Fanfic: Domando o coração (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

 POV Dulce

Depois que tudo acabou todos nos aplaudiram e a banda de anavitoria inteira vieram me parabenizar. Todos eram fofos, inclusive o a Ana e a vitória que estavam com minhas rosas nas mãos. Depois quando entramos em casa tudo passou como um flash, as mãos de Anahí passando pelo corpo e sua língua quente passando por meu corpo. Os gemidos preenchiam a sala, porque nem tempo tivemos de chegar no quarto. Sua boca quente no meu seio esquerdo e seus dedos entrando e saindo de mim, eram o motivo desses gemidos. Todas as vezes que Anahí dava leves mordiscadas ela me olhava com um sorriso safado, porque sabia que aquele era um dos meus pontos fracos.

- Isso...ai... – Falei mais alto quando ela tocou minha parte mais sensível. – Mais forte... Ahh... mais forte.... – Anahi começou com estocadas certeiras naquele ponto que estava me fazendo arquear as costas no sofá. Eu estava bem perto. – Ani...eu...- minha respiração estava falhada. Anahí parou de chupar meu seio e passou a da toda sua atenção apenas ao meu sexo, quando seus dedos da oura mão tocaram meu clitóris, meu corpo começou a tremer – Anie... ANIE...

Minha visão ficou turva enquanto sentia aquela sensação maravilhosa, a respiração de Anahi batia em meu pescoço, refrescando o calor momentâneo que eu sentia. Suas mãos faziam carinho na minha cintura, enquanto ela dizia palavras carinhosas no meu ouvido.

- Eu senti tanto sua falta meu amor. – Ela selou rapidamente meus lábios. – Esses dois dias foram difíceis.

- Eu fiquei preocupada, pensei em ligar, mas acabei não ligando. – Fez carinho no meu rosto. – Como estão seus ferimentos?

- Eles vão ficar 100% quando você cuidar de mim.

- Hummm... – Passei a língua nos seus lábios. – Pode deixar que eu vou cuidar de você.

Ficamos nos beijando por um tempo e as mãos dela começaram a ganhar vida novamente. Eu sabia que tínhamos que conversar ainda, mas eu estava sentindo falta dos toques dela e dos beijos. Anahí ainda estava vestida, não completamente, mas estava de calcinha e sutiã, eu já estava nua, não sei exatamente quando ela tirou minhas roupas. As mãos dela chegaram aos meus seios e apertaram.

- Você quer que eu te chupe gostoso? – Anahi falou safada no meu ouvido.

- Quero...

- Quer minha língua entrando em você?

- Por/ra! Eu quero. – A boca de Anahí ia descendo lentamente pelo meu pescoço e chegou ao meu busto. A boca de Anahí estava descendo. A porta foi aberta e eu saltei do sofá tentando esconder meu corpo. Anahí logo se colocou na minha frente.

- Sério que vocês estavam se agarrando no sofá? – Maitê apareceu na porta, acompanhada de uma mulher negra muito linda, pela descrição, ela era a modelo que Maitê estava caidinha. Aquela situação não podia ficar mais constrangedora.

- Zoe? – Anahi falou confusa.

- Olá Anahi, fico feliz que você tenha se acertado com Dulce. – A mulher falou doce.

- Você está namorando com Maitê? Que coisa maluca é essa? Logo a Maitê?

- O que Portilla? Quer conversar com meu bastão novamente?

- Foi em você que ela bateu? – A mulher colocou as mãos na boca.

- Eu preciso lembrar que estou nua e você seminua? – Falei me sentindo desconfortável. – Vocês podem entrar e se virar? – As duas riram mais fizeram.

Eu sai correndo para o quarto e eu estava morrendo de vergonha. Logo depois Anahi entrou carregando nossas peças que deveriam estar no chão da sala. Ela estava rindo.

- Ai que vergonha Anie. – Coloquei as mãos no rosto.

- Ah Candy, todo mundo transa. – Ela me deu um beijo no rosto. – Menos a Maitê, Zoe e ela ainda não transam. – Anahi soltou uma gargalhada. Vesti um blusão e uma calça de moletom. – Ainda tem roupas minhas aqui? – Anahi foi até o closet.

- Está na caixa escrito, desgraçada. – Ela me olhou sorrindo e eu dei língua para ela.

- Essas roupas desgraçadas são bem confortáveis, já pensou em lançar a linha desgraçadas? – Eu soltei uma gargalhada.

- Só se você for minha modelo. – Eu falei divertida e ela riu.

- Muito engraçadinha você. – Anahi revirou os olhos. Ela pegou uma calça e uma blusa.

Voltamos para a sala e ficamos conversando nós quatro. Me apresentaram Zoe  corretamente. Anahí me explicou de onde a conhecia e disse que um dia ia me levar no consultório dela. Depois de um tempo Maitê e Zoe foram para o quarto deixando apenas Anahí e eu lá. Ficamos abraçadas deitadas no sofá, ela me fazia carinho e eu retribuía.

- Anie, temos que conversar.

- Eu sei, mas só queria desfrutar um pouco mais disso, porque eu estava com saudades de você. – Ela soltou um suspiro e sentou corretamente. Eu também me ajeitei. Nos encaramos por um tempo, acho que uma estava esperando a outra começar.

- Eu não quero mais isso? – soltei um suspiro.

- Você quer terminar comigo depois de aceitar o pedido de casamento? – Anahí parecia nervosa.

- Não amor, não é isso. Eu não quero mais um relacionamento a distancia. – Ela se acalmou.

- Eu também não. – Fiquei esperando ela falar algo. – A minha demora para vir te fazer esse pedido foi exatamente por isso, eu fiquei pensando por uma solução.

- E encontrou? – Perguntei receosa.

- Não, porque é algo que nós duas temos que fazer.

- Você pensou em algo?

- Eu queria muito poder ficar aqui em Berlim, mas você sabe que meu pai morreu e meus irmãos só esperaram para pegar a parte deles e foram embora. – Anahí parecia decepcionada. Segurei sua mão e fiz carinho com meu polegar. Eu sabia que Anahí pensaria na mãe e eu não queria que fosse diferente. – Minha mãe jamais me impediria de nada, mas eu não posso deixá-la sozinha e também é a fazenda Portilla e, não que eu não confiei em Harry, pelo contrario, mas é o legado da minha família.

- Eu entendo...

- Eu sinto muito não poder largar tudo para ficar com você aqui. Eu sei que você nunca quis viver na fazenda, mas fez aquilo por mim... – Errado, eu havia feito por nós. – Mas vamos pensar numa solução. Talvez se você voltasse para Nova York, seria mais fácil para ir pelo menos uma vez no mês para a fazenda.

- Eu andei pensando em ir para Miami.

- Você já tem propostas de emprego lá? – Anahí não sabia ainda, mas eu lançaria meu livro com o termino do lançamento no jornal. Os números dos primeiros capítulos postados haviam chegado, junto com os emails dos leitores e a repercussão estava sendo excelente e a proposta para o segundo livro já havia até sido feita, o projeto inicial não era escrever O domador de corações 2, mas acho talvez escrever algo diferente.

- Não amor, eu escrevi um romance que está sendo publicado no The New York Times.

- Eu não sabia... meus parabéns. – Ela me abraçou apertado. – Estou super orgulhosa de você. – Aquilo fez com que eu me sentisse tão bem. – Mas eu pensei que você amasse trabalhar com moda.

- Eu amo, mas... eu descobri que também amo fazer outras coisas. Não foi só por causa da moda que escolhi Jornalismo, foi porque eu tinha a liberdade de escrever e apresentar histórias e fatos a outras pessoas e quem sabe isso pudesse mudar um pouco a vida delas. – Anahí sorriu de uma maneira muito linda, ela parecia realmente orgulhosa. – Anahí o que eu escrevi era basicamente sobre nós. – Anahí franziu o cenho. – Nosso inicio precoce, nossos erros e acertos e nosso trágico fim. O nome do livro é O domador de corações. Eles não são totalmente nós duas, mas eles passaram por coisas que nós passamos e tiveram o fim que nós deveríamos ter tido. – Ela assentiu. – Você me perdoa?

- Por quê?

- Por fazer todo mundo te amar e te odiar ao mesmo tempo? – Sim eu me sentia culpada por fazer aquilo. Eu estava com raiva quando escrevi o livro e por isso o final dele não foi um final feliz, porém era um final motivacional. Eu sabia que todos odiaram o personagem do domador por ter feito o que fez e isso naquela época me confortava, mas hoje não. – Anahí beijou minha mão. – Todos vão te odiar no final.

- O nosso final foi um recomeço, que nos dá oportunidade de vivermos novas coisas maravilhosas, independente do que aconteceu no passado. Eu não me importo com o ódio do mundo sobre mim, se eu tiver o seu amor. – Anahí sorriu e meu coração errou a batida.

- Eu não coloquei o seu lado da história.

- Então parece que você terá que escrever um novo livro mostrando o lado do domador de corações.

- Não seria uma má idéia. Você me ajuda? – Perguntei sorridente.

- Eu sou leiga nisso, mas posso tentar te ajudar preparando suas xícaras de café e comprando pizzas.

- Hummm, pode me ajudar a relaxar também. – Dei um selinho nela.

- Com certeza eu irei ajudar dessa forma. – Anahí deu uma leve mordida no meu lábio inferior. Ela fez um carinho no meu rosto. – E sobre nossa casa? Eu sinceramente não quero esperar para morar com você só depois do casamento.

- Você conseguiria se adaptar a Miami?

- Eu descobri que o problema não é o lugar, coisas ruins acontecem no campo ou na cidade, eu só... estava com medo de mudança. Na fazenda eu tenho tudo ao meu alcance, lá é meu mundo. Eu conheço todos os lugares, por isso me sinto mais confortável lá, mas não teria problemas viver em Miami, mas... – Anahí coçou a nuca. - ...Podemos pelo menos  viver numa casa, não gosto de apartamentos, são pequenos e sempre tem vizinhos brigando.

- Eu prefiro viver no subúrbio.

- Isso seria perfeito, nós e nossos doze filhos. – Anahí me abraçou.

- Treze.

- O que?

- Naquele dia você fez a conta errada, eu até brinquei, mas acho que você não percebeu, foram treze nomes. – Soltei uma risada um pouco alta. Anahí estava séria e aquilo me preocupou. – Está tudo bem amor?

- Eu nunca escondi que gostaria de ter uma família grande e só porque planejei ter muitos filhos, não significa que você precisa ser escrava da casa, cozinhando o dia inteiro e limpando frauda de bebê. Podemos ter um ou dois, eu vou ficar feliz, podemos ter a quantidade de filhos que você acha melhor para sua carreira e que você pensa que seremos capazes de cuidar sozinhas, posso contratar alguém para nos ajudar e mesmo que você decida em escrever, você pode alugar um escritório fora para passar o dia lá escrevendo durante do dia e eu me viro com as crianças e...

- Amor por que está falando isso agora? – Coloquei a mão em sua boca para ela parar de falar.

- É só que... eu não quero que você ache, que só quero ficar com você para ter alguém para lavar, cozinhar e passar para mim.

- Eu nunca pensei isso. Não sei se teremos treze filhos, mas eu quero ter filhos, quero participar da vida deles e cuidar deles. Quero ser mãe também, sei que isso não me impede de ter uma profissão, mas eu não quero perder os melhores momentos da vida dos meus filhos por causa disso. Quando terminamos eu pude perceber isso, pude perceber que por mais que eu ame trabalhar, jamais colocaria minha família acima do trabalho por isso eu decidi ficar na fazenda, eu decidi ficar por nós e pela nossa família que iria ser formada. – Dei um rápido selinho nela. – E eu posso ter um escritório em casa. – E sobre filhos, vamos esperar um pouco mais.... ok?

- Ok. – Ela me beijou calorosamente, mas não passou daquilo. – Só quero lembrar que já tenho quase trinta anos. – Revirei os olhos e ela sorriu.

- Você não é fácil.

- Então vamos morar em Miami? Quer que eu ligue para uma corretora de imóveis para eles separarem algumas casas para nós? – Me sentei em seu colo. Eu já havia ficado muito tempo longe dela, agora eu iria aproveitar para ficar coladinha com ela.

- Quando você precisa para ver sua mãe?

- Acho que consigo fica mais duas semanas, mas preciso ir para casa ver o fechamento dos lucros e dos gastos, nos três meses que passei fora deixei tudo na mão do Harry e da Veronica, ele deve estar pirando, porque nunca cuidou disso e Vero, bom Vero é maluca, ela uma vez pagou duzentos dólares em um pintinho azul.

- Existe pintinho azul? Tem rosa? – Realmente aquilo era algo fascinante, eu achava que eles só eram amarelos. Anahí soltou uma gargalhada.

- Não amor, eles pintam para as crianças ficarem interessadas, depois o pintinho volta a ser amarelo. Esses pintinhos custam cinco dólares no máximo. As vezes eu dou alguns para as crianças que vão visitar a fazenda.

- Eu não sabia que iam pessoas da cidade visitar a fazenda.

- Sim, pelo menos uma vez no mês eu abro a fazenda para visitação, meu pai gostava sabe, reunir o povo da cidade. Eles iam fazer piquenique, mas era numa área determinada, porque uma vez alguns adolescentes se perderam e foi difícil de encontrar.

- Eles podem ver todos os animais de graça?

- Sim, agora eu to deixando eles passearem nos pôneis. Alguns pais até compram. Quando você for lá, você vai ver. É muito legal. – Anahí parecia super feliz com aquilo. – Nesses últimos três meses eu não sei como ficou a visitações, mas acho que o Harry, Vero e minha mãe conseguiram organizar bem.

- Você nunca me disse sobre isso antes.

- Acho que nunca tive oportunidade. – Ela deu um beijo no meu ombro. – E sobre nossa casa ein?

- Emma vem para cá daqui a três dias, ela quer passar uma semana aqui. – Anahi assentiu. – E eu vou conversar com Maitê sobre a minha mudança, parte de mim diz que ela vai continuar a morar aqui. – Anahi sorriu.

- Então Miami que nos aguarde. – Anahi me deu um beijo – Será que eu posso levar o trovão para morar com a gente? – Eu soltei uma gargalhada.

- E você iria ficar andando com ele pela rua?

- Talvez eu entre para a guarda montada. – Anahi falou divertida.

- Talvez eu deixe ele morar com a gente. – Ela me deu um selinho longo, mas logo ela colocou a mão na minha nuca e me puxou, colando nossos lábios. Quando separamos por conta da falta de ar pude notar que, os lábios de Anahí estavam vermelhos e inchados.

- Eu te amo muito, garota da cidade. – Ela tinha um sorriso lindo e seus olhos estavam brilhando.

- Eu te amo, minha caipira. – Ela soltou uma risada um pouco alta, antes de voltar a selar nossos lábios e fazer com que a gente caísse no sofá. E em meio aquelas risadas, eu me lembrei da ultima frase do meu livro, que cabia perfeitamente para a situação.

"Nem todos os finais são 'feliz', porém nada nos impede de recomeçar e alcançar a felicidade." – O Domador de corações, por Dulce María Savinon.