Fanfics Brasil - Capítulo 42 O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada

Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon


Capítulo: Capítulo 42

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POV Anahí



17 dias até o casamento.



A primeira coisa que sentiu ao abrir os olhos foi uma forte dor de cabeça. Anahí sentiu-se tonta com a luz do sol refletida na janela do quarto, então se forçou a fechar os olhos novamente e se espreguiçou às cegas buscando o travesseiro para tapar o rosto da claridade que incomodava sua terrível ressaca, e os sentimentos ruins que permaneceram da noite passada. Anahí  apalpou a cama até sentir uma mão fria e assustar-se quase caindo do outro lado da cama. Esse movimento fez sua cabeça doer ainda mais.



Do outro lado a figura de Dulce ria timidamente da situação da mulher, que agora podia sentir as dores em todas as juntas do corpo, pois Anahi poderia jurar que ainda estava sob o efeito do álcool, então voltou a se deitar ao lado de Dulce que estava apoiada no braço direito observando Anahí atrapalhada enquanto seu coração voltava ao normal.



– Tinha me esquecido de como você é espaçosa. - comentou Dulce baixinho e com uma voz doce que fez Anahí abrir os olhos e encará-la admirada.



As duas se fitaram por alguns segundos, ambas encantadas com a presença da outra, Dulce  sentia a paz em seu coração solitário, aquela paz que sentia sempre que acordava e se deparava com uma cabeleira caramelada ao seu lado em outros tempos.



– Acho que eu poderia ficar aqui e esquecer que meus pais e Alfonso existem; que um mundo lá fora existe. - disse Anahí esfregando o rosto com as mãos.



Ouviu uma risada abafada ao lado.



– Essa é a sua casa também, você pode ficar aqui e esquecer o mundo, amor. - brincou a pequena aproximando-se da loira. - Apenas fique comigo, e eu lhe darei toda a força que tenho, não usei quase nada, juro!



Anahí achou aquilo extremamente adorável. Não pode evitar ao se dar conta de que tinha puxado a pequena para mais perto e lhe dado um selinho demorado, seguido por um abraço reconfortante. Dulce deitou a cabeça em seu peito, pensava que talvez não houvesse nada melhor do que ouvir as batidas calmas do coração de sua amada.



A pequena segurou uma das mãos de Anahí com força e cantou baixinho, para que apenas as duas pudessem ouvir:



–I know you haven't made your mind up yet, but I would never do you wrong. I've known it from the moment that we met. No doubt in my mind where you belong... (Eu sei que você não se decidiu ainda, mas eu nunca te faria nada de mal. Eu soube desde o momento que nos conhecemos. Não há dúvida na minha mente de onde você pertence).



Algumas lágrimas teimosas escaparam dos olhos de Anahí fazendo-a perguntar-se por onde sua mente havia andado ao não perceber que estava frente a frente ao amor de sua vida.



– Quer me contar exatamente o que aconteceu? Com Alfonso e Helena? - perguntou preocupada, sua mão enrolada em um carinho leve nos cabelos caramelos de Anahí.



Anahí suspirou pesadamente e guiou sua mente aos acontecimentos daquela noite.



- Eu tinha voltado do The Village e encontrei uma mulher em meu escritório, era Helena. Sei que ela me procurou sabendo quem eu era, ela queria que eu soubesse o que meu pai fez. De certa forma eu desejava não saber. – riu nervosa. – Meu pai traiu minha mãe quando eu tinha 7 anos e o resultado dessa traição foi a gravidez de Helena. – seus olhos se perderam na parede vermelha do quarto relembrando os tempos antigos. – Eu liguei para Alfonso e pedi que ele fosse até o escritório...



"A porta foi aberta por um Alfonso indiferente. Ele não carregava uma expressão preocupada como Anahi imaginou que estaria; ele mal parecia se importar com o que sua noiva tinha lhe contado por telefone sobre seu pai. A loira levantou-se da poltrona enxugando as lágrimas e deu a volta na mesa lançando seus braços ao redor do advogado. Ele era um de seus melhores amigos, ele deveria se importar. O abraço foi correspondido de forma fria e isso magoou Anahi.



- O que houve? – perguntou sentindo a mágoa pela frieza do rapaz atingi-la. – Por que está assim?



- Assim como? – ele perguntou sério e ergueu as sobrancelhas. – Distante? Frio? Do mesmo jeito que você vem sendo comigo todo esse tempo em que tem estado com a Savinon?



Anahí deu dois passos para trás sentindo o sangue em seu corpo ser sugado para fora. Anahí balançou a cabeça encarando sua noiva com mágoa, raiva e decepção.



- Como você sabe?



- Deveria ter mais cuidado com as fotos que deixa no escritório.



- Você invadiu meu escritório sem a minha permissão? – a loira rebateu nervosa pela invasão de privacidade, mas ao mesmo tempo era uma forma de adiar o assunto x da questão.



- Isso não vem ao caso agora, Anahi. – ele afrouxou os dois primeiros botões da camisa e olhou para os lados parecendo frustrado. Estava suado e vermelho, um claro sinal de nervosismo que Anahí sempre soube ler no rapaz. – Você tem me traído desde que chegamos aqui?



A pergunta foi clara e Alfonso sabia a verdade, qualquer tolo teria se dado conta da tensão entre aquelas duas mulheres à milhas de distância desde que se encontraram, mas tudo o que ele fez foi fechar os olhos acreditando fielmente que seu relacionamento estava a salvo, que o casamento estava próximo e nada poderia atrapalhar.



Anahí abriu e fechou a boca contendo sua resposta. Não sabia o que dizer, não era preciso proferir em voz alta algo que estava claro, então o advogado riu sem humor da confirmação silenciosa e abaixou a cabeça sem saber o que fazer.



- Eu passei dias me perguntando se um dia seria o suficiente para você. – ele disse, a voz baixa e controlada fazendo Anahi sentir-se ainda mais culpada. Alfonso levantou os olhos e a encarou. – Dulce nunca vai poder lhe dar a segurança e a vida que você e Ethan precisam, Anahi. Eu posso ser o suficiente se você deixar... E você precisa deixar. – engoliu em seco não contendo as lágrimas. – Eu abandonei tudo na França por você, eu assumi um filho mesmo não tendo idade para ser um pai, eu assumi o dever de ser um homem de família por você e é assim que me agradece? Me apunhalando pelas costas? Saindo com aquela mulher enquanto eu estava em casa com seu filho? Nós trabalhamos procurando por justiça, então me responda se acha isso justo?



Usar Ethan como desculpa era o mesmo que atingir o ponto fraco de Anahí e Alfonso sabia disso, essa era a pior parte, o advogado estava tão frustrado que não podia controlar as palavras que jorravam de sua boca.



Anahí abaixou a cabeça ferida pelas palavras do noivo, eles eram amigos há tempo o suficiente para conhecerem os pontos positivos e negativos um do outro, mas Anahí não contava com esse lado descontrolado de Alfonso. Nunca, nem sequer uma vez, o vira perder o controle da situação, nem mesmo com o pai que se igualava a Enrique Portilla, quando se tratava de egocentrismo.



Encarando os fatos, aquele era o momento de libertar não somente a ela, mas Alfonso também. Ele não merecia estar preso a alguém que amava intensamente outra pessoa, é errado, sujo e egoísta. Ao mesmo tempo em que sua mente a incitava a dizer aquelas palavras, seu corpo a traía não permitindo que as vocalizasse. Sua batalha interna de culpa e medo estava de volta martelando sua cabeça como um bombardeio incessante entre duas tropas rivais de longo prazo.



Esse é o momento.



Não seja fraca.



Dulce merece isso e você também.



Anahí gostaria de não ter tanto medo. Queria poder encontrar um gênio, mágico ou até mesmo o Sr. Morte do filme Click que lhe desse um controle remoto capaz de mudar sua vida. Pois, naquele momento, com os olhos de Alfonso vermelhos pelas lágrimas que escorriam em sua face e sua postura frágil, Anahi sentiu-se a pior pessoa do mundo.



Lembrou-se de seu pai quando pequena, a forma como ele sempre agia convicto do que estava fazendo, nunca hesitava ou desistia em cima da hora. Enrique sempre foi a segurança e a certeza; nunca a dúvida e o medo. Deixar Alfonso por Dulce era como dar um tiro no escuro, o problema maior é que Ethan estava ao seu lado no escuro correndo o risco de ser atingido.



- Não da mais. – ela disse tão forçado que saiu como um ganido. Alfonso estreitou os olhos para a expressão de dor dr Anahi  – Eu não posso me casar com você se ambos sabemos que eu vou traí-lo com Dulce.



Como esperado, Alfonso foi o primeiro atingido naquela escuridão. O rapaz entreabriu a boca chocado com o que estava ouvindo, seu canal lacrimal incapaz de deter as lágrimas que insistiam em lhe molhar a face.



- Você está terminando comigo? – ele perguntou, mas era retórico. – Anahí, faltam apenas 17 dias até o casamento, o Buffet já foi pago, o salão, a decoração, os garçons, tudo está pago! O que vamos dizer aos nossos convidados?



- Essa não é a sua preocupação, Alfonso. – Anahí suspirou.



Alfonso concordou com a cabeça e sua voz se tornou um sussurro.



- Não, não é. – engoliu a saliva e enxugou as lágrimas com a manga da camisa. Quando seus olhos focalizaram novamente os azuis, estavam desolados. – Eu não quero perder a única mulher que já amei. Você faz com que eu me sinta menos estúpido do que o meu pai costuma dizer.



Lá estava a culpa arrebentando todos os princípios de Anahi. Alfonso estava entregue como uma criança com medo de perder uma mãe, tão frágil que poderia destruir as barreiras de qualquer pessoa. Mas, ao falar sobre o pai, Alfonso fez com que Anahí se lembrasse do porque de ter chamado seu noivo ali.



- Droga... – não encontrava uma maneira de terminar tudo antes de resolver a situação com seu pai. Anahí se aproximou do rapaz e segurou seu rosto com as duas mãos ele tremia e soluçava com o choro. – Você é o meu melhor amigo, Poncho. Eu amo você e não há dúvidas disso, mas... Nós precisamos ficar separados agora. Eu preciso ir  à Miami resolver meus problemas e você precisa refletir sobre o que conversamos. Ethan vai ficar com Maitê, ok?



- O que? – Alfonso arregalou os olhos. – Você está saindo de casa?



- Nós precisamos ver como é a vida um sem o outro. Preciso que você se acostume a ficar sem mim, Poncho...



O advogado não esperou que Anahi terminasse seus dizeres, a porta do escritório foi fechada com violência quando Alfonso passou por ela furioso."



Anahí não percebeu que estava chorando até terminar sua história. Provavelmente seus hormônios estavam trabalhando com mais afinco naquele dia fazendo-a reviver avidamente todos aqueles momentos. Dulce, que estava imóvel na cama ouvindo a história todo o tempo, prendeu atrás da orelha de Anahí a franja solta que pendia em frente aos seus olhos. Havia compreensão nos castanhos profundos, assim como havia amor e paciência.



- Então vocês não terminaram oficialmente? – foi a pergunta chave que Anahí já esperava.



- Oficialmente, não. Alfonso e eu somos amigos desde que cheguei na França, é como terminar uma amizade de 6 anos porque ambos sabemos que as coisas não serão mais as mesmas. – fez bico recebendo carinho de Dulce em seus cabelos. – Nós vamos resolver as coisas agora, ok? Amanhã é o seu teste e nós vamos juntas, eu quero estar lá com você. – puxou a mais nova para mais perto e encostou seus lábios na testa de Dulce com carinho. – Assim que voltarmos eu prometo que resolvo com Alfonso e depois podemos ser apenas nós três, eu, você e nosso filho como deveria ter sido desde o começo.



Dulce sorriu e enfiou as duas mãos no emaranhado de cabelos caramelos que mais parecia uma juba de leão de tão desarrumados.



- Nós três, é? – sorriu bicando os lábios de Anahí que fechou os olhos e ronronou em resposta. – Eu gosto disso.



- Eu amo você. - Anahi disse, e de repente o sistema solar estava desalinhado e os vulcões em erupção. Assim era seu amor por Anahí Portilla. Explosivo, incontrolável e insaciável. – Eu amo você, minha menina.



Elas não poderiam sorrir mais entre os pequenos beijos trocados. Então aquela finalmente era a paz que elas tanto almejavam?



- O que pretende fazer com seu pai? – Dulce voltou ao assunto, mas não deixou de distribuir pequenos beijos pelo rosto da loira que mantinha os olhos fechados apreciando seu corpo se arrepiar aos toques delicados de sua amada.



- Vou procurar Helena e resolver esse assunto, se ela quer processar meu pai quem sou eu para impedi-la? Irei apenas indicar um advogado civil, Enrique Portilla para mim está morto.



Ver uma pessoa dizer esse tipo de coisa sobre o próprio pai não era exatamente o que Dulce estava acostumada, ainda lhe causava arrepios o tipo de pessoa que Enrique poderia ser, ela simplesmente não entendia como alguém pode submeter os próprios filhos a uma vida de medos e incertezas.



- Quero estar ao seu lado quando isso acontecer, tudo bem?



Anahí assentiu timidamente e encostou suas testas deixando o azul descansar no castanho. Dulce começou a acariciar o rosto de Anahí deixando-a manhosa.



- Vou preparar o café da manhã. O que será que devo fazer para o meu bebê manhoso? – brincou e Anahi fez outro bico e levantou as sobrancelhas como uma criança pidona. – Que tal waffles e cappuccino? – disse como se fosse um segredo. – Sabe, minha futura esposa costuma adorar essa combinação de manhã desde que a conheço.



Anahí impeliu o corpo para frente caindo por cima da mais nova e aconchegou-se ao peito de Dulce querendo daqueles braços sua Anahí.



- E essa sua futura esposa é inteligente?



- Muito inteligente. Aliás, inteligente e gostosa.



- Hmm. Então acho que vou confiar nessa mulher que você tanto ama.



Dulce riu gostosamente e apertou o máximo que pôde sua amada, ela sabia que naquele momento estava segurando seu mundo nos braços.



****

***

**



POV Anahí



Desci as escadas enquanto bagunçava meus cabelos repicados e molhados depois de um longo banho quente. Minha cabeça estava bem melhor da ressaca depois de tomar o café da manhã e alguns analgésicos, agora o que restava era apenas o sentimento de decepção e a tristeza de ter sido mais uma vez machucada pelo meu próprio pai. Não era bem assim que eu planejava reencontrá-los depois de tanto tempo, mas não deveria ser nenhuma surpresa vindo de Enrique Portilla. A única dúvida que rondava minha cabeça no momento era de Taylor estava ciente disso, pois se não, e eu realmente acho que não, minha irmã com certeza perderia a cabeça.



Eu já vestia minha jaqueta de couro, all star e calça jeans escura, estava pronta para ir embora e ficar com Ethan na casa de Maitê e Zoe, até que minha vida estivesse de volta aos eixos. Do segundo andar eu podia ouvir os acordes do piano na sala, e foi uma surpresa encontrar Dulce usando meu velho moletom de Columbia, que havia ficado com ela quando parti, e uma calcinha que aparentemente estava coberta pelo moletom que sempre fora maior que ela. Era uma imagem um tanto quanto excitante vê-la daquela forma e ainda por cima tocando uma melodia qualquer com os olhos fechados e os pés descalços acompanhando o ritmo da música. Eu estava totalmente ferrada, concluí, quando me dei conta de que sempre seria louca pelo sexo com Dulce. Ela era o meu desejo, minha libido se tornava insaciável por ela e aqueles lábios carnudos, a pele latina, os cabelos castanho escuro que caíam como cascata até o meio de suas costas.



Eu estava perdida no meu desejo por Dulce María Savinon, e se dependesse de mim, eu nunca mais seria encontrada.



Caminhei até o piano e me sentei na banqueta ao seu lado. Dulce pareceu notar minha presença quando parou a melodia e virou milimetricamente o rosto para o lado em que me sentei, mas sem nunca abrir os olhos. Quando ela voltou a tocar, todo meu corpo se colocou em alerta ao reconhecer a música.



(Play na música Crazy in love versão Fifty shades)



Ela estava me testando? Deus sabe que eu meu autocontrole tinha sido mandado ao inferno há tempos.



Estar com Dulce era viver entre os extremos. Um passeio ao céu e inferno em poucos segundos.



Troquei de posição na banqueta e deixei uma perna de cada lado, ficando assim de frente para Dulce e com mais acesso ao seu corpo. Ela queria brincar com fogo? Então eu a queimaria com o meu. Sorri satisfeita quando apenas o contato da minha mão aberta sobre sua coxa a deixou arrepiada, ela vacilou uma nota, mas continuou a tocar como se nada estivesse acontecendo. Me aproximei mais se isso ainda era possível e afastei os cabelos para o lado esquerdo deixando seu pescoço livre e, enquanto minha mão trabalhava avidamente em apertar e arranhar sua coxa, comecei a distribuir beijos molhados e algumas mordidas em seu pescoço sem me importar se ficaria marcado ou não. Minha outra mão adentrou o moletom por trás arranhando suas costas e Dulce vacilou outra vez um pouco mais ofegante. Eu queria possuí-la ali mesmo, em cima daquele piano, mas provocá-la estava sendo muito mais divertido.



Chupei o lóbulo de sua orelha e mordi, a resposta de Dulce foi interromper a música abruptamente e estremecer sob meus braços.



- Você me deixa louca. – suspirei em seu ouvido, a excitação pulsando em meu centro implorando para que Dulce o aliviasse.



Dulce respondeu retomando outra melodia, mas dessa vez ela cantarolou.



- The only time I'd ever call you, I only love you when you touch me, not feel me, when I'm fucked up, that's the real me. When I'm fucked up, that's the real me, babe, babe...Aah... - senti todos os arrepios percorrerem meu corpo e o sangue em minha veias ferver, cravei minhas unhas em sua coxa e ela gemeu baixo antes de continuar: - Got me looking so crazy right now, your touch got me looking so crazy right now. Got me looking so crazy right now, your touch got me crazy now... Now...



Aquilo foi o ápice da minha sanidade e sem pensar suas vezes, subi minha mão direita arrastando a unha até sua intimidade. Dulce gemeu como um gatinho, do jeitinho que sempre me deixava louca e eu aproveitei o momento para acariciá-la por cima da calcinha que já estava molhada. Ela se curvou arfando com a boca entreaberta e eu apenas assistia maravilhada com a cena. No momento seguinte minha mão esquerda estava puxando os cabelos de sua nuca para que ela virasse o rosto em minha direção, então forcei minha língua para dentro de sua boca desesperada por aquele contato. Sua língua estava quente, pegando fogo, totalmente pronta para mim.



Como se quisesse me fundir a ela, pressionei ainda mais nossos corpos em busca de contato, de algum alivio, mas ainda não parecia o suficiente mesmo com suas mãos possessivas em meu tórax. Então eu me levantei e não dei tempo para que ela reclamasse, logo estava cravando meus dedos em sua bu/nda e a levantando daquele banco para que ficasse com as pernas em volta da minha cintura.



- Dios. – ela suspirou entre meus lábios quando sua intimidade, ainda que por cima da calcinha, tocou minha barriga coberta pela jaqueta e a camisa. Ela precisava muito ser tocada por mim, eu conhecia cada reação de Dulce para ter certeza disso, e tê-la rebolando gostosamente em meu colo era a melhor forma de enlouquecer. - Quiero hacerte mía, Anie...



Caminhei com Dulce até encontrar uma superfície sólida e a sentei, soube depois de uns bons minutos ainda entre os beijos que era o piano, mas isso não importava realmente. Ela envolveu meu corpo com os braços e pernas e me abraçou com força como se quisesse gravar aquele momento para sempre. Dulce puxou meu pulso esquerdo e beijou a tatuagem há muito tempo esquecida. Minhas mãos desceram novamente até suas coxas massageando uniformemente deixando-a ainda mais excitada.



- No puedo expresar con palabras el amor que siento por ti. – ela murmurou entre beijos e eu agradeci a Deus por ter prestado atenção na aula de espanhol no ensino médio. Parei de beijá-la e a encarei, sua aparência descabelada e os lábios inchados e vermelhos era oficialmente meu mais novo vicio. - Te quiero.



E ela sorriu.



E, inacreditavelmente ou não, eu tive vontade de chorar.



Chorar por tê-la conhecido, por ter tido o privilégio de ser sua escolhida e amada. Chorar porque Dulce María Savinon era minha e de mais ninguém, era como receber o melhor prêmio do mundo e ser competitiva o suficiente para não querer dividi-lo com ninguém mais.



Era insuportável olhá-la e segurar o choro, então ataquei seu pescoço ouvindo-a arfar em meu ouvido enquanto suas mãos agarravam meu cabelo com voracidade, puxando-os, maltratando-os. Dulce agarrou o colarinho da minha jaqueta com uma mão e a outra deixou trabalhando em meu cabelo molhado, eu instigava meus quadris para encontrarem os dela tentando aliviar a tensão que eu sentia no meio das pernas.



Ficamos imóveis por um bom tempo, eu com a cabeça enterrada em seu pescoço e Dulce abraçando meu pescoço e rindo levemente do inconveniente.



- Anahí... – ela gemeu meu nome baixo e eu apertei ainda mais sua coxa afastando para que tivesse acesso livre a sua intimidade quando afastei a calcinha azul claro.



Achei que meus joelhos fossem ceder quando meus três dedos a penetraram de uma vez, ela arqueou as costas e gemeu alto procurando minha boca para abafar o barulho que fazia e nem assim parecia o suficiente. Meus dedos entravam e saiam em um ritmo razoável de dentro dela, eu sabia que Dulce queria que eu fosse mais rápido, mas eu estava gostando desse jogo de provocação.



O prazer que se apossava do meu corpo apenas por penetrá-la era absurdo, eu achava que iria desfalecer a qualquer momento e isso só piorou quando a mão direita de Dulce alcançou minha intimidade por baixo da calcinha jeans e começou a estimular a região me levando à loucura completa. Coloquei o rosto na curva de seu pescoço e minha outra mão subiu para os seios medianos que estavam descobertos por baixo do moletom, nós estávamos gemendo juntas numa sintonia perfeita, criando nossa própria música.



Não demorou muito e Dulce chegou ao ápice.



Testas coladas, respirações ofegantes, cabelos desarrumados e bocas inchadas.



Sorrimos cúmplices e voltamos a nos beijar de forma lenta e apaixonada.



- Minha vez... – ela sussurrou e eu só entendi o que ela quis dizer quando suas duas mãos começaram a desabotoar minha calça.



Eu teria sido muito feliz se a campainha não tivesse tocado logo a seguir jogando um balde de água fria em ambas. Dulce me olhou divertida e eu fechei a cara recebendo seu abraço de consolo.



- Mais tarde você vai ser todinha minha. – ela disse antes de saltar do piano e correr até a porta.



É claro que eu tentei protestar sobre ela abrir a porta usando apenas moletom que, mesmo ela tendo o puxado para baixo até o meio de suas coxas, ainda mostrava mais do que devia. Além, é claro, de sua aparência pós-sexo, mas deixei essa passar porque estava satisfeita do meu trabalho.



A segui de perto até a porta e quando Dulce abriu, eu quis atirar o primeiro objeto que encontrasse na frente.



Santana e Emma estavam paradas à porta com a maior cara de cínicas do mundo por verem nossas aparências.



- Oie. – disse Emma erguendo uma sobrancelha como se fosse inocente. – Atrapalhei algo?



- Sim. – respondi grosseiramente



- Não. – Dulce disse ao mesmo tempo. A olhei feio e depois voltei a encarar as duas intrusas. – Aconteceu algo?



Emma balançou a cabeça negando e sorriu.



- Eu soube o que... Uh, o que aconteceu com a Anie e corri pra New York o mais rápido que pude.



Então eu fuzilei Santana que recuou um passo e ergueu as mãos em sinal de inocência.



- Ela apareceu igual um fantasma no apartamento, eu juro! Emma deve ser louca, eu tentei recomendar um psiquiatra muito bom que conheci outra noite na boate e...



- Eu estou bem, Emma. – a cortei me dirigindo novamente minha amiga. – Estou hospedada na casa de Maitê e Zoe até resolver algumas coisas.



Emma parecia desapontada com as novidades, talvez ela esperasse que eu dissesse que estava desolada ou algo do tipo.



- Então eu tirei minhas férias atrasadas atoa?



Santana fez um som nasal.



- Você não tinha nem que estar aqui, linda. – revirou os olhos. – Vamos, deixe as pombinhas se divertirem.



Santana deu as costas e começou a caminhar em direção ao carro enquanto Emma ficou nos encarando como se pensasse em algo muito importante.



- Vocês estavam transando, não é?



Dulce escondeu o rosto no meu ombro com vergonha e eu bati a porta na cara de Emma. Ainda foi possível ouvir a risada histérica de Santana e os xingamentos de Emma mas eu não me importava, estava irritada por não ter ganhado carinho.



- Hm... Então eu já vou indo. – anunciei tateando minha calça a procura da chave do carro. – Onde estão minhas chaves?



Olhei para Dulce que agora estava ao lado do sofá rodando minha chave no dedo.



- Você não vai.



- Eu preciso ficar com Ethan, ele deve estar confuso sobre estar com Maitê e eu já estou há muitas horas longe dele, Dul. – falei tristemente enquanto me aproximava. – Eu te vejo amanhã, ok?



Dulce negou e levou as mãos às costas quando ameacei pegar as chaves.



- Dul... Por favor. É final de semana e provavelmente Maitê e Zoe querem aproveitar...



- Não.



- Não vai mesmo me deixar ir embora? - ela negou outra vez. – Ok...



Eu me afastei como quem não quer nada, mas logo me virei e corri em direção a ela tentando pegar as chaves, mas Dulce saiu correndo pela casa como uma criança.



- Anahí , não! - ela gritou tentando pôr as chaves para cima, mas eu era maior que ela, que precisou ficar na ponta dos pés. - Não! Não! Não! - ela correu pela sala e eu consegui alcançá-la e jogá-la no sofá.



- E então, vai se render? - perguntei maliciosamente me sentando em sua barriga e me inclinando para ela que ainda mantinha os braços esticados e as chaves fora da minha vista.



- Uhn. – fez ela e nesse momento ouvi a campainha tocar. Eu já estava praguejando Emma e Santana por terem voltado. – Nunca! - então ela projetou a parte de baixo de seu corpo para cima me derrubando do outro lado do sofá, trocando as posições. - Acho bom se conformar!



- Pediu comida? Não cozinha mais, não? – perguntei gargalhando.



- Você me deixa com preguiça, mulher. – retrucou rindo também.



Ela correu até a porta e a abriu, revelando um homem jovem, bonito e um sorriso estúpido na cara. Então eu reparei novamente que os trajes de Dulce eram definitivamente roupas de usar em casa e longe de qualquer olhar masculino.



- Pode ficar com o troco. - disse Dulce pegando a comida com um sorriso enorme.



- Não pode, não. - falei carrancuda.



- Er... - Dulce ficou vermelha – É claro que pode, eu faço questão.



- Obrigado – falou o moço.



Eu caminhei furiosamente até a porta e sorri debochada.



- É, o cheiro está bom. Pode ficar com o troco, afinal, quem vai nos proporcionar um jantar romântico, porém moderno pra comemorar nossa volta, realmente merece. Não é mesmo, minha gata? - eu enlacei a cintura dela e a olhei de um jeito obsceno, até mesmo para mim. Voltei minha atenção para o homem e dei um tchauzinho silencioso com a mão para o rapaz estupefato enquanto chutei a porta.



- Você deveria ter um roupão ou qualquer coisa assim. - depositei a comida na mesa de centro e me sentei no chão, retirando um suculento pedaço de carne.



Dulce me observou por um minuto, então pegou um brócolis de sua comida e sensualizou com ele.



Ou ela pensou que estava sensualizando.



- Qual é o seu problema? – brinquei mordiscando a comida.



- Você é meu problema. – respondeu ela com voz zombeteira. – Brócolis é a segunda prioridade na minha lista.



- Você tem uma lista de coisas preferidas?



Ela sorriu.



- Não se preocupe, você está no topo dela.



Uma vida feliz é somente uma sequência de momentos felizes. Mas a maioria das pessoas não permite o momento feliz porque está muito ocupada tentando conseguir uma vida feliz. - Abraham-Hicks.



*****

****

***



POV Dulce.



16 dias até o casamento.



Suspirei audivelmente quando Anahí  parou o carro em frente ao Avery Fisher Hall, no Lincoln Center, a sede da filarmônica de New York. Se eu estava com medo? Aterrorizada. Apesar de aquele lugar ser familiar para mim que estive no comando por alguns anos, era diferente voltar como alguém que desistiu de tudo. Meu coração batia descontroladamente no peito e se não fosse pela mão segura de Anahi sobre a minha, talvez eu não estivesse nesse momento atravessando as portas daquele lugar.



Estava cheio.



As audições eram marcadas por hora, mas sempre havia os que tentavam a sorte de serem encaixados entre os marcados.



- Tudo bem? – ouvi Anahí perguntar, então eu a olhei pela primeira vez desde que entramos e encontrei meu lar, minha segurança, meu ponto de paz. Ainda em seu colo estava um Ethan adormecido, e olhar para ele me dava coragem para enfrentar qualquer coisa.



- Sim. – respondi e entreguei meu nome para a recepcionista.



Eu queria estar ali? Essa era uma questão que ainda me assombrava desde que decidi fazer o teste. Esse era meu sonho de infância, mas ao decorrer do tempo perdeu-se o encanto e o palco já não era mais a mesma coisa para mim. Ás vezes, quando eu tocava, era como se apenas meu corpo estivesse presente enquanto minha alma viajava para um lugar qualquer.



Subimos ate o terceiro andar onde a sala de espera não estava tão cheia assim. No máximo 20 pessoas esperavam para entrar no palco e serem avaliados, todos meus concorrentes. Então por que eu não me sentia como uma competidora? E se aquela garota de óculos de lua, rabo de cavalo e sobrancelhas grossas fosse melhor do que eu? Isso importa?



- Qual seu nome?



- Lindsay Lohan.



Estranhei ouvir aquele nome e aquela voz, então ergui o rosto e encontrei Santana discutindo com o segurança. Anahí, que estava sentada no sofá ao meu lado com o nosso menino adormecido em seu ombro, me lançou um olhar incrédulo.



- Sinto muito, senhorita Lohan. - disse o homem. – Não há nenhuma Lindsay nessa lista.



- É claro que tem! Cheque de novo. - ela disse de uma forma cínica, e eu soube que era o momento certo para intervir.



- Santana? – chamei ganhando sua atenção e o segurança me olhou curioso. – Ela está comigo, pode deixar.



O rapaz me conhecia de longa data e talvez por isso a tenha deixado passar depois de ter mentido sobre seu nome. Santana o fuzilou e caminhou até a sala de espera analisando todos que estavam ali.



- Nossa, seus concorrentes são todos nerds. – ela riu e eu estalei o dedo para que ela calasse a boca.



- O que está fazendo aqui?



Ela riu.



- Vim avisar que Emma, Maitê, Zoe , Taylor e eu vamos estar lá em baixo com cartazes e buzinas na sua torcida.



Arregalei os olhos sobre aquelas palavras e outra vez ela começou a rir como idiota da minha cara.



- Eu estou zoando você. Estamos lá em baixo esperando e depois podemos comemorar sua vitória no Riverside Park, ok?



Concordei com a cabeça e recebi um beijo na bochecha de boa sorte. Eu não queria todas aquelas pessoas criando expectativas sobre mim, era para ser algo particular entre Anahi e eu, mas pelo visto a irmandade nunca seria quebrada e talvez eu devesse agradecer por isso.



Voltei a me sentar com Anahi e descansei minha mão sobre sua coxa.



- O que ela queria?



- Avisar que estão todos lá em baixo torcendo por mim e que assim que sairmos daqui vamos ao Riverside.



Anahí arqueou as sobrancelhas e passou o braço livre sobre o encosto da poltrona me aconchegando mais em si.



- Temos outra escolha?



- Podemos fugir.



Senti, pela sua respiração, que ela estava sorrindo.



Flashback:



03 de Março de 2001. – Geórgia, Estados Unidos.



- Dul, venha cá. O que quer aprender? – perguntou Fernando quando viu sua pequena passar correndo pela sala com uma pequena asa de fada presa em suas costas.



- Piano. – ela extasiada e viu o sorriso do pai crescer.



- Muito bem! – ele bateu palmas e os dois caminharam até o piano preto próximo à chaminé. Duly sempre pedia que o pai tocasse a mesma música chamada Kiss from a rose, e o homem tinha decidido que era hora da menina aprender um pouco mais sobre piano.



- Papai? – Dulce chamou depois de anotar mentalmente alguns acordes difíceis que Fernando prometeu que não teria problema se ela não os decorasse naquele momento.



- Sim?



- Te quiero. – disse vergonhosamente.



-Yo también te quiero, mi pequena. – falou ele a colocando em seu colo.



Fim do flashback.



- Dulce María Espinosa Savinon? – uma voz me tirou de todos as memórias que tinham invadido minha mente.



Senti Anahí me cutucar pela cintura e ergui o rosto encontrando uma mulher baixa que usava um headset e segurava uma prancheta. Ao ouvir meu nome, as pessoas na sala de espera começaram a cochichar entre si, mas eu fingi que não os tinha visto e me virei para Anahí.



- Eu te amo. – eu disse como se isso fosse me dar sorte. Ela sorriu e beijou minha testa.



- Eu amo mais.



Fiquei em pé e me aproximei para beijar os cabelos de Ethan, eu queria que meu menino estivesse acordado neste momento para que seus olhos profundos me dessem ainda mais sorte. Segui a moça de sorriso simpático através da cortina preta e ela me indicou a entrada do palco.



1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...27



Dei uma olhada através da cortina e pude ver os dois maestros sentados no auditório esperando por mim. Só então notei que minhas mãos suavam e tremiam, então tratei de esfrega-las no vestido preto que eu usava e entrei.



Caminhei com um meio sorriso no rosto até o meio o tripé no meio do palco e pisquei os olhos algumas vezes deixando-os que se acostumasse com a claridade do holofote. Os dois maestros, um que se parecia muito com Carlisle Cullen do filme crepúsculo, e outro moreno de óculos me olhavam com sorrisos gentis.



- Boa tarde, Srta. Savinon. – o moreno cumprimentou. – É um prazer tê-la aqui novamente.



Eu sorri e senti minhas pernas quase cederem.



- Boa tarde, eu estou muito feliz de estar aqui outra vez. Obrigada pela oportunidade.



O moreno assentiu e o Sr. Cullen tomou o microfone.



- O que nossa estrela preparou essa noite?



Só eu que senti um tom de ironia quando me chamou de estrela? Ok.



- Eu estarei tocando Kiss from a Rose do Seal.



- Boa sorte. – disse o moreno e eu assenti me dirigindo até o piano de calda um pouco mais à direita do palco.



Respirei fundo e me sentei passando os dedos artificialmente sobre as teclas. Busquei no fundo das minhas memórias o sorriso do meu pai e a confiança que ele sempre costumava me dar.



Então eu comecei a tocar.





29 de Outubro de 2003. – Geórgia, Estados Unidos.



- Papai. – chamou uma pequena Dulce de laço rosa e vestido da mesma cor. Ela puxava a calça do pai insistentemente enquanto Blanca prestava atenção no que o Padre dizia. – Por que a gente vem aqui todo dia?



Era sempre o mesmo lugar. Uma espécie de castelo grande e com muitos detalhes. Na frente tinha um altar. Blanca, Fernando e Dulce sempre sentavam num dos vários bancos enormes.



- É a casa do papai do céu, Dulce. Foi ele quem fez tudo o que você conhece. – respondeu Fernando abraçando a pequena que brincava com sua boneca de pano.



- Como sabemos que ele existe? – perguntou astuta como sempre.



Fernando sorriu docemente e respondeu com bondade:



- Isso se chama dom da fé. Você acredita naquilo que não vê. Mas ele às vezes prova sua existência com o milagre como o que eu tive.



- Como papai?



- Você, Dulce. Você é meu milagre.



Encerrei a música com o rosto banhado em lágrimas. É incrível como uma simples melodia pode destruir seu emocional em poucos minutos, mas ali estava eu, Dulce María Savinon, fazendo meu teste para uma das orquestras sinfônicas mais importantes dos Estados Unidos com o rosto inchado e banhado em lágrimas. Quando me virei para os maestros, mãos completamente suadas e frias, coração disparado como se eu tivesse corrido uma maratona inteira, eu quase desacreditei quando vi o homem moreno enxugar uma lágrima.



Aquilo era bom, certo?



Levantei-me quase surtando com o silêncio que tinha tomado conta do lugar e o Sr. Cullen parece ter notado o incômodo.



- Muito obrigado, Sra. Savinon. Entraremos em contato.



Eu agradeci com um aceno de cabeça e me virei para sair, mas outra voz me chamou.



- Srta. Savinon? – era o moreno, eu me virei e esperei pelo que viria a seguir. – O que você pensou enquanto tocava essa música?



Várias coisas, pensei comigo mesma. Minha mente entrou em um colapso de memórias e conclusões que talvez nem eu mesma fosse capaz de entender.



- Meu pai. – eu respondi simplesmente. – Eu não estaria aqui hoje se não fosse por ele.



O moreno assentiu e eu me retirei do palco sentindo-me uma estranha no paraíso.



Continue...



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 74



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  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00

    Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK

    • Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54

      Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs

  • Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41

    EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3

  • lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24

    parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas

  • Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23

    MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO

    • Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46

      Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.

  • ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27

    Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc

  • siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42

    Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06

    PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs

  • Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19

    Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.

  • Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12

    Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu

  • laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10

    Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo


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