Fanfics Brasil - 3° Capítulo - Não costumo desistir de nada. Complicado Am💔r!! AyD Finalizada.

Fanfic: Complicado Am💔r!! AyD Finalizada. | Tema: Anahí, Dulce **Portiñón**


Capítulo: 3° Capítulo - Não costumo desistir de nada.

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– Hey quê houve Any? 


Bom não sei se fico com raiva de mim por ter atendido, ou da Perroni por ter atrapalhado.


– Any? — Ela esperou alguns minutos recebendo o silêncio em resposta.


Maite suspirou tenho certeza que frustrada por meu silêncio. 


– Anahi pare de ser mal criada e me responda!


– Ok. Oi Perroni como está? Será que eu atrapalhei algum momento especial seu com uma ligação inconveniente??!


Ela abafou uma risadinha... Enquanto eu via a Dulce correr até sua blusa vestindo-a.


– Aconteceu alguma coisa entre você e a Dul? 


Quem sabe não teria acontecido se você não tivesse ligado. — Pensei cá com meus botões. 


– Não. — Suspirei. – Talvez eu tenha estragado tudo.


– Oh. — Ela soltou de repente. – Vou ficando por aqui então, com toda certeza você deve estar querendo desligar.


– As vezes eu acho que você possa ser uma vidente Perroni. — Ela deixou um riso falso escapar.


– Antes quero dizer que pode contar comigo pra qualquer coisa ok? 


– Eu sei. Então se manda logo.


– Já que você pediu com tamanha educação, acho que posso atender a isso.


– Aloha. — Falei finalizando a ligação. 


Respirei fundo algumas vezes ciente da burrada que acabei de cometer. Se minha ideia era ir com calma, minhas ações foram totalmente diferentes. Esfreguei as mãos em meu rosto e levantei do chão, sabendo que Dulce não estava mais ali e que provavelmente se enfiou em um dos quartos, deduzi isso ao ouvir o som estridente de porta sendo fechada. Me dirigi para lá, a porta do quarto de hóspedes estava aberta então... Ela só podia estar no meu quarto, e quando estava direcionando meu punho fechado a porta de madeira, a mesma foi aberta.


Dulce estava de costas para mim.


– O quê você quer Anahi? — Certo, eu já esperava por isso.


– Dulce desculpa... Cara eu só... Não me arrependo de nada, só quis te mostrar que-


– Eu disse pra você que gosto de homens! E mesmo assim insistiu. Qual seu problema?? — Virou-se para me olhar. – Se aproveitou porque eu tinha bebido Anahi! 


– Espera aí garota! Eu posso ter insistido, mas não me aproveitei coisa nenhuma. Porque se bem me lembro você também estava correspondendo, e ao que parece gostando das minhas carícias. 


– Eu?? — Sorriu incrédula. – Não gostei nada! Não gosto de mulher! Eu não sou lésbica! 


– Olha só Dul... — Suspirei coçando a nuca. – Se o celular não tivesse tocado talvez tivéssemos feito amor. — Ela me olhou horrorizada.


– Que feito amor o quê Anahi?? Você tá ficando louca?! — Tocou o dedo indicador sobre sua própria cabeça, reforçando o que tinha acabado de dizer.


– Acho que eu devo tá ficando louca sim, e você tem uma grande parcela de culpa em tudo isso. — Pegando-a de surpresa puxei sua cintura de encontro ao meu corpo.


Meus olhos encontraram rapidamente sua boca e encostei ambos os lábios, disfrutando da maravilhosa sensação de beijá-la. Dulce voltou a se afastar, com uma mão cobrindo onde antes nossos salivas haviam se misturado.


– Você precisa parar com isso. — Disse toda bravinha, o que só fez aumentar a vontade de tê-la grudada ao meu corpo.


Preciso mesmo? Quer tentar explicar isso pro meu coração? Tive vontade de dizer enquanto tinha certeza que em meus lábios formava-se um sorriso ladino, encarando feito uma onça a boca avermelhada e chamativa... Merda garota! Eu tô completamente louca por você!


Ela piscou acredito eu nervosamente, porque a encarava sem pudor algum. Então voltei a cortar a distância mantida entre nós duas beijando-a outra vez.. Dulce deixou escapar um gemidinho manhoso quando minha mão voltou a escorregar pra sua cintura bem delineada, apertando-a contra mim até sentir seu corpo colar rapidamente ao meu... Meus dedos escovaram seus cabelos da nuca e pude senti-la tremer, mesmo com seus braços sem vida em cada lado do corpo.


Até sermos interrompidas outra vez.


Pov. Dulce♡♡


Me manter longe de tudo foi um pouco difícil, mas eu precisava muito disso... Minha cabeça estava  confusa, meus sentimentos e tudo o que eu e minha família considerávamos certo e errado. 


Ficar com uma mulher, beijar, namorar, considerar dividir uma vida? Questões como essas nunca seriam aceitas no núcleo em que fui criada.


No entanto Any, a garota cuja nomeei minha melhor amiga, num determinado momento confessou ser lésbica, ela disse que teria outra revelação a fazer, mas que isso poderia esperar. A vida dela não foi fácil e depois de perder sua mãe ficou muito mais difícil fazer amizades, então nós três May, ela e eu nos tornamos uma espécie de amigas inseparáveis. 


May me fazia gargalhar tentando contar piadas, o que nunca foi o forte dela, enquanto Any revirava os olhos. Eu me divertia e Anahi paralisava encarando meu sorriso, o par de olhos azuis mais lindos, intensos, e cheios de sentimentos que já vi na vida... Me fitavam com adoração o que fazia minhas bochechas corarem violentamente.


Meu estômago começava a revirar, meu coração acelerava sem controle algum, mãos suando, pernas trêmulas e friozinho na barriga... Eu não entendia muito bem o que tudo aquilo queria dizer quatro anos atrás, só sabia que ficar grudada na Any, abraçada com ela, sorrindo, brincando, assistindo filmes agarradinhas, era o que me fazia feliz.


Eu sabia disso, que não dava pra correr, não dava pra esconder... Mas fui fraca o suficiente pra guardar tudo isso, fazer minhas malas e ir embora daqui, com a desculpa de fazer mestrado em desenho, porque arte é minha vida. Com esperança que longe de tudo fosse ser mais fácil... 


“E quem foi que disse que o fácil é legal? Porque por mais difícil que seja amar, nada será complicado se você se propuser tentar.” 


Mas eu escolhi fugir... Ocultar esse momento de confusão da minha vida. Confusão essa que nunca passou. 


Hoje podendo voltar a reencontrá-la tudo voltou mil vezes mais forte, só que eu não podia demonstrar. Se eu conseguir me manter firme até agora, não seria difícil continuar com isso... Foi o que tinha pensado antes de ingerir algumas doses de caipirinha, me sentir leve igual pluma e beijar com desejo minha melhor amiga. Foi Beijo. Beijo Mesmo. E Que Beijo!! Posso descrever ser o melhor que já provei na vida.


Só que ao mesmo tempo que sentir essas coisas é bom, existem muitos empecilhos. Todo esse universo homossexual, lésbico e tantos outros é novo para mim, e eu... Eu acho que... Que não sei me dar com isso. Realmente não sei.


Mesmo depois de me ouvir reclamar, mesmo depois de eu ter praticamente colocado a culpa de tudo nela... Anahi simplesmente voltou a me beijar, por mais duas vezes se não me engano, não me preocupei em contar. A boca dela é tão quente, tão sedutora, tanto que fez-me sentir todos os músculos corporais fraquejarem... Anahi parece saber onde beijar, como beijar... Suas mãos são tão habilidosas que me deixam mole, tão mole quanto uma gelatina.


Porém um estalo do que acabei de nomear ser sanidade me despertou, e afastei-a de mim. Me senti ofegante, ainda com todos os efeitos daquele contato correr por meu corpo inteiro. Tenho certeza que meus lábios estão inchados e vermelhos. Eu não queria sentir isso, pois bem, foi mais forte que eu, no entanto, e olhei-a com raiva. 


Sim raiva de mim não dela. O problema é que ainda não sei como administrar tudo.


Devo acrescentar que o barulho insistente da campanhia, também ajudou-me a despertar. 


– Por quê fez isso?! — Anahi deu um passo para trás e sorriu.


Que merda. Sorriu daquele jeito ladino que me destrói toda. É como se ela soubesse e usasse esse fato para me atingir.


– Porque por mais que você negue pequena. E p/orra! Você pode negar quantas vezes achar necessário, eu não acredito. Eu conheço mais de você do que imagina.


Suspirei passando a mão direita nervosamente em meus cabelos. Por quê é tão difícil ficar brava com ela?


– O quê aconteceu com você hum? Pensei que fosse minha amiga! — Me afastei também tentando tranquilizar minha respiração. 


– Eu sou, posso ser as duas coisas sem problemas. Quantas pessoas não fazem isso? Começam relacionamentos a partir da amizade. Me diz o quê faço com esse amor? Little baby eu amo você.  


Arregalei os olhos. 


Já é a segunda vez. Ela me ama! Merda ela me ama. O quê faço com isso agora? Eu não sei eu... Também existe o... Droga! Voltei a me afastar mais um pouco, isso não pode acontecer.


– Tá chega! — Esfreguei minhas mãos ligeiramente no rosto. – Isso... Isso não está certo, nós somos amigas. Apenas amigas! Esse... Esse beijo — respirei fundo desviando do olhar dela. – Esse beijo não quis dizer nada, o que houve aqui não teve nenhum significado, é desse jeito ou nos afastamos.


– Quê?? — Ela me olhou duramente e me encolhi um pouco. – Escute só uma coisa Dulce, suas palavras não me dizem muito... Porque quando nossas bocas estão juntas tudo acontece aqui dentro.


Apontou seu próprio peito e acompanhei o movimento. Anahi ficou mais próxima e agarrou meu queixo, erguendo um pouco meu rosto. 


– Você sabe little baby eu também, só não consegue admitir o quanto nossos beijos mexeram contigo.


O toque da campanhia parecia ter aumentado um tanto mais, então fui em passos cautelosos até a porta, tendo a certeza que minhas pernas não iriam me trair, permitindo que eu caísse. Seria vergonhoso, verdadeiramente vergonhoso. 


Abri a porta e o porteiro seu Marcelo se não me engano, estava ali em pé e deu um breve sorriso ao me ver.


– O táxi já chegou senhorita. 


Pedi enquanto Anahi estava no telefone. Escutei um pigarro e sabia ser da mulher bem atrás de mim.


– Muito obrigado seu Marcelo, e me chame só de Dulce sim?


– Como quiser — ele concordou rapidamente simpático. – Então tire o seu e deixe só o Marcelo, não sou tão velho o quanto parece minha jovem. 


– Tudo bem. — Sorrio pequeno.


– Como vai Ana? — Ele a cumprimentou e não me atrevi olhar para trás. 


– Bem Marcelo, bem. E sua filha como está? 


– Melhor, muito obrigado. Não sei o que teria feito aquele dia sem o dinheiro que eu precisava, a senhorita foi um anjo nos dando aquela quantia, mas vou pagar tudinho não se preocupe.


– Deixe disso Marcelo, eu falei aquele dia que vocês não se preocupassem com isso, foi de boa fé e não quero nada em troca. Só tenha cuidado pra que não aconteça de novo.


– Claro Ana, vou redobrar minha atenção. — Ele enfiou as mãos nos bolsos balançando a cabeça em concordância. 


– Do que estão falando? — Minha curiosidade aguçou e acabei por virar pra olhar Anahí. 


– Semana passada a filha do Marcelo foi atropelada por um motorista inconsequente, eu estava por aqui indo trabalhar na verdade, quando tudo aconteceu. O cara quis fugir, mas fui rápida o imobilizando pra levá-lo a delegacia... Enquanto acionei o rádio Marcelo ligou pra emergência, Merida a filha dele de oito anos sofreu algumas fraturas, e precisou passar por uma cirurgia... Quando a viatura chegou pedi para os policiais cuidarem do homem enquanto segui a ambulância com meu carro, fiquei preocupada e quis acompanhar tudo de perto.


A compaixão, a solidariedade e muitas outras coisas me fazem admirá-la ainda mais. Me sinto boba... Enfim.


– Bom, de acordo com os médicos ela ficaria bem depois que passasse pela cirurgia, a qual o convênio não cobria. Então fiz o que qualquer pessoa faria se estivesse vendo de perto uma situação daquelas, eu paguei pela cirurgia da Merida.


– Sim! E foi uma benção dos céus, serei grato minha vida toda por isso Ana.


– Se me deixar comprar um presente pra sua filha ficaremos kits então. — Ela voltou a sorrir ladino e um pequeno suspiro escapou da minha boca.


– Merida vai adorar a notícia, ela ama ganhar presentes, bom eu... Vou voltar ao meu posto, até mais meninas.


– Até. 


– Tchau Marcelo. — Disse Any quando ele já tinha praticamente sumido. – Então... Você já está indo? 


– É, eu estou. Você tá confundindo as coisas. — Virei pra pegar minha bolsa.


– Quando cansar de brincar dessa de: tô a fim da minha melhor amiga, mas não sei o que fazer, talvez possamos conversar. 


Any caminhou calmamente até a porta que ainda estava aberta. Encostou na madeira sofisticada e bonita cruzando os braços. 


– Aloha Dulce. — Arqueei uma sobrancelha. 


– Espera aí! Não vai pedir pra mim ficar? — Ela negou com um aceno de cabeça.


– Não. Você é bem grandinha e sabe o que faz, já expus meus sentimentos, falei que te amo e demonstrei com beijos o quanto tô querendo você... Eu sei que existe alguma coisinha aí dentro que te fez corresponder meus beijos, mas você se recusa a explorar essa coisa nova, bonita e importante... Então... 


Fez um ligeiro movimento de encolher os ombros, como quem está desistindo de uma guerra. Aquilo definitivamente me irritou.


– Você costuma desistir fácil quando não consegue o quê quer!? — Meus olhos estreitados tenho certeza que minha voz denunciou a frustração que percorreu meu corpo.


Não faz muito sentido na minha cabeça essa pergunta, mas no momento quem está no comando é meu coração.  


Anahi ergueu a sobrancelha mantendo sua expressão até então impassível. 


– Não costumo desistir de nada meu anjo, nada que me faça bem é claro, no entanto, você é quem está me colocando para fora sem nem ao menos me dar uma chance. 


Caminhou poucos passos até estar perto de mim outra vez, eu podia sentir os batimentos cardíacos na garganta. O quê tá acontecendo? Por quê tô agindo desse jeito?


Considerando o fato de Anahi estar com a boca grudada a minha, não consegui fazer meu cérebro processar quaisquer que fossem as respostas... Foi rápido, apenas um roçar quente e sedutor de lábios... Mas o suspiro escapando entre meus dentes foi inevitável. 


– Sabe onde me encontrar. — Foi o que ela disse voltando a estabelecer uma distância que nomeei segura entre nós. 


Só consegui assenti e pus minhas pernas pra caminharem para fora do apartamento dela, deixando lá dentro os beijos intensos que trocamos, sem esquecer de três palavrinhas que estão matutando em minha cabeça. 


“”Eu te amo meu anjo.””
 


Tão lindas juntas♡


Sei que falei aqui que ia postar só dia de quarta e sábado, mas não resistir. Então agora vai ser: segunda, quarta e sábado. 



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Autor(a): Lary_portinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 138



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  • srta_savinon Postado em 16/02/2024 - 16:45:19

    E esse último capítulo, perfeito demaiss

  • srta_savinon Postado em 16/02/2024 - 16:44:27

    Aaahhhh que final mais fofo

  • nanda_reys Postado em 15/02/2024 - 11:24:05

    Perfeitinhaaaa

  • tryciarg89 Postado em 19/08/2023 - 11:20:17

    Ameiii,muito fofo esse final !!!

  • Bia_Fagundes Postado em 14/08/2023 - 22:10:18

    Perfeitinho demais esse final, amo essas duas juntas!! <3

  • universo☆webs Postado em 05/07/2023 - 20:17:42

    Que fofas!!!! Continuaaaa

    • @Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:55:18

      Muito fofas né, capítulo postado!!!

  • nanda_reys Postado em 04/07/2023 - 20:08:51

    Aiii família perfeitaaaaa. Continuaa

    • @Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:54:52

      Perfeita demaissss

  • srta_savinon Postado em 04/07/2023 - 20:06:26

    Amo tanto essa fanfic, que bom que voltou!!!! Ansiosa por mais!!

    • @Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:54:33

      Obrigadaaa

  • Bia_Fagundes Postado em 04/07/2023 - 20:01:54

    Que lindaaasss, tão fofo elas juntinhas, e que bom que o amor venceu!!!!!

    • @Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:53:12

      Simmmm, o amor venceu!!

  • siempreportinon Postado em 03/07/2023 - 21:21:45

    Mulher tu escreve um capítulo por ano? Kkk Começou em 2017! Finaliza essa história maravilhosa pelo amor!

    • @Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:52:45

      Finalmente finalizada... Desculpa por demorar tanto tempo pra finalizar, aconteceram muitos imprevistos, mas enfim consegui termina-la....


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