Fanfic: Domando o coração (ayd adaptada) finalizada | Tema: Portinon

POV Dulce

Eu estava nervosa, o grande dia havia chegado. Anahí nem se quer parou em casa, já faz dois dias que mal a vejo. Ela andou resolvendo problemas da fazenda, mas também me ajudando com a organização. Como era algo apenas para a família e amigos íntimos, não teriam muitas pessoas. O pessoal da editora pediu para que eu mandasse uma foto para eles desejarem parabéns publicamente no site, afinal isso era marketing. Meus pais chegaram uma semana antes, acho que minha mãe estava esperando que eu desistisse do casamento, porque a cada oportunidade ela deixava um 'você não precisa se casar se não quiser, nós vamos entender.'. Não era novidade que ela não aprovava Anahí desde o acontecido, na verdade acho que ela nunca aprovou. Ela sempre foi controladora, mesmo eu vivendo longe, para ela a única pessoa perfeita para mim era o Austin, o desgraçado, Mahone. Ah e sobre ele, a alguns meses recebi uma ligação da policia dizendo que ele foi preso. Haviam dezenas de denuncias sobre ele, desvio de dinheiro, fraude nos impostos, agressões da ex parceira e tentativas de estupros, resumindo, ele era um pilantra, desgraçado e graças a Deus, eu larguei aquele encosto.

- Dul, você precisa ir tomar banho e se arrumar. – Maitê apareceu com Zoe, as duas estavam bem suspeitas, ainda mais pelo batom borrado de Maitê.

- Tem um pouco de rosto no borrado do seu batom. – Falei rindo para Maitê.

- Dá para você ir tomar logo banho e se vestir, o cabeleireiro está esperando para fazer seu cabelo.

- Ucher? – Rimos.

- Ele mesmo.

- Deixa ele ouvir você o chamando de cabeleireiro. Você viu a Anahí?

- Eu vou atrás dela agora. – Zoe falou.

Veronica era a madrinha de Anahí, junto com Harry. Decidimos que teríamos um casal de padrinhos. Meu padrinho seria Ucher e Maitê era minha madrinha. Emma e Cláudia seriam minhas damas de honra. Eu estava nervosa, muito nervosa, o fotografo, Liam, já havia chegado e tirado foto do lugar. Ucher estava fazendo meu cabelo enquanto Maitê separava meu vestido. Optei por algo simples, branco, liso, mas ele era amarrado no pescoço, com uma fenda na perna direita, que ia até um pouco acima do joelho.

- Não acredito que o Velentino desenhou esse vestido especialmente para você, que inveja. – Maitê falou ao olhar o vestido. – E Anahí, o que vai vestir? Blusa xadrez, botas e chapéu.

- Lucy desenhou o vestido dela.

- Vestido? – Maitê falou surpresa.

- Só você que não sabe querida, mas Anahí nusa bastante vestido.

- Só entre quatro paredes. – Ucher comentou e os dois riram.

- Calem a boca. Minha mulher é bem feminina.

- Aham... – Ucher falou.

- Amor eu a vejo de lingerie praticamente todos os dias. – Dei uma piscadinha através do espelho para ele.

- Uhh, me desculpe. – Ele colocou a mão no peito.

- Eu estou tão ansiosa. – Respirei fundo.

- Eu te entendo, se lembra quando me casei? – Cristopher falou rindo.

- Você desmaiou. – Maitê e eu rimos.

- Parecia até novela... gay. – Maitê falou.

- Eu fiquei com pena do Harry, ele ficou pálido, quase desmaiou também.

- Eu nunca achei que ia casar, era tão focado na carreira.

- Eu também... – Falei pensativa. – O amor muda a gente. – Falei rindo e Ucher riu com um brilho no olhar.

- Nem me fale, sabiam que perdi um pu/ta contrato porque Zoe estava com ciúmes do fotografo.

- Até que enfim vai fazer algo com esse corpão. – Ucher deu um tapa na bu/nda de Maitê. – Vira atriz, quem sabe você não interprete a Bey no cinema.

- Seria meu sonho. – Maitê se jogou na cama.

- Realmente você parece muito com ela. – Falei pensativa. – Zoe é fã dela também, certo?

- Sim.

- Uhhh altos sexos com a Beyonce. – Ucher falou rindo.

- O quê? – Maitê perguntou sem entender.

- Nada. – Eu sabia o que ele queria dizer e aquilo deixaria Maitê bem pilhada.

- O quê?

- Nada, ele só está implicando com você.

- Você já imaginou que estava transando com outra pessoa, uma pessoa famosa?

- Já, todo mundo já fez isso. – Maitê deu de ombros.

- Bom, sua morena tem uma replica da Beyonce e ainda é super fã dela, sonho de qualquer pessoa. – A ficha havia caído para Maitê, ela abriu a boca e ficou parada por um bom tempo nos olhando. – Querida, é apenas uma brincadeira. – Ucher riu.

- Eu preciso encontrar a Zoe. – Maitê saiu como um furacão do quarto.

- Se elas terminarem a culpa é sua.

- Só estou apimentando as coisas pra ela.

- Como assim?

- Ela se queixou comigo que as coisas haviam esfriado, ela acha que Zoe fica sem graça em transar na sua casa. – Ucher riu.

- Ah agora entendi, sexo de reconciliação.

Depois de um tempo eu terminei de me vestir e me encarei pela ultima vez no espelho. Aquela era a ultima vez que eu veria Dulce Maria Savinon, porque depois do sim eu seria Dulce Maria Savinon Portilla, seria casada com Anahí Giovanna Portilla, o que eu esperei por bastante tempo. Tomei folego e sai do quarto, lá estava Maitê, sorrindo, minha fiel companheira. Ela desceu comigo, me ajudando com vestido e a escada. Eu queria entrar depois de Anahí, mas ao olhar pela janela da casa percebi que ela ainda não estava no altar.

- Onde ela está? – Perguntei nervosa.

- Eu não sei, ela Veronica, Harry e Zoe estão trancados no quarto.

- Devem estar querendo fazer surpresa. – Dulce falou nervosa. – Acho que vou subir logo ao altar, os convidados estão ficando ansiosos.

- Não mais que você. – Maitê sorriu para a amiga. – Vai dar tudo certo, o amor de vocês é mais forte que qualquer coisa.

- Obrigada. – Abracei rapidamente Maitê. – Vamos.

Saímos juntas, meu pai veio até mim, eu havia dito que só entraria depois de Anahí, por isso seu olhar apresentava confusão. Mas lhe expliquei bem rápido e ele me acompanhou até o altar. Minha mãe já estava lá, ao lado de Tia Mari. Maitê entrou com Ucher e alguns minutos depois, Veronica saia de casa, ela estava suada, logo atrás dela saia Harry, pela cara dos dois eu sabia que algo tinha acontecido. Eu fiquei receosa pelo o que poderia ter acontecido. Olhei para minha tia, que também parecia estar mais perdida do que eu.

- O que houve? – Consegui ler os lábios de Lucy.

- Não dá tempo de explicar. – Vero deu o braço ao Harry e os dois vieram na direção do altar.

Meu coração batia a mil, quando a música que Anahí escolheu começou a tocar, eu estava ansiosa, com vontade de chorar de felicidade. Eu a vi parar na entrada do caminho até o altar e eu fiquei surpresa. Anahí não estava de vestido, ela estava exatamente como eu disse para não se vestir, só que diferente da roupa xadrez e as botas sujas de lama, ela estava com uma espécie de terno feminino branco, botas de cowboy e uma gravatinha fina, com uma fivela dourada na ponta, tinha o emblema da sua família.

- Eu não acredito. – Ouvi minha mãe dizer perplexa. Anahí parecia bem culpada, algo deve ter acontecido.

Tia Mari desceu do altar e foi até ela. Acho que minha tia percebeu o nervosismo de Anahí para entrar sozinha, então foi ajuda-la. Eu ainda estava tentando imaginar o que poderia ter acontecido, mas finalmente a ficha caiu. O que aconteceu não importava, aquela era minha Anahí, minha Ani, a mulher que conheci. De botas e chapéu, que cheirava a cavalos e tinha mãos calejadas pelas cordas, aquela era minha verdadeira noiva e ela é linda, com ou sem vestido, ela é linda independente da forma que ela se vista. As duas chegaram ao altar, minha tia a entregou a mim e Anahí silabou um 'Sinto muito' banhado de culpa

POV Anahi

Eu estava péssima, sabia que Dulce ficaria chateada, ela queria que eu me casasse de vestido, mas por culpa de Harry e Veronica, o vestido rasgou. Não daria tempo de consertar e Vero estava com medo de dizer a Lucy que ela foi a maior culpada. De ultima hora eu só consegui uma calça branca, justa, um blazer e por baixo uma blusa social branca, Harry deu a ideia de pegar a grava que meu pai se casou, minha mãe me deu logo depois que sai da reabilitação. Para não deixar Dulce mais chateada, nem optei por chapéu.

- Sinto muito. – Falei apenas para ela ouvir.

Ela me encarava de maneira estranha, ficou um tempo me olhando daquela maneira, até que chegou perto da minha mãe e sussurrou algo em seu ouvido. Alguns segundos depois ela saiu correndo para dentro de casa, os convidados começaram a cochichar e eu só conseguia pensar que havia estragado tudo. Algum tempo depois, surgiu novamente Dulce, com as mãos para trás e quando chegou ao altar ela me mostrou o que trazia. Era meu chapéu, ela trouxe o preto, o mesmo que eu usava no dia que domei o cavalo e ela me beijou. Ela retirou o enfeite que estava na minha cabeça e colocou o chapéu em mim.

- Agora está completa. Você está linda. – Ela sorriu com brilho nos olhos.

- Você está mais linda ainda. – Beijei sua mão.

Sem mais delongas o casamento se iniciou. Pedimos a juíza de paz que fosse rápida, não queríamos que nossos convidados começassem a dormir. Foi algo rápido, simples e eu chorei, admito, ainda mais quando Dulce disse sim. Decidimos fazer nosso discurso/votos na hora do brinde, porque todo mundo estaria mais relaxado, já teria comido e bebido. A festa seria na fazenda, mas um pouco mais distante, foram duas tendas brandas enormes, caso o tempo resolvesse mudar. Não era nada sofisticado, era algo bem simples, estava longe do padrão de vida que Dulce vivia antes. Não foi por falta de dinheiro, era só porque nós escolhemos assim.

- Sra e Sra Portilla. – Dulce sussurrou no meu ouvido.

- Como se sente fazendo parte do lado caipira da família?

- Preciso admitir que me sinto muito feliz.

- Sempre soube que dentro de você habitava uma roceira. – Ouvi algumas batidas de leve na taça de cristal, era o pai de Dulce.

- Vamos iniciar os brindes. – Fernando falou.

A primeira a falar foi Maitê, que chorou como um bebê, contando como cuidou de Dulce e como ela era sua irmãzinha, ela deixou claro que me mataria se eu magoasse. Ucher foi o próximo, contou toda a trajetória como estagiário da Stylles e como Dulce sofreu para chegar onde havia chegado, por um momento me senti mal, depois de tudo que ela passou, ela havia largado tudo para viver comigo.

- Tudo bem amor? – Dulce sussurrou para mim. Veronica estava no meio do seu discurso, ela falava algo sobre meu passado, que fazia todos rirem.

- Tudo sim.

- Tem certeza?

- Só estava pensando nos sacrifícios que fez por mim, se era justo largar tudo e...

- Shiii... – Dulce colocou o dedo indicador nos meus lábios. – Eu fiz isso porque te amo e quero compartilhar com você coisas simples, momentos únicos que só o seu amor pode me proporcionar. – Me deu um rápido selinho.

- E elas nem prestaram atenção, um brinde as noivas. – Vero completou. Ela foi a ultima entre os padrinhos e madrinhas a fazer o discurso, logo então Fernando tomou a frente, após todos se acalmarem das risadas que Vero proporcionou a eles.

- Todo desastre vem acompanhado de grandes perdas. – Fernando iniciou. – Perdemos muitas coisas, as vezes nos perdemos. Amar uma pessoa é fácil, mas o difícil é conviver com os defeitos e as manias dela, e as vezes, somente as vezes, você se pergunte porque ainda está com ela, mas ai toda a sua sanidade volta e você ouve a voz, ou até mesmo um grito, da pessoa que você ama e pensa, eu não sei mais viver sem essa mulher berrando no meu ouvido para levar o lixo para fora de casa. – Todos riram. – O fato é que vai ser difícil, muito difícil, você sabe filha, eu nunca menti para você quando o assunto era casamento, mas vai ser muito bom, cada momento compartilhado, cada 'nós' que antes era 'eu', vai ser muito prazeroso. O presente é o que importa, apenas deixemos o passado onde ele está, porque o futuro que aguarda vocês é grandioso. – Sabia que era uma indireta, depois da conversa na casa dele, sobre Dulce, Claudia e eu, Fernando vem me dando conselhos, me ajudando a me perdoar e viver melhor. Todos aplaudiram.

Minha mãe falou e Blanca também, nas entre linhas ela deixou claro que ainda não estava satisfeita com nosso casamento, mas eu só conseguia pensar 'Você vai ter que aceitar'. Depois que as duas terminaram foi a vez de Dulce se por de pé.

- Eu serei breve, prometo. Eu antes de tudo gostaria de dizer que, esta mulher é maravilhosa e tenho certeza que se ela não se vestisse assim para o casamento, acho que um buraco negro se abriria no meio da festa. – Todos riram. – Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida, não posso dizer 'o dia' porque seria injusto com todos os outros dias maravilhosos que Anahí já me proporcionou. Amor, se eu tivesse oportunidade de viver tudo isso novamente, viveria sem pensar duas vezes, cada risada, cada lagrima, cada briga, cada momento, fazem parte do que somos hoje e do amor que compartilhamos hoje. Eu te amo, Anahí. Você é o grande amor da minha vida. – Eu não consegui segurar as lagrimas que caíram, rapidamente meus padrinhos me estenderam lenços e eu sequei as lagrimas antes de borrar a maquiagem.

- Eu... – Pigarreei porque minha voz estava falhando por conta do breve choro. – Eu sou péssima com discursos. – Falei desconfortável. – Olhem para Dulce. – Apontei para ela. – Tem como não se apaixonar por ela?

- Ela é muito gata mesmo! – Meu primo Milo gritou.

- Ela é, mas casou comigo, se aquieta ai Milo. – Pisquei para ele e todos riram. – Toda panela tem sua tampa e eu sempre me achei uma frigideira, me achava incapaz de ter alguém para me amar, até que apareceu Dulce, foi difícil, muito difícil. – Sorri para ela e ela retribuiu. – Muitas complicações, mas sinceramente, agradeço por elas, foram elas que tornaram nosso amor mais forte. Eu não acredito em reencarnação, mas pode apostar que se eu voltar, eu vou me casar com você de novo.

- Ah vai? – Dulce falou debochada.

- Pode apostar que eu vou sim, você nunca mais vai se livrar de mim. – Todos riram e ela se levantou para me beijar.

A noite foi seguindo, dançamos, rimos, ela sujou meu rosto de bolo e roubou meu chapéu. Seu rosto estava corado, ela havia bebido bastante champanhe e eu, apenas fiquei no suco, refrigerante e água, por conta da medicação eu não podia tomar álcool, mas isso nunca me fez falta. A pista de dança estava vazia, só estávamos nós duas ali, dançando abraçadas, Dulce já estava sem sapatos e parecia bem cansada. Os únicos que ainda estavam ali eram nossos amigos, mas também pareciam tão cansados quanto nós.

- Vamos dormir? – Acariciei o rosto de Dulce e ela abriu os olhos.

- Ani... e a noite de núpcias? – Eu ri da pergunta dela. Era obvio que Dulce estava cansada, mal conseguia mover os pés.

- Você ainda tem pique? – Perguntei rindo e ela negou. – Que bom, porque eu também não tenho. – Eu até que tinha um piquezinho, mas não queria fazer com que ela se sentisse pressionada e eu também estava cansada, então era melhor descansar e guardar forças e energias para a lua de mel. – Candy... – a chamei e ela me encarou. – Obrigada por ser maravilhosa e por me amar tanto, eu sei que não mereço, obrigada de verdade. – Ela negou.

- Você domou meu coração. – Ela sorriu para mim. – Você laçou ele com força. – Me aproximei do seu ouvido.

- Não meu amor, você que é a verdadeira domadora de corações. – Dulce parou por um tempo, me encarou e puxou minha nuca, colando nossos lábios com uma certa força.

- Isso! – Ela falou ao separar o beijo.

- O quê?

- Esse vai ser o nome do meu novo livro... 'A verdadeira domadora de corações'. –Abracei mais forte sua cintura e invadi sua boca com a minha língua. – Acha que o final da história ficou meio fora do contexto?

- O domador vencendo o rodeio e fazendo o pedido? – Dulce concordou.

- Acho que as pessoas gostam de romances os quais não podem viver, mas elas também gostam de momentos e cenas que elas possam um dia tornar realidade com seus parceiros.

- Então o que sugere para o final?

- Um final baseado em fatos reais.

- Nosso final?

- Não amor, esse não é nosso final. Este é apenas o nosso começo.

- Eu te amo. – Falamos praticamente ao mesmo tempo e na mesma sincronia nos beijamos. Sim... aquele era apenas o começo de uma nova e emocionante jornada juntas.

FIM..........

****************

Bem meus amores, acho que consegui, fazer vcs rirem, não!
porque essa foi a minha intenção, afinal acho que devia isso a vcs, porque "O LAÇO VERMELHO'' deixou nós todas bem senciveis...
Mas apesar de tudo, foi bom não é.
E essa história foi muito divertida, e leve de escrever...
Mas como tudo que é bom dura pouquinho, meninas...
Eu só tenho algo a informar...
Aproveite e vivam o lado divertido da vida, não importa com quem, pode ser com seu cachorro, com sua irmã chata, seus pais, ou amigos que te ferram, sem escrúpulos. kkkk.
Ou até mesmo uma simples borboleta que passa por vc.
Sorrir é algo tão simples, mas as vezes parece ser tão difícil não é.
E amém, mesmo com o coração, pq a vida é curta, e acaba sem prestarmos a atenção...
Enfim minhas estrelas brilhantes de algodão doce.
EU AMO VCS E NOS VEMOS EM OUTRAS HISTÓRIAS EM BREVE.

Bem se vcs quiserem me acompanhar em mais algumas aventuras, ficarei honrada:

Fanfic: My biology | Tema: Portisavirroni

Fanfic: Os opostos — Portinon | Tema: Portinon

bjs minhas gatas...

antes de eu encerrar por aqui, eu tbm quero divulgar, uma fanfic da Duda Oliver.
Passem por lá, a história está boa pessoal.kkkk
mesmo eu querendo berrar com uma das personagens kkkk

Fanfic: Dividida_adaptada Portinon (g'p) | Tema: Ayd

bjs meus amores....