Fanfic: Complicado Am💔r!! AyD Finalizada. | Tema: Anahí, Dulce **Portiñón**
– Eu sempre digo pra Dulce, que você e a Maite são ótimas influências pra ela, são amigas admiráveis apesar de algumas coisas. — Any segurou fortemente a vontade de revirar os olhos, porque já até imaginava do que ela ia falar. – Ai desculpa querida, você sabe que não tenho nada contra, isso é uma decisão sua, só que seria lindo te ver entrando na igreja toda de branco, ao encontro do seu noivo no altar.
– Ué, mas quem disse que não vou poder me casar? Só que ao invés de um noivo será uma noiva.
Blanca arregalou os olhos e Any precisou se segurar pra não cair na gargalhada, ela se engasgou com o café, em seguida começou a tossir e ficar num tom vermelho.
“Imagina se soubesse que beijei sua filha, com certeza teria um treco.”
Sorriu ladino imaginando a cena, mas achou melhor ajudar antes que ela morresse.
– Calma dona Blanca, calma, respira. — Pediu massageando as costas dela enquanto falava pra que erguesse os braços.
Depois de tossir mais um pouco Blanca foi voltando a coloração normal.
– Se sente melhor?
– Sim obrigada querida, acabei me engasgando. — Disse ao se abanar, Any voltou a sentar onde estava antes.
– É, eu percebi.
– Oi. Tá tudo bem por aqui? — Disse Maite juntando-se a ambas na sala.
– Tudo ótimo querida, bom... Com licença meninas, vou ver como anda o jantar e ajudar a Odete a servir. — Saiu deixando as duas ali.
– Fala Any o quê foi? Nem adianta dizer que é nada, porque a mãe da Dul estava muito estranha.
– Sei lá a gente estava só conversando, aí ela chegou no assunto de casamento, e eu disse que invés de um noivo pra mim seria uma noiva. — May olhou-a séria o que pareceu ser uns três segundos, e logo as duas caíram na gargalhada.
– Ai... Ai não, mentira que você falou isso Any. — Disse a morena segurando a barriga, tentando parar de rir.
May sabe como é engraçada a cara de Blanca quando toca nesse assunto, ela fica toda desconcertada e sem dúvidas sem graça.
– Falei ué, ela queria saber não queria, então... — Deu de ombros ainda rindo.
– Imagino a cara dela, dona Blanca não consegue mostrar simpatia, é um assunto desagradável para ela.
– Isso porque não sabe do—
Anahi perdeu a fala quando viu Dulce descendo as escadas, dentro de um cropped mangas longas, sem decote branco, saia longa com uma generosa fenda na perna direita cor preta, cabelo todo para trás amarrado no alto e sandalinha baixa, com detalhes delicados de trança nas laterais, também na cor preta.
Os olhares de ambas ficaram presos um no outro por um bom tempo. Uma troca intensa de carinho e algo mais forte era transmitido, dava pra se sentir, Maite sentiu isso e sorriu grandioso fazendo suas covinhas ficarem adoráveis em seu rosto angelical, mas Any foi forte e cortou o contato, apesar de ter ficado boba com a visão, seu ego, seus sentimentos e seu coração estavam feridos.
– Eu não... — Dul parou pra respirar fundo. — Não sabia que você viria Anahi.
Disse o nome dela quase num tom manhoso, como quem pede silenciosamente que aquele olhar carinhoso e cheio de amor estivesse ali presente. Dulce analisou como Any estava bonita naquela blusa polo vinho, calça rasgada, vans preto e cabelo preso num coque baixo. Simplesmente bonita demais.
– Pois é, eu não queria vir, mas a Perroni insistiu. — A expressão de Dulce mudou, talvez um pouquinho de raiva e frustração.
Ela queria ter ouvido que Any tinha ido ali pra vê-la, não que May tenha precisado obrigá-la a estar ali. Isso a chateou. Any não entendeu tal atitude, deu de ombros enfiando ambas as mãos nos bolsos da calça.
Dul controlou a vontade de morder o lábio inferior com aquela visão, Anahi fica muito sexy quando faz isso, ela já tinha esquecido como tal ação mexe com si mesma.
– Ãnh-hãn... É... E o seu pai Dul? — Era nítido o clima estranho, e Maite tentou mudar de assunto pra ver se quebrava o gelo.
– O-oi May. — Any percebeu como Dulce estava mexida com sua presença ali. – Ele só... Só chega amanhã, papai foi pra um congresso de medicina. — Voltou predominar o silêncio, Any já nem olhava para ela, mas conseguia perceber que de vez em quando Dulce a secava.
Anahi agradeceu mentalmente por dona Blanca ter chego chamando-as para comer. As três foram seguindo ela até a sala de jantar, onde se acomodaram.
– E como vão vocês duas? Depois que a Dulce viajou me abandonaram. — Sorriu a senhora.
– Ah não é isso, a gente ficava sem jeito de vir aqui quando a Dul não estava. — Maite respondeu porque Anahi não estava querendo conversar sobre mais nada.
Pov. Anahi°°
A Perroni vai me escutar por isso até o fim da vida dela! Que raiva. Raiva de mim por ser tão besta e me deixar convencer pela Perroni, raiva da própria Perroni por ter me obrigado a vir, e raiva da Dulce p/orra! Por quê tanto fogo no rabo?! Nós nos beijamos e ela gostou. Por quê é tão difícil admitir isso?!
A única coisa que fiz foi ficar olhando a comida, pensando enquanto levava o garfo a boca. O quê c/aralho eu estava fazendo ali mesmo?? Devia ter ficado em casa curtindo minhas séries e filmes no Netflix, com uma generosa bacia de pipoca, leite condensado e nescal, um copo enorme de refrigerante e pra completar minha desgraça escutando o bendito Wesley Safadão, que meu vulgo amigo Christian Chávez ama.
Já que ele vive com um bendita frase na boca: Wesley Safadão é pra quem quer curar a bad/sofrência... Ou se afogar nela de vez.
Muito popular no Brasil (principalmente pelo nordeste tais como: Pablo A Voz Romântica, Silvanno Salles, Tayrone Cigano, Unha Pintada, Sem Retoque e por aí vai...) só lembrando aqui. (N/A: Amo todos sem exceção. Pq se é pra sofrer bora sofrer direito nenaum?? Kkk)
Nesse momento julgo que teria sido dez vezes melhor.
– E você minha filha não arrumou nenhum namorado por lá? — Não tentei disfarçar e pousei meus olhos sobre ela, curiosos e atentos ao que quer que fosse sua resposta.
Senti um leve cutucão da Perroni, mas me fingi de desentendida para não olhá-la e desviar o olhar da Dulce. Então ela sussurrou baixinho próximo a meu ouvido me pedindo calma, minha única reação foi travar o maxilar.
– Acho que sim mãe, ele era aluno também. — Dulce disse isso com o olhar no prato, eu senti um nó na garganta e sem muito me importar larguei o garfo com tudo.
– Desculpem, preciso ir ao banheiro. — Sai quase derrubando a cadeira.
Pov. Autora**
Anahi saiu apressada arrancando olhares preocupados de dona Blanca e Maite, e um olhar curioso com um tanto de provocação da parte de Dulce.
– Ué aconteceu alguma coisa? — Disse dona Blanca ainda olhando por onde Anahi havia passado.
– Não deve ser nada não — Maite pigarreou dando um olhar sugestivo para Dulce, esta que abaixou a cabeça. – Vou lá falar ela. — Avisou – com licença. — Deixou o guardanapo sobre a mesa, vendo dona Blanca concordar.
Anahi estava vermelha de raiva, enquanto sentia suas mãos apertarem com extrema força, o material de granito do lavatório... Respirou fundo muitas vezes controlando a vontade de quebrar em mínimos pedaços o grande espelho, onde estava se olhando agora.
– Você vai parar hoje mesmo com a palhaçada Dulce! P/orra nós não somos mais crianças pra fugir das coisas, não mesmo.
Anahi molhou as mãos esfregando-as do rosto ao pescoço... Tentando se acalmar.
– Merda! — Resmungou fechando os olhos.
– Any... Tá tudo bem? Posso entrar? — Disse Maite dando leves batidas na porta, Anahí suspirou e disse um entra baixo.
Maite abriu a porta e viu como a amiga estava irritada e vermelha.
– E aí? Sei que deve ter sido horrível, mas você sabia que isso podia acontecer.
– Sim eu sabia Perroni! E você tem culpa nisso por me obrigar a vir! Só que entre saber e escutar da boca da pessoa que amamos, é dez vezes pior não acha?!
– Olha Any dá um tempo sim? Ela precisa se acostumar com isso de aceitar o que sente, não é tão fácil o quanto parece. E eu só... — Encolheu os ombros. – Quis ajudar. — Anahi pousou os olhos irritados na amiga, e May sabia de longe o quanto ela estava mal humorada.
– Comigo nada nunca foi fácil Maite! Que p/orra você tá falando? Também tive medo de me assumir e sofri preconceito por isso, as únicas pessoas que me apoiaram foram primeiro minha mãe, depois você, Christian, a Dulce o Alfonso e Chandelly. Acha que para mim foi fácil? Realmente acha isso??!
Maite mordeu o lábio enquanto fugia dos olhares de Anahi, ela sabe que pegou pesado porque acompanhou de perto por tudo que a amiga passou. O sofrimento por perder a mãe, o quanto a loira precisou ser forte e enfrentar a vida sozinha, quando decidiu se assumi, os preconceitos que sofreu e o amor não “correspondido” que sente por Dulce.
Anahi virou de costas tentando controlar a vontade de gritar com Maite... Que p/orra era aquela? Foi a própria May que a obrigou a estar ali e agora diz uma coisa dessas a ela?
– Eu juro que não sei o que ainda faço aqui!! — Any resmungou quebrando o silêncio. – Que seja a última vez Maite! Você nunca mais me obrigará a nada, estamos entendidas? — Falou firme virando para encontrar os grandes olhos negros, um tanto arregalados. – Estamos entendidas ou não?
– Any eu só...
– Só responda minha pergunta. — May fez um ligeiro entortar de lábios revirando os olhos.
– Tá Any! Sim que coisa! Tá parecendo uma velha resmungona.
– Claro que não. Você é a mais velha aqui e não revire os olhos para mim. A culpada de tudo isso é você.
– Ok, ok. O quê posso fazer para me redimir? — Anahi sorriu como se estivesse tramando algo terrível. – Pega leve por favor! — Pediu Maite suspirando.
– Você vai trazer a Dulce aqui com a historinha que tô passando mal.
– Ai Any! E você acha que ela vai acreditar nisso?
– Isso ficará ao seu critério Perroni. Use e abuse do seu poder de convicção que sei que vai conseguir, funcionou comigo vai funcionar com a Dul também.
Maite encarou Anahi com falso horror apertando as bochechas antes de virar-se, rumando a sala de jantar enquanto pensava numa forma convincente de enganar a outra amiga. Soltando um resmungo aqui e outro cá.
– Dul?
– Hum... — Disse despertando dos pensamentos, cujo eles levavam a Anahi.
– Cadê a dona Blanca?
– Foi atender uma ligação do papai.
– Bom... Eu... Preciso que venha comigo agora. — Maite mordia os lábios tentando conter o nervosismo.
– Ir com você onde May? — Quis saber a ruiva franzindo a testa.
– É que a Any tá no banheiro passando mal. Tadinha amiga, tá suando parece querer desmaiar.
– Quêêê? — Dul levantou carregando um pouquinho de desespero em sua voz.
– É sim, não sei o que fazer. Será que você pode tentar ajudá-la? Já que seu pai é médico né.
– Claro que sim. Ah meu Deus! Será que foi alguma coisa que ela comeu?! Ou... Ou... Sei lá, tomara que não seja nada de mais. — Disse já seguindo caminho para o banheiro. May soltou um suspiro de alívio, secando o pouco suor da testa.
– Nossa! Enganar é difícil viu. Como tem gente que faz isso com tanta facilidade? — Resmungou baixo para si mesma.
Aproveitou que estava sozinha, sem fazer nada e mandou uma mensagem para o irmão. Perguntando quando acabaria a visita dele a Portugal, que estava pra morrer de saudade e que o México sem o Chris nunca é a mesma coisa.
A&D
Pov. Anahi°°
Me olhando no espelho eu realmente estava parecida com uma pessoa passando mal, fingir expressão cansada e ter o rosto molhado por água, se passando por suor, foi uma ideia brilhante. Golpe baixo eu sei, mas quem nunca aprontou uma dessas na vida?? Que atire a primeira pedra!!
Acho que pouco mais de cinco minutos depois que a Perroni saiu dali, escutei duas leves batidas na porta... Usei de uma voz fraca e mansa dizendo que entrasse, e logo a figura perfeita da mulher que amo estava parada em minha frente, me encarando.
– O quê houve com você? — Ela veio desesperada para meu lado, tocando-me o rosto e o analisando.
– Não sei, só me senti mal.
– Any! Por Deus você não pode ficar assim. — Disse me esmagando num abraço bem apertado. Enfiando o nariz na curvatura de meu pescoço. – Não pode ficar doente, isso me apavora! Por favor!
Dul ficou completamente colada comigo e agarrando forte minha blusa... Eu me repreendi mentalmente pela brincadeira de mal gosto, ela tá praticamente em pânico enquanto me mantém perto com seus braços.
– Hey pequena calma, não é para tanto. — Pedi fazendo carinho em suas costas. – Eu estou bem huh? Foi apenas um mal estar passageiro. — Esfreguei o nariz em suas madeixas ruivas, suspirando quando ela roçou os lábios na pele de meu pescoço.
– Promete? — Pediu me olhando. Seus olhinhos estavam cristalinos por conta das lágrimas que queriam se formar ali.
– Claro que prometo.
– Não quero te perder. Não posso... — Sussurrou colando a testa na minha não antes de se esticar pra chegar a minha altura.
Foi automático uma de minhas mãos ficou na cintura definida dela, enquanto a outra descansei em seu rosto. Travei o maxilar tentando evitar de todas as maneiras o pensamento da minha boca grudada na dela, porque primeiro precisamos conversar, eu quero saber o que de verdade a Dulce sente por mim. O quanto é forte e o que ela faria por nós duas, por nossa relação.
Mas foi inevitável não esfregar minha boca na dela, não sentir as lufadas de ar – de ansiedade ou nervosismo, não sei – e não ver como seus dentes prendeu entre eles o lábio inferior... Eu queria soltá-lo beijando-a, no entanto, estava conseguindo me controlar. Só estava mesmo, porque depois que a Dulce agarrou minha nuca, a p/orra da sanidade simplesmente desapareceu.
– Me beija... Eu preciso do seu beijo Any...
Eu só podia está sonhando, mas não dei tempo da minha cabeça encontrar a diferença entre sonho e realidade, eu apenas grudei nossos lábios e invadi a boca dela com minha língua... Provando o quanto desejo ela, o quanto a amo. Sem nos desgrudar e sem abrir os olhos consegui encontrar a parede e jogar Dulce contra ela, esmagando-a com meu corpo... Me esfregando nela, despejando uma carga enorme de sentimentos naquele beijo.
Prendi suas mãos com uma das minhas acima de sua cabeça, e estremeci quando seus dedos pequenos tocaram as laterais de minha cintura por debaixo da blusa. Tudo começava a esquentar em mim, e ativar tudo em meu corpo. Quando digo tudo é tudo mesmo.
– Any... — Ela sussurrou sentindo meus beijos em seu pescoço e próximo aos seios. – Que negócio duro é esse tocando minha barriga?
– Depois te explico... — Minha boca ansiosa deixava chupões em sua pele. – Só me beija amor.
Então voltamos a nos beijar como se nossa vida dependesse daquilo, como se não houvesse amanhã e talvez não houvesse mesmo, para nós duas no caso, porque talvez amanhã isso não volte a se repetir. Talvez amanhã ela simplesmente fale que foi um erro e que não voltará a acontecer.
Não sei quanto tempo durou aquele beijo, só sei que beijar a Dulce nunca é cansativo, nunca enjoa... O barulho quase que obsceno de nossas bocas se chocando ecoava pelo banheiro, me excitando de uma maneira que nunca fiquei.
– Vem pro meu apê, nós duas precisamos conversar... — Eu disse deixando selinhos nos lábios vermelhos e inchados.
– Não sei se é uma boa ideia. — Eu olhei-a nos olhos e suspirei.
– Pare de fugir, não somos mais crianças pra ficar nesse pega-pega eterno. Eu quero você Dulce Maria e não abro mão.
– Any...
– Any o caramba! Você sabe que te amo amor. Não sabe? — Mordisquei o lóbulo de sua orelha e escutei ela suspirar.
– Anham... — Respondeu de olhos fechados.
– Então vem comigo. Eu quero ficar sozinha com você, e sei que também quer isso. Não me negue mais, não posso mais esperar. Eu quero você droga!
– Eu... Eu t-também quero, mas tenho medo.
– Medo Dul? — Suspirei impaciente. – Medo nós temos que ter é da morte pequena, não de ser feliz. — Ela cobriu o rosto com as mãos como se tivesse que tomar uma decisão difícil.
Qual é? Isso não foi um pedido de casamento! Ainda não... Depois de breve minutos ela ergueu a cabeça afirmando e me dando três selinhos em seguida.
– Tudo bem, eu vou.
– Nada me faria mais feliz. — Sorri grande voltando a grudar nossos lábios. – Avisa a sua mãe ok?
– Ok. Tô indo então.
– Vou esperar um pouquinho e já chego lá. — Dul assentiu e fiquei assistindo ela sair, tentando segurar a vontade de fazer alguma comemoração, porque p/orra! A mulher que eu amo aceitou meu convite e me beijou!!
E quando me dei conta eu já estava fazendo uma dancinha esquisita em frente ao espelho, sorrindo igual uma criança e conferindo como meus olhos estão brilhando, parecem duas grandes estrelas... Depois de passar a adrenalina de animação e felicidade, decidi que estava na hora de voltar pra sala. Utilizando da cara mais lavada de falsa doente que consegui fazer.
Ao chegar onde as três estavam encontrei-as conversando, acho eu que provando de algum tipo de sobremesa cremosa. Assim que me viu dona Blanca foi logo perguntando como eu estava, e o que tinha acontecido. Pisquei disfarçadamente pra Perroni e passei a contar sobre meu “mal estar” passageiro... Logo Odete também me serviu a sobremesa, que estava maravilhosa.
– E aí vamos embora? A conversa tá boa, mas amanhã temos trabalho né Any? — Disse Perroni, concordei balançando a cabeça.
E após uma curta sessão de beijos e abraços, dona Blanca se despediu dando boa noite e dizendo que estava indo se deitar... Como ficou só nós três ali aproveitei pra enlaçar a cintura da Dul, abraçando-a por trás.
– O quê sua mãe disse pequena? — Tentei falar baixo próximo do seu ouvido, mas a senhorita Perroni escutou e sorriu.
– Pequena é? Hum as coisas evoluíram hein? — Fuzilei-a com os olhos sabendo que Dulce provavelmente ficou vermelha.
– Porque eu sinto que você está com segundas intenções... — Estreitei os olhos em sua direção, pedindo “amigavelmente” que ela não seguisse essa linha de conversa.
– Bom Any... De segundas intenções vocês estão cheias, olha só as duas com os lábios vermelhos. Isso prova que compartilharam saliva.
– Chega né M-A-I-T-E. — Perroni arregalou os olhos me encarando horrorizada... Sim você entendeu bem, se abrir essa linda boquinha mais uma vez, considere-se muito morta.
– Ok, ok. Nada de agressões visualmente. — Disse erguendo os braços.
– Então Dul. O quê sua mãe falou? — Perguntei a minha pequena não resistindo em dar um beijo no pescoço dela, causando-lhe arrepios.
– Nada, porque ela não sabe que você vai comer a filha dela! — Minha amiga com carinha de anjo, deixou escapar naturalmente. Só tem cara mesmo!
Dulce tossiu horrorizada cobrindo o rosto com as mãos.
– Perroni Beorlegui se sair da sua boca mais uma gracinha, vai perder a língua. — Falei séria, sem nenhum traço de brincadeira.
– Você anda me ameaçando demais Any, credo. — Pegou a bolsa e antes que eu pudesse fazer algo Perroni já estava falando, enquanto quase corria em direção da porta. – Espero que você aguente todo o potencial dessa loira Dul... Porque a Any vai certamente te deixar quebrada. — Ela saiu rápido porta a fora indo como um foguete para meu carro... É abusada e ainda por cima usa meu carro!!
Beleza, primeira vez que eu e a Dulce vamos ficar sozinhas como “casal” e vamos ter que ir para meu apê de táxi. Agradecendo muito aqui a Perroni que tanto amo.
SÓ QUE NÃO!!
AyD
08:20PM
Apesar da nossa não privacidade até minha casa a viagem até lá estava bem calma, Dulce as vezes me olhava e esse simples ato me fazia navegar nas duas avelãs que são seus olhos... Ela não desviou o olhar e já tinha ganho toda minha atenção com aquela carinha linda de tímida, inocente. Sua boca entre abriu e eu precisei muito me segurar, a vontade de puxar ela pro meu colo e enche-la de beijos era grande demais.
Então me vi fechando os olhos por alguns instantes, quando voltei a abri-los segurei a mão livre da Dul... Foi gostosa e intensa a corrente elétrica que correu com o contato de nossas mãos, percebi ela prender a respiração enquanto seu lábio inferior foi mordido.
– Nossa, olha como o céu tá lindo, todo estrelado. — Disse fingindo olhar para fora da janela do táxi.
Eu sabia que ela usou isso pra mudar de assunto... Sempre fugindo né dona Dulce Maria, mas isso vai mudar.
– Tem razão, o céu tá lindo — virei para o meu lado esquerdo observando o céu – e você também. — A ruiva voltou a morder o lábio... Com ela ciente de meus movimentos larguei sua mão, e deixei meus dedos apertarem firmemente entre eles sua coxa coberta pela saia, tocando a parte de pele exposta.
Meus dedos correram um pouco mais a cima e percebi Dulce arrepiar... Que bom que meus toques fazem tanto enfeito, isso só me prova o quanto consigo mexer com ela.
– Any... Não. Pára.
– Por quê? — Falei baixo encostando os lábios no pescoço dela.
– Porque você tá me deixando mole, sem jeito e com vergonha. O taxista vai acabar vendo o que tá acontecendo aqui atrás.
– Se estivéssemos no meu carro isso não acabaria aqui. — Sussurrei e vi ela fechar os olhos suspirando, voltando a abri-los assim que depositei selinhos nos seus lábios. – Quero beijar cada canto do teu corpo, gravar na memória cada pedacinho seu, pra lembrar que te fiz minha.
– Eu... Eu, mal posso esperar... — Meu sorriso foi gigante, depositei mais um selinho nela antes de me afastar.
**Uh dei uma sumida boa hein... Sorry! E boa noite**
Autor(a): Lary_portinon
Este autor(a) escreve mais 6 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O táxi estacionou em frente ao prédio que moro e eu nem ao menos tinha percebido, só fui dar conta quando o motorista disse que tínhamos chegado e o valor da corrida... Puxei as notas da carteira e avisei que ficasse com o troco, ele me agradeceu sorridente. Saímos do carro ainda escutando o taxista agradecer, pois de acordo com o mesmo re ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 138
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
srta_savinon Postado em 16/02/2024 - 16:45:19
E esse último capítulo, perfeito demaiss
-
srta_savinon Postado em 16/02/2024 - 16:44:27
Aaahhhh que final mais fofo
-
nanda_reys Postado em 15/02/2024 - 11:24:05
Perfeitinhaaaa
-
tryciarg89 Postado em 19/08/2023 - 11:20:17
Ameiii,muito fofo esse final !!!
-
Bia_Fagundes Postado em 14/08/2023 - 22:10:18
Perfeitinho demais esse final, amo essas duas juntas!! <3
-
universo☆webs Postado em 05/07/2023 - 20:17:42
Que fofas!!!! Continuaaaa
@Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:55:18
Muito fofas né, capítulo postado!!!
-
nanda_reys Postado em 04/07/2023 - 20:08:51
Aiii família perfeitaaaaa. Continuaa
@Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:54:52
Perfeita demaissss
-
srta_savinon Postado em 04/07/2023 - 20:06:26
Amo tanto essa fanfic, que bom que voltou!!!! Ansiosa por mais!!
@Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:54:33
Obrigadaaa
-
Bia_Fagundes Postado em 04/07/2023 - 20:01:54
Que lindaaasss, tão fofo elas juntinhas, e que bom que o amor venceu!!!!!
@Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:53:12
Simmmm, o amor venceu!!
-
siempreportinon Postado em 03/07/2023 - 21:21:45
Mulher tu escreve um capítulo por ano? Kkk Começou em 2017! Finaliza essa história maravilhosa pelo amor!
@Jhamy_22 Postado em 05/07/2023 - 21:52:45
Finalmente finalizada... Desculpa por demorar tanto tempo pra finalizar, aconteceram muitos imprevistos, mas enfim consegui termina-la....