Fanfic: Domando o coração (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

POV Dulce

- Então ela é a sua ex noiva? - Foi um pensamento que acabou saindo em voz alta.

- Sim - Taylor falou animada. Anahí não piscou desde o momento que me viu ser arrastada por Taylor, que parecia alheia a toda a nossa situação. Anahí não deve ter contado nada sobre nós pra ela. - Namoramos por cinco anos e...

- Taylor, Dulce veio me entrevistar, não vamos ficar falando do passado - Anahi cortou a mulher loira, que ficou completamente sem graça.

- Não precisa ser grossa - eu falei e Anahi me encarou. - Tay eu preciso entrevistar a ela, mas podemos marcar alguma coisa - Falei sorrindo para ela. Afinal Taylor não tinha nada a vê com minha discussão com Anahí, nem tinha porque eu tratar ela mal.

- Tudo bem, Dul - Ela olhou sem entender para Anahi. - Tchau Anie, depois nos falamos - ela falou sem graça.

- Taylor - Anahi depois que percebeu que pegou pesado demais com ela, amansou a voz. - Eu não quis ser grossa é que... - ela fechou fortemente os olhos - É complicado, podemos conversar depois - A loira assentiu sem graça. Anahí se virou e anotou algo num papel, que eu previ ser seu número de celular, e entregou para a Taylor - Me manda uma mensagem com seu número que eu vou te ligar para conversamos - A loira sorriu verdadeira e se aproximou de Anahí dando um beijo em sua bochecha. - Desculpe ter sido grosseira.

- Tudo bem, pode não parecer, mas eu já estou acostumada - ela falou sorrindo - Tchau Dul - ela beijou minha bochecha e saiu.

- Qual a necessidade de tratar ela assim? - falei ajeitando as cadeiras. Logo o pessoal do cenário chegou. O cenário nada mais era que um fundo branco infinito que ficaria atrás de Anahi, eu não iria aparecer na gravação. - Coloquem ali e a câmera atrás da minha cadeira, um pouco acima do meu ombro.

- Eu me desculpei pela grosseria - ela revirou os olhos e se afastou.

- Caipira mal educada - murmurei e a ouvi bufar - A equipe de maquiagem está a sua disposição, se quiser - avisei pegando minhas anotações.

- Não, já estou pronta - ela parou na minha frente e colocou o chapéu. Anahí já estava maquiada, era simples, mas ela era linda naturalmente.

- Tudo bem. Podem colocar o microfone nela - Um rapaz foi colocar o microfone na lapela nela e o eu mesmo coloquei o meu. Me sentei na minha cadeira, ela foi se sentar na dela. Eles ajeitaram a iluminação e ficaram parados atrás de mim. - Podemos começar? - Perguntei pegando a caneta.

- Sim, mas precisa ter esse monte de gente? - olhei para trás e vi os seus técnicos ali.

- Algum problema? - perguntei sem entender.

- Muita gente. - ela cruzou as pernas com um sorriso de canto. Sabia que esse não era o problema.

- Pessoal, vocês podem se retirar, por favor.

- Mas e a câmera? - um deles falou.

- Deixa rodando, depois eu edito - falei mexendo a mão. Mais trabalho pra mim por causa da Anahi, mas eu precisava dessa matéria, Angelina estava enchendo meu saco. Eles saíram reclamando - Feliz agora? - falei e ela sorriu assentindo - Vamos começar com as perguntas, porque eu vou fazer a abertura do programa com a Veronica.

Começamos a entrevista com algumas perguntas simples, eu tinha selecionado umas quinze perguntas, mas apenas cinco iam para o ar. No inicio eram perguntas simples, sobre como ela se sentia nas passarelas, como se sentiu quando desfilou pela primeira vez. Anahí engasgava as vezes por não saber o que falar, mas eu tentava ajudar, afinal era meu trabalho.

- Nós pesquisamos um pouco no Twitter e vimos que as pessoas estão tendo opiniões dividas entre seu chapéu - anah ajeitou o chapéu - A @anitaime disse: Ela é linda, mas o chapéu dá um ar selvagem e rude a ela. Já o @frankmort diz: Que chapéu ridículo, tudo bem usar na roça de onde ela veio, mas estamos na cidade, qual é #NOHAT - Anahi apenas riu. - O que você pensa sobre isso? - ela puxou o seu celular do bolso e começou digitar algo. Eu fiquei seriamente sem entender.

- Como eu acabei de postar no meu Twitter: Não me importo se você não gosta do chapéu, eu gosto carinha feliz - ela falou rindo - Sabe Dulce, o chapéu faz parte de mim, ele tem uma história muito interessante, não esse. - ela tirou o chapéu, que era marrom com detalhes preto e dourado - Eu sofria bullying na escola - eu parei para prestar atenção, ela nunca havia me contado aquela história sobre o chapéu - Eu sempre fui a "diferente" - ela fez aspas com as mãos - Eu sou gay, na época eu não entendia que isso era normal, pra mim essa diferença ou maldição era algo que me fazia passar por aquele inferno todo dia, julgamentos, piadas, xingamentos e as vezes até agressões físicas - meu queixo caiu - Como uma boa menina, eu nunca contei nada para os meus pais, ficava na minha agüentava calada. A primeira pessoa a notar isso foi meu falecido avô. - Anahi ficou pensativa por um longo tempo - Encurtando a história, ele me ajudou muito com a depressão e a aceitação pessoal. Ele amava chapéus, tinha até uma coleção. No dia que ele estava no hospital, todos sabíamos que ele ia morrer, eu tinha uns vinte anos na época e ele me deu o seu chapéu preferido e disse "São suas diferenças que te tornam especial e é por isso que as pessoas vão tentar fazer você mudar isso e se encaixar na sociedade de marionete" - ela deu um sorriso - A partir desse dia eu comecei a usar o chapéu, não porque eu quero chamar a atenção na rua por estar me vestindo diferente, mas porque o chapéu faz com que eu me sinta quem eu sou. Eu vim do interior, sou caipira sim Frankmort e com orgulho, me orgulho de onde eu vim. - ela encarou a câmera, como se estivesse olhando diretamente para o homem.

Depois daquilo ficamos um longo tempo em silencio, eu nem sabia o que falar, nem como continuar a entrevista. Ela desviou o olhar da câmera e pousou em mim.

- Terminamos? - ela perguntou séria. Eu apenas mexi a cabeça e levantei para desligar a câmera. - Acho que agora é hora de termos uma conversa civilizada.

- Está falando isso pra mim ou pra você? - eu retirei meu microfone e coloquei em cima da cadeira. Estendi a mão e ela se levantou para tirar o dela.

- Eu sei que falei muita coisa, mas eu estava com raiva. - Ela me entregou o microfone.

- Nossa Anahi, que comovente, por um momento achei que você ia me pedir desculpa por ter me chamado de pu/ta duas vezes - peguei a caixa e guardei os microfones, antes que eu arremessasse nela. - Você é inacreditável.

- Eu sou? - ela falou um pouco mais alto - Dulce você beijou outro cara e ainda disse que não tinha ninguém, queria que eu agisse como?

- Não como uma babaca cabeça de pê/nis - eu simplesmente explodi com ela - Anahi você as vezes age como uma ogra. Seu ego ta ferido? O meu também ta sabia? Foram duas das vezes que você me chamou de pu/ta - eu cuspi as palavras, agora estávamos ficando mais próximas.

- Não me torne a vilã, da história Dulce.- ela falou.

- Não tornei nada, você só age sem pensar, fala as coisas da mesma maneira, mas isso magoa também Anahí e se fosse ao contrario? E se fosse você quem fizesse isso comigo?

- EU NUNCA FARIA ISSO - ela gritou.

- Realmente não tem como conversar com você. - eu apenas dei as costas e comecei a recolher o equipamento.

- Você não está nem tentando - ela se aproximou. Eu apenas me levantei e a encarei.

- Não importa o que eu fale, você simplesmente vai se negar a ouvir qualquer coisa, na sua cabeça já está tudo formado, você nunca vai presta a atenção no que eu disser porque a única coisa que você consegue pensar é que eu dormi com ele, por mais estranho que pareça, isso te corroe mais do que ter visto aquele beijo e eu sei que você só saiu de casa porque era o Austin. - Parecia que eu tinha tocado exatamente no ponto chave. - Nega que foi por isso, nega que se você não soubesse que era meu ex, por quem eu já fui apaixonada a mil anos atrás, a gente não teria conversado? - Cruzei meus braços - Como aquele seu deslize no rodeio.

- Aquilo não foi culpa minha a Bel me beijou.

- Aconteceu o mesmo comigo.

- Você se fez de cínica - Anahi se aproximou de mim. - Eu fiquei com tanto ódio que eu fiquei com medo de te bater - os olhos dela estava pegando fogo e ela ia se aproximando mais de mim.

- Você acha que eu não fiquei com raiva de você ter beijado aquela galinha oxigenada - falei mexendo os braços - Você acha que eu não queria quebrar a po/rra daquele vaso na sua cabeça, mas sentamos e conversamos como adultas, diferente de você. - ela estava ofegante, me encarando fixamente. - Eu disse pro Ucher que se estivesse no seu lugar eu talvez não te perdoaria, porque eu simplesmente já perdoei uma vez e passei por cima do meu orgulho por você.

- Parece que eu sou a vilã né? Parece que eu sou a mente maligna, que fez todo mal? - ela se aproximou de mim respirou fundo - Dulce eu sinto muito, eu sei que você trabalha muito, mas eu fiquei com tanta raiva, só de pensar que ele poderia estar tocando em você, meu sangue ferve só de pensar - as mãos dela agarraram meus braços - Eu fico irada, só de chegar a imaginar nele tocando em você. - Anahi começou a apertar meu braço e mesmo doendo, estava sendo estranhamento excitante, eu pude vê as veias dela saltando e seu rosto ficar vermelho - Só de imaginar qualquer outra pessoa te tocando - senti minhas costas tocarem algo duro, percebi que era uma parede.

- Anahi você está me machucando - Eu falei baixo. Anahí foi tão rápida que eu nem tive como protestar, quando as mãos dela foram parar na parte de trás das minhas coxas e me puxou para cima, fazendo minhas pernas rodearem sua cintura. Seu corpo pressionou o meu e aquela tensão sexual fez meu corpo vibrar, faziam quase cinco meses que eu não transava com ninguém e Anahi tinha uma pegada que era impossível não ficar molhada sem que ela nem me beijasse. Minhas mãos estavam no seus braços e minhas unhas praticamente encravadas ali. Nossas respirações estavam se misturando. Vi ela trincar a mandíbula, parecia estar num dilema interno, mas quando eu menos esperei ela atacou meus lábios de maneira tão selvagem que eu me surpreendi por não senti o gosto de sangue. As mãos dela apertaram minhas coxas e eu arfei contra sua boca.

- Dulce eu te odeio - ela falou raivosa rasgando minha blusa social. Eu nem tive tempo de reclamar, porque ela atacou meus lábios novamente. As mãos dela apertaram meus seios fortemente. Não podia negar que eu gostava quando ela era rude desse jeito, porque eu sentia toda a natureza bruta - Você gosta quando eu te pego assim não gosta? - ela rebolou pressionando minha intimidade e eu arranhei seus braços - É você gosta. - Ela sorriu de uma maneira safada.

- Cala boca caipira e me beija - ela voltou a me beijar. Minha calcinha já iria pro lixo com certeza. Anahí era malvada e cruel, ela demorava muito nas preliminares pra me fazer sofrer. Eu acabei dando uma mordida sem querer no seu pescoço e ela puxou minha calcinha de uma fez, que parecia até de papel com a facilidade que se rasgou. - Ohhh Anahi... - eu não estava agüentando, estava quase gozando sem ela nem ter me tocado.

- Você não devia ter me marcado Savinon - ela puxou meu sutiã que arrebentou.

- Anahi... - eu nem tive tempo de protestar, ela colocou a boca no meu seio esquerdo e sugou tão forte que eu estava gemendo alto sem consegui me controlar. Ela apertava o outro e rebolava lentamente fazendo seu jeans grosso roçar na minha intimidade de maneira enlouquecedora. Eu não estava agüentando mais tanta tortura e puxei o cabelo dela, fazendo ela soltar meu seio fazendo um barulhinho com a boca e me encarar - Eu não agüento mais, me faz go/zar logo - ela sorriu e deu uma mordida no meu lábio inferior.

- Você já foi mais paciente - ela falou debochada.

- Você já me fez ter orga/smos múltiplos.

- Ahh eu lembro desse dia, você gemia que nem uma gatinha... gemia meu nome - ela passou o dedo na minha intimidade - Estava pingando igual a hoje - ela deu uma mordida leve no lóbulo da minha orelha e meu corpo deu uma breve tremida - Mas naquele dia eu usei dois dedos e hoje eu vou usar três - ela estocou três dedos e eu mordi o pescoço dela novamente para não gritar. Movimentos rápidos, eu nem sabia mais como respirava, a boca dela voltou a encontrar meu seio. Eu já estava na borda para chegar ao prazer.

- Ohhhhh... Anie ... - Anahi saia e entrava rapidamente, senti os músculos da barriga se cumprimindo. - Ani... euu...

- Geme gatinha... - ela falou ofegante - Olha pra mim - eu tentei deixar os olhos abertos, mas estava difícil.

- Ani....eu não....con...sigo.. ahhhh

- Você está revirando os olhos, pu/ta que pariu, Candy, você é muito gostosa - Anahi deu uma estocada funda e eu me desmanchei nos seus dedos, foi um orga/smos tão forte que meu corpo tremeu por um bom tempo, minha visão ficou turva e meu corpo estava completamente dormente. Por um momento pensei que fosse morrer, literalmente, de prazer. - Você está bem, minha gatinha? - ela falou no meu ouvido. Eu nem conseguia falar.

- Eu... acho que ...sim - ouvi a risada nasal dela. Ela levou os dedos dela a boca e chupou, minha intimidade deu sinal de vida novamente, pulsando novamente. Ela então aproximou seus três dedos da minha boca e eu os chupei encarando ela. Vi os olhos dela escurecerem novamente.

- Eu vou te comer de novo - ela falou de maneira tão natural que eu senti meu sexo molhar novamente.

- Então, eu preciso que você pegue aquele pano cinza ali pra mim - Lucy entrou olhando para o papel e Veronica se assustou atrás dela ao nós vê. Anahí colocou seu corpo na frente do meu pra cobrir minha nudez.

- Lucy - Veronica virou Lucy pra ela. E eu estava desesperada e podia vê que Veronica também.

- O que houve? - Lucy perguntou confusa.

- Nada, só que... podemos ir lá fora - Vero sorriu. Anahí fez sinal pra ficarmos quietas.

- Vai lá pegar o que você esqueceu que eu vou terminar as coisas aqui. - ela ia virar, mas Vero a segurou.

- Eu esqueci isso - Vero a puxou e beijou Lucy de surpresa. Eu coloquei as mãos na boca e fiquei tão surpresa quanto Lucy. Anahí apenas ria. Não levou muito tempo e Lucy se entregou ao beijo, depois de um tempo Vero separou o beijo - Não quero que ninguém nos veja aqui vamos, daqui a uns quinze minutos voltamos. - Vero a puxou pra fora do camarim e agora a realidade começou a cair sobre nós. E agora, o que iria acontecer com a gente?