Fanfics Brasil - ENCONTRO The Powerful Savinôn

Fanfic:  The Powerful Savinôn | Tema: Portinon (G!P)


Capítulo: ENCONTRO

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Dulce POV 



A situação estava pior do que imaginava. Quanto mais eu olhava os papéis em minhas mãos, mais eu tinha a certeza que Enrique me roubara várias vezes. Trabalhou com meu pai durante muitos anos, até que resolveu se tornar um homem "honesto". Pelo menos aparentemente. Já que vivia do dinheiro que nos roubou. Assim que descobrimos suas artimanhas, preparamos uma armadilha e ele caiu feito um pato. Antes de executá-lo eu ainda o fiz me devolver tudo o que roubara durante esses anos. E o resultado: Deixara seus filhos na miséria, sem um centavo sequer. Apesar de tudo eu não tinha nada contra os filhos dele. Sequer os conhecia. Sabia apenas que era uma moça e um rapaz.Nunca fiz questão alguma de saber de vida de ninguém. assim como não permitia que se enfiassem na minha vida. Eu planejava realmente deixá-los curtindo sua "herança" por um tempo. No entanto esse pensamento me ocorreu antes que maite me trouxesse outra bomba. 



-Dulce? 



- Entre, Mai. 



- Más notícias. 



- E desde quando você me trás boas noticias? 



- Caramba, Dulce. 



- Desembucha logo. 



- Aquela cocaína que forneceu a alguns meses.....para o tal Alfonso. 



- Eu forneci, não. Vocês forneceram. Eu nem sei quem é o fulano. 



- Sim. Eu forneci. tudo bem.....o cara....não tem grana pra pagar. 



- Como assim não tem grana? 



- Foi o que ele disse. 



Fechei meus olhos, segurando a ponta do nariz. 



- Que porra de amadorismo é esse Maite? Será que vou ter que ensinar tudo de novo? Como você me fornece droga para alguém que não quer pagar? 



Maite baixou os olhos evitando me encarar. Desconfiei na hora. 



- O que mais? O que está tentando esconder de mim? 



- O cara...o tal Alfonso.....é filho do Enrique



Ótimo....maravilhoso. Era tudo o que eu precisava agora. Era óbvio que não iria pagar. Estava falido, embora ainda não soubesse. 



- Vá até a casa dele, Maite.



- Dulce....ele acabou de perder o pai. 



Dei um soco na mesa. 



- QUE PORRA DE MARIQUINHA É VOCÊ? TODA SENTIMENTAL AGORA? 



Ela não respondeu.

 

-Maite....ou você honra essas calças ou então cai fora do esquema. Eu não admito gente fraca do meu lado. 



Ela suspirou antes de me responder. 



- Tudo bem, Dulce. Eu vou até lá. 



- Melhor assim. 



Agora eu entendia porque meu pai simplesmente desistira de tudo e jogara nas minhas costas. Um bando de inútil ao seu lado. Só aborrecimento. 



E além de tudo hoje era dia de almoçar com meus pais. Sempre a mesma lenga lenga. E não deu outra. 



-Pai...eu sei disso. Já me falou um trilhão de vezes. 



- Então está esperando o que? 



- Estou esperando uma mulher que preste para me dar esse filho. 



- E Sol? 



- Não....Sol não tem cacife pra isso. 



- Então está com ela porque? 



Olhei bem para minha mãe antes de responder. Ela ia me trucidar. 



- Sexo. 



Balançou a cabeça, inconformada. 



- Não entendo. Você sempre foi minha bebezinha, Dul minha caçulinha. Veja no que se transformou. 



- A vida me fez assim, mãe. 



- A vida coisa nenhuma. Essa máfia maldita. 



- Epa....Clara....você sabia disso desde quando se casou comigo.- Ah...pronto. Agora iria começar a briga de casal. 



Sai de lá chateado, como sempre. Melhor trabalhar. era menos desgastante. Verifiquei o carregamento que havia chegado na noite anterior e voltei para o escritório. Nem tive tempo de me sentar e Maite entrou, seguido por Angel. 



ANAHI POV



Meu corpo tremia de raiva. Meus punhos estavam fechados e eu tinha a vontade de socar a cara do Alfonso. 



- Tanto que te avisei, Alfonso. Te pedi para que não se envolvesse com nada ilegal. E agora me faz passar por isso? 



- Eu ia pagar, Anahi. Não tenho culpa se meu pai bloqueou minha conta. 



- Claro. Deveria saber desse seu vício. Olha a situação em que me colocou. Duas mafiosas brutamontes na minha porta. 



Alfonso riu. 



- E você os enxotou. 



- Isso não tem graça. eu estava com raiva, nervosa. Mas você melhor do que eu deve saber que eles voltarão. 



- É bem melhor que seja eles e não a chefona. 



- Sabe quem é? 



- Sim. Dulce Maria Savinõn. 



- Nome de bandido ela tem mesmo. 



- Eu confesso que.....embora eu nunca a tenha visto pessoalmente....ela mete medo. todo mundo fala isso. 



- Em mim ninguém mete medo. e se ela vier na minha porta solto os cachorros de novo. 



Sentei-me ao lado de Alfonso. 



- Alfonso...por favor. Crie juízo. 



- Ah....não....nem vem com sermão. Vou sair. 



- Alfonso....ALFONSO.... 



Me deixou falando sozinha, o desgraçado. Enterrei meu rosto em minhas mãos. Eu com apenas 19 anos seria responsável por aquele infeliz. Tinha 23 anos de pura falta de juízo. Meu pai partira....foi assassinado. Nem adiantava me dizer que ele se suicidara. eu não acreditava nisso. Seu corpo foi encontrado num aterro. Enforcado. Não duvidava nada que fosse essa máfia podre que acabara com sua vida. 



Me preparava para subir e tomar um banho, quando a porta foi escancarada. 



Ah...não aqueles sujeitos de novo. 



- não tomaram vergonha na cara não? Querem de novo? 



- Dulce quer vê-la. 



Eu ri alto. 



- Ela que se quiser que venha até mim. 



As duass gigantes continuaram de braços cruzados me encarando. Só então eu vi mais três que se aproximavam. Estremeci. Um moreno forte, um loiro e outra de pele mais escura. todos muito altos e fortes. Eu estava em visível desvantagem dessa vez. 



- Natalia. Liam . -Ao ouvir seus nomes o loiro e a morena se dirigiram a mim. Tentei me afastar e correr mas mãos fortes me pegaram e me amordaçaram. 



- Vamos dar um passeio, senhorita Portilla. 



Eu esperneei, chutei e nada. Eles riram de mim. 



- É uma oncinha brava.A chefe vai gostar disso. 



- E é gostosa. 



- Não toque nela, Liam. Se ela for nos servir.....tenho certeza que Dulce irá usufruir primeiro. 



Arregalei meus olhos. Eles estavam falando de......transar comigo? Meu coração quase pulou pela boca. Eram brutamontes. Iriam destruir meu corpo virgem e imaculado. Voaram pelas ruas da cidade. Antes de chegarmos eles me vendaram. Desci do carro ainda vendada, ouvindo apenas os passos e as risadas deles. Uma batida e abriram uma porta. 



- Aqui está ela, chefe. 



- Tirem a venda. 



Um arrepio me fez estremecer. A voz era sexy. Com um puxão um deles retirou minha venda. Forcei meus olhos a se acostumarem com a claridade. Assim que isso foi possível eu me deparei com profundos olhos verdes. Olhos verdes da filha da puta mais bonita que já vi em toda minha vida. Seu olhar percorreu meu corpo, reparando em cada detalhe. 



- Anahi Giovanna Portilla -ergui meu queixo. 



- E você deve ser a covarde que assassinou meu pai. 



Em dois segundo ela estava a minha frente. Segurou minha bochecha com força. 



- Seu pai procurou a morte, Anahi. Não tive como negar isso a ele. 



- Ordinária. 



Ela ergueu a sobrancelha, cínica. 



- Acho bom se acalmar. Pessoas atrevidas como você acabam a sete palmos debaixo da terra. 



- Eu não tenho medo de você. Não pense que me intimida. você não verá um centavo do meu dinheiro para sustentar seu vicio......sua perversidade. 



Novamente ela se postou a minha frente. 



- Não fale do que não sabe, pequena. Pode até não me pagar com dinheiro. 



Mais uma vez seu olhar me percorreu. 



- mas vai garantir a diversão dos meus rapazes. 



- NUNCA!!!Eu jamais entregaria meu corpo para alguém como você. 



- Não estou falando de mim,senhorita. Você é pouca areia pra mim. Não estou disposto a morrer de tédio numa cama. 



Minha mão ergueu-se certeira para acertar seu rosto. Foi parada no ar, me puxando com força. Bati de encontro ao seu peito e minha respiração acelerou. Seus olhos faíscaram,suas narinas se dilatando. 



-Eu não faria isso se fosse você. Não meça forças comigo. Não me enfrente. Será melhor pra você. 



- Faça o que quiser, Senhora Savinõn. Me deixe presa aqui, se achar melhor. E vou transformar sua vida num inferno. 



Ela me apertou com tanta força que senti lágrimas em meus olhos. 



- você pediu por isso. 



Me empurrou com força e cai sentada na poltrona. foi até a porta e a trancou. Quando se virou eu vi escrito claramente em seu rosto: PERIGO.



- Agora vamos ter uma conversinha, senhorita Portilla. 



Fiquei de pe novamente. 



-Tem dois minutos pra falar. 



Ela gargalhou,jogando a cabeça para tras. 



- Bravinha..... 



Andou ao meu redor e parou atras de mim. 



-Adoro mulheres assim. 



-Não pense..... 



- Pena que não passa de uma pirralha atrevida. 



Encarei-o novamente. 



-Já disse que não verá a cor do meu dinheiro. 



-Não quero seu dinheiro.........não mais. 



-O que quer então? 



Ela sorriu. Vagabunda. Segurou minha bochecha novamente, a boca se aproximando da minha. 



-Tenho um jeitinho todo especial de quebrar sua crista. 



Empurrou-me novamente. 



Ok....era guerra? Eu aprendi a ser soldado.



 



 




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Autor(a): meuunicoamor

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 7



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  • tryciarg89 Postado em 03/12/2022 - 17:02:22

    Sei que já passaram anos,mas achei essa fic só agora... se ainda tiver por aí,continue por favor, a história é muito boa

  • siempreportinon Postado em 29/10/2017 - 13:46:02

    Essa história e muito envolvente. Continua!

  • Gabiih Postado em 02/09/2017 - 22:35:30

    Oi ja tinha adicionada a história as minhas favoritas,e acabei de ler os capítulos postados amei,e essa duas ainda são tudo de bom né,Dulce chefona da mafia pu/ta que pariu rs eu gosto quando uma delas tem esse tipo de poder saber,esse jeito da dulce é muito top,a história é muito interessante eu estou curtindo muito viu posta mais!!!

  • lika_ Postado em 28/08/2017 - 08:31:37

    continua

  • ester_cardoso Postado em 26/08/2017 - 15:50:31

    Continuaaaa <3 <3

  • siempreportinon Postado em 25/08/2017 - 18:37:20

    Muito interessante! Continua!!!

  • lika_ Postado em 25/08/2017 - 16:44:49

    fiquei curiosa posta


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