaram isso tudo.



Dei de ombros envergonhada e me levantei quando encontrei a música certa. Ela reconheceu a voz de Elvis Presley cantando Can't Help Falling in Love, e abriu um sorriso lindo aceitando minha mão. Aproximei nossos corpos e ela entrelaçou as mãos em meu pescoço enquanto as minhas seguravam firmemente em sua cintura. Eu nunca a deixaria cair. O céu estava estrelado e a noite calma, os grilos eram nossos amigos naquele lugar, assim como as corujas, criando uma trilha sonora magnifica junto a musica.



Nos olhamos intensamente. Engraçado como aquela frase um olhar diz mais que mil palavras fazia tanto sentido em momentos como esse. Eu poderia me perder e o sentimento de ser encontrada era quase nulo. Dulce era minha perdição, tudo nela gritava para ser acariciado, beijado, tratado como veludo.



- Eu me sinto como Allie e você é o Noah. – ela disse brincalhona.



- Sério? Por que eu tenho que ser o homem?



- Amor...quem está usando terno aqui é você.



Pensando melhor...



- Ok. Ok. – revirei os olhos e encostei nossas bochechas. Ela estava quente. – Eu gosto da história deles, meio que se parece com a nossa.



- Se isso significar que vou viver para sempre ao seu lado.



Senti uma fisgada de culpa. Não, eu não pretendia deixá-la, mas toda a situação sempre estaria contra Dulce, e aos olhos de pessoas como meu pai, eu seria a garota inocente que foi manipulada.



Espantei esses pensamentos para longe, não era o momento certo para eles, não hoje.



- Eu acho que prefiro a ideia de envelhecermos, ficarmos caducas e batermos uma na outra com as bengalas.



Ela riu.



- Cada dia que passa você inventa uma historia diferente.



- E você não? Sempre que penso em nós, minha mente cria centenas de imagens do futuro, então há muitos finais para nós.



- Eu sou famosa em algum deles? – ela perguntou em expectativa. – Trabalho com algum famoso?



Deslizei meus lábios em seu rosto e mordi a mandíbula perfeita.



- Você é uma famosa pianista em todos eles, pequena. Isso não é algo que possa ser mudado, seu talento é indiscutível. – eu disse segura de minhas próprias palavras. – E em todos eles eu estou lá te aplaudindo de pé, mesmo que você não saiba da minha presença.



A apertei mais contra mim, ela entendeu o que eu quis dizer.



Dançamos mais algumas músicas animadas e cantamos para a escuridão da noite sendo apenas duas adolescentes apaixonadas sem medo do mundo lá fora. Havia a noite, as estrelas, alguns vagalumes que nos visitavam na sacada...nada poderia ser mais perfeito.



Depois de um tempo, voltamos para dentro do quarto e sentamos em frente às velas com uma ideia totalmente infantil que Dulce teve.



- Aqui, imite meus movimentos. – ela disse cruzando os dedões deixando os outros quatro dedos esticados e juntos.



A sombra de um pássaro foi reproduzida na parede amarelo descascada.



- Vamos, amor. Deixe de ser uma ogra e tente. – ela continuou balançando a mão fazendo o pássaro voar.



Eu revirei os olhos e cruzei minhas pernas em estilo indiano. Na primeira vez acabei me enrolando toda e Dulce riu antes me ajudar a encontrar a posição certa dos dedos.



- Agora somos dois pássaros apaixonados. – murmurou com voz infantil e me olhou com expectativa. Eu apenas a olhava como se ela fosse louca. – Seja um pássaro para mim. – ela fez o bico. Ah, não. Ponto para ela. Me senti com seis anos quando meu pássaro voou em direção ao dela nas sombras.



Nós entrelaçamos os braços como se eles estivessem se beijando. Virei meu rosto que estava muito próximo ao dela e lhe roubei um beijo estalado. Ela sorriu chegando mais perto, nossos rostos agora a centímetros um do outro com as respirações se chocando. Nossos braços abaixaram automaticamente e eu soube que era a hora certa para roubar meu beijo de saudade que vinha aguardando durante toda a noite. Eu precisava disso para sobreviver. Precisava da língua dela batalhando contra a minha, explorando minha boca e me fazendo gemer contra a sua.



Chupei deliciosamente sua língua e ela arfou antes de nos separarmos.



Ela me olhou com tamanha intensidade que se eu me esforçasse mais um pouco, poderia ver toda a sua vida bem ali, cravada em seus olhos cor de chocolate. Não existia um mundo lá fora, apenas Dulce e seus lindos olhos cheios de vida e amor, o meu amor. Dulce era dona de tudo o que existia em mim, era o meu despertar de emoções, de fantasias e de sensações até então desconhecidas. Ela poderia ser a menina mais insegura do mundo algumas vezes, mas ali, naquele momento, quando seus dedos finos se enrolaram nos cabelos em minha nuca e seu rosto se aproximou do meu outra vez com um olhar sensual e cheio de desejo, eu soube.



Ela estava preparada.



E ai, como se por alguma força oculta, o espaço entre os nossos lábios pareceu diminuir, depois, desaparecer. E nos beijamos. Ela levantou a mão para tocar o canto da minha boca e eu comecei a tremer. Mas quando levantei a mão para tocá-la, vi que tremia tanto quanto eu, e quando, depois de um momento, movi meus dedos de seu pescoço para o alto de seus seios, ela se retorceu e suspirou chegando mais perto.



- Me abrace com mais força. – pediu manhosa e uma onda de excitação, emoção, e conhecimento derramaram sobre mim enquanto aprofundava o beijo provando a doçura única e inalando o cheiro de marshmallow.



Aquele cheiro me deixava eufórica quando estava ao seu lado, sob ela, ou sobre ela me dando prazer.



- Faça amor comigo. – pedi quase num sussurro, deslizando meus lábios em seu rosto. Dulce fechou os olhos e suspirou, balançando a cabeça em concordância logo em seguida. – Eu preciso tanto de você...

Me ajoelhei delicadamente no edredom e a puxei pela mão para que imitasse meu ato.



- Quero que saiba que eu amo cada pequeno pedaço de você. - eu disse espalmando seu rosto com minha mão direita e aplicando um beijo demorado em seus lábios carnudos. – Amo seu rosto, sua pele, seu cheiro, cada centímetro do seu corpo.



Ela tremeu.



Comecei uma trilha de beijos molhados pelo pescoço de Dulce lentamente e ela arfou em resposta. Passei as mãos em suas coxas para ter melhor acesso ao corpo tão desejado. O vestido foi subindo com a maior delicadeza possível, ela me ajudou ainda em silêncio sem tirar os olhos dos meus em momento algum. Seu vestido foi esquecido em algum lugar no piso de madeira, e então ela estava apenas de calcinha e sutiã diante de mim.



Eu me permiti admirar seu corpo seminu sem conter o suspiro. Senti o desejo me tomar por completo observando suas coxas grossas, seu abdômen corado, os seios feitos para mim. Eu amava a cor da pele de Dulce, um bronzeado claro típico de latinos. Eu sabia que estava queimando seu corpo com meus olhos, e parece que causou algum efeito em Dulce que estremeceu quando meu olhar finalmente chegou à altura dos seus.



- Droga, Anahí! – Dulce disse, voltando à realidade.



No segundo seguinte, nossos lábios estavam colados e suas mãos desabotoando desajeitadamente meu terno, atirando meu blazer e minha camisa social em qualquer canto. Não paramos o beijo nem quando a ajudei a tirar minha calça, eu precisava sentir seu corpo junto ao meu, seus lábios eram o meu maior vicio.



Agora estávamos as duas de roupas intimas. Passei as mãos na lateral do corpo de Dulce o conhecendo melhor, parei no abdômen e comecei a dar leves arranhões no lugar recebendo gemidos de prazer em troca. Dulce abriu o fecho do meu sutiã e passou as mãos sobre meus ombros deixando meus seios livres. O sutiã voou para o chão e foi a vez de Dulce abaixar os olhos em direção ao meu corpo. Eu me senti corar naquele momento, mas um tipo bom, que veio misturado ao desejo.



- Pare de me olhar assim. – reclamei envergonhada.



Ela riu gananciosa.



- Feche os olhos.



E isso não foi um pedido.



- Não mesmo!



- Apenas feche os olhos. – ela mandou, puxando meu rosto e colando nossos lábios outra vez. – Eu quero brincar com você.



- Dulce, você ainda não entendeu que não está na posição de mandar? - capturei seu lábio inferior entre os meus e o chupei com vontade, arrancando-lhe um gemido fraco. - Hoje somos nós duas...



Agarrei sua cintura fazendo-a deitar no edredom. Deixei meu corpo cair suavemente sobre ela, pernas entrelaçadas e estômagos juntos. Dulce continuou rindo e cravou as unhas em minha nuca me provocando, ela estava testando meus limites e se divertindo com isso.



- Desculpe, amor. É divertido ver você nervosa por mim. – ela brincou, mordendo o lábio inferior e desabotoando o fecho do próprio sutiã. Meu queixo caiu quando vi seus seios bem à minha frente, ansiando pelo meu toque. Oh... – São todos seus.



Nossos seios nus se uniram quando ela me puxou para um beijo apaixonado; apertei meus olhos e pressionei mais nossos lábios entregando-me de corpo e alma à ela. Ofeguei contra sua boca precisando de ar, mas não precisando dele mais do que precisava de Dulce. Então eu rezei naquele momento, assim como rezava com os Savinon quando me levavam à igreja; rezei para que aquela fosse uma de outras centenas de noites que nos amaríamos sem medo do mundo lá fora. Rezei para que Dulce me amasse como eu a amava, porque sentir aquilo sozinha seria sufocante demais.



A sensação de ter nossas peles unidas e livres de barreiras se tornou uma de minhas preferidas depois do beijo viciante dela. Nossos corpos estavam quentes, completando um ao outro como um encaixe perfeito. Senti suas mãos segurarem com força em minha cintura nua, desenhando o que sentia como letras ou músicas no final da minha coluna. Eu poderia ser seu livro se ela quisesse. Poderia ser uma partitura. Naquele momento, eu seria o que Dulce pedisse.



Dulce deslizou sua mão trêmula pela minha barriga até seus dedos encontrarem minha calcinha. Eu estremeci e tentei dizer algo, mas ela foi mais rápida e trocou as posições se acomodando sobre meus quadris de propósito. Aquele sorriso. Ela deixou os olhos arrastarem em meu corpo, me marcando como sua com suas pupilas dilatadas, conhecendo o que era dela por direito agora. Eu engoli em seco e meus olhos encontraram o teto quando ela deslizou a calcinha pelas minhas pernas, sentia-me exposta diante de seus olhos selvagens.



Eu sabia que ela estava me olhando, poderia sentir seus olhos perfurando minha pele e, naquele momento, eu pedi a quem pudesse atender esse tipo de pedido, que eu fosse bonita. Eu estava tão envergonhada! Nunca outra pessoa me teve assim, nunca outra pessoa sequer me olhou como Dulce me olhava agora, devorando com seus olhos castanhos o meu sexo mais do que encharcado por ela.



Os olhos de Dulce encontraram os meus, e nós travamos uma batalha ali. Fogo a fogo. Uma parte de mim queria me cobrir em vergonha e a outra parte, a que já me dominava por completo, queria que Dulce aliviasse o desejo pulsante entre minhas pernas.



E então Dulce me beijou mais uma vez murmurando coisas inaudíveis contra minha boca. Um beijo sensual deixando cada célula do meu corpo em alerta. Não havia um manual para isso, talvez eu tenha pesquisado isso ou aquilo, havia também alguns vídeos bem estranhos, mas a sensação de estar fazendo, ter o corpo arfante de Dulce sobre o meu...



Não! Que se danem os artigos da internet!



Eu me sentei puxando Dulce firmemente contra mim e a abracei. Eu só precisava abraçá-la naquele momento. Apertei seu corpo contra o meu e escondi o rosto em seu pescoço, inalando seu cheiro e sentindo meu corpo arrepiar-se com o contato de nossos seios.



- Tudo bem, bebê? – ela sussurrou, os dedos correndo por minha espinha uma e outra vez.



- Uhum... – choraminguei. Adorava ser manhosa com ela porque sempre ganhava mimos em troca. E para aquele momento não havia pressa nenhuma. Beijei seu ombro nu e meus dedos brincaram na calcinha rendada de Dulce, a expectativa acelerava meu coração. - Posso?



- Você não precisa pedir.



Engoli as expectativas quando minha outra mão trêmula arrastou-se pelas pernas de Dulce.



- Faz cócegas, amor. – ronronou em meu ouvido, causando arrepios em todo o meu corpo.



- Quietinha. – murmurei.



Minhas mãos espalmaram as coxas e os adoráveis quadris. Deslizei meus dedos pela calcinha rosa e olhei para cima encontrando os olhos castanhos.



Ela assentiu.



Segurei a calcinha, e a puxei delicadamente por entre suas pernas, observando sempre os olhos cheios de expectativas de Dulce. Ela saiu de sua calcinha e esperou até que eu a puxasse contra mim para nos deitarmos novamente, agora livre de qualquer tecido entre nós. Apenas nossos corpos nus, nossas peles suadas arrastando-se gostosamente uma à outra.



Troquei as posições mais uma vez, montando em suas coxas.



- Nós estamos mesmo fazendo isso. – ela disse num fio de voz.



- Sim, princesa.



- E nossos corpos estão quentes como...como vulcão...talvez seja a temperatura, eu vi hoje de manhã no jornal que-



- Dulce, amor...não. - implorei e trouxe minha coxa entre as pernas dela. Ela gemeu. – Você é adorável quando está nervosa.



- Faça isso de novo...



- Isso? – perguntei, pressionando minha coxa novamente entre suas pernas, ela fechou os olhos com força. – É normal se esfregar com coxas?



- Pare de me perguntar, estamos no mesmo barco aqui.



Ela gemeu quando minha perna encontrou sua umidade novamente, senti meu próprio centro pulsar em desejo com o contato da minha pele com o melado entre suas pernas. Eu queria tudo dela de uma vez. Estava eufórica e ao mesmo tempo hesitante, mas precisava senti-la de todas as formas possíveis e viver o sentimento de prazer que eu sabia que somente ela podia me dar.



- Isso é tão bom. - ela sussurrou e eu trouxe minha coxa para cima novamente.



- Eu amo tanto você... – ofeguei e recebi um beijo trêmulo nos lábios, apenas uma distração para que pudesse inverter as posições outra vez. Bufei. – Sério? Vamos passar a noite invertendo posições como dois poodles?



- Hum... - Ela beijou meu estômago, arrastou a língua pelos meus ossos do quadril e pairou entre as minhas pernas com expectativa, o ar faltou em meu pulmão. Como em nossa noite em Miami, senti meu corpo ser preenchido por uma sensação ainda desconhecida para mim.



Dulce mordeu o lábio inferior antes de fechar os lábios contra o meu clítoris, e uma onda de excitação derramou sobre mim. Eu queria gritar e o fiz. Minhas mãos voaram até a borda do travesseiro o apertando com força. Dulce serpenteou a língua para fora, deu uma lambida firme no meu clitóris, e depois o sugou com força sem piedade alguma.



- Po/rra...Dulce... – gemi, saboreando seu nome em meus lábios. Eu arqueei meu quadril em direção à sua boca pedindo por mais contato. Eu precisava, ela estava me matando de prazer...



Eu explodiria.



E seria bom.



Entrelacei os dedos no cabelo castanho e a fiz me olhar.



- Vem. Sobe aqui, amor. – tentei dizer, meus olhos mal se mantinham abertos.



Dulce escalou meu corpo e me beijou deixando que eu sentisse o meu próprio gosto. Era salgado. Eu queria muito que ela terminasse o que tinha começado lá em baixo, mas eu não queria perder mais tempo não sendo a garota de Dulce María por completo. Aproveitando nossa briga estúpida por domínio, inverti nossas posições pela vigésima vez na noite. Empurrei minha coxa contra o centro de Dulce e a beijei com todo o amor que sentia pela minha garota.



Arrastei meus lábios trilhando beijos e mordidas pelo pescoço, clavícula, até os seios de Dulce, beijando-os com devoção, satisfeita ao ouvir os gemidos lânguidos que ela soltava cada vez que eu sugava seus mamilos com força. Tão macios e durinhos. Uma delicia. Eu poderia prová-los pelo resto da minha vida.



Fiz a mesma coisa no outro, dessa vez mordendo o mamilo e recebendo arranhões dolorosos nas costas. Dulce choramingou e empurrou seus quadris para cima, mas eu a prendi de volta com os meus. Suguei seu mamilo mais uma vez a tempo de ouvir um último delicioso gemido e subi de volta aos seus lábios os atacando com voracidade.



Eu tinha fome deles o tempo todo.



- Eu não tenho ideia do que estou fazendo aqui. - murmurei distribuindo beijos e chupões em seu pescoço. – Mas isso é perfeito, pequena. Eu te amo.



- Eu te amo mais. - ela resmungou quando minhas mãos tocaram seus quadris, então comecei a me esfregar com ela. Nossos centros esfregaram um sobre o outro me deixando entorpecida pelo desejo que a garota em baixo de mim acarretava em meu corpo. Eu não sabia se aquela era a forma certa, sabia apenas que se esfregar era gostoso pra cara/lho e eu queria fazer isso todos os dias pelo resto da minha vida com ela.



- Eu preciso de você...dentro... – ela implorou.



Oh.



Meu coração disparou outra vez quando arrastei a mão pela frente de Dulce, deixando um rastro com os dedos, marcando sua pele. Dulce murmurou em expectativa e depois seus olhos se fecharam quando meus dedos finalmente encontraram sua umidade pela segunda vez. Um calor inexplicável atingiu meu corpo ao tocar a garota perfeita em baixo de mim, ela tinha se tornado um tipo de droga viciante e, no meu caso, já não havia volta.



Encostei nossas testas suadas e Dulce abriu mais as pernas. Arrastei meus dedos em torno para aprender sobre o meu amor, conhecer seus pontos e vê-la arfar de prazer quando acertava. Cada ponto teve uma resposta diferente. E quando meus dedos finalmente encontraram seu clitóris...



Ah, ela derreteu-se inteiramente para mim.



- Você está me deixando louca, Anahí! – ela gemeu e me puxou mais contra si. Ofeguei quando Dulce chupou o lóbulo da minha orelha e continuou gemendo daquela forma deliciosa em meu ouvido. Só aquilo estava me levando ao limite. – Nós temos que fazer isso juntas.



Antes que eu pudesse processar o que ela tinha dito, Dulce correu os dedos através da minha umidade e eu entrei em colapso, meu mundo caiu e eu me perdi completamente. Nós imitamos os movimentos uma da outra, aprendendo um pouco mais sobre nossos pontos de prazer. Os dedos de Dulce tremiam contra minha pele quente tanto quanto os meus contra a sua, éramos duas garotas inexperientes descobrindo o mundo uma da outra.



- Eu sou sua, Dulce. – murmurei em seu ouvido e a senti arrepiar-se abaixo de mim. – Eu sou sua.



Meus dedos alcançaram sua entrada e Dulce se enrijeceu, então eu a beijei dando um tempo para que ela se acostumasse com a sensação. Mas ela imitou meu movimento e eu soltei um gemido abafado em sua boca quando Dulce empurrou um dentro de mim, pouco, mas o suficiente para sentir desconforto e uma dorzinha cômoda naquele ponto. Voltei a beijá-la e circulei a entrada dela preparando-a para o que viria a seguir, ela me olhou, aqueles castanhos escuros cheios de significados. E eu a penetrei com o dedo médio. Ela arfou, arqueou as costas para frente, capturou meus lábios e juntas, iniciamos lentamente o movimento de vai e vem.



Eu juro que poderia ter morrido de dor.



Dizem que a primeira experiência não costuma ser boa, e eu não posso mentir dizendo que não estava sentindo uma ardência horrível entre as pernas quando ela forçou a barreira do hímen. Estava doendo muito, como o inferno, mas a sensação de ter Dulce nua sob mim anulava qualquer tipo de pensamento.



Deixei que ela se acostumasse com a sensação do meu dedo dentro dela e ela fez o mesmo comigo, sem nunca perder contato entre nossos olhos e nossos lábios. Éramos uma pessoa só naquele momento. Nossas emoções, sentimentos, corpos, tudo interligado. Dulce estava fazendo de mim sua mulher e eu fazendo dela a minha rainha.



Dulce empurrou ainda mais e eu precisei parar o beijo por ser incapaz de me concentrar em alguma coisa. Ela brincou com o dedo e num ato totalmente inocente, o curvou. Naquele lugar. Por um momento eu me perdi na sensação e gritei em prazer extremo esquecendo a dor momentaneamente. Ela fez de novo e eu a imitei, satisfeita quando ela escondeu o rosto entre gemidos longos e altos em meu pescoço.



Nos movemos juntas, quadris numa dança sensual, nossas mãos desocupadas entrelaçadas ao lado de sua cabeça, testas coladas, olhos travando batalhas para se manterem abertos e em contato um com o outro.



- Mais um...mais um dedo, Anahí. – ela pediu e eu quase engasguei.



Tirei meu dedo de dentro dela, que imitou meu movimento, para então deslizar de volta com dois. Apertado demais. Meus olhos encheram de lágrimas sentindo como se meu interior fosse rasgado. Eu poderia estar machucando-a também, mas ao mesmo tempo o quarto estava girando e eu me afogando em minhas próprias emoções.



- E-eu estou...machucando você? – murmurei insegura, deixando beijos molhados em seu pescoço.



- Não, baby, Eu te amo, apenas continue. – ela disse e moveu o quadril contra meus dedos, aumentando também o ritmo das estocadas contra mim.



O ritmo aumentou, o som dos nossos gemidos era a grande orquestra da noite. Dulce poderia tocar violino, violoncelo, piano ou qualquer instrumento no mundo, mas o som dos seus gemidos contra minha boca seria sempre minha música preferida.



- E você? Está com dor? – sua pergunta saiu baixa e fraca.



Ela nem mesmo estava prestando atenção no que dizia.



Eu não a julgava.



- Não. – respondi aumentando consideravelmente o ritmo das estocadas. – Mais rápido, amor.



Ela prontamente me obedeceu e o tesão explodiu dentro de mim. Eu sentia...sim...estava vindo como um trem veloz, eu conhecia essa sensação, minha boca abriu e meus olhos se apertaram com força.



- Está vindo... Oh, Anahí... – ela murmurou e mordeu meu ombro causando uma dor prazerosa, o que foi o ápice para a minha explosão acontecer.



Apertei ainda mais nossa mão entrelaçada e deixei meu corpo cair em cima dela tomando cuidado para não machucá-la. Eu estava respirando com dificuldade quando senti as unhas dela cravarem nas minhas costas e um grito sair entrecortado em sua garganta. Então tudo parou. Tirei meus dedos de dentro dela e ela fez o mesmo.



Olhei em seus olhos e me senti apaixonar de novo, de novo e de novo...



Sua aparência suada e descabelada seria para sempre gravada em minha mente. Afastei um pouco de cabelo que tinha colado em sua testa com o suor e lhe dei um último beijo antes de me mover para o lado e a puxar para que se acomodasse em meu peito nu. Nossos olhos travados nas estrelas da noite, na lua, a nossa lua, que vinha testemunhando nosso amor desde o principio.



- Obrigada, Anahí. – ouvi Dulce dizer depois de um tempo, nossas respirações estavam se normalizando e minhas pálpebras pesavam. – Obrigada por me fazer sua mulher.



Beijei o topo de sua cabeça e nos cobri com o edredom. A respiração dela ficou pesada em sinal de que tinha se entregado ao sono. Olhei novamente para o céu sem nunca abandonar a caricia nos cabelos castanhos.



- Obrigada por ser minha garota, Dulce. – sussurrei para ela, para o céu e para mim mesma.




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00

    Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK

    • Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54

      Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs

  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41

    EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3

  • lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24

    parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas

  • Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23

    MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO

    • Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46

      Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.

  • ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27

    Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc

  • siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42

    Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06

    PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19

    Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.

  • Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12

    Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu

  • laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10

    Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo


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