Fanfics Brasil - Capítulo-02 Duque Apaixonado AyA

Fanfic: Duque Apaixonado AyA | Tema: Adaptada Ponny


Capítulo: Capítulo-02

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Alfonso-


 


Alfonso Herrera, o duque de Alvord, contemplava distraído as chamas da lareira, em uma sala reservada, quando foi interrompido pela chegada do major Christian Chaves


— Alfonso, acho que vi aquele seu primo, Richard, no salão principal — comentou Christian, enquanto passava as mãos sobre os cachos castanhos. — Céus, ele continua com a mesma cara arrogante de sempre.


— Richard está aqui? — Alfonso ergueu uma sobrancelha. — Gostaria muito de saber que diabos ele está fazendo na vizinhança.


— "Diabo" é a palavra certa. — Christian se juntou a Alfonso para aproveitar o aconchego da lareira. — Todas as vezes que olho para o homem só falta ver chifres e tridente. Você devia tomar uma providência com relação a seu primo.


Alfonso s serviu uma taça de conhaque para o amigo, esticou as pernas diante da lareira e observou o fogo ardendo.


— O que você sugere? Assassinato, mesmo que por justa causa, não é visto com bons olhos na Inglaterra.


— Chame isso de extermínio. — Christian tomou um gole do conhaque. — Você estaria livrando o país de um verme.


— Gostaria que todos pensassem como você. — O tom de Alfonso era amargo.


— Ninguém vai acreditar que Richard representa uma ameaça à minha vida enquanto ele não jogar meu corpo nos degraus de uma delegacia.


— Não acredito que seja tão grave assim.


— Acredite. — Alfonso se pôs a numerar a série de acontecimentos. — A correia do meu cavalo se soltou sem mais nem menos, e eu caí quando estava saltando. Incompetência do cavalariço? O homem jurou que a correia estava bem presa na última vez em que verificou, e eu francamente acredito no meu empregado.


Uma pedra caiu da torre de Alvord e não me acertou por um milímetro. A construção tem milhares de anos e é sólida como uma rocha. Esbarraram em mim na London Street e eu quase fui atropelado por uma carruagem. Um acidente infeliz, apenas? A calçada vive cheia de gente e ninguém morre atropelado por isso. — Alfonso encheu a boca de conhaque.


— Se quer saber, acho que tudo não passou de uma série de acidentes —Christian comentou.


— Exatamente.


— E ninguém associou nenhum dos acidentes a seu primo.


— Richard nunca está por perto. Não há nada que prove que ele seja o mandante. Já fiz algumas investigações, mas ninguém consegue provar que ele estava envolvido. Tem algumas pessoas em Londres que pensam que estou maluco, paranóico. Da última vez que procurei os serviços de um detetive para me ajudar com as investigações, o sujeito me disse que a guerra terminou e que eu deveria relaxar e me acostumar com a vida civil.


— Que maldição!


— É isso mesmo. — Alfonso se recostou na poltrona. — Agora sou obrigado a admitir que a idéia de Christopher de passarmos a noite aqui no Green Man em vez de seguirmos viagem não foi de todo ruim. Cheguei à conclusão de que será mais seguro para mim. Isso dará menos oportunidades a Richard de me enviar para o além. — Alfonso fitou Christian . — Falando em Christopher , você não o viu por aí?


— Não.


— Lamentável. Ele está muito bêbado para ficar andando sozinho.


— Quem está bêbado?


Alfonso se virou e viu o moreno espiando pela porta entreaberta da sala.


— Ah, Christopher. Estávamos preocupados com você. Entre, se não estiver precisando do batente para se manter em pé.


— É claro que não estou precisando, Alfonso. — Christopher se aproximou a passos lentos praticamente se jogou sobre uma poltrona. — Vocês estavam falando sobre a deliciosa Dulce Maria durante a minha ausência?


— Por favor, não se refira à minha futura esposa como "deliciosa" — Alfonso censurou o amigo.


— Sim, você tem razão. Dulce é tão deliciosa quanto uma ameixa seca.


— Ucker... — Alfonso contraiu as sobrancelhas e fez menção de se levantar, quando Chris pousou a mão apaziguadora sobre seu ombro.


— Odeio dizer isso, Poncho, mas Ucker está certo, desta vez. Meu Deus, homem, por que você acha que todos a chamam de Rainha do Mármore? Ela é fria como uma pedra.


Ucker bateu sobre o ombro de Alfonso, ou pelo menos tentou, pois a mão escapou por um triz.


— Escute o que Christian está dizendo, Alfonso. Ele é inteligente. É um herói de guerra como você. Se ele está dizendo para você se manter afastado de Dulce, faça isso. Ela não é a única mulher do mundo. Todas as solteiras, e até mesmo metade das casadas, dariam tudo para ser a duquesa de Alvord.


— Duvido — Alfonso respondeu, incrédulo. — Já estive com todas as moças disponíveis no mercado de casamento. Céus, tenho sido perseguido por elas desde a morte de meu pai. Estou cansado disso. Dulce Maria servirá aos meus propósitos. Ela não é nenhuma debutante. É filha de uma duquesa, por isso saberá cuidar da minha casa. — Ele olhou diretamente para Christopher. — E tenho certeza de que cumprirá com os outros deveres do matrimônio.


— Bem, pelo menos ela poderá lhe dar um herdeiro — Ucker comentou. —


Mas você não gostaria que o processo fosse um pouco mais divertido?


Alfonso corou.


— Tenho certeza de que Dulce e eu vamos nos entender muito bem.


— Mas por que a pressa? — Ucker indagou. — Você só tem vinte e oito anos, rapaz! Eu tenho trinta e não estou com nenhuma pressa de me casar. — Inclinou o corpo para frente. — Você sobreviveu à guerra. Por que a afobação de arrumar um herdeiro, agora?


— Era exatamente sobre isso que eu estava falando, Chris. Meu ambicioso primo Richard não perde a esperança de ser o próximo duque de Alvord.


Mais tarde, Alfonso acompanhou os amigos embriagados aos respectivoscquartos e seguiu sozinho para o seu. Infelizmente estava muito sóbrio, pois era preciso uma quantidade ainda maior de conhaque capaz de derrubá-lo. Ainda mais com o turbilhão de pensamentos que lhe agitava a mente.


O quarto estava escuro, iluminado apenas pelas últimas fagulhas que ainda queimavam na lareira. James tirou as botas, as meias e a camisa, atirando as peças ao chão conforme se despia. Não estava exatamente animado com a idéia de pedir a mão da filha do duque de Rothingham. Não que o duque fosse ficar surpreso ou contrariado. Ao contrário, da última vez que se encontraram no White's, o homem dera todas as dicas de que ficaria muito satisfeito com a união.


Alfonso tirou as calça e as ceroulas. Casar-se com Dulce não seria a tragédia que Chris e Ucker anunciavam; afinal, ele nunca esperara encontrar o amor no Almack. Além do mais, teria de se casar de qualquer maneira, algum dia. Quem sabe, com os laços do matrimônio atados, Richard não desistisse.


Nu, Alfonso caminhou até o lavatório. A água estava fria, mas depois que estivera na guerra, ele se acostumara ao desconforto. Fechou os olhos, mentalizando a imagem de Dulce Maria Savinon Wickford. Cabelos Ruivos, olhos Escuros...


Constituição miúda, baixinha. A cabeça da moça não chegava ao seu ombro. Uma imagem do belo penteado da jovem lhe veio à mente. Não que ela fosse feia, mas a personalidade desinteressante fazia dela uma moça não muito atraente.


Alfonso enxugou o rosto em uma toalha e concluiu que não queria se casar com Dulce. Preferia se casar por amor, mas nunca encontrara uma mulher que lhe despertasse tal sentimento.


Nesse instante um ruído chamou sua atenção. Céus, havia mais alguém no quarto! Como ele fora se descuidar? Mas, afinal, não esperava encontrar confusão no Green Man, e era exatamente por isso que aquele se tornava o local perfeito para uma armadilha.


Alfonso apanhou o atiçador da lareira. Só então viu a banheira ao lado, e parou.


Meias, anáguas, vestido... Roupas femininas?


Agora ele sabia por que Ucker estava zombeteiro. O safado levara uma prostituta para o quarto.


Alfonso colocou o atiçador de volta na lareira e se aproximou com cautela da cama. A moça estava dormindo, coberta até o pescoço. Quando ele acendeu uma vela, ela murmurou algo e o cobertor escorregou um pouco, expondo o ombro nu.


Era uma mulher bonita. Os cabelos estavam soltos, espalhados sobre o travesseiro. Alfonso estudou com cuidado suas feições. Os cílios eram compridos, as maçãs do rosto salientes e o pescoço elegante. Sob a sombra da vela a moça parecia jovem e inocente.


— Vamos lá amorzinho, já é hora de acordar.


 


 


 


(......)


 


Acho que vocês não vão gostar da Dulce não hein kkkk


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Autor(a): ponnyayalove

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Alfonso tocou-a no ombro. A pele era macia e quente. Ele vislumbrou então a linha dos ombros delicados, e imaginou-se depositando ali pequenos beijos. Embora, na verdade, ele esperasse que ela não acordasse naquele momento. Podia ser uma prostituta, mas mesmo assim poderia se assustar, se abrisse os olhos e contemplasse o corpo de um homem à sua frente, ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • jhulya__ Postado em 03/09/2019 - 14:39:24

    Coont, pensei que havia abandonado

    • hittenyy Postado em 03/09/2019 - 16:34:04

      Abandonei não gata,é que eu tinha me esquecido da senha do site kkk ai nao tinha como eu postar

  • melportilla Postado em 01/03/2018 - 12:48:55

    Continua plis


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