Fanfic: Domando o coração (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

POV Dulce

Depois de toda aquela conversa no restaurante, Cláudia decidiu caminhar na praia para refrescar a cabeça. Eu me ofereci para ir com ela, mas ela disse que precisava de um tempo sozinha, então respeitei sua decisão. Quando anunciei que viveríamos na fazenda, pensei que Anahí pularia em cima da mesa e começaria a dançar comemorando, mas ela só ficou pensativa e distante. Agora estávamos indo em direção a casa dos meus pais, decidi ir dirigindo, já que eu conhecia o caminho. Parei o carro na esquina para conversar com Anahí, precisava saber o que estava passando pela cabeça dela.

- O que houve Anie? – Falei assim que puxei o freio de mão.

- É só que... eu não quero que você vá para a fazenda.

- Por que não? – Perguntei surpresa.

- Não quero que fique atrás de um fogão cozinhando, lavando, passando e tendo uma penca de filhos. Você é tão criativa e escreve tão bem, não quero que fique fissurada nessa idéia de Claudia de que somente assim você será uma boa esposa.

- Anie eu não quero morar na fazenda por causa disso.

- Não?

- Não meu amor, eu quero morar na fazenda porque é lá onde você se sente bem e minha nova profissão não precisa de um local certo, eu posso trabalhar em casa.

- Candy, eu sei o quanto você gosta de viver na cidade.

- Eu sei, mas viver na fazenda não me impede de viajar para Miami as vezes ou ir para Nova Iorque, Milão, Paris ou Berlim. Afinal estou me casando com uma fazendeira rica. – Falei brincando. – Eu amo você Anahí caipira Portilla.

- Eu amo você, Dulce metida Savinon. – Nos beijamos, mas era um beijo sem segundas intenções. – Vou passar quatro dias em Miami, vamos ver as casas e quero que pense sobre morar na fazenda ou na cidade.

- Eu já tomei minha decisão. – Dei um rápido selinho nela.

- Pensa pelo menos Candy, eu não quero que se arrependa depois.

- Não vou me arrepender, mas adoraria ter uma casa na praia. – Liguei o carro.

- Então você terá. – Anahí beijou minha mão direita.

- Sério?

- Posso comprar uma e podemos passar nossa lua de mel lá ou prefere algum outro lugar exótico?

- Talvez Tailandia ou a Australia, não sei ainda. Estou com um dinheiro guardado, gostaria de pagar nossa lua de mel. – Falei sincera. Queria preparar algo romântico para nós duas, Anahí sempre se demonstrou a mais romântica, que presenteava e fazia serenatas de amor, mas eu também sei ser romântica e queria mostrar isso a ela, não para provar nada, mas sim porque ela merecia algo do gênero.

- Gostaria de ter uma conta conjunta com você.

- É uma forma de me fazer sentir culpada pela fatura dos seus cartões de credito? – Falei divertida. Parei o carro na frente da casa dos meus pais.

- Culpa? Você tem esse sentimento? – Anahí falou divertida. – Só será mais fácil organizar tudo num único lugar, sem contar que você nem se quer se importa em pegar meus cartões, quem vê acha que é pobre. – Anahí gargalhou.

- É uma sensação maravilhosa entregar seu cartão platinum para a caixa e ela dizer "Tenha um ótimo dia Senhora Portilla" me sinto casada com você.

- Está fazendo um bom papel de esposa, gastando meu dinheiro desse jeito. – Anahí saiu do carro, deu a volta e abriu a porta para mim.

- Nunca pensei que veria você reclamando das coisas que eu compro, afinal a maioria delas é para você tirar depois. – Desci do carro e Anahí me abraçou.

- O que é meu é seu, minha rainha. – Anahí selou nossos lábios. – Compre botas de couro e uma calça bem apertada. – Anahí tirou a carteira do bolso da calça e me estendeu dois cartões de credito.

- Devo me preocupar com essa tara por couro? – Mordi de leve seu lábio inferior.

- Talvez... você ficaria preocupada se eu fizesse você go/zar diversas vezes numa mesma noite? – A boca de Anahí desceu para o meu pescoço. Ela deu uma leve mordida no meu ponto de pulso.

- Não. – Suspirei.

- DUL! – Ouvi minha mãe chamar na porta e Anahí se afastou de mim um tanto assustada, ela parecia um tanto frustrada.

- Mãe! – Corri até minha mãe e a abracei. – Saudades.

- Eu estava morrendo de saudades filha. – Minha mãe falou chorosa.

- Filha! – Meu pai saiu de casa e se juntou ao abraço. Depois de um longo tempo, me virei e Anahí estava encostada no carro sem graça. Andei até ela e peguei sua mão. – Oi Anahí! – Meu pai deu um tapinha de leve no seu ombro.

- Entrem... vamos comer algo, as duas estão tão magrinhas. – Minha mãe nos colocou para dentro.

- Vamos deixar as malas no carro? – Anahí tentou falar.

- Depois o seu tio pega. – Minha mãe falou.

- Não mãe, não precisa, nós vamos ficar num hotel.

- Por que Dulce? – Meu pai falou.

- Elas devem estar querendo privacidade, não vamos insistir. – Minha mãe interveio. – Dul me ajuda a servir a torta que eu fiz. – Era uma forma discreta de minha mãe dizer que queria falar comigo em particular.

Eu sabia sobre o que minha mãe queria falar, mas aquele era um assunto muito complicado, ainda mais depois da conversa que acabamos de ter. Peguei os prato, copos e fui na geladeira pegar suco de laranja.

- Você vai me contar o que aconteceu na fazenda ou vou ter que te obrigar? – Minha mãe falou.

- Clau disse que já contou. – Eu poderia ter despejado toda a verdade, mas queria saber a versão da minha irmã.

- Ela me disse que estragou o seu noivado e o de Anahí. – Eu quase deixei meu copo cair.

- Cláudia não foi completamente culpada, Anahí foi a mais culpada. – Abaixei a cabeça.

- Cláudia não me contou detalhes, apenas disse que esse era o motivo para não estarem se falando. – Minha mãe se aproximou de mim e me deu um abraço.

- Filha, você tem certeza que quer casar com Anahí? – Meu coração errou a batida.

- Por que está perguntando isso mãe? – Falei assustada.

- Eu liguei para sua tia Mari, ela me contou e pediu desculpas pela filha... E por mais que eu goste muito de Anahí, como sua mãe, tenho duvidas de que ela seja uma boa pessoa para você... vocês são tão diferente.

- Mãe, talvez você possa pensar que eu perdoei Anahí rápido demais ou que nem deveria tê-lo perdoado. Mãe só quem já amou de verdade vai entender, o coração as vezes tem vontade própria e Anahí, realmente parece que voltou ser a mulher por quem me apaixonei.

- Dul, eu estou de fora, vejo as coisas de uma maneira diferente, mas como sua mãe tenho obrigação de saber se você esta feliz. – Minha mãe me abraçou.

- Eu estou feliz.

- De verdade? – Eu assenti. – Então vamos levar as sobremesas para a sala, preciso conversar com a Anahí.

- Mãe, por favor, não faça nada. – Peguei dois pratos e minha mãe me ajudou. Depois eu voltei para pegar os sucos.

- Anahí, esses dias liguei para a sua mãe... – Coloquei os dois copos de suco na mesa e fui buscar os outros. – Agora eu preciso ouvir a sua versão, o que você tinha na cabeça quando se envolveu com minhas duas filhas? – Anahí perdeu a cor na hora e eu quase derrubei os copos de suco no chão.

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Gabriela Almeida: continuando pra vc kkk

Duda Kakimoto: Tu é mó tretera de plantão em mi lok kkkkkk, mas temos que viver na paz. Não é!!! Hahahahah. Sim, sim, sim... Mil vezes sim, Savinon irá se tornar caipirinha. E mesmo vc rouca ao extremo eu escuto seus berros ahahaha sou malvada, eu sei. Eu sei que vc me ama. Mi vida Loka ....
Ps: eu domino no basquete cara. Eu sou foda no último no basquete...mas sou preguiçosamente linda pra sua informação kkkkk afinal devo descansar essa beleza que vos fala. Te amuuuu bjs....