Fanfic: Duque Apaixonado AyA | Tema: Adaptada Ponny
— Porque você não apareceu ontem à noite para dormir em casa, e fiquei preocupada.
— Tia, eu tenho vinte e oito anos. Arrisquei minha vida na guerra. Se eu decidir passar a noite fora, acho que isso não é da conta de ninguém!
— Mas você não costuma fazer isso, Alfonso. Sempre foi muito responsável. Richard é quem costuma fazer essas coisas. É claro que fiquei preocupada que tivesse acontecido alguma coisa.
Alfonso olhou para o teto e respirou fundo.
— A senhora não pensou em simplesmente perguntar ao estalajadeiro se eu estava bem?
— Eu estava tão nervosa que nem pensei nisso. E como ele poderia saber se algo tinha lhe acontecido durante a noite?
— Mas a senhora não pensou em bater, primeiro?
— Pensei que você pudesse estar morto. Não havia tempo a perder. — Gladys desviou o olhar, levemente ruborizada. — Mas fiquei surpresa com o que vi.
— Sim, sim. — Alfonso preferia que a conversa não tivesse tomado aquele rumo.
— Você sabe o que terá de fazer agora, não sabe? — Gladys apontou para Christopher. — Como o cabeça da família, aquele idiota deve exigir que você tome uma atitude decente, Alfonso.
Christopher apertou os olhos.
— Alfonso... — ele começou.
— Poupe-me, Ucker. Pretendo me casar com a srta. Portilla. — James riu.
— Isto me salvará da Rainha do Mármore, não?
— Casar-se comigo! — Anahi mal conseguia falar. Parecia que um peso enorme tinha caído sobre sua cabeça.
— A sua reputação está seriamente comprometida, mocinha — Gladys se adiantou. — Metade do país a viu nua na cama com meu sobrinho.
— Mas não aconteceu nada! — Anahi acrescentou, em tom de voz mais baixo: — Pelo menos, é o que eu espero.
Christopher e Christian se entreolharam.
— Tenha ou não acontecido, pouco importa, minha jovem. Não pretendo saber como as coisas funcionam nas colônias, mas aqui na Inglaterra, quando um cavalheiro compromete uma dama, e acredite, não resta nenhuma dúvida de que sua reputação foi manchada, ele se casa com ela. Alfonso sabe muito bem disso.
— Sim, tia.
Anahi olhou para Alfonso.
— Mas tudo não passou de um incidente. — Alfonso sorriu e em seguida olhou para a tia.
— Talvez fosse uma boa idéia se a srta. Portilla e eu ficássemos a sós para nos entendermos.
Gladys torceu o nariz.
— Não há o que discutir.
— Mesmo assim, seria bom se pudéssemos ter alguns minutos de privacidade.
O olhar de Alfonso se voltou para Anahi novamente. — Você me acompanharia em um breve passeio?
Anahi assentiu, apesar de ter a nítida impressão de que sua opinião não iria fazer muita diferença para todos ali. Alfonso estendeu-lhe o braço e os dois deixaram a saleta.
— Sinto muito por toda a confusão — ele disse quando finalmente deixaram a estalagem. — Isto tudo está parecendo uma comédia de erros, não está?
— Não sei se é uma comédia ou uma tragédia, sr. Alvord.
— Alfonso, por favor.
— Mas eu mal o conheço. Não posso chamá-lo pelo nome.
— É claro que pode. Eu pretendo chamá-la de Anahi. — Anahi o fitou, mas ele simplesmente sorriu.
— De todo modo, "senhor Alvord" não é o correto. Meu sobrenome é Herrera.
Alvord é meu título.
— Seu título?
— Estou certo de que sua alma republicana não gostará disso, Anahi, mas meu nome completo é: Alfonso Herrera Rodriguez, duque de Alvord, marquês de Walthingham, conde de Southgate, visconde Balmer, barão Lexter.
— Como? — Anahi parou de andar e o encarou. Alfonso balançou a cabeça.
— É verdade!
Anahi repassou mentalmente a longa lista de títulos.
— O senhor é duque!
— Sim, duque de Alvord.
— Isso significa que eu deveria chamá-lo de milorde?
— Tecnicamente, a senhorita deveria me chamar de Vossa Graça.
— Minha Graça? — Alfonso sorriu.
— Eu adoraria ser a vossa graça. — Anahi pensou a respeito.
— Não sei se poderei chamá-lo assim.
— Tanto melhor, porque prefiro que me chame de Alfonso.
— Que tal sr. Herrera?
— Seria um tanto inovador, eu creio. Afinal não faz tanto tempo que a madame guilhotina andou cortando cabeças de nobres. Tire os títulos de nós ingleses e ficamos sem rumo, Anahi.
Anahi o olhou de soslaio.
— O senhor... Você não é um daqueles lordes que perderam todo o dinheiro, é?
— Não, minha fortuna está intacta. Mas por que pergunta?
— Porque você não tem um camisolão de dormir.
— Camisolão de dormir? — ele zombou. — Bem, eu tenho vários em minha casa. Mas não gosto de usá-los.
— Por que não? Meu pai sempre usou. Os ingleses não usam?
— Para ser honesto, não faço a menor idéia. Nunca pesquisei a respeito. Por outro lado... não que eu esteja reclamando, não me entenda mal... mas você também não estava usando camisola.
Anahi corou.
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Autor(a): ponnyayalove
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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jhulya__ Postado em 03/09/2019 - 14:39:24
Coont, pensei que havia abandonado
hittenyy Postado em 03/09/2019 - 16:34:04
Abandonei não gata,é que eu tinha me esquecido da senha do site kkk ai nao tinha como eu postar
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melportilla Postado em 01/03/2018 - 12:48:55
Continua plis