Fanfics Brasil - Let Go Just Freak Out

Fanfic: Just Freak Out | Tema: Avril Lavigne, Suspense, Aventura, Romance Policial, Drama, Ação, Personagens Originais, Comédia


Capítulo: Let Go

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Fanfic / Fanfiction Freak Out - Capítulo 1 - Let Go



 



Entrelacei as mãos enquanto aguardava para o início da partida, dando uns pulinhos entusiasmada. Havia tempos que não descontraia toda a tensão que vinha passando nos últimos tempos e poder jogar Hockey novamente enchia meu peito de euforia.



Percorri o olhar ao redor enquanto meus companheiros conversavam entre si, Randy era um dos amigos de meu irmão, Matt. Sendo assim um dos poucos que não repudiavam minha presença ali, os outros estavam nem aí, já Cord do outro lado, mal via a hora de me por de lado. Mas quer saber, dane-se ele.



O moreno ao meu lado, Randy, estendeu a mão para um tapa, um gesto de boa sorte. Cumprimentei-o, depois estralei os dedos e coloquei o capacete, dali em diante teria de deixar Avril inquieta de lado e agir como uma Lavigne. Entrei na pista de gelo deslizando com o taco aguardando a formação da posição e quando a partida começou, cada um foi para o seu lado.



Quando os atacantes do time adversário vieram em direção ao golo, tive de intervir em defesa, quando finalmente nos livramos da ameaça, o disco deslizou para o outro lado, a equipe foi correndo para cima quando um oponente lançou para a baliza, marcando um ponto.



Levei a mão a testa, soltando um suspiro exasperado — Isso não foi um goal crease? – proclamei num sussurro para meu amigo ao lado.



— O argumento é que foram forçado por nós e por isso o ponto é válido.



Revirei os olhos assim que vi o grandalhão irritado aproximando-se — Ô mascote, você poderia fazer o favor de ficar no seu canto que é a defesa e não no ataque, assim ninguém marca pontos absurdos!



Arqueei a sobrancelha. Mascote, sério que isso era para ser uma ofensa?!



— Você é a porcaria de um winger, deveria estar no ataque e não moscando feito idiota!



— Escuta aqui tampinha! – avançou um passo para tentar me intimidar.



— O que vai fazer? – o empurrei para trás e pude ver o juiz fuzilando-me com o canto dos olhos, assim como meu pai fazia quando eu e Matt nos atracávamos pela posse do controle remoto enquanto Michelle chorava.



Ele veio em nossa direção — Ei, vocês! – chamou, e foi assim que fui parar no banco de reserva.



Fiquei observando o jogo enquanto aquele imbecil ria sarcasticamente, isso não iria ficar assim!



Minutos depois veio meu único amigo dali. Percebi um passo que deveria ser impedido, porém não fora tomado nota. Ajeitei a mecha desgrenhada, jogando o corpo para trás e encostando no banco. Analisando com a cabeça erguida, pronunciei — Será que se eu também oferecer um cheque bem gordo para esse juiz comprado ele passaria a marcar a pontuação correta? – ironizei indignada.



— Faça isso e receba bem mais que cinco minutos de punição, quer uns dez minutos ou ser expulsa da partida para ver Cord te por como mascote de verdade? – perguntou evitando um riso, neguei em imediato assustada, dando um pulo e recompondo-me — Por que se preocupa tanto? É só um jogo amador, um juiz de mentira não irá causar dano nenhum.



— Eu vim para jogar limpo, amador ou não, um bom juiz deve ser imparcial e... Espera! – voltei-me para ele, surpresa — Está insinuando que é admissível um ladrão só porque não é uma partida oficial? Quanta blasfêmia! Independente disso, eu vim para me divertir e não presenciar os poderes de outro alguém.



Encarou-me aparentemente preocupado — Você é uma cantora famosa, não pegaria estranho se ele te privilegiasse?



— Ser justo é diferente de possuir privilégios! – bradei, colocando o capacete novamente, iria entrar na pista em segundos — E você, seja menos bunda mole e trate de tomar coragem!



Antes que protestasse qualquer coisa, levantei e corri em direção ao meu posto. Só porque eu era mulher e baixinha, não quer dizer que não seja capaz de jogar bem. Marquei mais três pontos com pouca dificuldade, eles me subestimam por eu aparentar seu frágil, mas eu era a melhor coisa que aqueles olhos toscos já viram!



Pouco antes do último tempo acabar, um jogador passou o disco para o gole bem quando o sinal tocou. Olhei ao redor, não possuía “autoridade” no momento para falar com o juiz a menos que Cord se pronunciasse, pois ele era o capitão e eu apenas uma capitã alternativa, então teria de engolir isso novamente.



Entretanto, o Vídeo Goal Judge reviu o replay até enfim tomar a decisão correta, ou seja, vencemos! Joguei o taco para o lado e gritei de comemoração, sendo abraçada com o restante da equipe.



Estávamos comemorando a vitória árdua sim, porque com um roubo atrás do outro ficava difícil! Irei investigar depois até resolver isso. Por outro lado, não podia passar o tempo martirizando essa questão, então embarquei na onda dos rapazes e saltei animada até um vir chamando-os para o vestiário o qual infelizmente eu não poderia entrar.



Murchei um pouco, mas segui em diante. Estava caminhando em direção ao vestiário quando levo um esbarrão, olhei em imediato para o lado e encarei uma mulher alta em minha frente — Desculpe, Avril! – pediu. Ela sabia o meu nome, porém eu havia esquecido o seu. Antes que pudesse responder, largou-me falando sozinha e foi-se embora apressada.



Pisquei aturdida, dando de ombros — Okay né. – murmurei. Joguei as mãos para o alto e voltei a caminhar por entre o corredor cantarolando uma melodia que não saia de minha mente por nada. O corredor estava vazio e o piso de mármore quase escorregadio. Notei um armário entreaberto, segui em sua direção para fechar e quando o toquei, um rapaz saltou dali de dentro. Recuei um passo com os olhos esbugalhados — Um pervertido! – gritei.



— Não, não! – tentou tapar minha boca, estapeei de volta, afastando-me — Calma, senhorita. Não é nada disso!



Observei-o dos pés à cabeça, não era um rapaz e sim um homem curioso — Ah não? Então o que estava fazendo no vestiário feminino? Contando parafusos?



Ofendido, me encarou — Eu sou um detetive, ou quase um detetive. É isso, sim, um detetive!



Pousei as mãos na cintura — Isso cheira a mentira!



— Posso explicar, por exemplo eu estava investigando àquela mulher que acabou de sair e...



— Que mulher?



— Uma alta, corpo bem desenvolvido, olhos castanhos, lábios carnudos... – iria continuar enchendo-a de detalhes se eu não interrompesse novamente — Ela é suspeita de manter um caso com um cliente meu.



Ri — Entendi, você é um “detetive” de adultérios. Que fofo! Agora saia!



— Espere, espere!



Neguei, apontando para a saída — Vou chamar os seguranças!



Ele ajeitou a barra da camiseta e depois a gravata desajustada — Eu vou indo, não imaginei que um mascote tivesse tanta regalia assim.



Boquiaberta, senti a ofensa corroer meu bom humor — Mascote é a senhora tua mãe seu pivete!



— Ah desculpe, esqueci que estava falando com uma idosa sanguessuga de jovens inocentes. Adeus. – passou por mim esbarrando como se fosse alguém de postura superior. Imbecil!



Cruzei os braços e fiquei ali com a lendária cara de tacho. Levei a mão ao cabelo, bagunçando-o, depois fui tomar uma ducha para em seguida encontrar meus amigos e comemorar numa pizzaria local, as pizzas de lá eram umas das maiores que conheço. Só em pensar meu estômago já fica nas costas!



Encontrei os outros jogadores discutindo sobre beisebol, decidi não opinar. Quando estava para sair, Cord entrou em minha frente parabenizando-me duma forma sarcástica por minha vitória. Conquistei o troféu de mais tempo num banco. Ergui os olhos, se eu lhe acertasse um soco levaria troféu por soco mais justo designado? SIM.



Antes que pudesse realizar meu adorado sonho, um grito ecoou ao longe e curiosa como sempre, pensei em ir verificar. O tolo ao meu lado quase foi na minha frente, mas eu não pretendo dar o braço a torcer e encenar ser a princesa indefesa, então com uma rasteira o ultrapassei e corri em sua frente, rindo.



Furioso, logo me alcançou — Ei, espera sua praga – resmungou, pronto para reclamar.



— Shiu!



Ergui os pés para ver além da fresta, Cord se aproximou. Avistei uma mulher recuando passos clamando por socorro conforme alguém encapuzado se aproximava gradativamente. De frente a ela, elevou alguma coisa que demorei a identificar, meus pensamentos estavam lentos, então disparou um tiro à queima-roupa para logo depois, acertar-lhe mais duas vezes.



Gritei e antes que pudesse fazer alguma coisa, abaixei assim que vi aquela figura virando em nossa direção. O grandalhão ao meu lado me arrastou para o chão logo quando um disparo fora feito contra a parede perto de nós.



E quando finalmente pude levantar, ainda trêmula e com as pernas bambas, encontrei a mulher estatelada no chão. Apesar do sangue encher a cena de terror, ainda assim pude identificar a vítima. Sim, era a suspeita.



 




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Autor(a): sammye

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • sammye Postado em 08/09/2017 - 02:13:47

    Notas do capítulo: Significado de algumas expressões! Golo --- Gol Goal crease --- Fica em frente à baliza (gol) e um jogador oponente não pode entrar na goal crease do oponente a não ser que esteja atrás do disco e assim o gol não será pontuado dentro dessa área, a não ser que o jogador seja "forçado" a pontuar pelos jogadores adversários (como se fossem "encruzilhados"). Winger --- Atacante posicionado no canto da zona de ataque (há o da direita e esquerda). Video Goal Judge --- Quem vê o replay através da televisão, nesse caso tem a decisão final (pois o juiz é quem toma todas as decisões, com essas exceções) em alguns caso, como quando o disco não atravessa por completo o golo (gol). Nem trailer nem teaser da fanfic: https://youtu.be/jHbnK7Sl0uk


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