Fanfics Brasil - Repentance Destiny - Portinon

Fanfic: Destiny - Portinon | Tema: AyD


Capítulo: Repentance

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A culpa era algo que Anahi nunca se entregava fácil, mas ao saber dos acontecimentos com Dulce isso parecia fazer toda diferença. O sentimento de culpa é remorso permaneciam forte, por mais que a latina tentasse, estava sendo impossível substitui-los, muito menos parar de pensar nas palavras que seu pai havia lhe dito, essas não paravam de ecoar no seu subconsciente. Só de imaginar o sofrimento da hispânica em ser abusada, rejeitada e agredida, ainda fora obrigada a suportar todas suas ondas de desaforos e palavras desnecessárias.


     "Não só agredia fisicamente, como também como começou abusar dela partir dos dozes anos."


Mais lixo humano naquele momento ela não poderia se sentir. Sim, Anahi sentia-se o pior se humano da face da terra só de pensar que Dulce quase passou novamente um dos seus piores traumas por causa de seu orgulho, que no caso era quando a hispânica fora quase abusada por Eddy na praia.  


(...)


          -Foi mu-muito le-legal. — Isa referia-se sobre o filme "Batman vs Superman" que havia assistido no cinema, junto com sua irmã, Dulce.


A menor poderia ter um estilo de ser nomeada como "a nossa princesinha querida" porém isso só enquanto não a conhecessiam. Isabela mantinha um gosto extremo por video-games, seus preferidos eram os de rachas e lutas, histórias em quadrinhos eram suas paixões, Batman e homem-aranha era os seus super-herois favoritos. E claro, não escapou das criticas de sua mãe, porém o seu pai não era contra, e se a menina pedisse algo do tipo, a presentearia com todo gosto.


         -Lauren. — Fernando gritou atraindo a atenção da menina que mastigava o restante de seu algodão doce. -Sua mãe está no telefone querendo falar com você. — O homem entregou o aparelho telefônico na mão da filha, que teve seu sorriso na face chegando ao fim.


Dulce subiu a escada com telefone na mão, direcionando-se ao seu quarto sem nenhuma luz acesa, exceto a do abajur. A garota não fez questão de ir até um interruptor e liga-la, somente sentou-se no chão, aproximando suas pernas contra o peito, e apoiou suas costas no canto da parede.


         -Alô, alguém esta ai? — Era o que a hispânica ouvia através do aparelho, quando aproximou o objeto em seu ouvido. -Fernando, já encontrou a Dulce? — A mulher demonstrava impaciência.


         -Sim, ele já a encontrou e ela está aqui. — A garota respondeu ríspida, e Blanca percebeu isso, mas decidiu ignorar era melhor opção


        -Como você está minha filha?


        -Te interessa tanto saber? — Sua mãe sentia pontadas dolorosa no peito.


        -Dulce, não fale assim comigo, eu sou sua mãe, estou com saudades de você. — A voz apresentada no outro lado da linha era de choro.


        -Parabéns, Dona Blanca, merece o prêmio de mãe do ano, por se preocupar demais com sua filha. — Ironizou. -Mas que foi embora, deixou ela sozinha como sempre. — Uma lágrima começou a escorrer, molhando bochecha esquerda da ruiva.


       -Não é verdade, eu disse que jamais iria te abandonar de novo, e nem deixar você sofrer.


       -Então porque não cumpriu sua palavra, e me mandou para um lugar aonde existe pessoas que me odeiam? — Soluçou. -Porque, Dona Blanca?


        -Mas o que houve?


       -Não me ligue mais, por favor. — Dulce não aguentou, finalizou a chamada sem nem da uma chance de resposta a mulher.


Permitiu que o telefone deslizasse de seus dedos e fosse ao chão, sem nem ao menos se preocurar se causaria algum danos ao aparelho. Seu único interesse era abaixar a cabeça e desabafar toda sua dor através das lágrimas.


Anahi presenciou a cena do começo até ao final, sem nenhum intenção. Seu real objetivo era adentra-lo e desculpa-se com a ruiva na forma da forma mais digna de seu merecimento.


Em passos cautelosos, a latina adentrou o ambiente mal iluminado, sentindo tremedeiras em seus músculos, devido ao nervosismo habitado em seu corpo. Dulce percebeu a presença ao seu lado, e assustou-se ao ver a menina.


         -Anahi. — Soou o nome da menina em voz baixa. -O que você esta fazendo aqui?


        -Shiu. - Anahi respondeu encostando o dedo em seus labios.


Atitudes de agressão verbal vindas das latina era a única coisa que a hispânica se preparava, porém o ato seguinte a surpreendeu ainda mais. Não era de se esperar de uma pessoa que constantemente direcionava palavras de ódio a sua pessoa, posicionasse em sua altura e a envolvesse em um forte abraço. Era inacreditável, mas Dulce acabou cedendo e aconchegando sua cabeça no pescoço da menina, e aproveitando a inexplicável paz envolvente sobre o momento.


Anahi trazia a menina mais para o seu encontro, não encontrava-se diferente perante o momento de calmaria. Não exitou em deslizar sua mão no braço da dona dos olhos amendoados, e acaricia-lo da forma mais suave e tranquila. O movimento não continuou somente naquele local, pois relembrou daquela pequena cicatriz na barriga da hispânica. Querendo demostrar que não tinha algum sentimento de náusea com aquilo, pôs sua mão por baixo da blusa da garota, e deslizou seu polegar por cima da marca.


Dulce arregalou seus olhos acreditando que aquilo era bom demais pra ser verdade. Afastou a menina imediatamente de perto dela, e rapidamente levantou-se.


       -Sai daqui. — Ordenou a Anahi, ainda sentada ao chão.


       -Olha, não estou aqui... — Logo foi interrompida enquanto queria se explicar.


       -Eu já estou de saco cheio de suas humilhações. — A menina entendia perfeitamente a falta de confiança de Dulce sobre ela. Portanto, não decidiu relutar mais sobre nada, e obedeceu ao pedido nada generoso.


(...)


Dulce mergulhava nos pensamentos do acontecimento surpreendente do dia anterior. A paz transmitida através daquele abraço acolhedor era inegável, e arrependia-se profundamente por te-lo interrompido, mesmo na tentativa de se convencer de que foi só um ato de autodefesa, porém não só feriu os sentimentos da latina como os seus próprios.


Sim, a ruiva tinha a plena certeza que sua intuição sobre ter recebido um ato da latina humilde e sincero, não estava errada. E a todo custo iria corrigir-se sobre sua grosseria dirigida a Anahi.


A menina que distraia-se sentada na mesa do refeitório, acompanhada por várias garotas, lideres de torcida do qual a latina também fazia parte. Ela só conversava e sorria sobre um assunto qualquer, especificamente da vida alheia.


Dulce sentiu um pouco de receio, mas decidiu enfrenta-lo em chamar a latina pra conversar.


      -Anahi, eu posso conversar com você? — Não só a menina como todas as garotas presentes olharam pra Dulce.


      -Lésbica detectada na área. — Disse Fuzz, uma das meninas que também começaram a rir, exceto Anahi que olhava para Dulce.


        -Hum, não... Dulce, estou ocupada.


         -É rapido. — A ruiva insistiu.


         -Ela já disse que não sapatão, porque diabos lésbicas costumam ser tão inconvenientes e não aceitam um fora? — Angelique Boyer, a lider do grupo, comentou.


        -Eu estou falando com a Anahi. — Dulce se defendeu do comentário preconceituoso da loira.


      -Anahi, corre a sapatão quer te pegar. — Disse Angelique novamente.


      -Eu já tenho alguém. — Dulce debateu.


      -Então volta pro seu bonde porque a Anahi já tem dono, queridinha.


A ruiva encarou novamente para Anahi, e percebeu que a mesma não agia como as outras, mas também não debatia com elas.


      -Pode ir Dulce, não temos nada para conversar... - E assim a latina se pronunciou, decepcionando a dona dos olhos amendoados que se rendeu e decidiu sair com a cabeça baixa escutando mais uma onda de comentarios desnecessários e preconceituosos.


     -Que foraaaaa, sapatão levou um fora. — E assim novamente as meninas riam, e Anahi iniciou em acompanha-las, porém, verdadeiramente, não era de sua intenção, mas era sua reputação em primeiro lugar.


     -Meninas, vou ao banheiro retocar minha maquiagem. — A latina avisou levantado-se da mesa e seguindo até o local citado.


O mesmo encontrava-se silencioso e vazio, perfeito para depositar suas fraquesas diante de um espelho, sem ser criticada. Algo que as meninas, do qual a julgava serem suas amigas, o fariam se a avistassem em lágrimas.


Não humilhar Dulce novamente era sua promessa, e naquele momento foi impossível não quebra-la.


Anahi resolveu que voltaria até a mesa e faria o acontecimento evaporar de sua mente, mas antes precisou cobrir qualquer residuo do seu momento frágil com suas maquiagem guardadas em seu estojo, para impedir que suas amigas desconfiassem de que ele realmente ocorreu.


Ao revira-lo, encontrou un objeto que não era de sua utilidade há alguns meses. Ele vivia muito bem escondido por ali, e ainda obtinha outros guardados em algum canto de seu quarto ou banheiro. Nunca estava distante de uma dessas, pois tinha a exata certeza que algum momento precisaria, como agora.


Não poderia fazer isso por ali, pois alguém poderia aparecer, e se assustar e não a entender, então entrou em uma das cabines aonde estaria mais segura.


Dinah segurava sua mão na de Normani e a guiava para dentro do banheiro, a mais alta encostou a morena na parede, e capturou os doces lábios de sua garota que sedia com todo seu amor, mas logo interrompeu com receio de qualquer aluno chegasse e as atacasse com algum tipo de insulto homofóbico.


          -Ai, por favor, só mais um pouco. — Dinah usou sua voz manhosa.


          -Melhor não Dinah, você sabe como são a maioria das pessoas aqui. — Disse a morena.


As duas meninas assustaram-se com barulho da porta de uma as cabines sendo aberta, e certificando que não estavam a sós no ambiente.


Anahi saia do local limpando seu braço esquerdo com papel higiênico, e ficou estática ao avistar ambas as meninas. Normani fechou a expressão.


       -Isso é sangue no seu braço Camila? - Dinah apresentou sua dúvida ao notar o papel sobre o braço da latina, tingido de vermelho.


       -Eu, eu me machuquei. — Mentiu. -Com ziper do meu casaco. — completou.


Como o esperado, a prima não se convenceu.


       -Está tudo bem mesmo? - Insistiu.


       -Dinah, deixa ela, melhor a gente ir logo. — Mani interrompeu.


Anahi retirou-se do ponto de vista de ambas as garotas, e Dinah dedicidiu não continuar com a insistência, pelo o que conhecia de  prima, ela não contaria. A forma mais exata seria descobrir.


 



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Autor(a): savinonylovato

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

A taça transparente de cristal era preenchida pelo vinho da garrafa que Fernando segurava em sua mão. Desgustaria da bebida a sós, pois sua esposa Mari não era muito fã de bebida alcoólica, Anahí não havia atingido sua maior idade, assim como Isa que era muito nova, e Dulce preferiu não ingerir bebida alcoó ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • candy1896 Postado em 14/09/2019 - 16:20:55

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 12/07/2019 - 17:14:57

    Continuaaa

  • candy1896 Postado em 13/01/2019 - 23:52:44

    Continuaaa

  • candy1896 Postado em 05/05/2018 - 21:06:24

    Continua, não desiste da fic

  • AnBeah_portinon Postado em 23/03/2018 - 15:17:29

    Continue estou amando

  • candy1896 Postado em 25/02/2018 - 20:42:18

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 15/02/2018 - 21:12:17

    Continua, acho que os avós vão adorar Dulce. Espero que Fernando se separe da Mari pois ela é péssima influência para Anahi que esconde seus sentimentos por preconceito e para nâo decepcionar a mãe.

  • candy1896 Postado em 31/01/2018 - 20:33:05

    Continua

  • anahisavinon Postado em 18/01/2018 - 23:47:47

    contiunua (:

  • candy1896 Postado em 18/01/2018 - 01:11:07

    Continua


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