Fanfics Brasil - Sorry Destiny - Portinon

Fanfic: Destiny - Portinon | Tema: AyD


Capítulo: Sorry

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A menina Dulce encontrava-se enterrada em uma tristeza profunda, que parecia soterra-la ainda mais quando as palavras de Mari ecoava em sua mente, e o grau de ódio pela mulher só fazia aumentar com a lembrança daquele tapa ardente em seu rosto. Ela se perguntava cada vez mais, porque a vida só a tornava vítima dessas humilhações todas, tudo parecia piorar, era como se o vento estivesse levando embora o pouco das coisas boas que a pertencia e trazendo ondas de desastres para sua vida.


E com esses pensamentos a ruiva enxergava-se irritada consigo mesma, por está caindo nas lágrimas. Desde certos acontecimentos com aquela criança maltratada que ela foi, ela prometia que não choraria mais por nada, e seria mais insensível e forte diante dessas situações, mas sempre fazia ao contrário.


Dulce pôs seu ultimo pertence na mala, e a fechou com o zíper. Somente levaria alguns de seus pertences desde a época que morava no Brooklyn, e o resto passaria outro dia para buscar, exceto seu celular e sua moto, isso realmente ela precisava para escolher seu rumo, esse seria no seu antigo bairro East New York se não fosse a falta de moradia.


-La-laureeen. - A pequena Isabela gritou para a sua irmã já no lado de fora da casa, identificando que ela iria embora pelo simples fato de carregar uma mala em sua mão, e a mochila nas costa. -Pra aon-aonde vai? - Parou diante dela triste.


Com a gritaria da menina, Anahi não pode deixar de escutar, ambas não a reparam, mas a mesma observava da janela, com acesso a frente de sua casa. A expressão de tristeza da Dulce era que mais lhe chamava atenção.


-Você sabe que eu gosto de você, não é pequena? - Isa balançou a cabeça concordância, confiava bastante no sentimento de sua irmã. -Eu vou pra casa da Demi. - A menor não falava nada, somente recebeu um abraço da maior, que prometeu não deixar de visita-la de vez em quando.


Já a latina recuou, subiu para seu quarto, direcionou-se em até sua cama, e deitou de barriga pra cima, encarando o teto, pensando no que havia feito, uma lágrima também começou a molhar seu belo rosto, após essa foram seguida por várias outras, não sabia ao certo o que mais lhe doía, se era o fato de Dulce esta indo embora, ou a hispânica procurar um abrigo debaixo do teto de sua inimiga.


Dulce se distanciava até ao portão com sua moto, e Isabela correu só para observa-la saí, mas sentiu uma mão segurando o seu pequeno braço.


-Isabela, entra, deixa essa bastarda ir embora mesmo. - Mari usou seu tom autoritário, a menina não disse nada, só obedeceu.


(...)


-Ai, Dulce, vou dá uma grande surra naquela garota. - Demi disse bastante irritada, e a hispânica espantou-se com a reação da garota.


-Não faça isso, Demi. - A dona dos cabelos azuis, olhou para garota sentada em seu sofá incrédula.


-Como você ainda pode defende-la mesmo ela te fazendo isso tudo?


-Não estou a defendendo. - Suspirou. -Não vale a pena se sujar com isso.


-Se é assim que você quer. - Demi pareceu concordar, mas pela amiga, porém sua raiva por Anahi não passava.


A garota abraçou a hispânica, a trouxe mais para seu lado, e a fez se aconchegar a cabeça em suas pernas.


(...)


Fernando chegou de seu trabalho feliz e contente, além de o dia ter sido bastante cansativo em sua empresa, valeu a pena cada mínimo esforço em seu emprego, pois tudo parecia crescer mais, e da cada vez mais certo.


Tudo o que queria agora era da um beijo em sua esposa, cumprimentar suas três filhas, e fazer um belo jantar em família contando sua última novidade. Parecia tão ancioso que a primeira coisa que fizera foi direcionar-se até a sala de jantar, já que chegou perto logo da hora da refeição.


Nando encarou as mulheres com um sorriso satisfeito, e como previsto deu um selinho em sua esposa, e deu um beijo no topo da cabeça de de suas duas filhas. O homem logo sentiu falta da terceira, mas somente deduziu que Dulce estivesse atrasada. Então sentou-se em sua cadeira e esperou o jantar ser servido. Os minutos passavam, Nando queria conversar, mas não sabia o porque estava tão preocupado por sua filha não está presente, e achava esquisito o simples fato de tudo está transcorrendo em um puro silêncio, do qual não parecia agradável.


-Aonde está a Dulce? - O homem não resistiu em fazer a pergunta, mas não recebeu sua resposta, e assim interpretou que amba as mulheres também não soubesse do paradeiro da ruiva, e que a mais tarde lhe faria uma ligação.


(...)


O telefone da residência começou a tocar, e Nando foi o primeiro a atender, deduzindo imediatamente ser sua filha, que ainda não havia dado um sinal.


-Alô? - O homem atendeu sentando na poltrona de couro do seu escritório.


-Fernando? - A voz não era de da ruiva, mas a ligação não deixou de surpreende-lo.


-Blanca? Sou eu sim. - Respondeu. -Como você está?


-Tudo esta indo bem... E a Dulce? Eu quero falar com a minha filha.


"Também quero saber." - Nando pensou, mas não responderia dessa forma, Blanca parecia ansiosa em falar com a filha, não queria desespera-la. -Eu vou procurá-la, momento. - O homem saiu para fora do escritório, e deparou-se com sua mulher na sala folheando uma revista. -Mari. - A mulher olhou através de seus óculos. -Aonde Dulce está?


-Nando, aquela garota já é maior de idade, não sou responsável por ela. - Voltou atenção pra revista, e folheou mais páginas.


Fernando coçou a nuca, pensando em uma resposta que pudesse convencer Blanca, e não envolve-la e nenhuma preocupação.


-Ela saiu com alguns amigos, a mais tarde ela volta. - Mentiu para mulher no outro lado da linha.


-Então que dizer que ela está começando a se enturmar mais com as pessoas? Se está fazendo bem então tá bom. - Blanca se conformou. -Amanhã eu ligo, boa noite.


-Boa noite. - A ligação foi encerrada.


O homem não havia se convencido com a resposta da esposa, desconfiou ter algo mais errado na história. Ele poderia perguntar a Manfred, porém o mordomo saiu mais cedo para resolver uns problemas. Não perguntaria a Anahi por saber que elas nem ao menos se falavam, somente havia uma pessoa que ele tinha a real certeza que era próxima a hispânica.


-Isabela. - Chamou batendo na porta do quarto da menor, que sem nenhuma cerimônia, a abriu.


-Pa-papa. - Deu permissão para o mais velho entrar, e fechou a porta.


-Filha, você que brinca muito com a Dulce, aonde ela está? Ela falou se iria pra algum lugar?


-Só sei que, o-ouvi, ma-mama, bri-brigando com ela, no quar-quarto da Any. E depois ela foi em-embora.


(...)


-Você precisa comer, Dulce. - Demi colocava o prato de biscoito e um copo de leite sobre a cômoda ao lado do sofá aonde a ruiva encontrava-se sentada, assistindo TV, na intenção de descontrair.


-Não preciso, não estou com fome.


-Você só comeu aquela lasanha na hora do almoço... - A menina se interrompeu quando uma música começou a tocar, era uma melodia de uma banda bastante conhecida.


Dulce retirou o IPhone de seu bolso, e o som de guitarra soava mais alto, era bem o estilo da garota colocar algo do tipo em seu toque de chamada. A ruiva vizualiou o nome na tela, e em seguida o desligou.


-Quem era? - Demi mostrou-se curiosa.


-Era o Nando. - Respondeu simples, e o celular iniciou o toque de chamado novamente.


-Atenda, ele deve está preocupado.


Novamente Dulce o fez, contrariando o pedido da amiga.


-Eu não aguento mais isso. - Afirmou colocando o celular no silencioso.


-Fernando é bom pra você, ele não te fez nada, no minimo ele deveria saber o seu paradeiro, ele não merece essa preocupação. - A dona dos cabelos azuis insistia, fazendo Dulce repensar sobre sua decisão. Realmente o homem não lhe havia causado um mal para descontar um por cento de sua magoa.


A ruiva não perdeu a oportunidade no terceiro toque, e atendeu o homem preocupado no outro lado da linha.


-Dulce, minha filha, aonde você está? Estou preocupado, o que aconteceu?


-Não aconteceu nada, Nando, eu estou bem. - A menina respondeu não querendo causar nenhum problema.


-Eu soube que Mari brigou com você. - Dulce mostrou-se em silêncio. -Me conta o que aconteceu, e aonde você está, vou indo te buscar agora.


-Não quero voltar pra casa.


-Dulce, por favor.


-Eu estou na casa da Demi.


-Me passe o endereço.


(...)


Dulce enlaçou Demi em um forte abraço e em seguida selou os lábios da jovem, também agradecendo por tê-la acompanhado nesse acontecimento difícil, a dona dos cabelos azuis alegou a hispânica que ela não tinha o que lhe agradecer, sempre seria uma mão amiga para quando ela precisasse.


A ruiva teve ajuda de seu pai em carregar sua bagagem até ao porta mala, mesmo não estando com muito peso e podendo carregar, o homem não exitava em agir de forma educada. Ele abriu a porta do carona para filha que adentrou ao automóvel, e em seguida ele fez o mesmo.


Fernando não fez cerimônia, exigiu a Dulce que ela contasse a ele do começo ao fim sobre a discussão entre ela, sua esposa, e Anahi enquanto ele não estava. A garota o contou desde o momento que encontrou a destruição em seu quarto, até o tapa que recebera de Marichelo.


-Eu cuidarei disso. - Nando afirmou prestando atenção na estrada, demostrando-se indignado.


(...)


Fernando estava mais que decidido em não manter suas palavras para dentro de sí, assim que pôs os pés dentro de sua casa, pediu sua filha pra tomar um banho, e descansar um pouco, e depois a chamaria. O homem deduziu pelo horário que sua esposa já estivesse no quarto de ambos, e independe de está dormindo ou acordada, resolveria o assunto ainda hoje, não deixaria passar em branco em saber que a filha havia passado por uma terrível humilhação dentro de sua casa.


-Fernando, essa garota é lésbica, algo que pra mim é inadmissível dentro da minha casa. - As palavras argumentadas por Mari deixou seu marido ainda mais horrorizado do que antes. -Ela não é um bom exemplo pra Anahi e nem pra Isabela.


-Eu já sabia que Dulce gosta de meninas, e não vejo isso como um problema. - Respondeu cruzando seus braços. -E você não tem nenhum direito de levantar a mão pra ela, pois não esqueça que assim como Anahi e Isabela, ela também é minha filha, e assim como quero pra elas, eu a exijo que a respeite, não esqueça que a casa também é minha. - A mulher não disse mais nenhuma palavra. -E também exijo que a peça desculpas.


(...)


Há minutos atrás, Anahi havia caído em seus sonhos, ambos foram interrompidos pelo seu pai, que pela sua voz, não lhe passou um pedido, e sim uma ordem para ela esta na sala em cinco minutos. Nessas situações a latina nem se dava ao trabalho de reclama, pois sabia que se o desobedecesse seria pior.


Ambos encontrava-se reunidos na sala, exceto Anahi, faltava um minuto do prazo dado, para ela esta presente ali entre eles, Nando até pensou em subir novamente e verificar se a filha havia cometido o ato de desobedece-lo, porém não foi preciso, a mesma já se encontrava descendo a escada, e assustou-se, pois a primeira pessoa que encarou no momento que pôs os pés no ultimo degrau, foi Dulce. Nessas horas a garota cogitou a tal hipótese do assunto que iria ser tratado.


-Então, já que todas estão aqui, eu vou começar. - Disse Fernando. -Anahi, qual foi o motivo de você ter ido até ao quarto da Dulce e quebrado todo os pertences dela? - A latina engoliu a seco. -Não vai me dizer é porque você a acha nojenta? - A menina continuou sem responder nada. -Saiba que esses seus estragos e arrogâncias vai custar dois meses de sua mesada.


-Ah, mas pai...


-Três meses, e se reclamar vai ser aquela viagem que eu muito te prometi no seu aniversário. - E assim, a menina arrependeu-se de ter dito qualquer palavra, pois seu pai era bastante rígido em suas decisões. -Agora quero que peça desculpas a sua irmã. - Apontou para Dulce sentada sobre o sofá.


A menina queimava-se de raiva por dentro em enxergar que a pessoa que estava passando por uma humilhação nesse exato momento era ela.


-Desculpa! - Disse com os semi-cerrados, odiando Dulce mais que tudo.


-Aconselho você pedir de uma forna mais educada. - Aconselhou Mike, e a latina respirou fundo.


-Desculpa Dulce, por ter quebrado e bagunçado as coisas dentro de seu quarto, e dito aquelas coisas horríveis com você. - Disse impedindo qualquer som de raiva que saísse de sua voz.


-Esta desculpada. - Lançou um sorriso largo, porém nada verdadeiro.


-Sua vez, Mari. - Disse Nando, e a mulher revirou os olhos.


-Desculpe Dulce, por ter distribuído um tapa em sua cara, e também ter lhe dito coisas desnecessárias a você. - A ruiva sentia seu estômago embrulhando, do quanto as palavras ditas pela boca de Mari soavam falsas.


A menina acenou com a cabeça e disse:


-Também está desculpada.


(...)


A ruiva renunciou as tentativas de adquirir um sono tranquilo, pois já era de manhã, e os raios de sol de segunda-feria introduziam em seu quarto, através da cortina da janela. Todo seu esforço em descansar os olhos na noite anterior, somente lhe rendeu um cochilo, consequentemente a deixando com dores de cabeça. Nada que um comprimido guardado na gaveta de seu banheiro não resolvesse.


Após aproveitar-se de um banho de água fria, voltou para o seu quarto enrolada na toalha branca, e decidiu vesti-se com as peças de roupa dentro de sua mochila, nem se deu ao trabalho de ir até seu closet ainda desarrumado. Fernando deixou asseguro que mandaria seus empregados arrumar a bagunça, e quando chegasse do colégio estaria tudo em sua perfeita ordem.


A garota já havia trajado sua calça jeans azul-caneta, seu sutiã cor vinho, somente lhe faltava sua blusa do qual logo selecionou, com a foto de Kurt Cobain estampada. Porém não teve tempo de vesti-la, a enorme batida vinda de sua porta a assustou, deixando a peça preta cair sobre seus pés.


-O que está fazendo aqui? Você ainda tem coragem de entrar no meu quarto sem bater depois de tudo? - Dulce esbravejou.


A latina adentrou o quarto da hispânica, no intuito de declarar o quanto aquelas desculpas dadas eram falsas, como se a ruiva não soubesse, e somente havia aceitado pelo seu pai.


Não conseguia retirar uma palavra de sua boca, o fato de Dulce está sem blusa chamava bastante atenção, não somente pelo belo corpo, também um pequeno detalhe.


-E essa cicatriz na sua barriga? - Anahi curiosamente perguntou.


-Acho melhor você se retirar, ou eu farei isso por você novamente.


-Isso é castigo por você ser nojenta, com certeza deve ter conseguido no meio de uma briga de gangue que você andava pelo seu bairro. - Anahi escolheu alfineta-la.


Dulce encarou sua cicatriz em sua barriga, começou passar seus dedos em cima para senti-la, suspirou, e voltou sua atenção para a garota ainda parada em sua frente.


-Essa facada na barriga foi uma defesa. - Respondeu ignorando mais ataques de arrogância da garota. -Para evitar uma tentativa de estupro. - Completou.


Anahi ergueu as sobrancelhas ao escutar aquilo, não disse mais nenhuma palavra, e abandonou o quarto da morena.


(...)


-Pa-papai. - Isabela o chamava enquanto o mesmo estava a caminho do seu escritório.


O homem olhou para a menor e abaixou-se ficando próximo a sua altura, um pouquinho preocupado com a demostração de desespero da pequena:


-Aconteceu alguma coisa?


-Eu vi a Nana bri-brigando com a Dul-Dulce de novo. To com me-medo dela ir em-embora de novo. - Disse. -De-deixa elas bri-briga não pa-papai, eu gos-gosto da Dul.


-Não precisa se preocupar, meu bem. - A abraçou. -Obrigada por me contar. - O homem retirou algumas notas de dinheiro guardada em seu bolso, e entregou nas mãos da menina, a comunicando que chamasse Dulce pra sair junto com ela.


Claro que a informação não foi nada agradável aos ouvidos de Nando, mesmo tendo conhecimento do gênio difícil da menina Portilla, não lhe faltou fé que as implicâncias da latina direcionadas Dulce terminassem, pois a mesma nunca ousou passar por cima de suas ordens.


-Pensei que alguém aqui havia me entendido na parte que era pra parar de maltratar a Dulce. - O homem disse a menina que antes digitava algumas coisas em seu notebook apoiado sobre a mesa da área de lazer.


Anahi não conseguiu reagir de outra maneira, a não ser com susto. Olhou para trás e encontrou seu pai com uma expressão nada boa, o mesmo sentou-se frente a filha, que ficava o encarando um pouco sem jeito.


-Preciso nem perguntar quem te contou isso. - A menina relembrou a cena de quando saiu do quarto de Dulce transtornada, e deparou-se com Isa escutando atrás da porta.


-Não importa quem foi... Eu já não tinha te dito para parar de implicar com a sua irmã, Anahi?


-Dulce não é minha irmã, e eu nunca concordei que ela viesse morar aqui - Mostrou-se irritada com o termo usado.


-Eu não quero saber se você concorda ou não, a casa é minha e a Dulce é minha filha... Eu não estou pedindo para que você goste dela, nem para que seja a melhor amiga dela, apenas pare de maltratar a Dulce... Você não faz ideia do que essa menina já sofreu Anahi, apenas não faça mais mal a ela, é só o que eu te peço.


-Dulce não é tão vítima quanto parece, deve ter se feito de coitada na sua frente para ganhar a sua pena. - Fernando sentia sua paciência logo no fim.


-Ela não me contou nada, e sim a mãe dela.


-E o que tão sofrido ela pode ter passado?


-Como você uma vez soube, eu tive um romance com a Blanca na adolescência na época da faculdade, e não ficamos juntos ,eu tive que ir embora devido ao um acontecimento, que no caso foi a morte do meu irmão, e voltar para o meu país. - Anahi assentiu. -Blanca descobriu que esperava uma criança, eu já não estava mais por perto, ela não conseguia se comunicar comigo, só soube que eu já estava casado e com outra família. Então ela ficou péssima com isso, sentido-se sozinha e sem outro apoio que não fosse o da mãe dela...


-E como a Dulce sofreu com isso?


-Assim que ela nasceu, Blanca teve uma depressão pós parto e passou a rejeita-la. - Anahi ficou boquiaberta. -E isso ainda continuou na infância, ela até foi criada pela avó... Mas chegou um tempo que a mesma ficou doente, e veio a falecer... Então Blanca começou a cria-la novamente, mas não de uma forma afetiva... Dulce começou a passar fome, pois a mãe dela passou a se embebedar, e perdeu o emprego... Ela não é uma garota que sempre teve tudo de mão beijada que nem você Anahi.


-Nossa... - A menina parecia estar sem palavras. -Aconteceu mais alguma coisa? - Nando assentiu.


-E pra piorar, Blanca se envolveu no mundo das drogas, chegou a conhecer um homem se envolveu com ele, e colocou ele para dentro de casa, e esse mesmo desgraçado. - Fernando fechou o punho, um pouco bravo só por lembrar do que Blanca havia contado. -Agrediu muito a Dulce. - Passou a mão em seu rosto.


-Ele batia muito nela?


-Não só agredia fisicamente, como também como começou a abusar dela partir dos doze anos.


 



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Autor(a): savinonylovato

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Prévia do próximo capítulo

A culpa era algo que Anahi nunca se entregava fácil, mas ao saber dos acontecimentos com Dulce isso parecia fazer toda diferença. O sentimento de culpa é remorso permaneciam forte, por mais que a latina tentasse, estava sendo impossível substitui-los, muito menos parar de pensar nas palavras que seu pai havia lhe dito, essas não paravam de ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • candy1896 Postado em 14/09/2019 - 16:20:55

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 12/07/2019 - 17:14:57

    Continuaaa

  • candy1896 Postado em 13/01/2019 - 23:52:44

    Continuaaa

  • candy1896 Postado em 05/05/2018 - 21:06:24

    Continua, não desiste da fic

  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 15:17:29

    Continue estou amando

  • candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:42:18

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 15/02/2018 - 21:12:17

    Continua, acho que os avós vão adorar Dulce. Espero que Fernando se separe da Mari pois ela é péssima influência para Anahi que esconde seus sentimentos por preconceito e para nâo decepcionar a mãe.

  • candy1896 Postado em 31/01/2018 - 20:33:05

    Continua

  • anahisavinon Postado em 18/01/2018 - 23:47:47

    contiunua (:

  • candy1896 Postado em 18/01/2018 - 01:11:07

    Continua


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