Fanfic: Domando o coração (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

POV Dulce

As coisas entre Anahí e eu estavam indo super bem, mesmo a gente brigando por algumas coisas bobas, mas logo nós nos resolvíamos. Como algumas torres de telefones caíram então e não tinha wifi, então me comunicar com Selena estava muito difícil e sempre que conseguia ficava horas para resolver os problemas. Anahí havia me perguntado quando eu iria embora, eu queria ter dito a ela que em menos de quinze dias, mas não pude, porque eu sabia que ela ficaria chateada, assim como eu ficava quando sabia a data dela ir embora. Me virei com cuidado para não machucar sua perna. Anahí dormia docemente e parecia um anjo. Fiz carinho no seu rosto e ela se remexeu um pouquinho. Dei um leve beijinho no seu nariz e a vi da um sorriso inconsciente. Meu olhar desceu por seu corpo e mordi o lábio imaginando mil coisas. Por conta da perna de Anahí eu fiquei com medo de machucá-la enquanto fazíamos alguma coisa, por isso estava negando sexo, mesmo estando louca pela minha loira. Anahí virou de barriga para cima. E nossa, que coxas eram aquelas, ela estava malhando? Meu Deus! Anahí era como vinho quando mais tempo passava mais gostosa ficava.

- Oh Anahí, assim não da para resistir. – Com todo cuidado do mundo me ajeitei entre suas pernas. Puxei de leve o short dela junto com a calcinha. Eu iria me deliciar com ela. Quando seu sexo ficou exposto, ainda mais pela posição bem reveladora, pude vê como ele era completamente rosinha. Eu senti uma pontada na minha intimidade e minha respiração ficou completamente descompassada. Com meus dedos abri lentamente os grandes lábios para me dar mais acesso e levei a boca até lá.

"Ahh como eu senti falta desse gosto, desse cheiro, da minha mulher." – Passei a lingua lentamente de baixo para cima. Fiz isso mais duas vezes e pude sentir a respiração de Anahí ficar descompassada. Depois dei lambidas rápidas e suguei seu clitóris, deixando ele preso entre meus lábios. Eu tentava não me mexer muito para não machucar a perna de Anahí.

- Ohh Candy... mais forte... – Ouvi a voz rouca de Anahi e seus dedos foram enterrados no meu cabelo. Comecei a fazer da forma que ela pediu, chupei mais forte seu clitóris e Anahí gemeu um pouco mais alto. Comecei a penetrar rapidamente a lingua na sua entrada. Com meu dedo comecei a estimular seu clitóris. – Humm... mais rápido... vai... – Aumentei um pouco a velocidade. A perna dela começou a tremer. Ela estava perto. – Eu...ahhh Candy.... eu...vou... – Chupei fortemente seu clitóris e Anahí soltou um gemido rouco e pressionou minha cabeça ainda mais contra seu sexo, eu continuei chupando todo seu liquido e também para prolongar ainda mais. Depois de um tempo, ela afastou minha cabeça, era sinal de que ela estava mais que satisfeita. Quando levantei a cabeça vi que sua coxa estava toda arranhada e eu nem percebi que havia feito aquilo. – Candy, que saudades da sua boca em mim. – Ela me deu alguns selinhos e estava com os olhos brilhando. – Eu te amo. – Selei nossos lábios.

- Eu te amo mais. – O beijo foi calmo, mas muito gostoso. – Vamos comprar a mobília da nossa casa?

- Repete. – Anahí falou sorrindo.

- Vamos comprar a mobília? – Franzi o cenho.

- Não, a ultima parte.

- Nossa casa? – Ela abriu um enorme sorriso.

- Sim amor, nossa casa. – ela me abraçou mais forte. – Você tem preferência por moveis italianos ou coisas do genero? – Soltei uma risada um tanto alta.

- Claro que não amor. O que for mais viável e de qualidade pra mim está ótimo.

- Vamos na cidade, compramos nossas coisas lá. – Ela assentiu e me deu um beijo.

- Eu mal posso esperar para poder dormir na nossa casa com você.

- Depois você me leva lá para conhecer? – Ela sorriu e assentiu.

[...]

Vero e Lucy decidiram ir com a gente até a cidade. Fui com Anahí no banco de trás e ela não sossegava nenhum minuto. Eu não sei qual era o fetiche da Anahí com banco traseiro do carro, mas ela sempre tentava transar comigo ali, até se a gente tivesse em um taxi ela iria tentar alguma coisa.

- Para Anahí! – Falei baixo.

- É rapidinho amor. – Ela sussurrou no meu ouvido. – Elas nem vão perceber.

- Nós já percebemos sapatão rei. – Veronica falou e eu empurrei Anahí. – Quase trinta anos na fuça e ainda agindo como adolescente.

- Cala a boca Veronica. Eu preciso te lembrar que vamos a cidade? – Anahí soltou uma gargalhada. Vero a encarou pelo retrovisor.

- Quando você morrer, você vai para o inferno e ficar rodeada de homens roçando o pi/nto em você. – Lucy e eu rimos.

- Quando você morrer, você vai ser perseguida para sempre por todas as mulheres que transou. Parece que seu inferno já está acontecendo. – Anahí cruzou os braços e a olhou de maneira desafiante.

- Ta bom crianças, chega. – Falei. Sabia que aquilo iria durar pra sempre, uma jogando os podres da outra no ventilador. – Apertem as mãos e peçam desculpa.

- Eu não. – Anahí falou.

- Se não fizer eu não faço. – Vero falou.

- Sério isso Veronica? – Lucy falou.

- Super sério.

- Anahí?

- O que? Ela não vai fazer eu também não vou fazer. – Anahi deu de ombros.

- Qual a idade de vocês? – Revirei.

- Depende de qual idade você está perguntando. – Vero respondeu.

- Quando estamos com crianças nossa idade mental é igual a delas.

- Verdade.

- Se lembra quando ficamos presas na casinha de princesa da Ellie? – Anahí falou. As duas riram alto.

- Ficamos duas horas vivendo de chá e biscoitos.

- Ellie nossa heroína, porque se ela não tivesse nos mostrado que dava para tirar o teto da casinha teríamos ficado ali até o fim do encontro do Harry e do Ucher. – As duas soltaram uma gargalhada alta.

- Eles são loucos de confiar a filha deles a vocês. – Lucy completou.

- Somos as melhores tias do mundo. – Vero se gabou.

- Eu tenho medo disso. – Falei sorrindo.

[...]

Depois que chegamos a cidade, estranhamente Vero saiu arrastando Lucy para algum lugar que não ouvi qual, mas pelo que pareceu ela estava fugindo de algo. Depois Anahí me explicou de quem. Decidimos ir numa loja da cidade ao invés de ir no shopping primeiro. Entramos em uma que parecia bem antiga, Anahí disse que parte da mobília de seus pais vinha daquela loja. Eles trocaram praticamente toda a mobília para ajudar ao dono da loja que estava passando por problemas de vendas por conta da abertura do shopping.

- Essa é linda. – Passei a mão sobre uma cômoda de madeira escura. Tinha um ar bem antigo e parecia um móvel que se via nos filmes de época.

- Essa é feita de pinheiro. – Uma mulher simpática apareceu. – Pra qual a ocasião dos moveis.

- Casamento. – Anahí respondeu rindo. Não lembrava dela ter me pedido em casamento. A encarei e ela sorriu sem graça.

- Aposto que seu noivo vai amar essa cômoda.

- Nós duas vamos nos casar. – Eu a cortei.

- Então levem duas. Garanto que seus noivos ficaram muito felizes. – Ela não havia entendido. Olhei para Anahí que estava encarando a mulher.

- Eu e ela vamos nos casar. – Anahí falou super séria. A mulher abriu a boca e ficou nos encarando.

- Eu... estou lá caso precisem de alguma coisa. – A mulher saiu quase que correndo como o diabo fugiria da cruz.

Continuamos a escolher os moveis e as vezes eu sentia alguém me olhar. Quando decidi me virar vi a mulher cochichando com outras duas mulheres que provavelmente trabalham ali. Eu pude notar Anahí cada vez mais vermelho, ela havia percebido isso antes de mim.

- Deixa isso pra lá. Vamos embora. – Falei no ouvido dela. Ela bufou alto. Fomos saindo da loja e eu estava ajudando Anahí a descer o degrau que era um tanto alto.

- Ainda bem que vão embora, não queria pegar o dinheiro sujo delas. – Pude ouvir claramente a mulher falar dentro da loja. Acho que ela não esperava que ainda estivéssemos na porta. Os olhos de Anahí eram de pura fúria e se virou para mulher.

- Anahí! – Uma voz masculina a chamou. – Oi como vai? E a perna está melhor? E seu pai? – Anahí se virou para o homem.

- Estou bem Mailow, meu pai está melhorando aos poucos. – Meu tinha teve um AVC e precisava ficar repouso. Lembro que eu havia comprado a passagem para ficar com Anahí, mas ela mandou em ficar em Berlim, mandou mesmo. E sempre que algo parecido acontecia ela ficava distante, me afastava e fazia de tudo para que eu não me aproximasse, até que ela estivesse bem o suficiente para falar comigo novamente. Ela nunca deixava eu cuidar realmente dela e isso me deixava chateada as vezes. Por isso penso que não ter tido contato com ela foi bom, porque se não ela provavelmente diria que não era preciso eu ir e mandaria eu ficar em Berlim.

- Vieram comprar alguma coisa? – Ele parecia animado. Olhei para Anahí e ela respirou fundo.

- Nós viemos, mas infelizmente vocês não tem o que procuramos. – Por um momento pensei que Anahí iria falar sobre a vendedora, mas ela não falou e aquilo me fez respirar aliviada, iria evitar confusão.

- Ah que isso, vamos lá. Com certeza temos o que você precisa, te dou um super desconto. – O homem parecia muito simpático.

- Estamos procurando moveis para nossa casa, vamos nos casar. – Anahí despejou tudo em cima do homem que parecia surpreso.

- Sério?

- Sim. – Anahí abraçou minha cintura.

- Quem diria que alguém conseguiria laçar esse coração selvagem. – O homem falou rindo. – Vamos, vou da um super desconto as noivas. – Olhei para Anahí e ela ficou calada. – O que houve? – O homem percebeu o clima.

- É que não queremos incomodar ninguém, percebemos que algumas pessoas não ficaram confortáveis com a gente e... – Fui sincera.

- O que? Trataram vocês mal? – Ele parecia surpreso.

- Mailow, vamos deixar isso pra lá tudo bem. Você pode nos atender? – Anahí falou com o homem.

- Claro, será um prazer fazer isso, não só porque seu pai me ajudou, mas porque sei que você é uma moça de bem e de bom coração, sei que foram suas doações que está ajudando a cidade a ser reconstruída depois da tempestade. – O homem deu dois tapinhas no ombro de Anahi. – Você é sempre bem vinda na minha loja, as duas. Afinal você também vai ser uma Portilla em breve. – Ele sorriu, mas ainda parecia sem graça. – Vocês podem ir escolhendo as mobílias que eu vou conversar com minhas funcionarias e minha mulher, nem sei como ela deixou isso acontecer. Realmente me desculpem, eu me sinto envergonhado. – Ele falou sincero.

- Tudo bem Mailow, eu sei que você é um homem de bem. – O homem parecia mais chateado que nós.

Depois de todo aquele constrangimento finalmente compramos as mobílias, compramos principalmente as do quarto e Anahí passou na vidraçaria para comprar os vidros que segundo ela haviam quebrando por conta da tempestade. Ela disse que colocaria junto com Harry e Veronica, mas aquela idéia pra mim parecia coisa de maluco, não pelo Harry, mas por Vero e Anahí. Minha noiva era ótima quando se tratava de domar cavalos, montaria ou cuidar de animais, mas quando se tratava de trabalhos manuais, eu a amo, mas Anahí era péssima. Nem se esforçando muito acho que conseguiria, ainda mais com Veronica. Quando ela tirou a foto do piso de madeira da casa que ela havia montado com Veronica, eu cai na gargalhada, porque qualquer pessoa normal teria percebido que as tabuas eram de tamanhos diferentes e grossura também.

- Eu não acho uma boa idéia. – Falei preocupada. – Podemos pagar alguém para fazer o serviço. Tem o Jimmy, o peão do seu pai...

- Não precisa, eu faço isso. – Anahí sorriu.

- Amor, eu to com medo que você se machuque. – A

abracei de lado, depois dela ter amarrado o vidro no teto.

- Eu não vou. Quero colocar isso hoje ainda para quando a cama chegar amanhã, nós dormimos abraçadinhas, na nossa casa. – Ela me deu um selinho.

- Me solta Veronica! – Ouvimos a voz de Lucy. Virei a cabeça para vê o que estava acontecendo.

- Lucy deixa eu falar. – Vero vinha correndo atrás dela, mas Lucy entrou no carro e trancou as porta.

"Ela sabe que precisamos entrar naquele carro também?" – Fiquei vendo a cena sem entender. Anahí estava da mesma forma.

- Não era o que você estava pensando, eu nem fiz nada com ela. Aquela maluca me agarrou. Aqui ela até rasgou minha blusa.

- Qual delas?

- A doida por bonecas.

- Uhhh, eu disse para não se meter com ela. – Anahí puxou a gola da blusa de Vero para baixo e revelou um enorme arranhão. – Ela te castigou.

- Ela quase me estuprou isso sim. – Vero bufou. – Lucia abre a porcaria desse carro pra gente conversar como duas adultas. – Lucy deu o dedo do meio para Vero.

- Tem certeza que foi só isso?

- Também tinha a Brenda, ela falou alguma coisa para Lucy. Elas armaram tudo. – Vero parecia nervosa.

- Ta bom, para de puxar a maçaneta se não vai quebrar. – Anahí segurou as mãos dela.

- Lucy abre a porta e conversa com ela, da a ela o direito pelo menos de tentar te explicar...

- Isso – vero falou

- E com a porta separando vocês, você não vai poder bater nela. – Falei rindo. Vero era muito safada realmente merecia uns bons puxões de orelha.

- O que?

- Você está certa Dul. – Lucy destrancou o carro e desceu, foi para cima de Vero e começou a distribuir tapas. – Como você pode ser tão safada!

- Para Lucy! Ai! – Vero tentava se esquivar. – Eu não fiz nada, disse que você era minha namorada e que era pra ela ir embora.

- Espera! – Lucy parou. – O que você disse?

- Que você é minha namorada.

- Quando me pediu isso? – Lucy franziu o cenho.

- Você quer ser minha namorada? – Vero se aproximou dela.

- Não! – Vero colocou as mãos no rosto. – Estou brincando, eu quero sim, mas queria te fazer sofrer um pouco.

- Ahh sua... – Lucy ia correr, mas Vero foi mais rápida e a abraçou, depois lhe deu um selinho.

- É parece que Vercy está oficialmente junto. – Anahí falou sorrindo.

- Lindo casal, mas agora eu quero saber de uma coisa. Pra quando marcou a data do nosso casamento? Já que eu não me lembro de pedido nenhum. – Anahí sorriu sem graça.

- Você quer casar comigo Candy? – Ela perguntou.

- Quero... – Ela abriu um sorriso enorme. – Mas não agora, porque eu não tenho vestido e minha madrinha está em Miami.

- Me da um prazo. – Anahí me encarou.

- Um ano.

- Nosso casamento está marcado para Agosto do ano que vem. – Anahí selou nossos lábios rapidamente e eu não conseguia parar de rir. Não foi o melhor pedido do mundo, nem o mais romântico, foi algo simples, impensado e não foi planejado, mas me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Porque em 365 dias, eu me casaria com Anahí Portilla.