Fanfic: O laço vermelho (adaptada AyD) Finalizada | Tema: Portinon
25 de Dezembro de 2024.
POV Anahí
Observei o dia amanhecer através das cortinas fechadas do antigo quarto de Dulce me perguntando se o sono tinha se esquecido de mim. Ou talvez eu apenas tivesse medo de fechar os olhos e me dar conta de que tudo não passou de um sonho, que mesmo 5 dias depois de ter pedido Dulce em casamento, a qualquer momento eu pudesse acordar ao lado de Alfonso no apartamento. Eu estava tão feliz no momento que chegava ser assustador.
Dulce e eu decidimos passar a noite em sua antiga casa quando os convidados foram embora no meio da madrugada. Ethan estava dormindo no quarto de hóspedes e não valia a pena acordá-lo. Ajudamos Blanca e Claudia a arrumar a casa e nos despedimos para dormir, Dulce estava extremamente cansada e manhosa. Tomamos um banho quente e demorado juntas, vestimos nossos moletons e nos enfiamos em baixo do edredom em seu antigo quarto. Era a primeira vez que dormíamos juntas, sóbrias e sem problemas nos aguardando no dia seguinte. Tudo refletia paz quando a aninhei em meu peito e conversamos por um tempo até sua respiração pesar e suas frases se tornarem monossilábicas.
É engraçado como o tempo parecia não ter passado naquele ambiente. Os mesmos quadros, os mesmos instrumentos, com exceção de algumas fotos Polarid penduradas na parede oposta. Eram fotos de Juilliard e do que parecia ser sua formatura. Senti um aperto no peito desejando ter feito parte daqueles dias tão importantes para Dulce. Infelizmente, ainda não fora inventada uma máquina do tempo que pudesse me ajudar a voltar no tempo e consertar as coisas. Ter descoberto a doença de Fernando com antecedência e ter tido tempo para conseguir o dinheiro do tratamento.
O que me restava era viver intensamente os dias que me foram concedidos ao lado da mulher que eu amava, dessa vez eu estava disposta a fazer dar certo a definição de "nós".
Sorri e voltei meus olhos para Dulce que dormia profundamente de costas para mim. Eu tinha certeza que era a única acordada na casa e resolvi usar isso ao meu favor. Levantei-me devagar tomando cuidado para não acordar a minha pequena e me espreguicei caminhando até o banheiro. Depois da minha higiene pessoal, procurei pelo meu gorro pelo quarto e caminhei até Dulce deixando um beijo em seu rosto. A cobri até o ombro para aquecê-la do frio que não estava sendo generoso aquele ano e desci até a sala iluminada pelas luzinhas natalinas da árvore. Acendi a lareira, preparei achocolatado e procurei algo natalino nos antigos discos de vinil de Fernando. Fiquei satisfeita com a coleção de Frank Sinatra e corri até a vitrola que eu dera a Blanca como presente de natal, eu sabia o significado de simbolismo naquela casa.
Me joguei no sofá esticando as pernas na mesinha de centro e fechei os olhos contemplado a paz naquela casa que tanto significava para mim. Se eu olhasse para a lareira poderia facilmente visualizar Fernando tirando uma foto de Dulce e eu na noite do baile. Ou o piano que o homem costumava tocar para as pessoas que amava. O buraco que ele havia deixado era insubstituível em todos os sentidos.
Meus pensamentos foram interrompidos quando senti o sofá afundar ao meu lado e alguém enterrar o rosto no meu pescoço. Sorri quando abri os olhos e encontrei Dulce com o rosto amassado, cabelos desarrumados, o moletom sempre maior que ela e uma carinha de quem estava brava.
- Eu acordei e você não estava lá. – ela resmungou com a voz abafada pelo meu pescoço.
- Você poderia ter voltado a dormir, sabe que eu não fugiria. – concluí bebericando meu achocolatado.
Dulce soltou um muxoxo em desaprovação e me apertou mais, como uma criança.
- Não. – respondeu simplesmente e eu comecei a rir.
- Não?
- Não.
- Hm. – passei meu braço em volta do seu corpo e beijei seus cabelos bagunçados. – Bom dia então, princesa.
Ela tomou o copo de achocolatado e minhas mãos e levantou o rosto para provar. Enquanto isso eu a analisei sentindo meu coração dar pulos de alegria somente por tê-la ali como uma personagem saída de um filme de comédia romântica.
- O que está olhando? – ela perguntou enquanto segurava a xícara com as duas mãos.
Como eu poderia explicar que estava apaixonada por ela simplesmente por estar sentada no sofá com as pernas cruzadas segurando aquela xícara que emanava vapor?
- Você. – respondi ainda abobada pela visão que estava tendo.
Ela corou e deixou a xícara em cima da mesinha para logo depois esconder o rosto atrás das mãos cobertas pela manga do moletom.
- Não faça isso agora, sério. Eu estou parecendo a Amanda Lepore depois da cirurgia.
Comecei a rir histericamente de sua comparação e puxei suas mãos descobrindo seu rosto. Dulce fez um bico que eu beijei com prazer e a puxei para que ficasse em pé quando no mesmo momento começou a tocar White Christmas.
Juntei nossos corpos e ela sorriu docemente quando se deu conta de que estávamos dançando pela sala como costumamos fazer.
- Eu amo o fato de não precisarmos nos comunicar quando queremos dançar. – eu disse segurando sua mão com a minha esquerda e rodeando sua cintura com a direita.
Dulce juntou nossas testas e brincou com seus lábios nos meus.
- Eu amo o fato de você ter sido a única pessoa a lembrar noite passada que eu era vegetariana. – ela riu. – Eu deveria me desculpar com peru por estar sendo servido em nossa mesa, imagina a família dele...
E ela se perdeu em seu monólogo infinito sobre salvar os animais que só a tornava mais perfeita para o mundo em que vivíamos. Dulce não merecia viver no mesmo ambiente que outros seres humanos, ela era rara e especial demais para isso, mas o máximo que eu poderia fazer era me certificar de que ela sempre estaria por perto de mim e do meu filho.
- Vamos contar ao Ethan.
-... Ainda ajudo a organização de proteção aos... O que? – ela parou de falar e dançar no mesmo instante.
- É isso. Vamos contar a ele que você será a mãe dele também, vamos fazer isso agora.
E de repente eu estava animada para que Ethan soubesse que eu me casaria em breve com Dulce. Ele era a única pessoa da qual eu me importava, e o quanto antes ele soubesse, nada mais no mundo poderia importar.
- Você acha que é uma boa ideia? – ela perguntou enquanto subíamos as escadas. – Não quero acordá-lo de manhã, ele pode ficar irritado.
Revirei os olhos com a preocupação dela, de fato quando estava nervosa se parecia muito com a menina de 18 anos que namorei na faculdade.
- Temos que acordá-lo para abrir os presentes, de qualquer maneira. – dei de ombros e apertei sua mão transmitindo calma. Quando chegamos à porta do quarto de hóspedes que estava entreaberta, me voltei para Dulce e a olhei profundamente nos olhos. – Independente de qualquer coisa você já é a mãe dele.
Ela assentiu ainda nervosa e nós entramos. Ethan estava dormindo de barrigada para cima, com os braços e pernas abertos saboreando a cama de casal. O edredom estava no chão e eu me preocupei se o casaco de lã tinha sido o suficiente para esquentá-lo à noite.
- Ele tem essa mania de se mexer muito e acaba se descobrindo. – sussurrei para Dulce que prontamente tirou o edredom do chão e o estendeu sobre o menino. Sentei na cama de um lado e Dulce de outro, acompanhamos em silêncio por um tempo a ascensão e queda do peito de Ethan em seu sono. – Bebê? – chamei pousando a palma da minha mão no peito dele. – Está na hora de acordar. – ele resmungou e virou a cabeça, mas não abriu os olhos. – Ethan? Acorde, bebê.
Ele virou o corpo dessa vez ficando de costas para mim e Dulce começou a rir silenciosamente da minha cara de tacho.
- Ok, Anahi. – ela disse com uma voz fingida. – Vamos embora, acho que o Ethan não quer abrir os presentes...
E antes que ela terminasse a frase, meu filho sentou na cama todo desengonçado olhando para os lados como se procurasse pelos presentes no quarto. Eu abri a boca indignada pelo monstrinho interesseiro que estava criando, mas não pude deixar de sorrir apaixonada por ele.
- Presentes? – ele perguntou inocente e sonolento, exatamente como Dulce há meia hora no sofá. – Oi, mommy. Oi, tia Dulce.
- Bom dia, pequeno. – Dulce bagunçou ainda mais o cabelo de Ethan e ele coçou os olhos.
- Bom dia, meu amor. – dei um beijo em sua testa e o abracei deixando nossos corpos tombarem na cama. Estiquei meu braço por trás da cabeça de Ethan chamando por Dulce e ela se deitou do outro lado, nós estávamos praticamente o esmagando, mas ele era incrivelmente carinhoso e afetuoso. – A tia Dulce e eu precisamos falar com você antes de abrirmos os presentes.
Os olhos do pequeno se arregalaram e ele olhou para mim com desespero.
- Eu não quebrei o avião de Adam, ele me empurrou e eu tropecei, mommy. Eu juro! - franzi o cenho confusa, não me lembrava de ter visto Adam reclamar sobre o brinquedo quebrado. – Vou ficar de castigo?
Dulce segurou a mão de Ethan tirando sua atenção de mim e a beijou delicadamente. Meu peito preenchia sempre que via os dois interagirem como se fossem mãe e filho de verdade, era tudo o que eu sempre sonhei desde que decidi ter um filho.
Essa é a prova de que sonhos podem se tornar realidade.
- Você não está de castigo, Ethan. Sua mãe precisa explicar uma coisa antes de vocês irem morar comigo, ok? Você promete prestar atenção?
Ethan assentiu e olhou para mim curioso sobre o que eu tinha para dizer, e incrivelmente naquele momento eu não estava nervosa para tal ato.
Respirei fundo e cruzei os braços encarando os olhos que refletiam os meus.
- Você lembra que a mamãe ia se casar com o tio Poncho e ele seria o seu pai? – perguntei calma, e mais uma vez Ethan assentiu. Eu tinha inventado no dia após o casamento que Alfonso precisou fazer uma viagem urgente para justificar sua ausência. – Isso não vai mais acontecer. – falei e vi os olhos de Ethan crescerem em surpresa. – Você gosta do Shrek, certo? Então me diz uma coisa, por que a princesa Fiona gostou do Shrek sendo que ele era feio?
Deixei que ele pensasse, Dulce tinha um ar preocupado observando Ethan martelar minha pergunta, eu só queria que ela relaxasse e passasse confiança para ele.
- Porque ele era legal com ela? E porque ele cuidou dela e eles se divertiram juntos? – ele perguntou cuidadoso e eu sorri.
- Exato. Sabe quando a mamãe diz que não importa o que a pessoa é por fora, o importante é o que ela te faz sentir por dentro?
- Sim.
- A mamãe se sente da mesma forma por alguém que não é o tio Poncho.
Ethan ergueu as sobrancelhas me observando, eu sabia que de certa forma ele podia me ler.
- Então eu preciso chamar a tia Dulce de mamãe também? – a pergunta foi inocente, mas que nos pegou totalmente de surpresa.
Dulce engasgou e precisou sentar na cama para se recuperar. Ethan e eu assistimos até que ela estivesse recuperada, meu coração totalmente acelerado pela esperteza daquele menino que agora eu duvidava ter apenas 4 anos.
- Tudo bem? – perguntei preocupada, ela tinha lágrimas nos olhos quando voltou a se deitar.
- Tudo, desculpe. – pediu envergonhada e inesperadamente Ethan sentou na cama para deixar um beijo no rosto de Dulce.
- Pronto, agora vai melhorar. – ele disse e eu quase o sufoquei em meu abraço. – Ugh, mommy. Eu preciso respirar.
- Ok, ok. – o soltei e ouvi Dulce rir. Quando estávamos mais recuperados voltei a encará-lo e ele tinha uma expressão despreocupada enquanto analisava as próprias mãos. – Tudo bem para você se a mamãe se casar com Dulce?
E ele sorriu. O sorriso mais lindo que eu já vira em minha vida acompanhado com o de Dulce.
- Tá brincando? Vai ser o máximo ter duas mães e a tia Dulce vai me ensinar muitas coisas, não é? – ele olhou esperançoso para Dulce que eu sabia estar se contendo para não chorar. Ela assentiu. – O meu amigo da escola, o Josh, ele tem duas mamães também e alguns meninos zombam dele. – fechou a cara e eu olhei para Dulce preocupada, essa era a parte que eu temia.
- Eu sinto muito que você tenha que passar por isso também. – afirmei um pouco triste, mas Ethan segurou meu rosto com as duas mãozinhas.
- Não se preocupe, mommy. Eu vou proteger vocês duas e ninguém na escola vai fazer gracinhas, tá? – olhou para Dulce e a abraçou pelo pescoço. – Isso é tão legal!
Uma criança não mede sua felicidade em rótulos imbecis. Uma criança não se preocupa com o que os outros vão dizer. Uma criança acredita que o amor pode curar o mundo. Uma criança nunca procura o lado ruim de uma pessoa, pelo contrário, se você for legal com ela estará automaticamente ingressando em seu mundo particular.
Era 25 de Dezembro de 2024 e aquele poderia ser o dia mais feliz da minha vida.
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Ethan ficou extasiado quando descemos para abrir o presente do Papai Noel que tinha sido deixado em baixo da árvore de madrugada pelo bom velhinho. Estávamos sentadas no chão com Ethan no colo de Dulce, eles debatiam silenciosamente alguma coisa que não me deixavam ouvir e eu estava frustrada por ser excluída da conversa. Ethan era todo sorrisos e sempre olhava para mim com um olhar malicioso de quem estava aprontando.
- E o primeiro presente vai para a mamãe mais linda do mundo! – anunciou Dulce logo que Ethan pulou de seu colo e correu atrás da árvore. Eu ergui uma sobrancelha surpresa. – Preparado, Ethan?
- Sim! – exclamou o menino e então ele saltou na minha frente puxando um embrulho muito maior que ele. Eu comecei a rir da cena. – Feliz Natal, mommy! – gritou saltando no meu colo.
Eu o peguei e o enchi de beijos por todo o rosto, fazendo o mesmo com Dulce logo em seguida.
- Então quer dizer que os dois planejaram tudo pelas minhas costas esse tempo todo, uh? – dei de língua e puxei o embrulho que pela silhueta já dava para ter uma noção do que era. – O que será que é? – olhei para Ethan que assistia tudo ansioso. – Puxei o embrulho preto e aos poucos um violão preto foi sendo revelado.
- Eu sempre soube que você gostava de tocar com Yamaha. Esse é um C70, perfeito para você. – disse Dulce com os olhos brilhantes. Eu queria enchê-la de beijos e não soltá-la nunca mais.
- A senhora gostou? – Ethan perguntou esperançoso.
- Eu amei esse violão, filho. Muito brigada, eu amo muito vocês dois. – falei sorrindo.
E, de fato, eu estava extremamente feliz com meu presente. Agora eu poderia tocar para os meus dois amores com uma acústica muito melhor, fora que Yamaha sempre fora minha paixão desde pequena, mas eu nunca mais comprei um violão da marca depois que saí de New York.
Rapidamente puxei Ethan pelo casaco e cochichei em seu ouvido. Sapeca do jeito que era, o menino correu até a árvore e pegou um embrulho médio com corações desenhados.
- O segundo presente vai para a melhor pianista do mundo! – brinquei e os olhos de Dulce brilharam, ela corou e escondeu o rosto entre as mãos. – Quem é, Ethan?
- Tia Dulce! – ele exclamou alto estendendo o presente para Dulce que estava totalmente vermelha. – Feliz Natal para a senhora.
E ela o abraçou sacudindo-se de um lado para o outro. Recebi um olhar fuzilante de quem estava dizendo que não precisava de presente, mas dei de ombros e apenas esperei até que ela abrisse. Dentro da caixinha média havia outra um pouco menor. Ela abriu e dentro havia outra ainda menor. Comecei a rir de sua expressão zangada até que de caixinha em caixinha ela encontrou uma bem pequena que cabia na palma de sua mão, era azul marinho e... Bem, era uma caixinha de alianças.
- Anahi. – seu sorriso morreu e pela sua expressão de choque eu podia chorar que seu coração estava tão acelerado quanto o meu.
Me aproximei dela e tomei a caixinha de suas mãos. Ethan assistia tudo agora sentado com as pernas cruzadas, ele tinha total atenção sobre o que acontecia com suas mães no momento.
- Veja, essas não são apenas alianças de casamento. – abri a caixinha revelando um par de alianças de ouro. Dulce prendeu a respiração e tapou a boca com uma mão. – Fernando uma vez me enviou a aliança que você tentou jogar na lareira, eu não sabia o porquê, mas apenas a guardei comigo por todo esse tempo ao lado da minha. – tirei uma delas da caixinha e a deixei na palma da minha mão. – Então dois dias atrás eu resolvi que elas ainda seriam nossas. Mandei banhá-las a ouro e um pequeno símbolo foi desenhado ao lado do nosso nome.
E como a pessoa sensível que sempre fora, Dulce estava chorando. Me deixava feliz saber que era de felicidade. Ela pegou a aliança com a mão trêmula e olhou por dentro procurando pelo desenho.
- Uma lua e um sol?
- O significado do amor impossível, e também do amor mais forte que existe. – expliquei. – O nosso eclipse chegou agora depois de termos passado pelo impossível.
Senti seus braços rodearem meu pescoço e seu corpo quase se fundir ao meu em um abraço apertado. Ficamos uns bons segundos assim, com Ethan reclamando da demora e Dulce ofegante em meu ouvido.
- Eu amo você, amo muito. – ela sussurrou beijando minha têmpora.
Quando nos recuperamos, nós duas olhamos para Ethan que tinha o rosto apoiado na mão e nos observava com interesse, como se uma criança de 4 anos pudesse entender o que estava acontecendo ali.
- O que será que o Papai Noel trouxe para o Ethan? – Dulce me perguntou enquanto guardava as alianças de volta na caixinha.
Em milésimos de segundos, Ethan estava em pé procurando ansiosamente pelo seu presente.
- Oh, você tem razão. Eu acho que o Papai Noel confundiu o quarto com a cozinha. – levantei e corri até a cozinha onde tinha deixado o presente para que ele não visse. – Será que esse o presente que você pediu?
Eu carregava uma bicicleta de rodinhas vermelha e preta do jeitinho que Ethan tinha pedido quando fomos a uma loja de brinquedos pouco tempo atrás. Ao ver seu presente, o menino gritou extasiado e correu até a bicicleta arrancando risadas de Dulce e eu.
- Eu acho que sim. – Dulce respondeu por Ethan me abraçando de lado enquanto observávamos o garoto subir na bicicleta.
- Está fazendo um ótimo trabalho como mãe. – eu disse orgulhosa e em troca ganhei um beijo no canto dos lábios. – E como futura esposa também.
Nós rimos e nos abraçamos.
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Depois de tomarmos café da manhã e trocar presentes com Claudia e Blanca, decidimos que era o momento certo para a diversão. Eu encapotei Ethan com casacos, duas calças de moletom, gorro e bota e todos foram para fora brincar na neve. Blanca ficou na varando assistindo enquanto Claudia, Dulce, Ethan e eu brincávamos de guerra na neve.
- Você continua sendo ruim nessas guerrinhas, Claudia! – provoquei a menina que deu de língua e saiu correndo atrás de mim com uma bola enorme de neve nas mãos.
Eu peguei Ethan no colo e o coloquei na frente do meu corpo fingindo fazê-lo de escudo enquanto ele gargalhava incansavelmente.
- Assim não vale, Anahi. – Claudia ralhou. – E você não ria, Dulce. – e antes que a Savinon mais velha pudesse protestar, levou uma bolada de neve no rosto deixando-a inteiramente branca.
- Ora, sua... – e as irmãs começaram a guerrear entre si.
Desviei o olhar para a varanda onde Blanca assistia tudo divertidamente e logo tive uma ideia. Montei uma bolinha de neve pequena e entreguei para Ethan apontando para a mulher na varanda, ele rapidamente entendeu meu recado e correu até ela.
Cláudia e Dulce viram quando Ethan jogou a bolinha no colo da senhora e correram até eles. As duas Savinon começaram a puxar Blanca para a neve com cuidado e Ethan se divertia logo atrás delas. Blanca protestou, mas sempre faria a vontade das filhas.
- Olá, Blanca. – eu cumprimentei quando ela estava na minha frente.
- Olá, Anahí. – ela riu não entendendo a inocência em minha voz, então eu tirei a mão de trás das costas e desfiz um bolo de neve em cima da cabeça dela. – Anahí Portilla! Desde quando se tornou uma nora abusada?
Outra bolinha de neve atingiu o braço da mulher e nós vimos Cláudia tentar disfarçar, mas já era tarde.
A guerra recomeçou, e, por incrível que pareça, eu não posso me lembrar em que momento terminou.
Eu estava feliz demais para pensar em finais.
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Autor(a):
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Meninas, eu poderia escolher vários temas, para tocar na entrada de Anahí no rancho, no momento do casamento, mas a história de amor das duas sempre teve a lua como testemunha do amor, de ambas, tanto que a primeira vez que elas se amaram, foi no rancho e a lua como testemunha, então curtam o momento e a música...bjs meus eternos amor ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 74
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Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 19:25:00
Emii eu to lendo o começo todoo, na parte fofa, QUANDO ELAS NÃO ESTAVAM MAGOADAS E NADA ACONTECIAA, estou bem happy, porem quando chegar na parte da dor e sofrimento, eu paro de ler KKKKK
Emily Fernandes Postado em 06/10/2017 - 05:29:54
Ai Duda, CV e b+, kkkkk mas mesmo sabendo que a história mexeu com os seus nervos vc vai ler de novo. Cara, queria estar no seu lado só pra ver a sua reação, dentro da sala de aula. Kkkkkkkkk mas eu te entendo, eu chorei horrores com uma história Portinon tbm. Cara é sério pq CTA. Acabou comigo. A Tammy Portinon acabou comigo literalmente kkkkk.E tipo eu tbm estava lendo na sala de aula, tive que mentir até o pq do choro. Mas valeu a pena não é. Bjs
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Kakimoto Postado em 05/10/2017 - 16:07:41
EMILYYYY EU NUNCA SOFRI TANTO EM UMA FANFICCCCCCC, EU ESTAVA LENDO NA AULA, QUANDO A DULCE MORREUUU EU TIVE UM ATAQUE DE ''não pelo amor de deus, nnnnnnn'' MDS, Eu sofri junto com a Dulce, e com a Anahi, ri da doçura do Ethan. MASS ELA MORREEUUUUUU AAAAAA NNNNN MDSS, EU TO MT DEPRESSIVA DPS DISSO. eu te convido para meu velorio, quando eu ja estiver morta por n ter aquentado um tiro desse. Te amo <3
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lika_ Postado em 02/10/2017 - 14:33:24
parabens Emily Fernandes a sua Fanfic foi perfeita o fim me fez segura muito para nao me debulhar em lagrimas
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Kakimoto Postado em 01/10/2017 - 11:52:23
MEUU DEEEUUUSSS AAAAAAAA, eu to no cap 32, em que esta a Dulce, Anahi, Ethan, Santana e Logan na sala de musica AAAAAAAA MEEUU DEEUUSS, EU TO MORRENDOOO
Emily Fernandes Postado em 01/10/2017 - 16:52:46
Bem se vc está estética assim, e pq vc está gostando Dudinha. Ahahaha Mas é agora que as coisas ficam mais intensa. Bjs mi amor te.quero.... Quero ver o seu comentário assim. Que terminar.
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ester_cardoso Postado em 19/09/2017 - 17:46:27
Obrigada sério mesmo, não tem como não te agradecer por nos proporcionar mais uma história maravilhosa dessas. Cara chorei muito tanto com o fim da fanfic, tanto com suas palavras. Vc não sabe o quão importante isso foi pra mim, sentir isso é realmente forte e saber q tem mais pessoas que compartilham desse sentimento nos dá força. Bebê vc é inspiradora, além de ser uma das pessoas mais perfeitas q conheço. Essa fic foi realmente muito lindaaa, me surpreendi muito. Claro q as vezes dava vontade de jogar o cell na parede, mas o amor q encontrei aqui é muito maior q eu imaginava. O final acabou comigo obviamente, mas essa é uma daquelas histórias q marcam, aquelas q guardamos no coração. Assim como guardamos pessoinhas especiais como vc, saiba q sempre q quiser estarei aqui, mesmo não nos conhecendo muito me importo com vc e importante é que estejamos sempre felizes. Beijos bebê <3 <3 Amo vc
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siempreportinon Postado em 17/09/2017 - 14:18:42
Simplesmente maravilhosa!!! Chorei bastante no decorrer da história, me tocou profundamente. Sem dúvida se tornou um dos meus xodós. Parabéns pela história, obrigada por nos presentear com belíssimas fics, espero que escreva muitas outras Portinon, acompanharei sempre!!!
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Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:57:06
PS apesar de não te conhecer pessoalmente, eu estou orgulhosa de você, continue assim você é uma linda,é muito especial vou sentir saudades da história, parabéns por mais uma fic finalizada anjo bjs
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Gabiih Postado em 17/09/2017 - 12:55:19
Meu Deus do Céu, eu meu Deus que história linda eu chorei demais lendo esses últimos capítulos,os votos de casamento delas foi a coisa mais linda do mundo,as lembranças os flash back né tudo, Deus Meu eu me sinto tao feliz apesar de tudo, porque tive um privilegio de conhecer essa história você nos deu as honra, de nos apresentar a ela e isso foi maravilhoso, eu queria ter dito tantas coisas sobre a história mas não dá não consigo porque enquanto escrevo cada palavra aqui, é uma lagrima a mais, foi uma linda história um amor tão lindo e magico foi maravilhosa Emy não consigo escrever mais chega rs. só mais uma coisa obrigada.
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Kakimoto Postado em 16/09/2017 - 13:32:12
Mdss, to acomulando mt, eu só vejo os comentarios falando que choraram mt e que eh mt emocionante, e eu já to gritandoo, mdsss, ME DA SPOILER EMII PFFF AAAA. ti amu
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laine Postado em 15/09/2017 - 14:36:10
Parabéns, estou sem palavras realmente foi muito lindo