Fanfics Brasil - Capítulo 31 O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada

Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 31

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Os carros formaram uma fila única na rua estreita onde era localizado o salão de festas em que ocorria a festa de casamento de Emma  naquela noite. Uma loira de olhos azuis era o motivo do congestionamento, seu corpo a mantinha paralisada no meio da rua com uma expressão que variava entre o choque e conflitos sentimentais, e seu coração batia descontroladamente na mesma velocidade em que o táxi arrancara poucos minutos antes com um pedaço de seu passado.



É assim mesmo que acontece, você está vivendo sua vida normalmente e as chances do seu passado bater a sua porta são mais altas do que gostaríamos de imaginar. O coração de Anahí batia tão forte que ela teve certeza de que poderia parar a qualquer momento ou escapar por sua boca aberta pela afobação. Há tempos que não se sentia tão invadida como naquele momento, com suas células trabalhando fervorosamente, suas mãos suando frio e tremendo, e sua atenção só foi despertada, quando ouviu mais algumas buzinas insistentes e uma voz masculina xingar.



Anahí virou-se assustada para a quantidade de faróis em luz alta que a cegaram e recuou para a calçada liberando, finalmente, a rua.



- Que por/ra foi essa? - Emma  abriu a porta do salão com uma carranca enorme, sendo seguida por Maitê e Zoe. Ela tinha uma espátula de bolo nas mãos e um olhar assassino. - Você fez a merda de uma declaração pra Savinon no meu casamento? E ainda teve o mico daquela transtornada sair correndo e você atrás! O que é isso? Filme da Disney?



Anahí deu alguns passos para trás perdendo-se entre as palavras de Emma. Sua cabeça girava em torno de uma Dulce muito mais linda do que se recordava, com mais corpo e feições maduras.



- Como você tem coragem de convidar a nós duas e não me avisar? - rosnou enfurecida pelo fato de ter sido tudo culpa de sua amiga. - Você sabia que nos encontraríamos, que merda Emma...!



- Anahi? - Maitê chamou, e só então Anahi lembrou-se de que o casal também estava lá. - Deus, você voltou!



Maitê não deu tempo para Anahí responder, logo se jogou em seus braços em um abraço cheio de saudade e as lágrimas não foram impedidas. Querendo ou não, ambas eram amigas desde que se recordam como gente, e ver Anahí partir a seis anos atrás não havia sido uma tarefa fácil para Maitê. Desde então, elas conversavam por Skype e mensagens, mas Anahí sempre a privava de informações sobre sua vida pessoal, assim como privava Taylor, sua própria irmã.



- Você não mudou nada, Maitê. - sorriu emocionada ao separar-se da amiga para medi-la de cima a baixo. - Exceto por esse anel em seu dedo esquerdo. – observou. O sorriso de Maitê cresceu e ela deu espaço para uma Zoe mais acatada que lançou um aceno de cabeça a ela.



Apesar da amizade que desenvolveram quando se conheceram, Zoe  era a única entre Emma e Maitê que não conhecia Anahi tão bem, e talvez esse tenha sido um dos motivos que a deixou apreensiva em relação à Anahí. Para Zoe , a atitude de Anahí era errada, por mais que tenha sido com boas intenções. Sempre há outra saída, e Anahí não deu a opção de ser procurada para Dulce, ela tomou uma decisão sem o conhecimento da namorada, simplesmente a deixando.



- Fico feliz por vocês, Zoe. - Anahí sorriu sem graça. Por mais que sua vontade fosse de abraça-la ali mesmo, sabia que não poderia ultrapassar os limites da mulher.



Emma bufou e apontou o dedo indicador ameaçadoramente para Anahí, mas a porta do salão foi novamente aberta revelando Taylor totalmente enfurecida. A Portilla caçula partiu para cima da irmã a enchendo de tapas e palavras de baixo calão que assustaram Maitê e Zoe.



- Sua maldita, desgraçada! Eu confiei em você e o que recebi em troca? - gritou socando novamente o peito de Anahí. - Uma irmã desaparecida que nunca tem tempo para conversar comigo! Sabe o que me fez sentir todos esses anos? Tem noção de como foi ver Adam crescer sem a tia? Sem ter minha irmã por perto?





- Taylor... - Anahi tentava a todo custo parar a irmã, mas a caçula estava determinada a espancá-la. - Uma ajuda, por favor? - olhou suplicante para Emma que cruzou os braços, satisfeita com a cena.



E como o destino é traiçoeiro, a porta do salão foi aberta pela terceira vez, agora dois homens passaram por ela às pressas. Um deles era Daniel, que lançou um pedido mudo de desculpas à Emma ; o outro homem era magro e alto, e correu até Anahi com uma expressão preocupada.



- Você está bem? - perguntou segurando os braços de Anahí com carinho. - Você saiu às pressas do palco, pensei que poderia estar passando mal...



- Quem é ele? - Taylor implicou olhando de relance para o homem.



- Eita! - Emma  fez um som nasal de ironia e recebeu vários olhares de reprovação. - Agora minha festa ficou boa.



Anahí entendeu o que Emma quis dizer. Quando decidiu afastar-se de todos, não calculou o tamanho da confusão que arrumaria quando os pedaços se juntassem, e agora, depois de tantos segredos, ela devia muitas explicações.8l



- Ok - disse fechando os olhos e respirando fundo. Quando os abriu, encarou cada pessoa presente até pousar os olhos no homem. - eu sai correndo porque reconheci uma velha amiga da faculdade. - respirou mais uma vez e buscou a coragem que lhe faltava no fundo de sua alma. - Taylor, Maitê, Zoe... Esse é meu noivo Alfonso Herrera.



As reações foram variadas. Taylor arregalou tanto os olhos que eles provavelmente saltariam da órbita a qualquer minuto. Maitê deu um passo para trás e ergueu as sobrancelhas processando o fato. Zoe cruzou os braços e fuzilou Anahí com os olhos.



Em resumo, as três pensaram em Dulce.



Emma e Daniel assistiam a tudo de camarote, ambos sabiam de toda a verdade e esperavam que o clube da luta se iniciasse ali mesmo, na porta do salão.



- Olá, muito prazer em finalmente conhecê-las. - Alfonso disse simpático, passando um braço pela cintura de Anahí. - Anahí sempre fala muito de vocês, eu já estava curioso sobre essas amigas perfeitas de New York.



O rapaz estava alheio ao bombardeio de olhares que se estendeu entre Emma , Maitê, Zoe, Anahí  e Taylor. Taylor tremia de raiva pela novidade sobre o noivado de sua irmã mais velha, Anahi não tivera a capacidade de contar a verdade, nem a consideração de compartilhar sua nova vida com alguém da família, ainda mais alguém que a venerava como uma heroína. A situação foi desconfortável para o grupo, Maitê foi a única a sorrir para Alfonso por educação, o que não passou despercebido por Alfonso.



- Vocês podem até a minha casa na terça e eu lhes darei a minha história, o que acham? - Anahí quebrou o silêncio desconfortável, olhando para o noivo. - Tudo bem se elas forem?



- É claro que sim, eu posso fazer o jantar...



- Oh, você não pode. - Anahi retribuiu brincando e encostou a testa no ombro do noivo.



Taylor desviou o olhar para a cena e bufou irritada. Odiava confirmar isso para si mesma, mas foi decepcionada com Anahi como nunca pensou que seria. Não por ter seguido em frente, Taylor não era estúpida a ponto de esperar que sua irmã se isolasse em uma caverna por seis anos, a decepção se referia ao fato de Anahí não ser mais a sua Anahi. Onde estavam os coturnos e as jaquetas de couro? Sua irmã nunca sairia sem eles. Onde estava a garota que sempre confiava seus segredos a ela por não serem apenas irmãs, mas cúmplices?



Maitê coçou a garganta e respondeu por todas.



- Que tal um passeio no Central Park? - agora mais do que nunca se sentia insegura com a Anahí parada a sua frente.



- Ok. - respondeu evitando o olhar de suas amigas. - Vejo vocês amanhã.



- Evite sumir por seis anos. – disse Zoe secamente quando Anahi passou por elas com Alfonso ao seu lado.



Anahí não rebateu, Zoe estava certa. Não havia uma maneira certa de contar que desaparecera pelo simples fato de não poder entrar em contato sem o seu mundo desmoronar. Levou anos para reconstruir um pedaço de sua vida, não poderia arriscar cair mais uma vez, não agora que outra vida dependia da sua.



- O que houve lá fora? - perguntou Alfonso quando entraram novamente no salão. - Suas amigas não parecem nem um pouco feliz com sua presença.



Se você soubesse de toda a verdade, talvez concordasse com elas, pensou Anahi.



- Aconteceram muitas coisas nesses seis anos, Poncho. – suspirou. Ambos sentaram-se em um sofá branco, as imagens de Dulce retornando em forma de tormento. - Coisas das quais não sou capaz de fugir.



Alfonso passou o braço esquerdo pelo ombro de Anahí e afagou seus cabelos caramelos em sinal de que estava ali por ela. O casal continuou assistindo aos convidados dançarem animadamente sob as luzes de efeito, fumaça e muito álcool. Anahí perdida em seus pensamentos, culpando-se por se sentir tão atraída por outra pessoa que não fosse Alfonso, e isso se tornava uma bola de neve em sua mente se levar em conta que Dulce veio primeiro em sua vida, Dulce  fora sua primeira em tudo, mesmo que agora fossem apenas duas estranhas trilhando caminhos diferentes.



- Vamos embora logo antes que eu cometa suicídio. - uma latina morena aproximou-se do sofá e se jogou no colo de Anahí, estava claramente bêbada. - Pior festa do mundo! Ainda estou esperando as strippers que sua amiga prometeu.



- Só você para acreditar na história das strippers, Santana. - Alfonso riu e apertou o nariz da meia irmã. - O fuso horário está afetando sua capacidade de raciocinar.



- Vete al infierno! - acusou estapeando a mão do francês. - Só estou aqui a negócios, e você sabe muito bem disso, maninho.



Anahí riu. Ela amava sua cunhada desde que se conheceram no primeiro ano em Sobornne, desde então se tornaram amigas inseparáveis e isso ajudou a dor no peito de Anahí a se dissipar aos poucos. Ela já não chorava todas as noites. Foi Santana quem apresentou Alfonso à Anahi, e foi Santana quem a ajudou a tomar a decisão mais importante de sua vida, mesmo que no fundo ela não soubesse os reais motivos.



- Vocês estão sempre discutindo porque se amam ou porque adoram me tirar do sério com essa infantilidade?



Alfonso e Santana deram de ombros.



- Você nos ama, não há mais volta. - brincou o homem sorridente.



O resto da noite passou lentamente. Santana e Alfonso eram uma boa distração, ao mesmo tempo em que estar no mesmo ambiente de Maitê, Zoe  e Taylor era quase sufocante. E Anahi sabia, ela teve essa certeza assim que seus olhos encontraram com os de Dulce: Ela estava ferrada.



*****

****

***



O apartamento do Bronx acolheu a pequena família desengonçada que entraram exaustos após a festa conturbada. Santana não fazia ideia do acontecido e Anahi agradeceu aos céus, ou ela não seria tão convalescente como seu noivo. Anahí xingou os móveis em que tropeçou e derrubou uma das caixas do corredor que ainda não tinham terminado de desempacotar tudo, e algumas das caixas haviam chegado há dois dias da França. Santana ficaria na casa de Poncho e Anahí até encontrar um apartamento perto do imóvel que estava negociando, seria um negócio perfeito se abrisse uma boate no Queens.



- Eu estava pensando... - disse Poncho, assim que fechou o livro e o deixou na cabeceira da cama. Eles estavam acomodados na cama king size e Anahí fingia analisar um dos casos que pegaria quando voltasse de férias em seu novo escritório. Seria sua primeira vez trabalhando em New. Poncho virou-se com o cenho franzido, ficando de frente para a noiva com uma expressão pensativa e tranquila, ao mesmo tempo. Ele tinha essa coisa de ser calmo o tempo todo. - Sobre a reação de suas amigas. Isso tem a ver com a mulher que você correu atrás?



Anahí congelou em seu lugar, de repente o filme que passava na TV se tornou um borrão, e uma sensação ruim nasceu em seu estômago. Não que ela estivesse prestando atenção no filme, sua mente estava longe dali, em outro lugar, em outra pessoa. Mas ser interrompida com uma pergunta como aquela foi como levar um soco na boca do estômago.



Pensando melhor, ela devia explicações até mesmo a Alfonso.



Ele só não precisava saber de tudo.



- Eu tive problemas com meu pai no primeiro ano da faculdade. – explicou, fazendo seu cérebro trabalhar a mil por hora. - Esse foi o motivo da minha transferência para Sorbonne, mas essa parte você já sabe. - ele assentiu. - Maitê, Emma, Zoe e... Hm, Dulce... Eram minhas melhores amigas na época, fazíamos tudo juntas e, sinceramente? Foram os tempos de ouro. - seu olhar se perdeu na parede branca ao recordar-se dos momentos com suas amigas. – Nós idealizamos que amigo de verdade é aquele que aceita seus defeitos, mas se você as conhecesse na época, teria os defeitos apontados na cara e uma lição de moral sobre como consertá-los. – riu, e Poncho também sorriu com a serenidade que sua noiva falava sobre suas antigas amigas. Então o sorriso de Anahí morreu aos poucos, e ela o olhou daquela forma intensa que deixava qualquer pessoa de pernas bambas. - Eu tinha plena convicção de que se mantivesse contato com elas, não poderia seguir em frente. Não é tão fácil caminhar sozinha quando se está acostumado a ter companhia. Eu precisei aprender sozinha, foi tão difícil... Mas necessário.



Seus olhos se encheram de lágrimas, mas Anahí as segurou pelo próprio bem. Olhando agora ao passado, sentia-se um monstro por todas as pessoas que magoou, principalmente Dulce, ela já não tinha tanta certeza se fez a coisa certa seis anos atrás. Se tivesse desafiado Enrique, elas teriam ficado juntas? Ou o destino teria pregado mais uma de suas peças? Encontrariam o dinheiro para os tratamentos de Fernando? Dulce teria foco o suficiente para a música?



Eram infinitas perguntas que perduraram para sempre e todas sem respostas. Dulce tinha escrito sua história e Anahi também, elas não deveriam se cruzar.



- Desculpe-me tocar nesse assunto delicado, posso ver que é difícil falar sobre o passado e, agora mais do que nunca, eu desejaria ter feito parte dele. - disse Poncho acariciando seu rosto.



Não. Ele não gostaria...



- Tudo bem, eu acho que mereço isso. – respirou, deixando-se ser tocada pelo noivo. - Mantive minha vida na França em segredo até agora, é minha culpa que não confiem em mim, e agora eu preciso lidar com as consequências.



Da mesma forma que estava assustada por fazê-lo. Ela sabia que tinha mudado muito nos últimos anos, mesmo quando se desligou dos Portilla e passou a ser uma mulher independente. Sua convivência com pessoas diferentes a tornou uma nova Anahi. A mulher de 26 anos que usava roupas sociais de grife, noiva de um advogado bem sucedido, e inatingível aos outros.



- Não diga isso, amor. – Poncho ergueu o queixo de Anahí a aplicou um selinho demorado em seus lábios. - Se elas forem suas amigas de verdade, vão acabar te perdoando. Você teve um motivo forte para se afastar, e mesmo que elas não o façam, você ainda vai ter o seu noivo que te ama e sua cunhada que largou a faculdade para se embebedar.



- Eu ouvi isso, seu babaca. - Santana adentrou o quarto interrompendo o momento do casal. Ela tinha os olhos inchados, olheiras enormes e uma bolsa de água quente na cabeça. - O teu pirralho está resmungando no quarto e eu não consigo dormir.



- Oh! - exclamou Anahi saindo debaixo do edredom no mesmo instante.



- Quer que eu vá? - Poncho perguntou. - Talvez você precise de um tempo, eu posso fazê-lo dormir de novo.



Santana resmungou algo em espanhol e saiu marchando do quarto sob os olhares do casal que não entenderam nada. Anahí virou-se para Poncho e o beijou antes de calçar as pantufas.



- Vá dormir, ok? Eu cuido do meu T-Rex. - riu e foi puxada com força para a cama. - Poncho! - gritou e começou a rir com a sessão de cócegas e beijos no pescoço que sofreu.



- Ok, ok. - ele parou o trabalho e a liberou para que se levantasse. - Dê um beijo no garoto por mim.



- Bobo. - deu de língua, antes de sair do quarto.



Estava dando graças a Deus pela interrupção de Santana. Ficar ao lado de Poncho com os pensamentos direcionados a outra pessoa era tão repulsivo que Anahi chegou a sentir vontade de se estapear. O desespero crescia cada vez mais dentro de si enquanto se dava conta de que a enxurrada de sentimentos não foi proporcionada por ver Dulce depois de tanto tempo, e sim por constatar que quando se tratava dela, Anahi era apenas aquela garota de dezenove anos que ouvia Johnny Cash em seu Dodge e usava coturnos desamarrados.



A batalha de pensamentos perdurou enquanto preparava um copo de achocolatado para seu filho, e depois toda a caminhada até a porta do quarto que continha a plaquinha amarela com os dizeres em vermelho: Ethan.



Anahí abriu a porta lentamente, sorrindo ao se deparar com o garoto sentado na cama, vestindo seu pijama de dinossauro e brincando com dois dinossauros de brinquedo enquanto reproduzia sons de grunhidos. O quarto estava iluminado apenas pelo abajur e Anahí se impressionava por Ethan não ter medo do escuro como as crianças normalmente tinham.



- Mommy! – exclamou o menino, ficando em pé na cama com pulinhos de animação. - Eu não conseguia dormir e comecei a bincar...



- Brincar. - ela o corrigiu, deixando o copo de achocolatado na mesinha ao lado da cama antes de abrir os braços para que o garoto pulasse em seu colo. - O que eu já disse sobre ficar acordado e sozinho?



- Mas mãaaae... - ele choramingou. - Eu não consigo dormir. O T-Rex estava brigando com o Ben.



Anahí fingiu surpresa e olhou para os dois dinossauros de plástico em cima da cama. Ethan e sua obsessão com dinossauros. O garoto era tão apaixonado por animais pré-históricos que obrigou sua mãe a comprar uma roupa de tiranossauro uma vez, quando estavam a passeio no shopping. O papel de parede atrás da cama era um cenário de floresta com a visão de cima de alguns velociraptors correndo, e a colcha de cama era o T-Rex.



- Eu pensei que o Ben tivesse feito as pazes com o T-Rex depois de lhe roubar algumas frutas. – comentou, franzindo o cenho para o filho que tinha uma expressão triste no rosto. - Hmmm, será que não é culpa do Gigantossauro?



Os olhos de Ethan cresceram três vezes mais com a menção do nome, sua pequena boca formando um O perfeito.



- A senhora conhece um?



Anahí riu e o jogou em cima da cama com uma expressão maléfica.



- Você não deveria te perguntado por isso, pequeno Carnotaurus! - rosnou abrindo as mãos em garras. Ethan gritou espantado e pulou da cama tentando a todo custo fugir do dinossauro que o perseguia arduamente. - Volte aqui seu comedor de folhas, eu vou te morder todinho...



- Mommy! - ele gritava e ria ao mesmo tempo. Anahí fingia que não tinha velocidade o suficiente para persegui-lo em voltas pelo quarto e, quando finalmente o capturou, Ethan soltou uma gargalhada gostosa sendo foi jogado de leve outra vez na cama. - Ethan é mais forte seu dinossauro bobão... - Anahi subiu em cima dele e o atacou com beijos por todo o torso. - Me ajude T-Rex, dinossauro quer me moder...



A sessão de cócegas finalmente acabou e o único som que restou foi o de um Ethan totalmente ofegante na cama. Ele sorriu amplamente e segurou o rosto da mãe com as duas mãozinhas.



- Agora é a mamãe? - ele perguntou e o coração de Anahí acelerou. Quatro anos e ela nunca se acostumaria com a palavra mamãe. Ethan é seu maior tesouro e o seu mundo. Ela sabe que por ele daria a própria vida e, por mais que as pessoas pensem que o garoto tenha sido feito de supetão, não imaginavam o significado que havia por trás de todas as suas atitudes.



- Agora é a mamãe, meu príncipe! - sorriu abobada e saiu da cama para pegar o copo de leite. - Agora é hora dos dinossauros dormirem, ok? Amanhã eles têm que acordar bem cedinho para caçar mantimentos.



Ethan soltou um muxoxo, agarrou-se aos brinquedos e deixou que Anahi o cobrisse com o edredom.



- A senhora vai tocar? - ele perguntou quando Anahi fez menção de deitar ao seu lado.



Anahí tinha mania de tocar algumas músicas no violão para o garoto em suas noites de insônias, ou quando acordava com pesadelos no meio da madrugada em Paris. Talvez fosse esse o motivo por Ethan ter desenvolvido o gosto pela música. Anahí não poderia ter mais orgulho.



- É claro que vou. – riu. A loira pegou o violão do suporte ao lado do guarda-roupa embutido. - Já faz tempo que não me pede para tocar, mamãe pensou que você tinha esquecido.



Ethan coçou a cabeça, estava desconcertado.



- Eu não esqueci, eu juro! A tia Dulce sempre toca as músicas que eu peço, dai eu me esqueço de pedi para a senhora. - segurou novamente o rosto da mãe quando ela sentou na cama com o violão em mãos. - A senhora ficou triste?



Anahí quase caiu da cama quando ouviu aquele nome.



- Sua professora chama Dulce ? - olhou incrédula para o filho que assentiu. - Eu pensei que fosse Gisele.



Buscou em sua memória algo sobre a professora de Ethan, e talvez tivesse deixado passar alguma mudança no corpo de professores e Poncho não a avisou.



- Gisele? - ele perguntou curioso. - É a tia Dulce, oras. Ela sempre toca as músicas que eu gosto e me chama de pequeno Ethan, mas eu não sou pequeno, a senhora tem que dizer isso a ela.



Anahí respirou fundo afastando os pensamentos indesejáveis de sua cabeça e acomodou-se a cabeceira da cama com o violão. Agradeceu por comprar uma cama de solteiro para o filho e não uma infantil, ou já teria quebrado há tempos com a quantidade de noites que passam juntos.



- Ok. Hora de dormir, grande Ethan. - o garoto franziu o nariz e abraçou o T-Rex contra o corpo na espera da música. Anahí tirou o corpo já vazio das mãos do menino, colocando o objeto no criado mudo - Boa noite, meu amor.



- Boa noite, mommy.



Anahí dedilhou o violão e deixou seus olhos fixos na pequena TV de frente a cama. Quando cantarolou, sentiu o efeito de cada palavra.



I love this place



Eu amo esse lugar



But it's haunted without you



Mas ele é assombrado sem você



My tired heart



Meu cansado coração



Is beating so slow



Está batendo tão devagar



Deixou seus olhos caírem para o pequeno deitado ao seu lado, ele a contemplava como se Anahi fosse um de seus super-heróis preferidos. Ele era o único que pensava assim, o único a quem ela não tinha enganado e talvez o único que a amava verdadeiramente de uma forma pura.



Our hearts sing less



Nossos corações cantam menos



Than we wanted



Do que nós queríamos



We wanted



Nós queríamos



Our hearts sing 'cause



Nossos corações cantam porque



We do not know



Nós não sabemos



we do not know



Nós não sabemos



Não demorou muito para os olhinhos de Ethan fecharem aos poucos. Anahí sentia-se protegida ao lado do garoto, e agora, mais do que nunca, estar ao lado dele a fazia estar ao lado de uma pessoa que abandonou há anos.



Se as pessoas soubessem... Se Dulce soubesse...



To light the night



Para iluminar a noite



To help us grow



Para nos ajudar a crescer



To help us grow



Para nos ajudar a crescer



It is not said



Isso não é dito



I always know



Eu sempre soube



Lembrou-se exatamente do dia em que tomou a decisão de ter Ethan. Santana, mesmo não entendendo toda a situação, a levou até a clinica de reprodução assistida; foi naquele dia em que Anahí tomou a decisão mais importante de sua vida.



Ela sempre teria uma parte de Dulce com ela.



You can catch me



Você pode me pegar



Don't you run



Não fuja



Don't you run



Não fuja



If you live another day



Se você viver um outro dia



In this happy little house



Nessa casinha feliz



The fire's here to stay



O fogo está aqui pra ficar



De alguma forma, Ethan sempre seria de Anahi e Dulce. O pequeno tesouro que elas criaram no quarto da sua pequena na noite de natal.



Flasback.



- E qual nome vamos dar se o primeiro for menino? – Anahi estava gostando de entrar naquela conversa, a sensação de imaginar seu futuro ao lado de Dulce fazia seu peito inchar de felicidade.



- Eu não sei. Gosto de Ethan. – murmurou a pequena invertendo as posições com Anahi ficando montada nas coxas da loira com um sorriso doce. – É de um filme que assisti onde o garotinho, que na verdade era um anjo, se chamava Ethan. Fiquei com esse nome na cabeça desde então.



- Ethan... – repetiu Anahi recebendo um beijo nos lábios. – Gostei desse nome.



Fim do Flashback.



Encostou-se na cabeceira da cama enquanto dedilhava o violão. Sentia-se suja por pensar em outra pessoa que não fosse Alfonso, e ao mesmo tempo sentia saudade de uma forma que fazia seu peito apertar com a falta dos braços de Dulce em volta de si, puxando sua camiseta, acariciando suas costas, tomando-a para si.



Naquela noite, Anahi se deu conta de que o destino sempre traria Dulce de volta.



*****

****

***



A dor de cabeça consumia Dulce naquele dia. Talvez não tivesse sido uma boa ideia encher a cara e transar com Belinda durante toda a noite como forma de descontar sua frustração. Sim, ela tinha ficado realmente experiente em dar prazer às mulheres e sentia orgulho disso. O único problema era a situação em que se encontrava. Por algum motivo filho da pu/ta, seu coração encontrava-se apertado desde a noite anterior quando reencontrou Anahi Portilla. As coisas não deveriam ser assim, tudo o que Dulce precisava sentir sobre aquela mulher se remetia a ódio e mágoa, o desejo de querer Anahi bem longe dela, e que nunca mais voltasse a encontrá-la. Então porque algo em seu interior clamava para que Anahi a procurasse? Seria ela tão estupida ao ponto de render-se ao seu antigo amor? Não, ela poderia sentir aquelas malditas borboletas sempre que pensasse em Anahí, mas estava determinada a não deixá-la entrar em sua vida outra vez.



Forçava um sorriso enquanto acenava para os pais que saíam aos poucos com seus filhos, depois de uma aula tranquila onde assistiram a dois filmes, para a alegria das crianças. Dulce encontrava-se apaixonada por crianças a ponto de desejar adotar um a qualquer momento se não fosse sua situação financeira instável.



Uma mão pequena puxou sua calça chamando sua atenção, então Dulce se deparou com Ethan segurando sua mochila dos Vingadores e uma carinha de sono que só o deixava com mais carinha de anjo.



- Seu pai ainda não chegou? - ela perguntou confusa sobre o garoto ainda estar em sua sala enquanto os outros já tinham ido embora. Ethan negou com a cabeça e bocejou. – Hm... Você pode ficar comigo enquanto ele não chega. O que acha?



Ethan assentiu e segurou a mão da professora para caminharem até o piano.



- Então... O que deseja ouvir, pequeno Ethan? - sorriu quando viu a expressão de horror do garoto com o apelido. - Desculpe, é força do hábito.



- Força do que? - ele perguntou confuso, os dedinhos correndo pelas teclas do piano sem direção.



Dulce pensou em uma maneira simples de explicar algo tão complexo.



- É quando você tem mania de fazer algo várias vezes.



Ethan franziu o cenho.



- O que é mania?



Dulce pendeu a cabeça e sentiu-se idiota por não sabe explicar isso ao garoto.



- Coisas de adultos, pequeno Ethan.



- Eu sou adulto!



- Com quatro anos? Eu duvido muito.



Ethan resmungou e fechou a cara sendo presenteado por uma série de beijos no topo da cabeça.



- Eu estou brincando, seu bobo. Então, o que vamos fazer?



O garoto levantou do banquinho e correu até a mochila que tinha deixado em cima da mesa da professora, quando voltou tinha um caderno de capa dura em mãos com o estampado do Shrek.



- Eu assisti a esse filme ontem, tia. - mostrou o caderno e apontou para o burro. - Ele não para de fala e é muito engraçado. A senhora já assistiu?



Dulce teve uma ótima ideia ao ver o estampado do desenho.



- Eu vou te mostrar uma coisa. - virou-se para o piano, começando a tocar o tema de Shrek e Fiona. Olhou esperançosa para Ethan que mantinha tinha uma expressão pensativa. - Conhece?



Demorou um tempo até o garoto reconhecer a música, ele assentiu sorridente e Dulce quis abraçá-lo.



****

***

**



- Eu vou matar você! - Anahi exclamou enfurecida para o celular enquanto caminhava pelos corredores do edifício. - Como pode se esquecer de buscar seu sobrinho, Santana? Eu juro que se acontecer alguma coisa com ele eu vou acabar com a sua raça!



Desligou o telefone com força e o jogou dentro da bolsa. Teve um pressentimento ruim quando Alfonso ligou do escritório avisando que estava cheio de trabalho, mas o medo foi ainda maior quando o rapaz informou que havia pedido a Santana para que buscasse Ethan na escola de música. Passou a manhã toda roendo as unhas e mal pode estudar o caso de sua cliente pensando no que a maluca da sua cunhada poderia fazer. E estava certa, assim que a direção do lugar ligou perguntando se ninguém buscaria Ethan, Anahi surtou. Arrancou com o Audi Q7 preto e ligou para a mulher no meio do caminho xingando suas vidas passadas.



Caminhando entre os corredores, seu desespero cresceu ao ver as portas das salas fechadas. O segurança tinha informado que a sala da professora Dulce era uma das ultimas, o que fez Anahi apertar o passo em busca da tal sala.



E então ela ouviu.



Pela segunda vez.



Uma música. No piano. Vindo da última sala daquele corredor.



Anahí sentiu algo quente subir por seu corpo e parar em sua garganta enquanto aproximava-se da sala, agora em passos lentos, seus movimentos traindo seu cérebro. Tantas sensações conhecidas, um flashback do passado, aquela velha fisgada no lado direito do peito ao lembrar-se da primeira vez em que...



Anahí travou, e seu coração bateu em desespero no peito. Sentiu que poderia sufocar se não liberasse sua respiração, mas não se deu conta de que a estava prendendo até o momento em que entrou na sala. Foi preciso segurar no batente da porta. Suas pernas fraquejaram, tudo em si fraquejou, até mesmo sua coragem. Aquela antiga angustia tomou conta de todo o seu corpo, e Anahí sentiu vontade de chorar.



Chorar ao ver Dulce Savinon tocando com seu filho.



O filho delas.



Tudo a sua volta começou a rodar, Anahí sentiu que poderia desmaiar apenas por assistir Dulce de costas e seus longos cabelos castanhos caindo até a cintura. É como se estivesse revivendo o dia em que a conheceu, o dia que se deu inicio a tudo.



- Mommy! - foi despertada pela voz de Ethan.



O garoto saltou do banco com um enorme sorriso, correndo em sua direção e agarrando suas pernas como um bebê coala. Os olhos de Anahi continuaram presos em Dulce, que acabara de se virar no banco. E o mundo explodiu. O choque era tão evidente no rosto de Dulce que a mulher ficou pálida em poucos segundos, ela mal se moveu no banco do piano.



Anahí também teria congelado se não fosse sua miniatura insistente puxando seus braços para dentro da sala, carregando-a para mais perto do sinal vermelho.



- Mamãe, a senhora precisa conhecer a tia Dulce. Ela é super legal e faz música assim como a senhora...



Dulce levantou-se com os olhos fixos nas esmeraldas azuladas de Anahí, a mulher ficou parada ao lado do piano, as mãos suando frio e a respiração descompassada. A troca de olhares era tão intensa que ambas sabiam o que estavam pensando, sabiam ler cada linha de expressão uma da outra.



Anahí parou de andar quando finalmente chegou perto da professora. Ethan saiu correndo para pegar sua mochila no cabideiro, e esse foi o momento perfeito entre as duas mulheres para continuarem conversando por olhares. A perfeição de Dulce não se comparava a mais nada no mundo, seria blasfêmia dizer que existia um ser mais perfeito que ela.



Droga, Anahi a amava. Anahí a amava tanto que chegava a doer.



- Dulce. - deliciou-se com o nome em sua boca, podendo finalmente o proferir com sua voz rouca e suave.



- Anahi. - a menor respondeu de forma fria, mas que atingiu Anahi em cheio, bem no coração.



E naquele momento, o quebra-cabeças estava completo.



*********



Eu espero que vocês entendam que não vou especificar os sentimentos da Anahi pelo Alfonso (Sim, ele é o noivo, contei.) logo de cara, eu quero que vocês saibam a história antes dela pensar sobre isso. O mistério é sempre bom (: Amo tanto vocês ): Ah, e vocês vão entender o pq da Santana ser latina e o Alfonso francês. Busquem as musicas nas notas finais e sejam pacientes com essa fanfic, por favor :/ 





Música que a Anahi toca: Little House da Amanda Seyfred



Música que a Dulce toca: Fairytale (piano cover) do Sherek




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9 de Julho de 2019 - Paris, França. Segundo ano da faculdade. O dia ensolarado no bairro Quartier Latin abrigava centenas de franceses e turistas que caminhavam de um lado para o outro aproveitando a primavera ensolarada. Era possível encontrar diversos tipos de pessoas ao redor dos bistrôs localizados em uma das ruas movimentadas do bairro, o lugar no ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00

    Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK

    • Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54

      Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs

  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41

    EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3

  • lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24

    parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas

  • Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23

    MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO

    • Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46

      Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.

  • ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27

    Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc

  • siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42

    Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06

    PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19

    Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.

  • Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12

    Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu

  • laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10

    Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo


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