Fanfic: Complicado Am💔r!! AyD Finalizada. | Tema: Anahí, Dulce **Portiñón**

Bom diaaa e me desculpem pela demora❤❤

**

Quando avistei a Dulce onde combinamos pensei que perderia o ar. P/orra como ela pode ser tão linda e sexy ao mesmo tempo? Sinto que cada vez que a vejo me apaixono mais e mais. A vontade que tive foi de beijá-la. Me aproximei tanto dela que nossos narizes chegou a roçar, porém meu plano foi por água abaixo quando senti as pequenas mãos contra meus ombros, me afastando.

Franzi a testa desaprovando e estranhando tal atitude. Achei que tínhamos avançado na nossa relação. No entanto, posso ter me enganado.

– Oi... Any... — Mordeu o lábio desviando o olhar para as mãos.

– Qual é o problema? — Tencionei a mandíbula enfiando ambas as mãos nos bolsos da calça. – Se está com vergonha é melhor cancelarmos então... — Dei de ombros olhando-a sem desviar.

– Quê? — Levantou a cabeça na mesma hora e não sei se foi impressão minha, mas acho que vi um pouco de desespero em seus olhos. – Não eu... Any não quero cancelar. Por que acha isso?

– Por que? — Sorrio irônica. – P/orra você acabou de rejeitar um beijo meu.

– Desculpa... Por favor eu só... — Suspirou esfregando as mãos no rosto. – É muito. É tudo demais pra mim, eu... Merda! Eu... Transei com uma mulher. Uma mulher que tem p/ênis.

Quebrei a distância que existia entre nós duas puxando-a para mim. Dulce ofegou segurando em meus ombros, encostei a testa na dela sentindo como sua respiração ficou irregular.

– Foi amor... — Falei percebendo ela fechar os olhos. – O que fizemos foi amor... Eu amei você Dulce Maria, amei você. Eu te amo c/aralho.

Suas mãos escorregaram em direção minha nuca, especialmente para agarrar o cabelo dali. Me causando arrepios. Ela abriu os olhos e pude ver nele todo desejo que sente.

– Você é minha Dulce. Simplesmente minha, por mais complicado que seja esse amor.

E só saímos dali depois que nos beijamos, foi com tanta intensidade que Dulce chegou a soltar um gemido manhoso. Durante o beijo senti ela estranha, talvez com medo que alguém pudesse nos ver, mas não se afastou. E então entramos no meu carro e seguimos para o restaurante.

A&D

– Any aqui não é lugar para isso. — Dulce resmungou puxando sua mão da minha. Enquanto esperávamos por nossos pedidos.

– Bom, que eu saiba não estou fazendo nada de errado. — Falei séria voltando a pegar a mão dela e sentindo sua rejeição outra vez.

Que p/orra!!

– Por favor aqui não... — Pediu quase suplicando.

– Quer saber! Que se foda então! — Cuspi as palavras irritada.

Só sei que meia hora depois eu estava levando-a em casa, mesmo ela dizendo que não tinha necessidade, o que claramente eu não dei ouvidos e ignorei. Aliás todo o almoço foi em silêncio. Não tentei puxar assunto, ignorei a presença da Dulce, mesmo querendo falar com ela. E ainda atendi a uma ligação de Chandelly na sua frente.

Não sei porque, mas a baixinha ruiva ficou carrancuda e com um bico enorme depois que finalizei.

– E aí? É assim? Vai ficar sem falar comigo mesmo? — Eu já não estava aguentando aquele silêncio irritante.

– Você disse pra eu me foder lembra? — Cruzou os braços olhando para frente.

– Oh claro que sim querida. E você mereceu! — Dulce me olhou como se estivesse abismada com o que acabou de escutar. Fiquei a todo ouvidos esperando por seu xingamento.

– Idiota! — Rosnou brava.

– Anham... Tem certeza que sou eu a idiota daqui? — Ela semicerrou os olhos desviando de mim.

Outra vez o carro ficou silencioso até Dulce soltar uma que foi difícil segurar a risada, mas eu não poderia mostrar como me ganha fácil, nem que achei fofo seu ciúme. Uma vez que podem querer me provar o contrário, mas isso foi ciúme. Nem que Dulce negue cem vezes não será capaz de me convencer do contrário.

– Quem é essa tal de Chandelly? Você tá de rolo com ela?? — Não respondi e escutei seu longo suspiro. Não sei se de frustração ou raiva.

– Está entregue! — Falei firme assim que estacionei em frente sua casa. Mantendo o olhar fixo na rua a minha frente, mesmo não tendo nada de interessante.

– Obrigada. — Pelo canto do olho percebi ela tirar o cinto de segurança, fez menção de sair, e então não saiu. Permaneceu no mesmo lugar.

– Bom tenho algumas coisas para resolver na delegacia, então se me dá licença... — Estiquei-me um pouco sobre ela até alcançar a porta ao seu lado e abri-la.

– Any não fica assim comigo por favor...

– Tô normal Dulce. — Foi minha vez de suspirar, encostei a cabeça no banco do carro cruzando os braços em seguida.

– Claro que não está! — Tentou puxar meu rosto, mas não deixei. – Desculpa vai... Por favor... — Não acreditei que estava fazendo aquilo, ela se aproximou de mim e foi dando beijinhos em meu pescoço.

– Olha é melhor você parar antes que alguém veja nós duas juntas aqui. — Disse empurrando ela. Foi difícil recusar seus beijos, mas para meu próprio bem tive que fazer isso.

Eu sabia que não iria ser fácil, tinha plena certeza disso, porém achei que depois da noite de ontem ela começasse a aceitar sabe. Aceitar que também nutri sentimentos por mim. Alguma coisa Dulce sente, porque não é possível ela estava tão entregue, tão minha.

Fui desperta de meus pensamentos quando ouvi um estrondo, olhando para fora do carro descobri o que era. Dulce saiu irritadinha batendo com extrema força a porta do meu veículo. Vê se eu posso com isso?! Ela que estava me evitando e ainda por cima ficou brava. Revirei os olhos e depois de ligar o motor potente da minha Mercedes, sai cantando pneu.

Eu sei, atitude errada principalmente para uma pessoa da lei como eu, mas me certifiquei de que a rua estava quieta. Tô uma bagunça completa e precisando muito esfriar a cabeça, por isso decidi procurar trabalho de onde não tinha pretendendo ficar até tarde na DP.

Pov. Autora**

Fazia duas horas depois do almoço que Alfonso olhava uma fotografia de Maite. Exatamente onde a morena sorri evidenciando suas covinhas , de uma maneira tão angelical que o homem de olhos esverdeados fica cada vez mais apaixonado.

É muito difícil vê-la com outro, beijando William, imaginá-los transando e Maite dizendo o amar.

Alfonso destrancou uma de suas gavetas e puxou de lá um envelope. Movendo a cabeça em sentido negativo ele tirou os papéis de dentro e tencionou a mandíbula.

– William Levy... — Coçou o queixo erguendo uma sobrancelha. – Tenho um dossiê completo da sua vida seu merda! Você não merece ter a Maite do seu lado. E pode ter certeza que vou provar isso a ela.

Assim que colocou os olhos em William quando Maite o apresentou, Alfonso viu algo de errado. Ela tinha combinado uma social com o irmão, Poncho e Anahí. O dono das íris esverdeadas soube que ele não prestava. Não sabe se foi o olhar do Levy, o jeito ameaçador ou sua falta de caráter. William simplesmente tinha ganho sua antipatia e desconfiança.

Isso só se confirmou quando Alfonso percebeu a expressão de nojo do Levy pra Anahí e Christian. Sua suspeita estava correta William é homofôbico e ele precisava mostrar isso a Maite. Só esperava que ela acreditasse.

Infelizmente Alfonso não conseguiu porque de alguma maneira William desconfiou de sua suspeita, e aproveitando a distração de Maite seguiu o moreno que preparava-se para ir embora. William prendeu Alfonso contra uma parede agarrando o colarinho quase o enforcando.

Na época o Herrera podia ter acabado com a vida dele, porém não o fez. Guardou a ameaça e prometeu a si mesmo que conseguiria provas, pra que Maite acreditasse quando soubesse como o namorado é, e pra que pudesse metê-lo na cadeia. Pois Poncho tinha certeza que William Já havia cometido algo fora da lei.

Só não imaginava que levasse quase dois anos pra conseguir tudo que estava procurando, no entanto, agora pelo menos ninguém poderia duvidar dele.

– Então é isso William Levy, chegou o momento de acertarmos nossas contas!

Três semanas depois.

Foram dias difíceis e confusos pra Maite e confusa para Dulce também.

A morena de traços angelicais e covinhas fofas, não conseguia agir normalmente com William. Isso deve-se pelo fato do beijo que Alfonso deu nela. Lembrar daquele contato, da maneira com que o dono de íris esverdeadas tomou-a para si, o jeito como Alfonso conseguiu deixá-la mole e sem fôlego. Maite não lembra de já ter sentido coisas assim com William, e isso está deixando ela muito confusa.

Se pega pensando no colega de trabalho, e vem evitando William. Sempre quando ele insinua que quer transar com ela, Maite inventa desculpas e dispensa o namorado. Pois quando ele começa a tocar o corpo dela querendo excitá-la, a única coisa que Maite consegue pensar é em Alfonso. E isso simplesmente faz com que ela recuse as carícias do Levy.

Com Dulce depois daquele almoço um tanto esquisito, a ruiva vem evitando falar ou qualquer tipo de contato que seja com Anahí. Mesmo querendo muito ver a loira, mesmo querendo sentir os toques dela, os beijos dela, Dulce vem negando-se. Não entende a grande confusão que está havendo dentro de si, a necessidade que sente de ter Anahí por perto, mas decidiu não dar ouvidos a todas essas sensações.

Outra coisa que vem incomodando-a são suas constantes oscilações de humor. Ela sorri agora, logo mais está com raiva e dali a alguns minutos começa a chorar. Isso vem intrigando tanto Maite quanto Christian, sim o meio irmão da morena de covinhas está de volta. Chegou animado esbanjando simpatia e felicidade. Chris está amando. Ele colocou os papos em dia e quando soube do que rolou entre Dulce e Anahí disse que já imaginava, que sempre percebeu um brilho especial de uma para a outra.

Christian desaprova a atitude da amiga, aconselhou que ela procurasse Anahí pra conversarem e acertarem a situação, além do que ele vem desconfiando de uma coisa, e depois de ficar sabendo de um detalhe que Dulce esqueceu de falar, Christian só fez confirmar. Só não sabe como fará pra contar a ruiva, porque certamente ela vai pirar.

– Chris o que eu faço? — Maite fez beicinho deitando a cabeça no colo do meio irmão. Ele voltou para o apê que dividia com a morena, antes de decidir sair em viagem. Maite tem mais ficado ali do que com William.

– Eu acho que você tá se apaixonando pelo Poncho. — Falou naturalmente e viu os vivos olhos da meia irmã arregalarem.

– Tá doido Christian?! Eu não... Eu não... Não tô nada apaixonada pelo Alfonso! Só... Só venho pensando bastante nele. Ainda mais depois que quase transamos na minha sala na DP.

– Como é que é?! — Foi a vez do dono das madeixas castanhas escuras arregalar os olhos. – Maite Perroni comece a desembuchar já!

– Ok. — Suspirou tomando coragem. – Ele tinha entrado na minha sala pra falarmos do caso que estamos trabalhando agora, e... — Mordeu o lábio. – Juro que não sei como foi acontecer, mas em menos de dez minutos eu estava sentada na minha mesa, com as pernas abertas e tendo Alfonso no meio delas. — Christian assistiu a morena ficar vermelha de vergonha. – Chris eu juro não sei o que é, apenas ele me deixa mole com aqueles olhares que me lança, quando dei por mim estávamos nos beijando... Senti Alfonso afastar minha calcinha e por mais que eu quisesse evitar, só não consegui. Meu corpo queria, estava em chamas clamando pelo toque dele.

– Uh! Quer dizer que ele dedou você? — Quis saber curioso e Maite suspirou se sentindo desconfortável por tocar naquele assunto.

– Sim... — Respondeu baixo. – E me c/hupou também. Foi tão intenso Chris que achei que fosse desmaiar, mas ele ficou ali esperando eu me acalmar. Diferente de quando fazia amor com William, depois que g/závamos ele saía de mim virava para o outro lado e simplesmente ia dormir.

– Poxa mana! — Christian suspirou tendo a atenção da meia irmã. – Não tem jeito, você tá perdida pelo Alfonso. Depois do que me disse agora, May por que você ainda tá com o William? Ficou bem claro que seu interesse por ele está acabando, e depois disso. Você praticamente deu pro Poncho.

– Eu sei... — Maite cobriu o rosto com as mãos, depois de choramingar voltou a encará-lo. – Mas como vou fazer isso? Não posso chegar: olha William me desculpe, mas tô apaixonada por outro e... Ah! Ele me dedou e me c/hupou na minha sala na delegacia. Nossa! Foi maravilhoso.

– Óbvio que não né May. Você só precisa falar, dizer que não dá mais e que se apaixonou por outro.

– Ok. — Ela sentou pra logo em seguida sentir seu celular tocar. – Ai meu Deus é o Poncho! — Mordeu o lábio olhando para o aparelho desesperada.

– Vai mana atende logo!

– Não, acho melhor não.

– Olha aqui Maite! Se não atender atendo eu. E se eu fizer isso, mas se eu fizer... Vou contar pra ele que cê tá caidinha. — May arregalou os olhos correndo logo pra atender.

– Oi Poncho.

– Libera a entrada pra mim amor, eu tô subindo.

– O quê?... Você tá aqui? — A voz dela saiu sussurrada. Maite sentiu as pernas bambas e o coração disparar.

– Sim. Preciso de você. — A morena suspirou sentindo um bolo formar na garganta. Mal podendo acreditar.

– Não diz essas coisas por favor... Eu tenho namorado.

– Infelizmente. — Alfonso suspirou. – Ainda posso sentir seu gosto na minha boca.

– Poncho...

– Só aquilo não foi suficiente, preciso de você amor, te sentir como minha mulher. May se não liberar minha entrada vou dar um jeito de chegar até aí. — Maite olhou Christian que fazia sinal de positivo enquanto pegava as chaves, indicando que estava saindo.

Foram apenas alguns segundos, mas pareciam longos torturantes minutos. May sentiu os olhos lacrimejarem, não queria ceder. Sua razão dizia uma coisa, no entanto, o coração era o que estava falando mais alto.

– Tudo bem, vou dizer que você pode subir.

A&D

Maite tinha suor por sua testa e pescoço, o cabelo negro estava colado na pele, enquanto ela mantinha os olhos fechados e deixava escapar gemidinhos pela boca entre aberta. O corpo subindo e descendo em movimentos acelerados no p/au de Alfonso, o dono das esverdeadas íris vezes c/hupava os seios dela, vezes ficava a observar as expressões prazerosas do seu amor.

Fazia quase meia hora que estavam se amando... Testando algumas posições: sexo baunilha, 69, Maite quicando no pau de costas para Alfonso, de ladinho. May gosta da posição de agora, está quicando sobre ele, mas um olhando para o outro. Compartilhando o prazer que estão sentindo.

O quarto foi preenchido por um grito quando Alfonso passou a estimular o clitóris dela. Maite gemeu jogando a cabeça para trás e impondo mais rapidez aos seus movimentos.

– Oh Poncho... Eu vou g/ozar... — Disse com a voz entre cortada pelo tesão que estava sentindo.

– Eu também amor... Vou g/ozar c/aralho!

Alfonso agarrou-a pela cintura voltando ao sexo baunilha e investiu forte em Maite. Atendendo aos pedidos dela que implorava por mais, ele penetrou tão fundo que viu a morena gritar seu nome g/ozando enquanto revirava os olhos. Foi o estopim pra Alfonso que sentindo a cabeça do seu p/au inchar e ser apertada pelas carnes internas de Maite, deixou vir abundante dentro dela, esta que ofegou e logo em seguida sua boca foi devorada pela dele. Em um beijo voraz.

– May me desculpe... Eu g/ozei dentro... — Ele sussurrou contra os lábios dela.

– Não tem problema, eu tomo a pílula, vai ficar tudo bem... — Respondeu ofegante. Alfonso assentiu, beijou novamente os lábios da morena antes de se retirar dela. Maite suspirou pela falta de contato.

– P/orra! Nem acredito que estamos aqui. — Disse Alfonso puxando o corpo dela para si, sentindo a morena se aconchegar em seu peito.

– Poncho o quê tá acontecendo? Não devíamos ter feito o que fizemos.

– Shh... Não diz isso. Não foi nada errado o que fizemos. Estamos apaixonados.

– Apaixonados? — Encarou Alfonso que assentiu.

– Sim May. Ou você transaria com um cara só por transar?

– Claro que não. — Sorriu pequeno selando os lábios nos deles, o que deixou Alfonso bobo. – Desde aquele dia que me beijou na DP, não consegui voltar a ter relações com William.

– Fico feliz em escutar isso. — Beijou a testa dela e Maite voltou a aconchegar-se nele.

– Só tenho medo... — Mordeu o lábio inferior. Alfonso suspirou puxando o lençol para cobri-los.

– Medo de que amor?

– Da reação que William vai ter quando eu contar que trai ele, eu sempre disse que odeio traição e acabei fazendo. Me sinto culpada agora. — Disse esfregando o nariz na pele do homem. Amando o cheiro pós-sexo e se sentindo um tanto mais apaixonada.

– Não se sinta, sei que não devíamos ter feito nada até você falar com ele, mas não consegui me segurar. Eu te amo amor e isso tem um tempo já, sou louco por você May. Imensamente louco.

– Poncho... — Ela pediu erguendo a cabeça pra olhá-lo chamando a atenção do mesmo.

– Diga cariño.

– Eu tô apaixonada por você. Depois do que houve na DP não conseguia mais te tirar da cabeça, quando William veio querendo me beijar e transar comigo recusei. Você estava nos meus pensamentos e eu só consegui pensar nos beijos e sua boca em mim. — Maite mordeu os lábios. Alfonso sorriu sedutor beijando-a duramente em seguida.

– Quando for falar com ele quero estar junto. — Seus lábios se roçavam, May estava com os olhos entre abertos hipnotizada pelo Herrera e só conseguiu assentir. – Se aquele imbecil tentar algo contra você eu mato ele.

– Por favor não fala isso, não quero vê-lo preso Poncho. Eu não suportaria!

– Só prometa que futuramente será minha mulher? — Maite ficou sem expressão mal acreditando. Só podia ter escutado errado. Sim era isso!

– Eu já fui sua. De corpo e alma.

– Eu sei meu amor, mas quero que seja minha pela eternidade, quero que seja a senhora Herrera, dona do meu coração e mãe de nossos futuros filhos. — Estava sendo difícil pra Maite segurar as lágrimas que se formaram nos cantos dos olhos.

Pode parecer clichê ou conversinha de conto de fadas, mas a meia irmã de Christian sempre sonhou em encontrar um amor sincero, namorar, noivar, casar e ter uma família. Tinha sonhado tudo isso com William, porém esse sonho tornou-se bem pequeno quando ele confessou que não pensava em casar tão cedo, May ficou decepcionada e preferiu não comentar o quanto aquilo tinha lhe incomodado.

É incrível como seu coração bate descompassado quando fica perto de Alfonso, como sente falta dele, dos toques dele, dos beijos dele. Tão louco isso. Como em tão pouco tempo o amor pode surgir? May queria entender porque até três semanas atrás ela pensava amar William, no entanto, agora seu mundo gira em torno do Herrera.

Pov. Anahí°°

Difícil ter que ficar todos esses dias longe da Dulce, eu penso nela fazendo cada coisa, mínima que for. Chandelly, May, Poncho e Chris tem sido legais comigo. Chandelly e eu saímos duas vezes porque ela insistiu muito. Por mim minha rotina permaneceria de casa pra DP da DP para casa, sem ânimo nenhum pra sair, sorrir, quando tô mal por estar longe da mulher que amo.

Sei muito bem que a Delly tem uma caidinha por mim, ela já confessou uma vez que estava apaixonada. Eu sempre deixei claro meu amor pela Dulce, e que jamais outra pessoa substituiria o que sinto por ela, ou o lugar que minha ruiva ocupa em meu coração.

As vezes chego a pensar que seria mais fácil se eu tivesse me apaixonado por Chandelly, ela não tem medo da sociedade ou receio de amar, mas infelizmente meu coração ama a Dulce daquele jeitinho mesmo, amo os sorrisos que ela dá, amo o balançar de seu cabelo, amo seus olhos, seu cheiro, seu jeitinho tímido. Tudo, tudo em Dulce me atrai e me deixa louca. Só queria que ela fosse capaz de sentir algo assim por mim.