Fanfic: Domando o coração (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

POV Dulce

Os meses estavam passando super rápido. O The new York times havia terminado de publicar os capítulos do meu livro e eles já haviam fechado comigo a publicação do segundo livro, sendo que agora eu teria que me preparar para o lançamento oficial de O domador de corações e meu casamento. Agora eu tinha uma Editora/empresária, Candece Campbell, combinei com ela que a turnê do livro só começaria depois que voltasse da lua de mel e nesse meio tempo passaria oito semanas em turnê, com duas folgas para visitar Anahí.

- Candy?- Ouvi três batidas na porta.

- Pode entrar, Ani. - A porta foi aberta e minha noiva entrou com uma bandeja nas mãos. Eu podia de longe ver a fumaça saindo das xícaras e o marshmallow levemente derretido.

- Trouxe chocolate quente e alguns sanduíches, você ficou trancada no escritório o dia inteiro.

- Você é a mulher mais maravilhosa do mundo. - Fui até ela, retirei a bandeja de suas mãos, a coloquei na minha mesa e pulei nos braços de minha noiva.

- Está tudo bem? - Anahí perguntou desconfiada.

- Só estou super feliz. Acabei de enviar o rascunho de 'O domador de corações 2' para a Candece e o pessoal da editora.

- Espero que mude esse título. - Anahí sorriu.

- Alguma ideia?

- Humm... que tal 'A domadora de corações'?

- Justifique.

- Bom... depois que o domador de corações ferra com tudo, ninguém entende o ponto de vista dele, porque todos estão apenas vendo a história pelo olhar dela, mas o segundo livro é todo narrado por ele, mostra o ponto de vista dele e como ele teve seu coração domado por uma moça, metida e mimada... - Dei um tapa no braço de Anahí, que sorriu. - ...Da cidade.

- Idiota! - Resmunguei. - Mas faz sentido, vou enviar um email para a editora.

- Para a capa você poderia colocar ela com um chicote de cavalo nas mãos, roupa social e um chapéu de cowboy, numa pose bem ameaçadora, afinal ela vai fazer ele sofrer.

- Ele mereceu. - Revirei os olhos.

- Vou te contratar para fazer parte da minha equipe criativa. - Peguei o bloco em cima da mesa e anotei as idéias de Anahí, porque se não iríamos esquecer.

- Vamos tomar nosso chocolate quente?

- Vamos, mas sanduíche com chocolate quente não é algo meio... peculiar.

- Só quando você toma café e almoça, mas quando não faz nada disso e já passam das três, isso não se torna peculiar.

- Você vai ser a melhor mãe do mundo. - Dei um selinho rápido nela.

Ficamos conversando e Anahí me obrigando a comer. Faltava exatamente dois meses para o casamento, os planos de termos filhos não foram adiados, o problema é que teríamos que ir para Miami e com o casamento, lançamento do livro e com todos esses acontecimentos não pudemos planejar tudo certinho, mas tentaríamos depois da minha turnê e Anahí seria a primeira a engravidar, algo que pegou a todos de surpresa.

- Maitê já está a caminho. - Anahí retirou o celular do bolso quando ele notificou. - Harry e Ucher a pegaram no aeroporto. Ucher é idêntico a você.

- Por que diz isso?

- Harry disse que ele brigou na loja de roupas porque eles não tinham verde com roxo e segundo ele, são as cores do momento.

- Ele está certo, pelo menos para blusas xadrez. - Anahí se levantou do sofá do meu escritório e me deu um beijo na testa.

- Vocês são loucos. Candy eu vou preparar o jantar, ligar para minha mãe vir com Vero e Lucy.

- Eu vou com você. - Me levantei.

- Você não estava lendo as críticas do livro?

- Depois eu faço isso, agora vou assistir minha noiva cozinhar, algo que eu acho bem sexy.

- Se aquiete senhorita Savinon, da última vez terminamos com farinha de trigo em lugares bem peculiares. - Anahí saiu do meu escritório e eu a segui.

- Mas foi bem divertido. - Apertei a bun/da dela. Anahí se virou e seus olhos estavam escuro. - Da tempo de uma rapidinha no balcão.

Não foi preciso mais nada. Anahí praticamente me atacou, arrancou minha blusa e eu fiz o mesmo com ela. Pulei em sua cintura e prendi minhas pernas ali, enquanto nos beijávamos apaixonadamente. Minhas mãos se perderam entre suas mechas carameladas. Sua língua parecia querer explorar toda minha boca. Os beijos estavam cada vez mais urgentes e com isso a falta de ar cada vez mais presente. Anahí desceu os beijos para o meu pescoço me torturando, roçando seus dentes no meu ponto de pulso, dando leves beijos e chupões por ali.

- Anahí... sem tortura... é uma rapidinha se lembra?

- Temos tempo.

- Não temos. - Puxei os cabelos de Anahí quando ela mordeu de leve minha orelha. - Ellie está no andar de cima, ela pode acordar a qualquer momento.

- Eu tinha esquecido desse detalhe. - Anahí caminhou mais rápido para a cozinha e me colocou sentada no balcão. Eu não sei se quando ela escolheu colocar um balcão na cozinha ela já estava pensando nas nossas transas na cozinha, mas ela merecia um prêmio por isso. Anahí soltou meu sutiã e massageou meus seios. - Me desculpem amigos, mas hoje a atenção será apenas para a pequena Candy. - anahiu deu um beijo singelo em cada um deles e foi descendo os beijos. Ela puxou meu short para baixo, junto com a calcinha e a ouvi suspirar. – Que imagem maravilhosa. – Anahí passou o dedo entre minhas dobras e eu arfei baixo. Anahí levou o dedo a boca e lambeu – Deliciosa. – Anahí aproximou e eu pude sentir sua respiração bater contra minha intimidade encharcada, isso fez com que todos os meus pelos se arrepiassem.

- Para de enrolar. – Eu precisei empurrar a cabeça dela de encontro ao meu sexo. Crianças sempre tinha um sexto sentido para sexo e eu não queria ficar frustrada simplesmente porque Anahí estava 'apreciando' minha vag/ina. Anahí logo começou a trabalhar com a língua em círculos, algo que ela sabia que eu adorava. Eu estava com as pernas sobre seus ombros, uma mão no balcão e uma em cima cabeça, meio que ditando seu ritmo. – Oh Ani! – Anahí sugou meu clitóris bem forte. – Faz de novo... Ahhh...isso... – Anahí manteve um ritmo constante e comecei a sentir uma pressão no meu ventre, acho que ela percebeu que eu estava próxima a go/zar. –Aniii... Oh! – Anahí prendeu meu clitóris entre seus lábios brevemente e abri minha boca em um perfeito 'o'. O gemido ficou preso na minha garganta, até eu explodir em um orga/smo maravilhoso. Meu corpo tremia e Anahí continuava a me chupar, para aumentar o prazer.

- Eu já disse o quanto você é gostosa? – Anahí me deu alguns beijinhos.

- Já... mas pode continuar dizendo. – Ela soltou uma gargalhada. – Eu te amo, muito mesmo. – Abracei Anahí. Minhas pernas ainda estavam bambas e minha respiração descompassada, mas eu a queria perto, queria sentir sua pele quente na minha.

- Eu também te amo, minha Candy. – Ela me deu um beijo na bochecha. – Não me arrependo de ter me permitido me apaixonar por você. – Ela segurou meu rosto entre suas mãos.

- Você se permitiu se apaixonar por mim?

- Bom... Aconteceu e eu escolhi não lutar contra o sentimento que surgia... Eu apenas me deixei levar.

- Isso eu não posso negar, no inicio você sempre se deu mais do que eu.

- E depois invertemos os papeis. – Anahí sorriu e me deu um selinho. – Mas sabe Candy, eu acho que não faria nada diferente, tudo bem, menos te magoar, eu mudaria isso.

- Isso foi necessário. Se não tivéssemos percorrido todo esse caminho, brigas, desentendimentos, distancia e magoas, já superadas, a gente não estaria aqui hoje, completamente felizes.

- Mesmo você sendo mandona no sexo, eu sou feliz.

- Ei! – Dei um tapa de leve em seu braço. – Eu também sou feliz, mesmo você me chamando de gatinha durante o sexo. – Nós duas ficamos rindo, até que fomos parando de rir e apenas o som das nossas respirações podiam ser ouvidas.

- Now I've got you in my space. I won't let go of you. – Anahí sussurrou no meu ouvido e eu senti meu coração se encher. Fazia anos que não ouvia aquela, ainda mais na voz da minha pessoa preferida. – Eu não vou deixar você ir... nunca mais. – Eu tive ainda mais certeza disso porque seu abraço ao redor da minha cintura ficou mais forte, mas ela não precisava se preocupar, eu não iria ir embora novamente, afinal, meu lar era no coração dela.